Governo do Tocantins
Com um novo olhar para a Educação, Governo do Tocantins alcança resultados positivos no desenvolvimento de ações em todo o Estado

Um novo olhar para a Educação. Com o Programa de Fortalecimento da Educação (Profe), o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), tem alcançado resultados qualitativos em todo o território tocantinense. A iniciativa colaborativa e de inovação de gestão foi planejada para ser desenvolvida no período de 2023 a 2027, com investimentos em obras, tecnologia, apoio aos municípios, valorização dos servidores, inclusão, reconhecimento das boas práticas nas redes estadual e municipais, dentre outras estratégias com foco na melhoria das aprendizagens e, consequentemente, dos indicadores educacionais.
A iniciativa já tem alcançado importantes resultados nos primeiros seis meses deste ano. Com o Profe, o Estado beneficia estudantes e servidores das escolas públicas de educação básica de todo o território. As ações contemplam os 145.581 estudantes e os mais de 11 mil professores das 500 escolas estaduais e têm, ainda, ações direcionadas a todas as escolas municipais dos 139 municípios. “O Profe [Programa de Fortalecimento da Educação] foi pensado para abranger a educação básica estadual e municipal. São oito eixos que se integram na execução das ações e que tem como foco o cumprimento de metas educacionais e a elevação da qualidade do ensino em todo o Tocantins”, enfatizou o secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz.
O Governador Wanderlei Barbosa ressalta que o Profe beneficia toda a comunidade escolar. “Nós buscamos melhorar a educação dos filhos tocantinenses e, para isso, por meio do Profe, estamos disponibilizando formação para os professores, investimentos e melhorias na infraestrutura das escolas com recursos repassados também para as escolas municipais”
Tecnologia
Com ênfase na utilização das tecnologias no processo ensino aprendizagem, está em finalização a entrega de 13 mil chromebooks, para as escolas que ofertam o Ensino Médio, e de kits de laboratórios de ciências (Biologia, Química e Física). Os professores das unidades escolares que já foram contempladas estão sendo capacitados para utilizar as ferramentas, usufruindo dos seus benefícios a favor da aprendizagem.
Combate à evasão
Uma das estratégias propostas pelo Profe para elevar os índices educacionais e combater a evasão é o pagamento da Bolsa Permanência, no valor de R$ 100, que será repassada a partir do mês de agosto de 2023, para estudantes de tempo integral do 9º ano do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio que permanecem 9 horas na escola. Além das parcelas mensais de R$ 100, os alunos aprovados receberão mais R$ 1 mil ao final do ano letivo. Só no ano de 2023, serão mais de 11 mil beneficiados.
Obras
Desde o lançamento do Profe, o Governo do Tocantins tem investido cada vez mais em obras nas escolas estaduais. Cinco importantes obras de reformas e ampliações já foram entregues, 40 estão em execução e 37 em processos licitatórios. Além destas, 50 escolas indígenas estão com obras em diferentes fases. Somando um investimento de cerca de R$ 170 milhões.
Por meio do Profe cinco escolas de tempo integral padrão para 750 estudantes, em Palmas, Araguaína, Porto Nacional (distrito de Luzimangues), Colinas e Gurupi. Também estão previstas 10 novas escolas indígenas, contemplando seis Superintendências Regionais de Educação (SREs).
Servidores valorizados
O Programa de Fortalecimento da Educação também atua para reconhecer as boas práticas dos profissionais da educação, por meio de incentivos à carreira e remuneração dos profissionais. Já foram implementados: o aumento salarial de 11% para professores efetivos e contratados, e a estratégia de repasse de R$ 700 para servidores efetivos (professores com regência de sala de aula, coordenadores pedagógicos, de área, de curso técnico e orientadores educacionais) que estejam atuando em suas áreas, nas 13 Superintendências Regionais de Educação.
Haverá, ainda, a Bonificação Anual de Incentivo aos profissionais das SREs e das unidades de ensino, que será concedida mediante os resultados educacionais obtidos pelas escolas. Serão premiados os três primeiros colocados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada Superintendência Regional.
Prêmio Escola que Transforma
Buscando reconhecer as boas práticas desenvolvidas por instituições de ensino e professores das escolas públicas do Tocantins, foi lançado, no mês de maio, o Prêmio Escola que Transforma. Serão cerca de R$ 2 milhões em premiações desde a Pré-Escola II, da Educação Infantil, e todas as etapas da Educação Básica, das redes municipal e estadual de Educação do Tocantins.
O Prêmio integra as ações do Profe e tem por finalidade valorizar as unidades escolares e os profissionais que desenvolvem iniciativas/práticas exitosas resultantes de projetos/ações integradas com a equipe escolar e comunidade no processo de ensino e aprendizagem.
Mentoria de Diretores
Mais uma ação de sucesso do Profe é o Curso de Aperfeiçoamento em Mentoria de Diretores Escolares, que está contemplando diretores de todas as unidades de ensino da rede estadual. Com nível de aperfeiçoamento e carga horária de 179 horas, o curso ocorre de forma síncrona e assíncrona e busca consolidar conhecimentos e aprendizado, que são adquiridos por meio de estudos semanais e troca de experiências.
A proposta metodológica do Tocantins já alcançou reconhecimento nacional e foi apresentada, no final de junho, a convite do Ministério da Educação (MEC), aos diretores escolares da rede pública de todos os estados brasileiros.
Profe nos municípios
Um dos mais importantes eixos do Profe é subsidiar as ações dos municípios, fortalecendo o regime de colaboração com a oferta de formação pedagógica, socioemocional, entrega de material didático, assessoria técnica e monitoramento da execução das metas, obras e demais ações previstas no termo de colaboração. Por meio do ICMS Educacional, o Tocantins vai destinar cerca de R$ 100 milhões anuais aos municípios, mediante o cumprimento das condicionantes educacionais.
Outra novidade é o Selo Profe de Reconhecimento da Gestão. Serão R$ 10 milhões em recursos para os municípios que cumprirem as metas do regime de colaboração e critérios previstos em edital, que será lançado anualmente.
Inclusão
Na educação inclusiva, o Profe tem como foco o olhar sensível de equidade e desenvolvimento das identidades culturais. O programa prevê políticas públicas específicas e inclusivas para os estudantes indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais, a exemplo do Centro de Atendimento Educacional Especializado (Caee), implantado em Palmas, e que deve ser expandido gradativamente para todas as Regionais.
Equipes Multiprofissionais
Para garantir a aprendizagem e bem-estar dos estudantes da rede estadual e municipal do território tocantinense, a Seduc conta com equipes multiprofissionais. O Estado do Tocantins se destaca em âmbito nacional por possuir o maior número de profissionais dessas áreas.
Atualmente são 230 psicólogos, 260 assistentes sociais e 612 orientadores educacionais, o objetivo é contratar um profissional para cada unidade escolar.
Concurso da Educação
Aguardado há mais de 14 anos, o Governo do Tocantins está realizando o concurso da Educação com a oferta de 5.242 vagas para o provimento dos cargos de professor da educação básica, coordenador pedagógico, orientador educacional, professor da educação básica indígena, orientador educacional e coordenador pedagógico na educação indígena. Atualmente, com o reajuste de 11% somado à data-base de 5,93%, a remuneração inicial é de R$ 5.674,35. Realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a previsão é que o resultado final seja divulgado no dia 30 de novembro.
Esporte, cultura e arte
Outra novidade do Profe é a interiorização das atividades desportivas, culturais e artísticas. A Final Estadual dos Jogos Estudantis do Tocantins (JETs) ocorrerá na segunda quinzena de agosto, em Araguaína. Serão 20 modalidades disputadas nas categorias de 12 a 14 anos e de 15 a 17.
Neste ano, a Seduc também promoveu a 9ª edição dos Jogos Estudantis Paradesportivos do Tocantins (Parajets) em Porto Nacional. Mais de 130 estudantes disputaram as medalhas, representando 78 unidades escolares estaduais, municipais e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes).
Da mesma forma, o Profe evidencia os talentos artísticos dos estudantes, com o Dança Tocantins, que busca resgatar os projetos artísticos culturais nas unidades escolares do Tocantins. Foram realizadas as 13 etapas regionais, e a final estadual ocorrerá após as férias escolares, em Gurupi.
No segundo semestre, é a vez do Profe desenvolver as competições do Canta Tocantins e dos Jogos Estudantis Indígenas do Tocantins (Jeits).
Escola de Emoções
Outra ação que será realizada no segundo semestre é o Escola de Emoções, que tem como objetivo capacitar as equipes multiprofissionais das SREs e unidades escolares sobre o alinhamento do trabalho da tríade multiprofissional: orientador, psicólogos e assistentes sociais, com foco em trabalhar o desenvolvimento das competências socioemocionais, contribuindo, assim, para a gestão das emoções dos alunos. Além da capacitação, será distribuído material complementar a todos os estudantes, professores e família.
“Já temos visto resultados impressionantes do Profe, com estudantes e servidores mais motivados, a comunidade engajada nas ações e no desenvolvimento do programa. Até 2027, o Governo do Estado fará uma verdadeira transformação na qualidade da Educação em todo o território do Tocantins, com a participação dos gestores municipais e de toda a comunidade escolar”, assegurou o secretário Fábio Vaz.
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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