Economia

O dia 19 de outubro marca as comemorações do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC). O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em todo o país, celebra a data, instituída pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu), que neste ano tem como tema “as cooperativas de crédito apoiam pessoas, impulsionam negócios e transformam comunidades”, mostrando como a instituição, por meio do modelo de negócio cooperativo, beneficia os associados e as regiões onde atua.
“O cooperativismo de crédito tem em sua essência o apoio às pessoas e comunidades. Neste ano, o tema do DICC reforça este diferencial do nosso impacto positivo na sociedade. Hoje, no Sicredi, somos mais de 100 cooperativas juntas na construção de uma sociedade mais justa e próspera, e ficamos felizes de fazer parte deste grande movimento, que entendemos ser transformador” afirma Fernando Dall’Agnese, presidente do Conselho de Administração da SicrediPar.
Dados do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) do Banco Central (BC), divulgados em julho passado, mostraram que o cooperativismo de crédito é um elemento essencial na promoção da inclusão financeira da população brasileira. O número de associados no país já chega a 15,6 milhões de pessoas físicas e jurídicas, sendo que quase 45% estão ligados ao Sicredi, que tem mais de 7 milhões de associados, contribuindo de forma significativa com os dados do SNCC. Ao final do primeiro semestre, os associados à instituição se dividiam em: 75% Pessoas Físicas (PF), 14% Pessoas Jurídicas (PJ) e 11% Agro. Em julho passado, também foi superada a marca de 1 milhão de associados PJ, sendo que, destes, 22% são microempreendedores individuais (MEI), 73% Micro e Pequenas Empresas e 5% Médias e Grandes. Outro recorte é que, dos mais de 700 mil associados agro, 84,6% são da agricultura familiar, 10,9% são produtores de porte médio e 4,5 % são produtores de grande porte.
Ainda de acordo com Panorama do SNCC, 55,3% dos municípios brasileiros contavam com pelo menos uma unidade de atendimento de cooperativas de crédito (semelhante às agências bancárias). Com mais de 2,5 mil pontos de atendimento, o Sicredi vem expandindo em quase 50% o número de agências desde 2018. Em mais de 200 municípios é a única instituição financeira com presença física, ofertando mais de 300 produtos e serviços financeiros e não financeiros.
“Acreditamos na importância da presença física e do relacionamento próximo, aliada à comodidade do atendimento digital, para contribuir com a promoção da cidadania e a inclusão financeira da população, apoiando as pessoas e impulsionando negócios nas localidades onde atuamos”, enfatizou César Bochi, diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi.
Como ferramenta de transformação da sociedade, o Sicredi considera a sustentabilidade na gestão do negócio, com foco na ampliação do impacto positivo que causamos e gerando valor para os associados e comunidades. A instituição integra o Pacto Global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), fortalecendo a busca pelo desenvolvimento sustentável em todos os aspectos do negócio e reafirmando o compromisso na adoção dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) como norteadores das suas iniciativas. Um exemplo dos esforços realizados é o programa “Cooperação na Ponta do Lápis”, que leva o propósito cooperar para uma vida financeira sustentável, assumindo um papel de agente transformador e atendendo ao ODS 1 e 4. Em 2022, foram promovidas mais de 10 mil ações de educação financeira, que juntas impactaram mais de 20 milhões de pessoas dentre os diversos públicos contemplados pelo Programa Cooperação na Ponta do Lápis, em 1.404 municípios.
Benefícios do cooperativismo – No primeiro semestre de 2023, o Sicredi também divulgou o quarto estudo da série “Benefícios do Cooperativismo de Crédito” denominado “A Efetividade do Cooperativismo”, com o objetivo de analisar a relevância do atendimento físico para a inclusão financeira plena. Para a investigação, foram selecionados 235 municípios atendidos que não contam com agências de outras instituições financeiras e analisada uma amostra de dados entre 2018 e 2021.
A pesquisa mostrou que a presença de cooperativas de crédito nos municípios resulta em uma alta de 5,6% na renda por pessoa, elevação de 6,2% no índice de empregos formais e aumento de 15,7% do empreendedorismo local. O cooperativismo se diferencia ainda pois pode estar presente em municípios a partir de 2,3 mil habitantes, enquanto outras instituições precisam de, pelo menos, 8 mil habitantes. Associados que contam com agências em seus municípios passam a consumir 25% mais produtos após dois anos, em comparação aos atendidos somente pelo meio digital.
Além disso, em termos de renda, foi apontado que as cooperativas conseguem operar em municípios com PIB de pelo menos R$ 79 milhões, enquanto para os bancos é necessário um PIB mínimo de R$ 146 milhões. Adicionalmente, 50% das agências de bancos privados estão em municípios com população de 21 mil habitantes. Entre as cooperativas, este indicador cai para 12 mil habitantes e no Sicredi 50% das agências estão em municípios com até 11 mil moradores. Quando observados os municípios com baixa urbanização (até 30% de população residindo em área urbana), 17% das agências do Sicredi estão nessas cidades. Nos bancos, este indicador cai para 10%.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 7 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.500 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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