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Festival da Macaúba, em Caseara, destaca potencial do Associativismo e Cooperativismo no Cerrado

Festival da Macaúba em Caseara, TO, destaca Associativismo e Cooperativismo no cerrado, promovendo desenvolvimento sustentável na agricultura familiar. Evento reuniu 26 expositores, valorizando produtos da região e o papel das mulheres agroextrativistas

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Caseara, TO – Em um fim de semana repleto de aprendizado e troca de experiências, o Festival da Macaúba, evento promovido pelo Governo do Tocantins e diversas entidades parceiras, trouxe à tona o protagonismo do Associativismo e Cooperativismo como pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável e econômico da região do cerrado. O evento aconteceu em Caseara, município localizado no coração do cerrado tocantinense.

O Festival da Macaúba, em sua edição anual, visa não apenas promover a valorização dos recursos naturais da região, mas também incentivar a cooperação entre os agricultores familiares e agroextrativistas, enxergando no associativismo e no cooperativismo ferramentas para a conquista de uma nova racionalidade no campo.

No sábado, 05, uma das principais atrações do evento foi a palestra intitulada “Associativismo e Cooperativismo”, que reuniu representantes das comunidades rurais locais, líderes cooperativistas e especialistas na área. O encontro foi uma oportunidade para discutir os benefícios da cooperação entre os pequenos produtores, compartilhando conhecimentos e recursos para fortalecer a agricultura familiar.

A engenheira de Alimentos, Patrícia De Oliveira Ribeiro, que representou o projeto “Redes da Associação Onça D’água”, trouxe a palestra “Fortalecendo a Agricultura Familiar com os Frutos do Cerrado”, destacando a importância de agregar valor aos produtos da região e abrir novos mercados, fomentando o desenvolvimento socioeconômico das comunidades.

O palestrante, o engenheiro agrônomo José Carlos Moraes, abordou como o associativismo e o cooperativismo podem ser catalisadores de mudança nas comunidades agrícolas. Ele enfatizou a importância de resgatar o princípio da cooperação ao participar e construir uma associação, pensando em ações e direitos coletivos, além de considerar as dificuldades e necessidades dos outros.

A presença marcante das mulheres agroextrativistas foi notória no evento. Maria Januária Marinho de Jesus, agroextrativista de Araguacema (TO), encantou os visitantes com seus produtos do cerrado, especialmente os derivados da macaúba. Já a Associação das Mulheres Agroextrativistas (AMA) Cantão, entidade organizadora do festival, mostrou mais uma vez sua relevância ao representar as mulheres rurais da Área de Proteção Ambiental Cantão (APA Cantão), uma região de extrema importância ecológica.

A presidente da AMA, Maria Angela Gomes de Oliveira, não escondeu a satisfação com o sucesso do evento. Segundo ela, o festival reuniu 26 expositoras e teve um impacto positivo na economia local, gerando oportunidades de negócios e consolidando a produção sustentável da região.

Além das palestras e exposições, o Festival da Macaúba proporcionou diversas atividades culturais e gastronômicas, aproximando a população local e os visitantes da riqueza da cultura do cerrado e suas tradições.

O evento, que teve início na sexta-feira, 05, encerrou-se neste sábado, 06, deixando como legado a conscientização sobre a importância de iniciativas que valorizam a colaboração, a coletividade e o respeito ao meio ambiente, estimulando um caminho promissor para o desenvolvimento sustentável da região do cerrado.

Com a consolidação do Associativismo e Cooperativismo como alicerces para a agricultura familiar, o Festival da Macaúba reafirma seu compromisso com a construção de um futuro próspero, equitativo e preservando os preciosos recursos naturais do cerrado tocantinense.

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