Turismo
Portugal impõe rigor na obtenção da cidadania portuguesa pela via sefardita

A aquisição de nacionalidade portuguesa para descendentes de judeus sefarditas se tornou possível em 2015 e sofreu grande alteração neste ano.
Os sefarditas são os judeus que foram expulsos da Península Ibérica no Século XV. Para tanto, o advogado Maurício Gonçalves, que está em Portugal há 22 anos atuando nos setores de imigração e nacionalidade explica que a concessão da obtenção da cidadania foi uma espécie de pedido de perdão histórico a esse acontecimento.
“Ela possibilita que os descendentes de judeus sefarditas tenham os mesmos direitos de um cidadão português – permitindo trabalhar e morar em terras europeias – e obtenham a nacionalidade portuguesa, que é um direito máximo que uma pessoa pode ter em relação a um país”, afirma.
Antes, era necessário apresentar um certificado emitido por comunidade judaica que atestasse: “tradição de pertença a uma comunidade sefardita de origem portuguesa, materializada, designadamente, no apelido do requerente”, segundo o Decreto-Lei n.º 30-A/2015.
Esse certificado, essencial para o pedido de nacionalidade, exigia uma doação mínima de 500 Euros, mas, em alguns casos, o valor envolvido era substancialmente maior.
Milhares de pedidos eram feitos semanalmente, sendo a maioria feita na Comunidade Israelita do Porto. Pouco tempo depois, iniciaram as suspeitas de corrupção que causaram mal-estar entre a comunidade judaica portuguesa.
Em abril de 2021, o oligarca russo Roman Abramovich obteve a nacionalidade pela via sefardita, apesar de descender de judeus lituanos. Esse episódio foi um fator decisivo para que o governo português tomasse uma medida drástica, que provocou a alteração da lei, reduzindo os pedidos feitos por essa via em mais de 90%.
Quais os atuais requisitos para solicitação?
“Depois da alteração legal que entrou em vigor em setembro de 2022, se fará necessário comprovar a titularidade de um imóvel em território português ou deslocações regulares feitas ao país, comprovando que exista um laço concreto e duradouro com Portugal”, esclarece o especialista.
Maurício Gonçalves reafirma que ainda é possível obter a nacionalidade pela via sefardita, mas agora somente por meio de alguma dessas provas de ligação com Portugal citadas.
- Quem pode obter?
A solicitação de nacionalidade portuguesa pode ser realizada por descendentes de judeus sefarditas portugueses, que tenham mais de 18 anos ou que sejam emancipados.
Todavia, o requerente não pode ter envolvimento em práticas terroristas e nem pode ter sido condenado por algum crime no território português nem condenado à pena de três anos ou mais de reclusão.
Durante esse período, é necessário passar por um longo processo, que envolve o envio de documentos como: certificado emitido pela Comunidade Judaica Portuguesa ou documento equivalente; certidão de nascimento em formato específico com a devida legalização internacional; registro criminal, emitido pelos países onde tenha vivido a partir dos 16 anos traduzido, caso o original não esteja em língua portuguesa; e cópia autenticada da carteira de identidade recente ou passaporte.
No entanto, o processo não é simples e pode ser deferido. Dessa forma, é recomendável que tenham o acompanhamento de profissionais na área para dar seguimento ao caso e se certificarem de que obterão a nacionalidade portuguesa.
Sobre Maurício Gonçalves:
Maurício Gonçalves é advogado especialista em imigração e nacionalidade portuguesa. Reside e atua em Portugal há 22 anos. Tem vasta experiência em processos de nacionalidade portuguesa, homologações de divórcio, questões sucessórias, validação de diplomas e vistos diversos. Possui uma equipe preparada para lidar com qualquer demanda jurídica e notarial em Portugal.
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Turismo
Da pauta à praia: jornalistas conferem ações sustentáveis do Sicredi em Miracema
Encontro na Praia do Funil reuniu profissionais da imprensa para apresentar ativações do projeto Deu Praia, Tem Sicredi, com foco em inovação, bem-estar e sustentabilidade

Sol, água fresca e um passeio pela orla de uma das praias mais queridas do Tocantins: assim foi a experiência vivida por jornalistas convidados para conhecer de perto as ativações sustentáveis do projeto Deu Praia, Tem Sicredi, na última quarta-feira, 16, na Praia do Funil, em Miracema. A Praia do Funil, além de ser um local de beleza natural, é um espaço que promove a interação entre as pessoas e a natureza, refletindo o compromisso do Sicredi com a sustentabilidade e o lazer.
O Café com Mídia foi promovido pela Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia para oferecer aos profissionais de imprensa um momento de integração e troca de experiências. Além do café da manhã e da recepção acolhedora, os participantes aproveitaram momentos de relaxamento, com direito a massagem e um mergulho refrescante. Durante o evento, foram discutidos temas relevantes sobre a importância da comunicação e da responsabilidade social, com a presença de especialistas na área.
Atividades na Praia: Conectando Sustentabilidade e Lazer
Os convidados também fizeram um passeio pela faixa de areia da praia para conhecer de perto as intervenções instaladas pelo Sicredi que combinam inovação, lazer e sustentabilidade, como duchas ecológicas acionadas por pedaladas, totens solares com wi-fi e recarga de celular, quadra de beach tennis, lixeiras educativas e áreas de convivência. Essas iniciativas demonstram o compromisso do Sicredi em promover práticas que respeitam o meio ambiente enquanto proporcionam entretenimento aos visitantes.
O superintendente de desenvolvimento Flávio Araújo reforçou a proposta do projeto. “Este ano marca a primeira década do Sicredi no Tocantins e, como parte das comemorações, promovemos um momento de convivência com esses profissionais que têm sido parceiros na divulgação de nosso trabalho e marca. É um momento de relaxamento e lazer, porque o Sicredi é ter com quem contar, cuidar e preservar. Nossas ações visam não apenas a comunicação, mas também a educação ambiental, essencial para as futuras gerações.”
A jornalista Gisele Burjack foi uma das convidadas e elogiou a iniciativa. “Foi uma honra participar desse momento. Fomos recebidos de forma muito acolhedora, com várias ações interessantes, e pudemos vivenciar as ativações sustentáveis junto aos frequentadores da praia. Fiquei muito satisfeita e feliz por ter sido convidada. A experiência de estar em contato com a natureza e compreender as ações do Sicredi me deixou ainda mais engajada em questões sustentáveis.”
O projeto Deu Praia, Tem Sicredi é realizado entre os dias 28 de junho e 17 de agosto, período em que a Praia do Funil se transforma em ponto de encontro de turistas e moradores de todo o estado. A ação é uma parceria da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia com a Icatu Seguros, e reforça o compromisso da instituição com o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua. Durante esse período, são organizadas atividades culturais, educativas e recreativas, atraindo um público diversificado.
Participaram do Café com Mídia os representantes do Sicredi: Marcus Nogueira (gerente de Ciclo de Crédito), Diego Reis (gerente Regional de Desenvolvimento), Jordana Rubin (gerente da Agência Guaraí e do Escritório de Negócios de Miranorte), Bruna Vianna (coordenadora de Experiência do Associado e Marketing), Maria Caroline Palieraqui, Matheus Henrique Alves e Erika Gomes (analistas de Comunicação e Marketing). Cada um trouxe contribuições valiosas para o debate sobre como a comunicação pode ser um motor para a transformação social e ambiental.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus mais de 9 milhões de associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Com mais de 2.800 agências distribuídas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, oferece soluções financeiras e não financeiras com foco em participação, cooperação e sustentabilidade. O Sicredi se destaca por suas práticas transparentes e por fomentar a inclusão financeira, essencial para o progresso das comunidades, especialmente em locais turísticos como a praia.
Além das atividades já mencionadas, o Sicredi também promove workshops e palestras sobre sustentabilidade e empreendedorismo, incentivando a população a adotar práticas que contribuam para a preservação ambiental. Os eventos são abertos a todos e buscam engajar tanto turistas quanto moradores locais, criando um senso de comunidade. Um exemplo de sucesso foi a oficina de reciclagem realizada no início de julho, que atraiu muitas famílias e gerou um debate produtivo sobre o impacto dos resíduos sólidos na praia.
O compromisso do Sicredi com a sustentabilidade vai além do evento em si. A instituição realiza uma série de ações durante todo o ano, visando a recuperação de áreas degradadas e o reflorestamento de regiões que foram impactadas por atividades humanas. Essas ações são realizadas em parceria com organizações locais e visam restaurar a biodiversidade, algo que é crucial para a saúde do ecossistema da região da praia.
A interação com os frequentadores da praia durante as atividades do Sicredi também resulta em uma troca de saberes. Muitas pessoas compartilham suas experiências sobre como cuidam do meio ambiente em suas comunidades, criando um ambiente de aprendizado mútuo. Essa troca é fundamental para promover a conscientização e reforçar a importância de cada um fazer a sua parte na preservação dos recursos naturais, especialmente em lugares tão belos como a praia.
Para fortalecer ainda mais essa conexão, o Sicredi planeja futuras ações que envolvam atividades de limpeza da praia, onde a comunidade poderá participar ativamente. Essas atividades não só ajudam a manter a praia limpa, mas também educam as pessoas sobre a importância do cuidado com o meio ambiente. Ao unir esforços para cuidar da praia, criamos um sentimento de pertencimento e responsabilidade coletiva.
Por fim, é importante destacar que a Praia do Funil se tornou um exemplo de como comunidades, empresas e órgãos governamentais podem trabalhar juntos em prol da sustentabilidade. Através de iniciativas como o projeto Deu Praia, Tem Sicredi, é possível promover um turismo que respeite e preserve as belezas naturais, garantindo que as futuras gerações também possam desfrutar desse paraíso. A sustentabilidade deve ser uma prioridade, e a praia é um ótimo lugar para iniciar essa transformação.
Gastronomia
Ateliê Pop Queens abre inscrições para oficinas gratuitas de biscoito em Palmas
Projeto valoriza o cerrado tocantinense e a cultura negra por meio da arte acessível

O Coletivo Pop Queens está com inscrições abertas para as oficinas gratuitas do projeto Ateliê Pop Queens, uma iniciativa que une arte, identidade e cultura popular tocantinense. Liderado pelas artesãs Layanne Martins Aires e Julia Maria Guedes, duas mulheres negras comprometidas com o fortalecimento da cultura local, o projeto será realizado neste semestre em Palmas, com aulas presenciais e vagas limitadas.
Com apoio da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, e operacionalizado pela Secretaria da Cultura do Tocantins, o projeto oferece ensino de técnicas de modelagem em biscoito com um toque especial: os participantes irão desenvolver uma capivara no estilo funko pop, unindo o imaginário do cerrado ao universo da cultura pop.
Ao todo, serão oferecidas 80 vagas, divididas em turmas de 6 a 8 pessoas. Cada turma participará de duas aulas de 4 horas de duração, em dados a serem informados após o encerramento das inscrições. O curso é aberto ao público em geral e não há restrição de idade, crianças menores de 14 anos devem estar acompanhadas por um responsável.
Os escritórios têm como objetivo democratizar o acesso à arte, fortalecer o sentimento de pertencimento e incentivar a criatividade de forma lúdica e representativa, promovendo a valorização da cultura do Tocantins e suas expressões populares.
As inscrições já estão disponíveis por meio de um formulário online. Após o preenchimento, os participantes selecionados serão contatados via WhatsApp com detalhes sobre local e cronograma.
Inscreva-se aqui:
https://docs.google.com/forms/ d/e/ 1FAIpQLSdmbCMlWKQ6fDqLzB2qKSZC ZHrw5vMP_sSS0_2_zGyd_EEfQA/ viewform?usp=header
Instagram do ateliê https://www.instagram.com/ popqueenss/
Contatos para agendamento de entrevistas: Julia Maria 6399246-1365 / Layanne Martins 6398431-3741

Um barco desliza lentamente por um cenário deslumbrante. À beira do Lago de Palmas, o público contempla o pôr do sol ao som do saxofonista Bruno Barreto, regendo melodias suaves enquanto a luz dourada do entardecer pinta o céu.
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A experiência, ao mesmo tempo sensorial e estética, une música, natureza e uma atmosfera de contemplação, criando o que muitos chamam de verdadeira “sunset vibe”. Tudo isso acontece diante de um dos mais belos pores do sol do Brasil, à margem da Prainha do Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.
Essa magia faz parte da nova temporada do projeto Som das Águas, que acontece todas as quintas-feiras dos meses de julho e agosto, a partir das 17h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade, reunindo estudantes, professores, servidores, turistas e moradores da capital.
Segundo o professor da UFT Francisco Pereira de Sousa, o Som das Águas, mais do que uma atividade cultural, também carrega uma importante missão educativa:
“O projeto promove uma mensagem de educação ambiental, com ações de conscientização sobre o uso responsável dos espaços naturais e a preservação da fauna e da flora locais.”
Dicas para aproveitar a experiência
Para curtir sua tarde de encantamento e reflexão com mais conforto, leve:
hapéu ou boné; óculos escuros; repelente; garrafa de água; canga ou esteira para sentar na areia.
Reflexão
Embora encantador, o evento ainda carece de estrutura para se consolidar como um produto turístico de referência. Boa música e um pôr do sol magnífico são atrativos naturais — mas é preciso planejamento, investimento e promoção estratégica.
Algumas medidas simples podem fazer a diferença: instalação de banheiros ecológicos e bebedouros; sinalização turística e orientações ambientais no local; barracas padronizadas com comida regional leve, bebidas e artesanato; espaço com estrutura mínima de apoio ao público, como bancos e som ambiente.
Com esses ajustes, o Som das Águas pode se firmar como uma das experiências culturais mais marcantes da capital tocantinense — unindo arte, bem-estar e consciência ambiental.
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