Saúde e Bem Estar
O Tocantins registrou, em 2022, 9,3% da população de 2 anos ou mais com algum tipo de deficiência

O Tocantins registrou, em 2022, 9,3% da população de 2 anos ou mais com algum tipo de deficiência, o que representa 146 mil pessoas. No Brasil, são 8,9%, ou seja, 18,6 milhões de moradores. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da PNAD Contínua 2022. O tema já foi investigado em outras pesquisas do IBGE, sendo as mais recentes o Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Os dados, no entanto, não são comparáveis entre as pesquisas, pois há diferenças metodológicas.
“Os questionários vêm acompanhando a evolução e a adaptação de modelos para o entendimento da deficiência, seguindo as recomendações internacionais do Grupo de Washington para Estatísticas sobre as Pessoas com Deficiência, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, e em consonância com a Convenção de Direitos da Pessoa com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência”, explica a analista da pesquisa Maíra Bonna Lenzi.
O questionário busca levantar as dificuldades na realização dos mais diversos tipos de atividades funcionais. São quatro categorias de resposta que vão de ‘Não tem dificuldade’ a ‘Tem, não consegue de modo algum’. A identificação das pessoas com deficiência é estabelecida por aquelas que responderam ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum.
Mulheres e pardos com deficiência são maioria no estado
Conforme o levantamento, 78 mil pessoas do sexo feminino (9,9%) possuíam algum tipo de deficiência, enquanto 68 mil homens (8,7%) estavam nesta condição. As mulheres também eram maioria nacionalmente, sendo 10,7 milhões (10,0%) ante 7,9 milhões (7,7%) do sexo masculino.
Dentro da estimativa geral, ainda, o perfil mostrou que 5,6% da população é parda, 1,9% branca e 1,4% preta. No Brasil, isso já é mais parelho, com 8,9% parda, 8,7% branca e 9,5% preta.
A pesquisa mostrou, ainda, que o percentual de pessoas com deficiência cresce segundo a idade. Em 2022, 66,4% dessa parcela da população tinha 50 anos ou mais. Se considerarmos os idosos, que estava na faixa de 60 anos ou mais, 50,6% deles já tinham algum tipo de dificuldade.
Dificuldade para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar (3,7%) foi a mais frequente na população tocantinense
Em relação às dificuldades investigadas, a mais declarada foi para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar (3,7%), seguida por enxergar, mesmo usando óculos ou lente de contato (3,4%); para andar ou subir degraus (3,2%); para levantar uma garrafa com dois litros de água da cintura até a altura dos olhos (2,0%); para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos (1,5%); de se comunicar, para compreender e ser compreendido (1,3%); para realizar cuidados pessoais (1,1%) e 1,1% para pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes. Além disso, 3,6% das pessoas possuíam deficiência em duas ou mais funções.
Taxa de analfabetismo de pessoas com deficiência é 5 vezes maior
Entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo das que possuem alguma limitação é 21,7 pontos percentuais (p.p.) maior do que as que não tem. Foram 26,7% contra 4,9%. A nível Brasil, a diferença na faixa também é alta, mas menor (19,5% ante 4,1%).
Grau de instrução aumenta o número de ocupação no Tocantins
61,0% dos tocantinenses acima de 25 anos e com nível superior completo estavam ocupadas na data de referência da pesquisa. O número é maior do que o das pessoas que tinham ensino médio completo e superior incompleto (44,3%), ensino fundamental completo e médio incompleto (43,4%) e sem instrução ou fundamental incompleto (13,9%).
74,2% da população tocantinense com deficiência está fora da força de trabalho; mulheres são maioria
Apenas 25,8% da das pessoas com deficiência em idade para trabalhar tinham alguma ocupação no estado na semana de referência da pesquisa. Foram 36 mil pessoas, de acordo com o levantamento. Para se ter uma ideia, as pessoas que trabalham e não possuem deficiência são 759 mil habitantes.
Já os que não estavam nem ocupadas e desocupadas, a taxa foi de 74,2%, enquanto a da população sem limitações foi de 33,3% no Tocantins. O número é superior ao da região norte (64,1%) e, também, da média nacional (66,4%).
Em relação ao sexo, a PNAD mostrou a disparidade na taxa de participação entre os gêneros na força de trabalho. Os homens representam 28,6%, enquanto as mulheres 23,4%. A diferença, neste quesito, também é mostrada entre pessoas sem deficiência. Das mulheres no estado, 56,6% participavam da força de trabalho e, dos homens, 76,6%.
Além disso, o levantamento apontou que o grupo de idade com mais pessoas com deficiência na força de trabalho é o de 30 a 49 anos (48,9%). Mesmo assim, muito abaixo da população com a mesma idade e sem deficiência (83,8%).
Taxa de informalidade das pessoas com deficiência foi de 63,8%
O número de tocantinenses com alguma deficiência ocupados superou o das pessoas sem limitações. Foram 55,2% ante 43,1%. Os homens representaram 63,8% desse valor, enquanto as mulheres, 46,1%. O estado supera a média nacional, que foi de 55,0%.
Média salarial das pessoas com deficiência foi de R$ 1.576 no Tocantins
Os brasileiros ocupados recebem, em média, R$ 2.410 mensalmente. Apesar disso, as pessoas com deficiência recebem, no estado, 34,6% a menos que as pessoas que não têm (R$1.576). O valor, inclusive, fica abaixo da média nacional de R$ 1.860.
A disparidade salarial entre homens e mulheres é inferior entre as pessoas com deficiência. Enquanto eles recebiam R$ 1.599, a renda delas foi de R$ 1.550. Os moradores sem deficiência tem uma diferença de 19,5%, sendo R$ 2.662 para os homens e R$ 2.142 para as mulheres.
Saúde e Bem Estar
Osteoporose: entenda a doença que fragiliza os ossos e saiba como prevenir
Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra

A APM Cursos (Academia de Cursos Médicos) realiza, no próximo dia 04, a partir das 7 horas da manhã, no Sindicato dos Médicos, em Palmas, uma aula sobre osteoporose. A atividade será conduzida pelo médico Dr. Frederico Barra e vai abordar os principais cuidados, fatores de risco e formas de prevenção da doença. A iniciativa, focada em especialistas da área, ocorre durante a inauguração da APM Cursos na Capital.
A osteoporose é uma condição de saúde pública que, segundo o Ministério da Saúde, atinge parte da população acima dos 50 anos. Ainda de acordo com o órgão, em torno de 50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária sofrerão alguma fratura osteoporótica ao longo da vida. Entre as complicações estão dor crônica, deformidades, perda de autonomia e até aumento do risco de morte.
O ortopedista Dr. Elton Stecca Santana explica que a osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva. Segundo ele, o problema é que a maioria das pessoas só descobre a enfermidade depois de apresentar uma fratura. “Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes”, alerta o especialista.
Fatores de risco e sintomas
Ainda, conforme o médico, a osteoporose pode ser causada por diferentes fatores. Entre eles estão doenças endócrinas, como diabetes e hiperparatireoidismo, além de deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, menopausa, alimentação inadequada, tabagismo, anorexia nervosa, alcoolismo e o uso prolongado de alguns medicamentos. Doenças como câncer, HIV, artrite reumatóide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia também elevam o risco.
Sobre os sintomas, Dr. Elton Stecca destaca que a evolução da doença é muitas vezes imperceptível nas fases iniciais. “Com o tempo, o paciente pode começar a sentir dores ósseas, perceber redução da estatura e alterações na postura, como o surgimento da cifose, que é a famosa corcunda”, acrescenta.
Prevenção e cuidados diários
O tratamento da osteoporose envolve tanto medidas não medicamentosas quanto medicamentosas. A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença na prevenção. Entre as recomendações estão:
* Alimentação rica em cálcio: Inclua leite, queijos, iogurtes e vegetais de folhas escuras, como brócolis, couve e espinafre.
* Vitamina D: A exposição ao sol, de 20 a 30 minutos por dia, principalmente no início da manhã, ajuda na produção da vitamina essencial para a fixação do cálcio nos ossos.
* Atividade física: Caminhadas, musculação e exercícios de impacto fortalecem os ossos e melhoram o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.
* Evitar álcool e cigarro: Esses fatores aceleram a perda de massa óssea.
* Ambiente seguro: A adoção de medidas simples dentro de casa, como instalação de corrimãos e uso de tapetes antiderrapantes, contribui para evitar quedas.

Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra
O ortopedista ainda reforça a importância da avaliação médica regular, especialmente para mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar de osteoporose. “A densitometria óssea é o exame indicado para medir a densidade mineral dos ossos e deve ser feita a partir dos 65 anos. No entanto, também é indicado para mulheres mais jovens (a partir da menopausa) e homens a partir dos 50 anos que apresentem histórico familiar, fraturas anteriores, uso de certos medicamentos como corticóides, doenças que afetam a saúde óssea, baixo peso, entre outros fatores de risco”, orienta.
Saúde e Bem Estar
Sabin inaugura unidade em Colinas do Tocantins com estrutura acolhedora e atendimento humanizado
Sabin Diagnóstico e Saúde inaugura nova unidade em Colinas do Tocantins, com foco em conforto, acessibilidade e tecnologia.

Colinas do Tocantins – O Sabin Diagnóstico e Saúde acaba de inaugurar uma nova unidade em Colinas do Tocantins, ampliando sua presença no estado e reforçando o compromisso com um atendimento de excelência, acolhedor e acessível.
A operação integra o plano de expansão da empresa no Tocantins, onde já mantém unidades em Palmas, Paraíso, Porto Nacional, Guaraí e Gurupi.
“Estamos seguindo em mais um passo muito importante de expansão no estado do Tocantins. O compromisso com a qualidade que pauta nossa atuação foi fundamental na decisão de abrir nossas operações em Colinas”, afirmou a presidente-executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla.
Segundo a biomédica e gestora do Sabin no Tocantins, Nayara Borba, a chegada em Colinas atende a uma demanda antiga da comunidade:
“Por ser um polo regional de saúde e uma cidade com grande potencial de crescimento, muitos clientes e parceiros nos pediam uma unidade aqui. Acreditamos no fortalecimento da assistência em saúde no norte do Tocantins.”
Ela completa:
“Oferecer um serviço de saúde com excelência, unindo tecnologia e acolhimento, garantindo conforto e segurança desde o primeiro atendimento.”
Serviços e horários de funcionamento
A nova clínica do Sabin está localizada na Avenida Bernardo Sayão e funciona de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 17h, com coleta de exames até as 16h30.
- Atendimento presencial e digital (NAD)
- Teste do Pezinho e Teste da Bochechinha
- Mais de 3.500 tipos de exames
- Ampla carteira de convênios
Presença no Tocantins
Desde 2012 no estado, o Sabin conta com 14 pontos de atendimento e é referência em exames laboratoriais. Também oferece soluções digitais por meio da plataforma Rita Saúde, conectando usuários a farmácias, médicos e outros profissionais com eficiência e valores acessíveis.
Sabin no Brasil
Fundado em 1984 pelas empreendedoras Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o Sabin nasceu em Brasília e hoje atua em 78 cidades de 14 estados e no Distrito Federal. A empresa atende cerca de 7 milhões de clientes ao ano em 358 unidades, com aproximadamente 7 mil colaboradores.
Referência nacional em saúde, a empresa se destaca por sua gestão humanizada, liderança feminina e compromisso socioambiental.
Saúde e Bem Estar
Vacina Meningocócica ACWY protege contra meningite e está disponível no Sabin em Palmas

A meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, é uma infecção grave que pode evoluir rapidamente e deixar sequelas permanentes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é fatal em até 50% dos casos não tratados e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou outras incapacidades permanentes em 10% a 20% dos sobreviventes. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção.
No Tocantins, o Sabin Diagnóstico e Saúde oferece a vacina meningocócica ACWY para ampliar a proteção da população. A médica Sylvia Freire, infectologista pediátrica do Sabin, explica que a doença meningocócica preocupa pela capacidade de se disseminar e evoluir rapidamente. “A doença meningocócica é uma infecção bacteriana que pode causar meningite e/ou meningococcemia (infecção disseminada), potencialmente muito grave, podendo levar à necrose de extremidades e disfunção de órgãos, além de sequelas como surdez e déficits neurológicos permanentes”, destaca.
Os sintomas iniciais da meningite incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez de nuca, vômitos, podendo haver confusão mental. “Quando ocorre a meningococcemia, manchas violáceas aparecem na pele, configurando gravidade e necessidade de tratamento imediato para evitar complicações sérias e até mesmo óbito”, afirma Dra. Sylvia.
A transmissão acontece por secreções respiratórias, inclusive de portadores assintomáticos, o que reforça a importância da vacinação. No Brasil, os sorotipos B, C, Y e W são os mais prevalentes. “O esquema vacinal deve começar aos três meses de idade com nova dose dois meses depois e reforços entre 12 e 15 meses, 5 anos e 11 anos. Também devem ser vacinados adolescentes e adultos que não receberam o imunizante na infância, além de viajantes para áreas de risco e pessoas com condições que aumentam a vulnerabilidade, como doenças imunossupressoras ou ausência do baço”, complementa a médica.
Em Palmas, a vacina meningo ACWY , assim como a meningo B, está disponível na unidade matriz do Sabin Diagnóstico e Saúde, localizada na Qd. 201 Sul, Av. Joaquim Teotônio Segurado. O Sabin conta com um portfólio de mais de 20 imunizantes e realiza a aplicação de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e aos sábados, das 7h às 11h, sem necessidade de agendamento.
A enfermeira Heryka Cavalcante, responsável pelo serviço de vacinas no Tocantins, destaca a importância da vacinação e do acolhimento durante o atendimento. “A vacinação é a forma mais segura e eficaz de prevenir surtos e proteger a saúde da população. No Sabin, oferecemos um atendimento humanizado, com recursos para minimizar a dor e até certificado de coragem para as crianças, tornando o momento da vacinação mais leve e acolhedor”, afirma.
Além da unidade física, o Sabin oferece a compra da vacina pelo e-commerce, com agendamento, e o serviço Vacinas e Exames Móveis (VEM Sabin), que leva a imunização ao conforto do domicílio ou local de preferência do cliente
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