Corpo de Bombeiros Militar
Bombeiros militares tocantinenses e cães de busca e resgate participam de Certificação Nacional, no Rio de Janeiro
A atividade tem como foco o aprimoramento e a qualificação das equipes, gerando melhor resultado nos atendimentos à população
Dois binômios do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins participam da Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate, que acontecerá até o dia 10, em Magé – RJ. A presença deles na atividade se deu com apoio do governador Wanderlei Barbosa e permissão do comandante-geral, coronel Peterson Queiroz de Ornelas, possibilitando que o subtenente Raphael Mollo e o cabo Raphael Gusmão, com os cães Sky e Dori, pudessem ser testados para a conquista dos documentos.
As provas ocorrem na sede da Seção de Operações com Cães, do 2⁰ Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, em Magé. Os testes são aplicados pelo Comitê Nacional de Busca e Resgate com Cães (CONABRESC), por meio do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM).
Ao justificar o apoio para a participação dos bombeiros militares tocantinenses, o coronel Ornelas afirmou “que por meio da atividade com cães a gente pode aprimorar e melhorar o atendimento às ocorrências”. “Queremos estar na vanguarda, acompanhando os avanços, e vale muito esse tipo de trabalho. Já avançamos no trabalho com os cães e vamos seguir cada vez mais”, destacou o comandante-geral.
Os bombeiros militares do Tocantins e os cães são ligados à Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS), e, no caso do binômio Raphael Mollo/Sky, o teste visa ainda a renovação da Certificação de Busca de Vivo em Área Rural e em Estrutura Colapsadas.
Na manhã desta segunda-feira, 06, o subtenente Raphael Mollo e Sky, uma cadela da raça Pastor Belga Malinois, de 6 anos de idade, foram para o campo de provas por volta das 10h, saindo do local aprovados para os quesitos Obediência e Destreza. O mesmo ocorreu com o cabo Gusmão e a cadela Dori, de 6 anos de idade, da raça Boiadeiro Australiano.
“A certificação é pré-requisito mínimo para a corporação provar ao restante do país que tem cães aptos para trabalhar em ocorrências de desastre, até porque, hoje, vivemos uma tendência de atuações nacionais por meio de uma Força-Tarefa que está sendo criada, e um dos pré-requisitos para a atuação dos cães é a certificação”, explicou Raphael Mollo, afirmando que “o CBMTO também evolui à medida que acompanha o país em alto nível de excelência nas ações com cães”.