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Cinema

Filme premiado retrata a resistência do povo Krahô e destaca o potencial cultural do Tocantins

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O longa-metragem “A Flor de Buriti”, dirigido por Renée Nader Messora e João Salaviza, recebeu um prêmio no renomado Festival de Cannes, na França. O filme retrata a luta pela terra e as diversas formas de resistência da comunidade da aldeia Pedra Branca, localizada na terra Indígena Krahô, no Estado do Tocantins. Com estreia prevista nos cinemas brasileiros para 2024, a produção destaca a importância da relação dos Krahô com a terra e a construção dessa relação ao longo do tempo.

Luxbox on Twitter: "Proud to announce #CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS  MORTOS (THE DEAD AND THE OTHERS) won the Special Jury Prize in  #UnCertainRegard!!! Congratulations to the directors João Salaviza and

Desenvolvimento: “A Flor de Buriti” foi premiado no Festival de Cannes e coloca em evidência a temática da resistência do povo Krahô. Dirigido por Renée Nader Messora e João Salaviza, o filme conta com a participação dos atores Ilda Patpro Krahô, Francisco Hyjnõ Krahô, Luzia Cruwakwyj Krahô e Débora Sodré. A diretora destaca que a produção do longa surgiu a partir do desejo de explorar a relação dos Krahô com a terra e refletir sobre como essa relação é elaborada pela comunidade ao longo do tempo. O roteiro não foi fixo, permitindo que os atores criassem o filme enquanto o gravavam, abordando elementos como memória, mitos e a construção da identidade.

O Tocantins, estado com uma rica identidade cultural e a presença de diferentes povos originários e etnias, oferece um ambiente favorável para a produção cinematográfica. Com seu potencial paisagístico e diversidade cultural, o estado proporciona um contexto propício para a criação de obras audiovisuais que exploram aspectos variados, como música, dança, vocabulário, culinária, histórias e mitos.

De acordo com o secretário da Cultura, Tião Pinheiro, os povos originários brasileiros têm uma história marcada pela resistência, e o Tocantins reflete essa atitude de força e preservação da identidade cultural. Para ele, a visibilidade conquistada pelo povo Krahô através do audiovisual, representado pelo filme premiado no Festival de Cannes, é um momento histórico para o estado. O audiovisual se revela como um poderoso instrumento cultural, capaz de compartilhar as histórias e experiências dessas comunidades, destacando a importância da diversidade cultural do Tocantins.

filme “A Flor de Buriti” recebeu reconhecimento no Festival de Cannes por retratar a resistência do povo Krahô e sua luta pela terra.

Novo filme de João Salaviza e Renée Nader Messora, “A Flor do Buriti”,  estreia-se no

 

Essa produção destaca não apenas a força e a resiliência dos Krahô, mas também ressalta o potencial cultural do Tocantins, que possui uma identidade rica e diversa, enriquecida pela presença de diferentes povos originários e etnias.

O cinema se revela como uma poderosa ferramenta para dar voz às comunidades indígenas e valorizar a diversidade cultural do estado. O lançamento do filme nos cinemas brasileiros em 2024 promete proporcionar uma oportunidade única para o público conhecer e apreciar a história e as tradições do povo Krahô, além de celebrar a riqueza cultural do Tocantins.

João Salaviza e Renée Nader Messora de volta a Cannes | Esquerda

João Salaviza e Renée Nader Messora de volta ao Festival de Cannes

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