Tocantins
Agência Tocantinense de Saneamento participa do 1º Fórum Internacional de Saneamento em Brasília

Uma comitiva chefiada pelo presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Davi Goveia Junior, participou nesta quarta-feira e quinta-feira, 3 e 4 de maio, do 1º Fórum Internacional Os Novos Cenários das Empresas Públicas de Saneamento, promovido pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) em parceria com a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). O Fórum, realizado no Centro de Convenções e Eventos Brasil 21, em Brasília, contou com a participação de autoridades e lideranças do setor de saneamento de todo Brasil, além de palestrantes internacionais.
Durante o primeiro dia do encontro, houve a apresentação painéis e discussões sobre o fortalecimento do saneamento rumo à universalização; os desafios sociais no setor; as experiências internacionais na regulação de serviços de saneamento; modelos de regionalização adotados pelos estados brasileiros para a prestação dos serviços de saneamento; a participação privada no saneamento; e as reflexões em relação aos avanços e desafios proporcionados pelo novo marco do saneamento.
O presidente da Aesbe, Neuri Freitas, destacou os desafios das concessionárias para cumprir as diretrizes estabelecidas no Marco do Saneamento com foco na universalização dos serviços prestados à população. “Em um momento histórico de avanço, o fortalecimento do setor de saneamento no país caminha rumo à universalização. No passado, o investimento público em saneamento foi praticamente inexistente, e o atual progresso reflete o legado do governo anterior. Agora, é necessário unir forças entre os diversos setores envolvidos para alcançar a meta de universalização do saneamento básico no país, garantindo assim melhor qualidade de vida e saúde para toda a população”, afirmou.
Neuri Freitas também explicou a necessidade de conscientizar a população para aderir aos serviços de saneamento e implantação de políticas públicas para que todos possam ter acesso aos benefícios.
“Essa é a grande discussão hoje em todo país, fazer com que as pessoas se interliguem aos investimentos feitos em saneamento. Há muitas pessoas que não tem interesse em se interligarem ao serviço. Acredito que o setor, juntamente com os governos federais estaduais e municipais devem pensar um projeto para subsidiar, por meio de uma tarifa social, aquela parcela da população que não tem condições de arcar com esse serviço. Para o restante da população temos que conscientizar sobre os benefícios que refletem diretamente na qualidade de vida da população, para a saúde e o meio ambiente. Hoje dentro do Marco Legal, nós temos a tarifa de disponibilidade, que é a tarifa que nós podemos instituir para parte dessa população”, pontuou o presidente da Aesbe.
O secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leonardo Picciani, ressaltou que o Marco Legal deve ser cumprido e que o Governo Federal está de portas abertas para o diálogo sobre a universalização. “Precisamos alcançar a meta de proporcionar saneamento básico a toda a população brasileira. As ações governamentais seguirão as diretrizes estabelecidas pela legislação, reforçando que, no Brasil, o poder emana da lei à qual todos devem se submeter. Não importa se o prestador é público ou privado. O que importa é que ele tenha o preço justo e o serviço adequado”, declarou.
O presidente da ATS, Davi Goveia Junior, considerou fundamental a participação do Governo do Tocantins no Fórum para ampliar a visão sobre os desafios da universalização e dar seguimento às ações de saneamento já desenvolvidas por meio da Agência nos 44 municípios concessionários.
“Essas discussões sobre os novos desafios das empresas públicas de saneamento são extremamente importantes para o desenvolvimento do saneamento básico no Tocantins, principalmente no que diz respeito ao cumprimento das metas da universalização dos serviços. Durante o fórum, pudemos trocar experiências, aprender sobre como captar recursos, como implantar o saneamento na zona rural e, sobretudo, como devemos conscientizar a nossa população sobre a importância do saneamento. Agora vamos levar esse aprendizado ao nosso governador Wanderlei Barbosa para que possamos desenvolver políticas públicas no setor com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população do nosso Estado”, detalhou.
Filiação
Ainda durante o evento, o presidente da ATS, Davi Goveia Junior, juntamente com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Neuri Freitas e os demais presidentes de companhias associadas, assinaram o termo de admissão da autarquia tocantinense junto a Aesbe.
Participação
Também participaram do evento, além da equipe técnica da ATS, o presidente da Agência Tocantinense de Regulação (ATR), Israel Guimarães, e o titular da Secretaria das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Urbano Habitação, Thiago Lopes Benfica.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins lança Programa AlimenTO
Programa AlimenTO é lançado com a participação da primeira-dama Karynne Sotero e beneficiará 7 mil famílias tocantinenses com transferência de renda.

A primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, participou nesta segunda-feira (1º) do lançamento do Programa AlimenTO, iniciativa do Governo do Tocantins voltada à transferência de renda e segurança alimentar. O programa beneficiará 7 mil famílias em situação de vulnerabilidade social em todos os 139 municípios do estado e foi instituído por Medida Provisória publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Fortalecimento da economia local
Os alimentos poderão ser adquiridos no comércio local credenciado, estimulando a economia regional e fortalecendo a agricultura familiar. O benefício terá duração inicial de 12 meses, período em que será realizada avaliação para verificar a permanência das famílias em situação de insegurança alimentar.
Declarações
O governador Wanderlei Barbosa celebrou o avanço social representado pelo novo programa:
“Estamos colocando em prática um programa essencial, que atende famílias que mais precisam, especialmente aquelas com crianças, idosos ou pessoas com deficiência. É uma ação de cuidado, justiça social e compromisso com a dignidade das pessoas”, afirmou.
A secretária de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), Valderez Castelo Branco, destacou a importância da integração entre as secretarias e agradeceu o empenho da primeira-dama:
“O AlimenTO reafirma o compromisso do Governo do Tocantins, sob a liderança do governador Wanderlei Barbosa, em fortalecer as políticas sociais e garantir dignidade às famílias em situação de vulnerabilidade. Integrado à Rede Cuidar, ele representa cuidado, acolhimento e esperança. Agradecemos de forma especial à primeira-dama Karynne Sotero, cuja dedicação e sensibilidade têm sido fundamentais para a construção de políticas que colocam as pessoas no centro das ações do estado.”
Condicionalidades
- Manter crianças na escola com frequência mínima de 85%;
- Manter vacinação em dia;
- Realizar pré-natal;
- Participar do monitoramento nutricional;
- Estar inscritas no Cadastro Único, com renda per capita de até R$ 218.
Estrutura de execução
O Programa AlimenTO será executado pela Setas, em parceria com a Secretaria Extraordinária de Participações Sociais (Seps), por meio da Rede Cuidar, e terá o apoio de instituições como o Fecoep, Consea, Caisan, UFT e os Cras.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins realiza escuta ativa sobre turismo na Ilha do Bananal
Ação é prerrogativa para captação de recursos junto a instituições internacionais

Até o mês de dezembro de 2025, os criadores de gado que ainda permanecem na Ilha do Bananal terão que se retirar definitivamente da região. Dessa forma, as comunidades indígenas perderão uma importante fonte de renda, o aluguel de pastos. Com o objetivo de identificar aldeias com interesse em desenvolver o turismo e as habilidades específicas de cada uma, técnicos da Secretaria do Turismo do Tocantins percorreram diversas aldeias para reuniões com lideranças de 23 comunidades Karajá e Javaé (Povo Iny).
“Estamos falando de um grande programa de Governo que irá beneficiar diversos setores e, pela primeira vez na história do Tocantins o turismo indígena será beneficiado, durante a gestão Wanderlei Barbosa”, comemora o secretário de Turismo Hercy Filho. Segundo ele, a atenção maior é para os povos originários e tradicionais, visando o apoio a projetos de Etnoturismo e turismo de base comunitária.
Potencial e desafios
A maior ilha fluvial do mundo é lar dos povos Karajá, Javaé e Avá-Canoeiro. Circundada pelos rios Araguaia e Javaé e Coco, recortada por lagos e inundada parcialmente no verão chuvoso, a ilha é um santuário da natureza e das tradições dos povos originários.
São centenas de quilômetros de áreas propícias à pesca esportiva, observação de animais, safári fotográfico, trilhas. Mas o principal valor da Ilha do Bananal são seus moradores e sua rica cultura, que agrega festas tradicionais, lendas, cantos, danças, artesanato, culinária.
Mas tudo isso está sob ameaça. “Falta segurança e fiscalização para entrada de não indígenas”, afirma o cacique Kubli Karajá, da Aldeia Nova Tytemã, que pretende construir um rancho para hospedar visitantes, uma casa para expor o artesanato, além de atividades agregadas, como a criação de abelhas.
Apesar dos problemas existentes na Ilha, como a falta de saneamento, há muito otimismo com a possibilidade de um trabalho com o turismo. Yoló Werreria, médico e cacique da Aldeia Bela Werreria, vislumbra um projeto com foco cultural e envolvendo aldeias pequenas. Seus pais são conhecidos pelo trabalho de recuperação de indígenas alcoólicos. “A gente percebe que sozinhos a gente não faz nada”, completa sua mãe, Lenimar Werreria Kanela.
Aldeias grandes, como Fontoura e Santa Isabel, também apostam no turismo para recuperar a renda perdida com o gado. “Nossa renda acabou, temos que abraçar novos projetos”, explica o Cacique Cláudio, ao ressaltar que falta capacitação na área administrativa, um dos gargalos da gestão de projetos próprios.
As aldeias Javaé também projetam uma economia baseada no turismo. Na Aldeia Txuiri, o cacique Cleiton ressalta que sua comunidade é a porta de entrada para a Ilha do Bananal, via Formoso do Araguaia. “A gente tem buscado aperfeiçoamento para atuar no turismo, estamos em busca de parceiros para desenvolver o projeto”, revela.
Sem impedimento
O economista e técnico da Setur, Ribamar Félix, ressaltou em todas as aldeias visitadas que o programa do Governo do Tocantins é de longo prazo e o turismo não deve ser tratado isoladamente. “Nosso balanço é positivo, ouvimos as lideranças, as mulheres, os jovens e retornaremos outras vezes”, pontua.
De acordo com o procurador do Ministério Público Federal, Álvaro Manzano, que esteve nas aldeias Fontoura e Santa Isabel nesta semana, não há impedimento para as comunidades que já estejam em condições de realizar projetos de visitação.
Representantes da Funai confirmaram que, apesar de solicitar plano de visitação de acordo com normativa federal, a instituição tem a função de colaborar e não impedir o trabalho.
Tocantins
Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Cerberus no norte do Tocantins

Araguaína, 1º de setembro de 2025 – A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a segunda fase da Operação Cerberus, com foco no combate ao tráfico de drogas em Araguaína e região.
Durante a ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, expedidos pela 2ª Vara Criminal de Araguaína/TO, em desfavor de investigados por tráfico de drogas nos municípios de Araguaína e Wanderlândia.
Segundo a PF, esta etapa é um desdobramento da primeira fase da Operação Cerberus, realizada em 4 de junho de 2025, que já havia identificado crimes como comércio ilegal de armas de fogo, tráfico de drogas e organização criminosa, além do envolvimento de indivíduos de Araguaína no planejamento de ataques contra instituições financeiras.
Origem do nome
O nome da operação faz referência a Cérbero, o cão de três cabeças da mitologia grega que guardava a entrada do mundo subterrâneo, simbolizando a tríade de crimes praticados pela organização criminosa e a atuação integrada das forças de segurança no enfrentamento ao crime organizado.
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