Cultura
10 anos com um Norte: Festival de Circo de Taquaruçu celebra dez anos e escreve sua história nos livros do circo brasileiro


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O picadeiro mais conhecido do Norte do País, o Festival de Circo de Taquaruçu celebra dez anos de história e anuncia edição comemorativa. O evento acontece de 29 de junho a 02 de julho e reúne dezenas de atrações de diversos países.
Com o tema “10 anos com um Norte”, o Festival vai reunir, além das tradicionais atrações circenses, muitas oficinas, rodas de conversa e shows musicais, que logo serão anunciadas no canal do instagram do Festival. Todas as atividades são sempre gratuitas e abertas a toda comunidade visando à formação circense e a formação de público. A realização é do Circo O Kaco com produção executiva da produtora IUNA Criativa.
De acrobacias ousadas a contorções alucinantes, o festival se tornou um ponto de acesso global para entusiastas de circo e aficionados por entretenimento. “Um caldeirão de culturas, com artistas vindos de diversos cantos do mundo, cada um adicionando seu talento único e influências culturais ao espetáculo”, anuncia o diretor artístico do Circo Os Kaco e organizador do evento, Kadu Oliviê.
A produtora executiva do Festival de Circo de Taquaruçu, Marcela Pultrini, complementa que os dez anos de sucesso do Festival confirmam a importância da arte circense como bem cultural para a comunidade. Ela complementa ainda que o acesso a esse patrimônio imaterial ocorre por meio de todas as formas de arte, mas o circo tem o diferencial de agregar uma diversidade de manifestações, como o teatro, a dança e a música.
A importância desse festival pioneiro no Norte do país é multifacetada e abrange vários aspectos que contribuem para o desenvolvimento cultural, social e econômico da região como: promoção e preservação da cultura local, estímulo à criatividade e inovação, atração de turistas e desenvolvimento econômico, estímulo à formação profissional e geração de empregos e fomento da integração social e comunitária. Como pioneiro, o festival abre caminho para o crescimento e o reconhecimento do circo na região, deixando um legado duradouro para as gerações futuras.
A moradora do distrito de Taquaruçu e artista circense, Vitória Feitosa, iniciou sua trajetória artística como aluna do Circo e hoje integra a equipe. “Através do Festival, eu tive a oportunidade de fazer oficinas no circo e hoje sou uma profissional circense. O Festival mudou a minha vida.”
História
Nestes dez anos de história, já passaram pelo Festival de Circo de Taquaruçu mais de 600 artistas, de mais de 10 países e de mais de 20 estados brasileiros, cerca de 300 trabalhadores da cena e 50 voluntários, oferecendo programação de altíssima qualidade artística e técnica para mais de 50 mil pessoas.
Circo Os Kaco
A Cia Os Kaco foi criada em 2009 e desde então circularam pelo centro-oeste, sudeste e norte do país, chegando até ao distrito de Taquaruçu, em Palmas, onde decidiram permanecer e fixar suas atividades desde 2013 oferecendo aulas de circo e capoeira angola de forma gratuita e aberta à comunidade.
No ano de 2014, formalizaram-se como Associação Companhia Os Kaco e em 2016 conquistaram uma sede própria cedido pela Prefeitura de Palmas, onde desenvolvem além das atividades de circo, oficinas de construção de brinquedos e instrumentos musicais, oficinas de percussão, capoeira angola e educação ambiental – utilizando dos princípios da permacultura como as técnicas de bioconstrução e agroecologia. No ano de 2015, a Cia foi reconhecida pelo MinC como Ponto de Cultura através do edital Cultura de Redes – Premiação a Redes Culturais do Brasil – Categoria Local.
Desde 2009, a Companhia integra a Rede Circo do Mundo Brasil e da Rede Corpo Bambu. Com ações pautadas na responsabilidade social e ambiental através do projeto “Arte e Cidadania no Circo”, a sede do Centro Cultural Circo Os Kaco funciona como uma casa de espetáculos na qual recebem circulação de peças teatrais, circenses, musicais, performances e artes integradas.
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Cultura
Vozes Silenciadas estreia no Tribunal de Justiça do Tocantins


Vozes Silenciadas estreia no Tribunal de Justiça do Tocantins com Meire Maria Monteiro e Grupo Vozes de Ébano
Memória, justiça e representatividade
O espetáculo é uma realização do Poder Judiciário do Tocantins, da Comissão de Gestão da Memória e da Esmat. A proposta é valorizar a memória histórica e promover debates sobre justiça social e igualdade racial. Vozes Silenciadas transforma o palco em espaço de reflexão sobre o passado e o presente das mulheres negras brasileiras.
A história real de Paula
Interpretada por Meire Maria Monteiro e pelo Grupo Vozes de Ébano, Paula foi uma mulher escravizada que, em 1858, conquistou sua liberdade na Justiça, trinta anos antes da Lei Áurea. Seu processo tramitou na antiga Comarca de São João da Palma, atual Paranã, e hoje integra os arquivos históricos do Judiciário tocantinense.
A arte negra em cena
O espetáculo une música ao vivo, performance e depoimentos poéticos. Canções como O Canto das Três Raças, Zumbi e A Carne criam atmosfera de resistência e memória. Um dos momentos mais marcantes é quando Paula afirma, em cena, que não aceita ser vista como resto da história, mas como raiz e voz, reafirmando seu protagonismo.
Reflexão e futuro
Idealizado pela desembargadora Ângela Issa Haonat, o projeto convida o público a refletir sobre as “Paulas” de hoje, mulheres negras que seguem enfrentando desigualdades estruturais. Ao ocupar o TJTO, o espetáculo reforça o papel do Judiciário na preservação de memórias e no compromisso com a igualdade racial.
Serviço
Espetáculo: Vozes Silenciadas
Data: Segunda-feira, 17 de novembro
Horário: 19h
Local: Auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins
Entrada: Franca
Classificação: Livre
Ficha técnica
Idealização: Desembargadora Ângela Issa Haonat
Pesquisa: Cynthia Aires e Whebert Araújo
Dramaturgia: Cinthia Abreu e Fran Santos
Direção geral: Whebert Araújo e Valdeir Santana
Atriz: Meire Maria Monteiro
Grupo Vozes de Ébano: Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa
Direção musical: Mello Júnior
Banda: Japa, Cleyton Silva e Renato Rezende
Realização: TJTO, Comissão de Gestão da Memória e Esmat
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Cultura
Tocantins em Concerto encerra turnê nacional em Porto Velho


Tocantins em Concerto encerra turnê nacional em Porto Velho, reunindo mais de mil pessoas e levando o som do Cerrado às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O som do Cerrado ecoa pelo Brasil
Sob a direção artística do maestro Bruno Barreto, o espetáculo lotou o teatro e coroou uma jornada de música, intercâmbio e emoção que percorreu cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando mais de mil pessoas beneficiadas diretamente nas apresentações presenciais. Entre as canções que ecoaram no teatro, composições de Juraildes da Cruz, Lucimar, Dorivã e Braguinha Barroso ganharam novos contornos com arranjos sinfônicos executados pela orquestra formada por músicos residentes no Tocantins.
O público vibrou, cantou e se emocionou com o espetáculo que fez da música uma ponte entre biomas, sotaques e identidades culturais, fortalecendo o diálogo entre o Cerrado e a Amazônia.
Vozes que emocionam
O músico e compositor Bado, um dos grandes nomes da música regional e convidado especial da apresentação em Porto Velho, celebrou o encontro entre artistas e povos do Norte do país. “Participar do Tocantins em Concerto foi uma experiência de profunda emoção. É um projeto que resgata nossas raízes, mas também aponta para o futuro, mostrando como a música popular e a orquestral podem dialogar de maneira harmoniosa e grandiosa. Senti uma energia linda do público, um reconhecimento da força da nossa arte regional”, afirmou.
O maestro Marcelo Yamasaki, da Orquestra Villa-Lobos, também destacou a importância da iniciativa como espaço de valorização da música brasileira. “O Tocantins em Concerto é um projeto de altíssimo nível artístico e simbólico. Ele representa uma vitória da música que nasce do chão do Brasil, das tradições e das comunidades que moldam a nossa identidade. Ver músicos do Tocantins cruzando o país e levando esse som para o Norte e o Nordeste é algo inspirador”, destacou.
Circulação nacional
Desde a estreia em Palmas (TO), no início de outubro, o Tocantins em Concerto percorreu uma rota cultural que incluiu Araguaína (TO), Goiânia (GO), Maceió (AL), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), promovendo não apenas concertos gratuitos, mas também oficinas educativas e masterclasses com músicos e estudantes locais.
O balanço final registra mais de 1 mil pessoas alcançadas diretamente nas apresentações e centenas de participantes nas atividades formativas, reafirmando o compromisso do projeto com a democratização da cultura e o fortalecimento da identidade musical tocantinense.
Do Tocantins para o Brasil
O maestro Bruno Barreto, diretor artístico do projeto, destacou que o Tocantins em Concerto cumpriu sua missão de levar o som do Cerrado para diferentes cantos do país, celebrando a diversidade cultural e democratizando o acesso à arte. “Encerramos essa turnê com o coração cheio. Em cada cidade, encontramos públicos curiosos, emocionados e receptivos à proposta de unir o popular ao erudito. Isso é democratizar a cultura: criar pontes entre lugares, histórias e sensibilidades”, afirmou.
Ele também ressaltou o impacto social da iniciativa: “Mais do que concertos, promovemos encontros — entre o Cerrado e a Amazônia, entre tradição e inovação, entre artistas e plateias. O Tocantins em Concerto mostrou que a nossa música tem força, tem alma e merece estar nos grandes palcos do Brasil.”
Sobre o projeto
Realizado pela Associação Viva Música, o Tocantins em Concerto foi patrocinado pela Petrobras, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, via Ministério da Cultura. Selecionado na maior chamada pública da história da Petrobras — o edital Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos —, o projeto foi o único do Tocantins contemplado na categoria Produção e Circulação.
Durante toda a turnê, o concerto reafirmou o compromisso com a acessibilidade, garantindo interpretação em Libras e ações voltadas a crianças e jovens com deficiência, além de incentivar a formação musical e o intercâmbio artístico em todas as cidades visitadas.
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Exposição do Povo Krahô encanta público na COP30


Mostra de Emerson Silva sobre o Povo Krahô celebra a cultura indígena do Tocantins e emociona o público durante a COP30, em Belém.Exposição do Povo Krahô encanta público durante a COP30 em Belém
O evento ocorre de 10 a 21 de novembro e reúne chefes de Estado, ministros, diplomatas, cientistas, ativistas e representantes de mais de 190 países.
Arte tocantinense na COP30
Além das discussões globais sobre o clima, a COP30 também é palco de manifestações culturais que celebram a diversidade amazônica.
Entre elas, está a Exposição do Povo Krahô, em cartaz no Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso, selecionada pelo Sesc Pará dentro do projeto Sesc Amazônia das Artes 2025.
Segundo Emerson Silva, a decisão de manter a mostra em Belém durante a COP30 partiu do Sesc Pará, como forma de ampliar o acesso do público internacional à arte tocantinense.
“É uma honra ter um trabalho que poderá ser visto por pessoas do mundo inteiro durante a COP30. A cultura indígena é essencial nos debates sobre o meio ambiente e o clima”, destacou o artista.
Histórias e saberes do Povo Krahô
A Exposição do Povo Krahô retrata a cosmologia, o cotidiano e os rituais da etnia por meio de fotografias, documentário e livro bilíngue.
O projeto foi viabilizado com recursos próprios e apoio da Secretaria de Cultura do Tocantins, via Lei Paulo Gustavo, além de incentivo do Projeto Sesc Cultura ConVida.
A mostra já foi exibida em Palmas, São Luís e Teresina, ampliando o alcance da cultura tocantinense e promovendo o diálogo entre arte, ancestralidade e sustentabilidade.
Trajetória do artista
Com mais de 23 anos de carreira, o fotojornalista Emerson Silva é um dos principais nomes da fotografia tocantinense.
Ele já participou de exposições nacionais e internacionais, como Women That Make a Difference, na sede da ONU em Genebra, e o Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Atualmente, Emerson integra a Associação de Arte Ninho Cultural e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/IFTO), além de colaborar com o WWF Brasil e o MAM-SP.
A cultura indígena como pilar da sustentabilidade
Para Emerson, expor a arte do Povo Krahô durante a COP30 é uma forma de reforçar a importância dos povos originários na preservação ambiental.
“A voz indígena sempre foi central na defesa do planeta. Ao conhecer a cultura Krahô, entendemos o valor da convivência respeitosa com a natureza”, afirmou.
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