Faet e Senar
CNA Jovem: tocantinense avança para a trilha nacional

Em uma conquista para o estado do Tocantins, um dos dez participantes da trilha estadual da 5ª edição do Programa CNA Jovem, se destacou e foi selecionado para competir na trilha nacional. Esta edição teve 2.446 jovens inscritos de todo o Brasil e começou em novembro do ano passado. A iniciativa é reconhecida por identificar e capacitar jovens de 22 a 30 anos, com formação técnica ou superior no setor do agronegócio. Durante a jornada, os participantes aprimoram as habilidades de comunicação, autoconhecimento e liderança.
A etapa nacional reúne os melhores participantes, oferecendo caminhos para compartilhar conhecimento, ideias e soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela agricultura brasileira. Nesta fase, os participantes recebem feedbacks aprofundados dos trabalhos desenvolvidos, participam de dinâmicas e oficinas práticas que estimulam desafios individuais com maior qualidade e menor custo. Além disso, os finalistas têm a oportunidade de interagir com especialistas do setor.
“Estamos felizes com a seleção de um dos participantes do CNA Jovem aqui no Tocantins, isso serve como um incentivo para que outros jovens se engajem no programa e possam contribuir com o setor, bem como apresentar propostas de soluções para o Sistema FAET/Senar “, disse Felipe Uassurê, gerente de Educação Profissional e Promoção Social.
Fábio Ribeiro, engenheiro agrônomo e mestre em Agroenergia, conquistou um espaço entre os jovens líderes do agro pelo país e representará o estado no programa. “Estou ansioso para poder participar do encontro nacional, sei que será uma grande oportunidade para que eu possa melhorar cada vez mais o meu senso de liderança e comunicação”, destacou.
“Temos jovens extraordinários e com muita competência, espero ver muitos deles na trilha nacional, levando e defendendo o nome do nosso estado”, ressaltou a gestora do programa CNA Jovem no Tocantins, Aianny Barros.
SOBRE O PROGRAMA
O Programa CNA Jovem é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) desde 2014. A iniciativa tem uma metodologia que trabalha desafios específicos para cada estado, e durante o processo, os participantes com vínculo e atuação no agro têm a oportunidade de aprimorar habilidades em gestão rural, empreendedorismo e tecnologia.
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Jornada Técnica do Senar Tocantins destaca apicultura
Senar Tocantins realiza Jornada Técnica do Agronorte com foco em apicultura e capacitação de técnicos. Evento ocorreu em Tocantinópolis.

Tocantinópolis (TO) – Técnicos de campo, supervisores e instrutores do Senar Tocantins participaram da primeira Jornada Técnica do programa Agronorte no estado, com foco nas atividades de apicultura e meliponicultura, consideradas de alto potencial produtivo para a região.
Realizada de forma simultânea nos sete estados da Região Norte, a Jornada Técnica é uma iniciativa do Senar Central e tem como objetivo qualificar o corpo técnico das administrações regionais para ampliar os serviços de assistência técnica e extensão rural nos estados nortistas.
Capacitação estratégica
A etapa do Tocantins foi realizada em Tocantinópolis, e contou com a presença do zootecnista e consultor Heber Luiz Pereira, que ministrou, durante dois dias, conteúdos sobre novas técnicas de manejo de abelhas com e sem ferrão, com foco na produção de mel e seus derivados.
“A iniciativa do Senar Central é apoiar as administrações regionais com o que há de mais recente na apicultura e meliponicultura, para que os técnicos levem aos produtores informações mais relevantes e atualizadas”, destacou Heber.
Diagnóstico regional e ações planejadas
O assessor técnico da Diretoria de Educação Profissional do Senar, Vilton Francisco de Assis Júnior, acompanhou a jornada e explicou que o programa é resultado de um levantamento feito nos estados:
“Mapeamos as dificuldades e limitações dos produtores rurais e construímos um planejamento estratégico com ações eficazes para atender cada realidade”, ressaltou.
Expansão e impacto local
A diretora de Educação Profissional e Promoção Social do Senar Tocantins, Klísia Oliveira, informou que até o final do ano novas jornadas técnicas serão realizadas:
“Vamos promover capacitações em cadeias como bovinocultura, olericultura, fruticultura, entre outras, para atualizar nossos profissionais e melhorar ainda mais o atendimento ao produtor rural.”
Para a técnica de campo Bruna Dias Tavares, a jornada é uma oportunidade de aprimorar o que já se conhece:
“Mesmo com experiência, sempre aprendemos algo novo e adaptamos esse conhecimento à realidade do produtor.”
A supervisora de ATeG, Gabriella Souza Lima, também destacou a troca entre os participantes:
“Além do conteúdo técnico, a troca de experiências entre profissionais de diferentes regiões agrega muito à nossa prática.”
Já o técnico de campo Jefferson Melo apontou o acesso a novas tecnologias como diferencial:
“Essas capacitações nos permitem levar o que há de mais moderno aos produtores atendidos.”
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Lideranças do Agro discutem ampliação de programas do Sistema CNA/Senar e desafios ambientais na região norte

O anúncio foi feito pelo diretor geral do Senar, Daniel Carrara, durante reunião da Comissão Nacional de Desenvolvimento da Região Norte da CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil), realizada no estande do Sistema FAET/Senar, na 25a. Agrotins (Feira de Tecnologia Agropecuária do Estado do Tocantins).
Também foram tratados de assuntos como os desafios ambientais na região e a ampliação da parceria com o Sebrae no projeto “Juntos pelo Agro”, que visa desenvolver iniciativas que apoiem o produtor rural “da porteira pra fora” como na comercialização e formatação dos produtos para atender demandas do mercado.
Além dos presidentes das federações de agricultura do Amazonas, Muni Lourenço Silva Júnior, que preside a comissão, do Acre, Assuero Veronez, do Amapá, Luiz Iraçu Guimarães Colares, e do anfitrião do evento, Paulo Carneiro, presidente do Sistema FAET/Senar, também participaram Rayley Luzza e Jean,s Alves, superintendentes do Senar Tocantins e Amazonas; e Cláudia Stehling , coordenadora da Unidade de Agronegócio do Sebrae.
Saúde e assistência técnica no campo
Entre as medidas anunciadas, Daniel Carrara destacou a importância do programa Saúde no Campo, iniciativa lançada nacionalmente agora em maio pelo presidente da CNA João Martins, que visa oferecer atendimento preventivo e educativo a famílias rurais nos moldes da metodologia do Senar.
Segundo ele, a proposta é expandir significativamente o alcance da ação, especialmente na região Norte, onde há carência de serviços básicos. “O programa é para tratar da saúde dos produtores e suas famílias, que sejam atendidos pela assistência técnica e gerencial do Senar”.
Outro ponto de destaque foi a ampliação da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). A proposta é dobrar o número de propriedades atendidas na região — das atuais 10 mil para 20 mil — dentro do programa “Agronorte”, levando modelos tecnológicos para cadeias produtivas como pecuária, agricultura anual, fruticultura, piscicultura e recuperação econômica de áreas de preservação permanente (APPs).
Carrara também frisou a necessidade de investir na formação de técnicos e instrutores, buscar parcerias com instituições como a Embrapa e fortalecer a comunicação para difundir boas práticas e casos de sucesso. “Hoje nosso maior gargalo é encontrar técnicos capacitados para promover o desenvolvimento que a região precisa”, alertou.
Crédito rural e inovação
O diretor do Senar abordou ainda o papel do Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), apontando que o Sistema CNA é investidor da iniciativa. A proposta é compreender e testar o funcionamento do fundo como alternativa de crédito para os produtores rurais, com vistas a sua futura ampliação.
Parceria com o Sebrae e desafios ambientais
Cláudia Stehling apresentou os objetivos do projeto “Juntos pelo Agro”, conduzido em parceria com o Sebrae. A iniciativa busca fortalecer a gestão e a sustentabilidade dos negócios rurais, promovendo capacitação e apoio direto aos produtores.
A reunião também tratou de um tema sensível: as notificações ambientais do Ibama a produtores rurais. As lideranças manifestaram preocupação com o clima de insegurança jurídica no campo, apontando que as autuações, muitas vezes sem diálogo prévio, podem levar à falência de produtores e ao colapso de atividades produtivas em várias regiões.
O presidente da FAET, Paulo Carneiro, considerou que a questão ambiental é prioridade na pauta do agro na região norte. “O produtor precisa ter tranquilidade para fazer o que ele sabe fazer que é produzir”.
O encontro reforçou o compromisso das entidades com o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal e o apoio direto aos homens e mulheres do campo que enfrentam os desafios de produzir em uma das regiões mais estratégicas do país.
“Tivemos uma reunião com temas muito importantes, como a questão dos embargos ambientais, e a CNA e as federações vão dar encaminhamentos muitos concretos em defesa dos interesses dos produtores da região”, concluiu o presidente da Comissão.
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Mercado Pecuário Passa por Fase Rara de Alta e Requer Estratégia, Alerta Especialista em Evento do Sistema FAET/Senar/Sindicatos
Durante palestra realizada no estande do Sistema FAET/Senar/Sindicatos, a médica veterinária e especialista em mercado pecuário, Lygia Pimentel, apresentou uma análise sobre o atual momento da pecuária brasileira e os reflexos do cenário econômico internacional na cadeia produtiva.

A exportação tem sido um fator-chave. O Brasil bateu recordes de vendas para o mercado externo, mas, paradoxalmente, o preço pago ao produtor não refletiu esse desempenho. “Vendemos muito, mas não vendemos bem. O produtor não viu essa valorização chegar no campo”, pontuou.
Contexto Global Influi no Mercado
A palestra também trouxe um panorama do cenário econômico internacional, especialmente nos Estados Unidos e China — os dois maiores compradores da carne brasileira. A dívida pública dos EUA atingiu um patamar recorde de 35 trilhões de dólares, com aumento de 6,5%. Os juros médios giram em torno de 4% ao ano, consumindo 3,2% do PIB americano.
Lygia destacou a atuação do presidente Donald Trump, que adotou medidas protecionistas para estimular a indústria interna. “Foi um discurso populista, mas jogou duro nas negociações. Depois recuou, mas conseguiu impor uma taxação média de 10% e a impressão que os países gostaram”, afirmou.
Nesse contexto, a China, maior cliente dos EUA e do Brasil, acabou sentando à mesa para negociar, diante de um enfraquecimento econômico interno agravado por problemas demográficos e excesso de imóveis desocupados.
Segundo Lygia, tanto Trump quanto Xi Jinping são “negociadores habilidosos” e o Brasil não deve ser prejudicado, já que a soja e carne brasileiras continuam sendo commodities altamente competitivas.
Desafios Internos
O cenário interno, no entanto, preocupa. Lygia alertou que, apesar do aumento na arrecadação, os gastos públicos também cresceram em ritmo acelerado. “Com juros a 14,75% e inflação em 5%, o governo precisa arrecadar 20% a mais só para fechar as contas. E quer fazer isso criando impostos sobre tudo”, criticou.
O Ciclo Pecuário e as Oportunidades
Sobre o comportamento do mercado da pecuária, Lygia enfatizou que o chamado “ciclo pecuário” não é invenção dos frigoríficos, mas uma realidade histórica do setor. “Quando há retenção de fêmeas, os preços sobem, mas não por muito tempo. Depois, vem a queda”, explicou.
Ela orientou os produtores a entenderem esse ciclo e aproveitarem o momento atual de margem positiva. “Agora é hora de reposição. Commodity se ganha no giro, não em vender na alta. A jogada é comprar com preço baixo e vender com margem”, aconselhou.
A expectativa é que o mercado da arroba siga valorizado nos próximos anos. A projeção para 2027 é de R$ 415,00, com o segundo semestre de 2025 podendo atingir R$ 340,00. No entanto, a seca que se aproxima pode provocar uma tendência de baixa a curto prazo.
Por fim, Lygia reforçou que, apesar do aumento nos custos, o preço da carne brasileira segue competitivo no mercado internacional. “Com o dólar valorizado, mesmo em um cenário interno difícil, a exportação continua rentável. É hora de fazer caixa”, concluiu.
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