Agronegócio
2ª Farm Day registra sucesso de público e demonstra a força do agronegócio na economia tocantinense
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Promovida pela Fazendão Agronegócio, a 2ª Farm Day recebeu quase duas mil pessoas em seu primeiro dia, e vem com grande expectativa de público para este sábado, 03 de fevereiro.
A Fazenda Trindade em Cariri, no sul do Tocantins, tornou-se nesta sexta-feira, 02 de fevereiro, um ambiente inovador, com muita tecnologia, troca de conhecimento, compartilhamento de informações e grandes negócios na 2ª Farm Day, realizada pela Fazendão Agronegócio.
O primeiro dia foi marcado por uma intensa programação com palestras, demonstrações de produtos e serviços, e uma área de exposição com mais de 60 empresas do Agro, que proporcionaram aos visitantes uma experiência rica em conhecimento e networking.
A feira que se destaca pelo foco em inovação, tecnologia e negócios, atraiu um público recorde de 1800 pessoas no primeiro dia. Produtores rurais, estudantes, profissionais do agronegócio e famílias inteiras se reuniram para conhecer as últimas novidades do setor e participar das diversas atividades programadas. “Trouxemos toda a cadeia do agronegócio: o fornecedor de serviços, de insumos, de investimentos e de conhecimento. São mais de 60 expositores, várias palestras que geram conhecimentos para o produtor auxiliando na tomada de decisão que ofereça os melhores resultados para seu negócio”, explicou o CEO da Fazendão e realizador do evento, Volney Aquino.
De acordo com Volney Aquino, a Farm Day foi pensada para preparar o ecossistema do agronegócio, no qual o produtor rural tome decisões mais assertivas. “O produtor está lá na fazenda produzindo, e ele vem para momentos como esse, no qual vai trocar ideias com outros produtores e vai assistir um palestrante, conhecer um fornecedor. É esse conhecimento que agrega na cadeia produtiva, no valor e na produção. O produtor, estando aqui outros produtores se preparam para uma tomada de decisão mais assertiva e se desenvolvem juntos, todo o ecossistema se prepara”, detalhou o CEO da Fazendão Agronegócio.
Abertura oficial com discursos de reconhecimento ao projeto Farm Day
A cerimônia de abertura foi prestigiada por diversas autoridades que reconheceram a importância da Farm Day para o desenvolvimento do agronegócio na região. Dentre elas, o prefeito de Cariri, Júnior Marajó que, em seu discurso, falou da importância da Fazendão Agronegócio para a cidade e região. “O município está se destacando no Estado do Tocantins e vocês não imaginam o quanto nós fazemos pela nossa cidade através da Fazendão. Eu só tenho que agradecer a toda família da Fazendão, todos os colaboradores, que são empenhados nessa grande empresa que hoje é referência nacional. Essa é uma feira repleta de tecnologia e avanços para impulsionar nosso setor agropecuário”, disse o prefeito.
A relevância da feira também foi destacada pela prefeita de Gurupi, Josi Nunes. “É um evento importante porque é um espaço de conhecimento, troca de experiências, relacionamento, inovação de tecnologia e muita pesquisa para que os desafios do agronegócio sejam superados e que o agronegócio seja sustentável”, reforçou a prefeita.
Também esteve presente o vice-governador do Tocantins, Laurez Moreira, que fez questão de ressaltar o quanto a realização da feira é fundamental para o Estado. “Evento muito bem-organizado, que procura atender toda a cadeia produtiva do agronegócio e a gente fica muito feliz de participar. A Fazendão se preocupa com a produção de grãos, de carne e com todo o setor do agronegócio. Ela vai ofertar aqui, bovinos de ponta e da melhor qualidade. E é isso que nós queremos: empresários assim, comprometidos, e o Estado estará junto”, ressaltou.
Quem também demonstrou estar muito feliz com o evento foi o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Tocantins (FAET), Paulo Carneiro. Para ele, o evento cresceu muito, em comparação ao ano anterior, e isso é consequência do trabalho do empresário que o promove: “O Volney é um empreendedor. Eu o conheci criança, e agora o trabalho dele beneficia bem mais que a região de Gurupi. O benefício é para todo o Estado”, ressaltou Paulo Carneiro.
Paulo Carneiro também destacou que, com o evento, os produtores rurais têm acesso ao conhecimento, tecnologia e inovação que é disponibilizada pela parceria estabelecida entre o Sebrae e a Fazendão Agronegócio. O que, para ele, possibilita o desenvolvimento do setor: “É muito orgulho para nós participarmos desse evento criado pelo Volnei, sua equipe e sua diretoria. Parabenizo todos que estão aqui participando da Farm Day da Fazendão Agronegócio”, declarou.
Agronegócio
COP30: Carta-Manifesto dos Produtores de Soja é apresentada no Senado
Aprosoja lança Carta-Manifesto para a COP30 com propostas de métricas tropicais, fórum internacional e revisão das metas de emissões brasileiras.
Brasil protagonista na COP30
A Carta destaca que, apesar de o Brasil ser o único grande produtor de alimentos que alia alta produtividade, conservação ambiental e geração de energia renovável, o debate global ainda ignora o papel do país e de outras nações tropicais na solução dos problemas climáticos.
O documento, com 27 páginas, foi apresentado em evento conduzido pelo senador Jaime Bagatoli (RO) e contou com a presença de Maurício Buffon, presidente da Aprosoja Brasil, e Gilson Antunes de Melo, vice-presidente Oeste da Aprosoja MT.
Sistema Nacional de Métricas e Padrões Tropicais
Entre as propostas, o texto defende que o Brasil articule órgãos científicos como Embrapa e INPE para desenvolver metodologias compatíveis com os ciclos tropicais de carbono e os sistemas integrados de produção.
O autor do documento, o professor Daniel Vargas, doutor e mestre em Direito pela Universidade de Harvard e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacou que o país precisa liderar o debate com base científica e tropical.
Propostas apresentadas para a COP30
A Carta-Manifesto propõe que a presidência da COP30 crie um Fórum Internacional de Agricultura e Clima Tropical com métricas e parâmetros comuns aos países tropicais.
Também defende submeter as metas de emissões brasileiras à análise do Congresso Nacional, garantindo soberania democrática e técnica nas decisões climáticas.
“O Brasil responde por apenas 2,47% das emissões globais, enquanto a China representa 28% e os EUA 15%. As metas precisam refletir essa proporção e se tornar política de Estado”, afirma o texto.
Contra o neocolonialismo ambiental
A Carta alerta que regulamentações internacionais unilaterais — como o EUDR (Regulamento Europeu de Produtos Livres de Desmatamento) e o CBAM (Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono) — impõem custos adicionais entre 15% e 20%, distorcem a concorrência e ameaçam a cooperação global.
Segundo o documento, “essas práticas criam um neocolonialismo ambiental que transfere o ônus da transição verde aos trópicos”.
Eixos temáticos da Carta para a COP30
A Carta-Manifesto apresenta três princípios centrais: Verde como Valor, Clima como Desenvolvimento e Soberania como Caminho.
• Verde como Valor: reconhecer as áreas preservadas nas propriedades rurais como ativos ambientais que prestam serviços de regulação hídrica, sequestro de carbono e estabilidade climática.
• Clima como Desenvolvimento: tratar o clima como vetor de investimento, inclusão e renda, considerando que o maior risco ambiental dos trópicos é a pobreza.
• Soberania como Caminho: fortalecer a legitimidade democrática e científica das políticas climáticas brasileiras, respeitando a Constituição e o Código Florestal.
Eixos estratégicos e oportunidades
A Carta também propõe quatro eixos estratégicos para orientar políticas públicas:
Segurança Alimentar — o Brasil poderá responder por até 40% do aumento global da produção de alimentos até 2050, segundo a FAO.
Segurança Energética — o agro já é responsável por 32% da matriz energética brasileira e 90% da eletricidade nacional é renovável.
Ciência Tropical e Governança — criação de um sistema de métricas tropicais e fórum internacional de agricultura.
Produtivismo Verde — substituição de certificações estrangeiras por padrões regionais, baseados em reconhecimento mútuo e rastreabilidade digital.
COP30 e o protagonismo brasileiro
“O Brasil, sede da COP30, tem a responsabilidade de liderar uma virada no debate global. É hora de mostrar ao mundo a contribuição do agro brasileiro”, destacou Daniel Vargas.
Ele será um dos participantes do Agrizone COP30 Grãos e Cereais, que acontece no dia 12 de novembro, em Belém, com presença de entidades como Abramilho, Abrapa, Aprofir BR, Aprosoja Brasil, Aprosoja MT e CNA.
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Agronegócio
Chuvas irregulares atrasam plantio da soja no Tocantins e acendem alerta para a safrinha de 2026
Vice-presidente da Aprosoja Tocantins alerta para impacto das chuvas irregulares e orienta produtores sobre mercado e safrinha de 2026
Segundo o vice-presidente da Aprosoja Tocantins, o engenheiro agrônomo Thiago Facco, a falta de umidade no solo tem impedido a continuidade do plantio. “Começamos o mês com algumas chuvas pontuais, o que permitiu o início do plantio em áreas isoladas. Mas logo depois o clima secou. As últimas precipitações significativas foram por volta do dia 14, e desde então as temperaturas estão muito elevadas. Hoje, praticamente todo o estado está parado”, explicou Facco em entrevista ao portal Notícias Agrícolas.
Ele destacou que há regiões onde o plantio ainda nem começou, enquanto outras deverão realizar o replantio das áreas semeadas no início de outubro. “Estamos apreensivos, porque as previsões indicam o retorno das chuvas apenas a partir do dia 1º de novembro. Isso representa atraso e pode comprometer a janela ideal para a safrinha de milho de 2026”, alertou.
Safrinha em risco
Com menos de 20% da área total semeada, o Tocantins registra um dos começos de safra mais lentos dos últimos anos. O atraso preocupa, já que reduz o período ideal para o plantio do milho safrinha — cultura que depende da colheita antecipada da soja.
“A melhor janela para a safrinha seria agora, em outubro. Como o plantio da soja não avançou, é provável que tenhamos redução de área e de produtividade na segunda safra”, avaliou o dirigente.
Atenção ao mercado
Mesmo diante das dificuldades climáticas, Facco recomenda que os produtores acompanhem as movimentações de mercado. “Nos últimos dias, o mercado internacional reagiu, especialmente com o avanço das negociações entre Estados Unidos e China. É um momento para avaliar custos e, quem puder, realizar algum travamento ou venda parcial”, orientou.
Para ele, é natural que o ânimo dos agricultores caia diante das adversidades, mas é preciso manter a atenção ao cenário de preços. “O produtor tocantinense é muito competente na lavoura, mas quando o clima não ajuda, o desânimo aparece. Ainda assim, é hora de olhar para Chicago, acompanhar o câmbio e buscar oportunidades. Mesmo com incertezas, este pode ser um bom momento para garantir parte da rentabilidade.”
Expectativa para novembro
Enquanto o clima não se regulariza, a expectativa do setor é de que as chuvas retornem no início de novembro, permitindo retomar o plantio e minimizar os prejuízos. “A gente segue com fé e esperança de que as condições melhorem. O produtor tocantinense é resiliente e vai seguir firme, como sempre fez”, concluiu Facco.
Mais notícias
→ Agricultura tocantinense mantém resiliência diante do clima
→ Produtores discutem estratégias sustentáveis para a próxima safra
→ Aprosoja lança novo programa de capacitação rural
→ Governo anuncia incentivos à agricultura familiar no Tocantins
Agronegócio
GIIR Agro lança livro que propõe um novo olhar sobre a falência
Durante o GIIR Agro em Palmas, juíza Clarissa Somesom Tauk lança o livro Fresh Start e propõe um olhar humanista sobre a falência e o recomeço empresarial.
Com uma abordagem humanista e contemporânea, Clarissa Tauk desafia o olhar tradicional de que a falência é sinônimo de fracasso. Inspirada no conceito norte-americano de Fresh Start, a magistrada defende que o recomeço empresarial deve ser tratado como um instrumento de justiça econômica e social.“Permitir o recomeço não é premiar o insucesso, e sim reconhecer o valor da honestidade e da transparência na atividade empresarial”, afirma a autora.
A proposta do livro é ampliar o debate sobre as leis de insolvência e recuperação judicial, aproximando o Direito das realidades humanas que permeiam o empreendedorismo. Clarissa argumenta que o empresário de boa-fé merece o direito de reconstruir sua vida profissional e contribuir novamente com a economia, em um sistema que valorize o esforço, a ética e a reintegração produtiva.
Evento reúne inovação, sustentabilidade e diálogo jurídico
O lançamento integra a programação do GIIR Agro, evento que se consolida como um dos principais fóruns de diálogo sobre inovação, gestão e sustentabilidade no agronegócio tocantinense. O encontro ocorre a partir das 17 horas, na Chácara Recantto do Petrel, reunindo produtores, empresários, investidores, magistrados e startups empenhados em fortalecer um campo mais tecnológico, sustentável e colaborativo.
Idealizado pela advogada e administradora judicial Jéssica Farias, o GIIR Agro nasceu da convicção de que o conhecimento e a conexão são pilares para o futuro do agronegócio.
“O GIIR Agro é uma oportunidade de unir o setor produtivo e o judiciário em torno de soluções inteligentes para os desafios do campo. Queremos fortalecer produtores, estimular a inovação e criar pontes entre a realidade rural e as exigências de um mercado cada vez mais competitivo e responsável”, ressalta Jéssica.
O evento reflete uma nova fase de integração entre o mundo jurídico e o setor produtivo, propondo um diálogo que ultrapassa fronteiras e incentiva o empreendedorismo responsável como caminho de prosperidade e renovação.
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