Cotidiano
Mês das Noivas: geração millennial muda indústria de casamentos e foca em “mini weddings”

ais intimista e econômico, o formato é a opção que mais combina com o comportamento dos nascidos nas décadas de 1980 e 1990
Subir ao altar de véu e grinalda já não é mais a prioridade da maioria das noivas da geração millennial. Nos últimos anos, os casamentos passaram a ser menos formais e mais intimistas, assim como o tempo dos relacionamentos aumentou antes da união estável. Segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), em 2022, a idade média das noivas, que era de 29 anos, passou a ser 33, enquanto a dos homens subiu de 32 para 35 anos.
Dentre os diversos motivos para o casamento tardio estão a formação profissional e a independência financeira. Casar só se torna uma opção dentre os millennials quando é economicamente viável, porém, não deixa de ser um sonho. Conforme dados da Arpen, o número de uniões civis aumentou em quase 10% em janeiro deste ano, após mudanças na lei em prol da desburocratização e redução dos custos do processo.
Com um olhar voltado para esse público, surgiram os “mini weddings“, ou casamentos pequenos, mais intimistas e promovidos em espaços diferentes, como cartórios, hotéis, salões de festa e até mesmo no jardim de casa.
Momentos únicos e mais economia
Com a redução no número de convidados e no espaço do evento, outras vontades dos noivos podem ser realizadas, seja na lua de mel, no dia a dia ou até mesmo na própria cerimônia, em locais que fogem do tradicional. “Os espaços mais procurados para realização de casamentos no hotel são o terraço a céu aberto e o restaurante Trinitas, por serem ambientes que proporcionam momentos únicos e completos”, exemplifica o diretor do hotel NH Curitiba The Five, Antonio de Albuquerque.
O local, que recebe um público predominantemente corporativo, passou a utilizar a estrutura para a realização das cerimônias mais intimistas, além de oferecer a hospedagem aos convidados. “Percebemos um crescimento na procura pelos mini weddings. Em média, temos ao menos uma consulta por semana em busca desse estilo de evento”, complementa.
Intimismo e conexões
A grande aposta para esses eventos é o intimismo, já que os convidados são mais próximos dos noivos. A tendência dos “mini weddings” não dita padrões de decoração, muito pelo contrário: a história do casal e sua relação com cada um dos presentes movem a atmosfera da cerimônia. “A liberdade no roteiro é outro grande diferencial desse formato em comparação aos casamentos tradicionais, que pode seguir ou não a habitual decoração florida, em tons claros e harmônicos, por exemplo. A criatividade também pode ser aplicada no buffet, que pode ser um almoço, brunch ou jantar, dependendo do horário escolhido”, finaliza Albuquerque.
SOBRE NH HOTELS
NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa. Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.
Senado Federal
A pedido do senador Eduardo Gomes, FAB confirma Esquadrilha da Fumaça em Palmas e Porto Nacional nos dias 5 e 6 de julho

A tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça nos municípios de Porto Nacional e Palmas foi confirmada pela Força Aérea Brasileira (FAB) a pedido do vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes. As exibições ocorrerão nos dias 5 e 6 de julho, respectivamente, e devem atrair grande público nas duas cidades. A confirmação foi feita nesta quarta-feira, 25, durante reunião no gabinete do senador, em Brasília
O encontro contou com a presença de representantes da alta cúpula da FAB. Participaram do encontro o Major-Brigadeiro do Ar Adolfo Aleixo da Silva Junior, Comandante do Sexto Comando Aéreo Regional; o Coronel Aviador Nicolas Silva Mendes, Comandante da Base Aérea de Brasília; o Coronel Aviador Daniel Garcia Pereira e o Major Aviador Breno Almeida, assessores parlamentares da Força Aérea.
“A Esquadrilha da Fumaça representa o que há de melhor na Força Aérea Brasileira e vai proporcionar à população do Tocantins um espetáculo de civismo, patriotismo e excelência técnica. Agradeço à FAB pela parceria e por atender nosso pedido com tanta atenção e respeito ao povo tocantinense”, afirmou o senador Eduardo Gomes.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Saudade não se traduz para o inglês
Por Munyque Fernandes

Durante 16 anos da minha vida, dividi meu quarto com a minha irmã. A gente cresceu juntas até que eu sai de casa para estudar fora. Primeiro tivemos beliche, depois duas camas com colchas rosas, que nossa mãe encomendou.
Muito tempo se passou, construímos nossas famílias e há 8 anos finalmente conseguimos voltar a morar na mesma cidade: Palmas. E ao me mudar para o mesmo condomínio dela, veio o anúncio de que ela iria se mudar para os Estados Unidos. E mais uma vez a distância virou rotina, as conversas passaram a ter fuso horário e os abraços viraram emojis. Ela, o marido e os dois filhos, Pedro e Antonella, estão escrevendo uma nova história do outro lado do oceano. E eu, mesmo longe, continuei torcendo, amando e lembrando do tempo em que bastava abrir a porta do quarto para vê-la.
Agora, ela está de volta ao Brasil, nas primeiras férias escolares do meu sobrinho e minha afilhadinha. Juntas novamente é como se o tempo tivesse me devolvido um pedaço bom da infância de uma relação de amor e cumplicidade nascida no mesmo ventre.
Opinião e Editorial
Juliana Marins: uma alma viajante que agora descansa em paz
Juliana Marins, apaixonada por paisagens naturais, conheceu o Jalapão em 2024 e compartilhava suas viagens pelo mundo com leveza nas redes sociais.




fotos tiradas do seu instagram ajulianamarins
A aventura que virou tragédia
Embarcou em fevereiro num mochilão pelo sudeste asiático — provando comidas, conhecendo culturas e postando cada etapa: Filipinas, Vietnã, Tailândia. Em junho, chegou à Indonésia: o destino final antes da tragédia.
No dia 20 de junho, por volta das 6h30 da manhã, Juliana começou a subida ao Monte Rinjani (3.726 m), vulcão ativo em Lombok. Durante uma parada para descanso, ela escorregou e caiu — estima-se que tenha despencado entre 300 m e 600 m em desnível, segundo diferentes fontes.
Quatro dias de mobilização e esperança
Turistas ouviram seus gritos e usaram drones para localizá-la a cerca de 500 m abaixo da trilha. A família enfrentou informações confusas — incluindo relatos de que ela teria água e comida e que o resgate era iminente, versões depois questionadas pela irmã, Mariana Marins.
Condições climáticas adversas — neblina, terreno íngreme e areia solta — impediram o acesso imediato. Helicópteros chegaram a ser cogitados, mas as autoridades locais os descartaram por segurança.
Desfecho que entristece o Brasil
Após quatro dias de buscas intensas — com até 50 profissionais envolvidos — o corpo de Juliana foi encontrado por drone e resgatado até a base de Sembalun no dia 24 de junho. As autoridades locais confirmaram que ela foi encontrada “sem sinais de vida”.
A Embaixada do Brasil em Jacarta cooperou com as equipes locais, e o Itamaraty prestou apoio à família. No Instagram, amigos e parentes agradeceram pelas milhões de mensagens recebidas durante os dias de angústia.
Legado e reflexões
Juliana Marins morava em Niterói e, além de publicitária, era dançarina de pole dance, apaixonada por fotografia e narrativa audiovisual. Sua jornada marcou o Jalapão como um dos momentos mais belos de sua vida, e suas postagens inspiraram muitos a viajar e se conectarem com a energia do mundo.
Hoje, o Monte Rinjani abriga uma lição dolorosa: natureza e aventura podem ser belas e transformadoras, mas exigem respeito aos limites e à imprevisibilidade — sobretudo em alturas extremas e terrenos traiçoeiros.
Que Juliana descanse em paz, guardada na lembrança de quem sentiu seu brilho. Que essa história sirva também de alerta — ao mundo e aos exploradores — sobre os riscos de se aventurar sem todos os cuidados.
Nossas condolências à família, amigos e admiradores — que encontrem conforto na memória vibrante da jovem que viveu intensamente.
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