conecte-se conosco

Tocantins

No Tocantins, mais da metade dos indígenas tem até 25 anos

Publicadas

sobre

O IBGE divulgou informações a respeito do sexo e idade dos indígenas do Brasil, captadas durante o Censo 2022. Dentre os dados divulgados, dos 20.023 indígenas tocantinenses, 59,3% têm menos de 25 anos, tendo destaque as crianças de 0 a 4 anos de idade (2.593) e de 5 a 9 (2.792).
Comparado ao Censo 2010, a população indígena teve queda no número de pessoas com até 25 anos, já que, na ocasião, os 8.836 jovens representavam 62,5% dos 14.118 autodeclarados.
No país, foi constatado que mais da metade (56,1%) têm menos de 30 anos, ou seja, o Tocantins tem uma população indígena mais jovem que a proporção nacional.
Os idosos indígenas no Tocantins, que são pessoas de 60 anos ou mais, passaram de 980 para 1.428 entre os Censos de 2010 e 2022, sendo que antes representavam 6,94% da população total e, no último levantamento, passou a ser 7,13%. Os centenários indígenas tiveram um significativo crescimento, passando de apenas 1 em 2010 para 19 em 2022.
Em relação ao sexo, os homens indígenas são maioria, sendo 10.123 ante 9.900 mulheres no estado. Na maior parte das faixas de idade, principalmente as mais jovens, o sexo masculino domina, porém, após os 60 anos, as mulheres começam a compor um número elevado ao deles. Dentre os de 95 a 99 anos, elas são 12 ante 4 do sexo masculino, enquanto nos centenários são apenas 5 homens e 14 mulheres.
Mediana dos indígenas tocantinenses é de 20 anos
Ainda conforme o IBGE, o Tocantins tem uma mediana abaixo da registrada no Brasil. Em 2022, o estado marcou 20 anos, ante 25 do país. Ao levarmos em conta a localização do domicílio, os indígenas que vivem em áreas oficialmente delimitadas têm mediana de 17 anos e os que vivem fora, 31.
Em 2010, todas as variáveis possuíam um número menor no estado, sendo 18 anos a mediana geral, 16 em terras oficialmente delimitadas e 28 anos de idade fora das terras indígenas.
Mais de 72% da população em terras indígenas estão concentradas em apenas três delas                         
Dos 15.989 moradores em terras oficialmente delimitadas, Parque do Araguaia (4.503), Kraolandia (3.691) e Xerente (3.336) concentram, juntas, 72,1% de todo o montante, sendo 11.530 pessoas.
Apinayé vem na sequência com 2.731 habitantes; Funil tinha 533; Xambioá, com 421; Inawebohona, 388; Taego Ãwa registrou 210; Krahó-Kanela, com 119; e Utaria Wyhyna/Iròdu Iràna teve 57 pessoas.
Tocantins tem 95% de indígenas que vivem em terras oficialmente delimitadas
A diferença entre a população total que habita terras indígenas e os que são indígenas é de apenas 776 pessoas, ou seja, 95,1% dos moradores preenchem o quesito de declaração. Taego Ãwa foi a que menos registou presença de habitantes indígenas nestes locais, com apenas uma pessoa. Xerente teve a maior marca também nesta variável, com 4.156 moradores indígenas.
Mais sobre a pesquisa
O Censo Demográfico é a principal fonte de referência sobre as condições de vida da população em todos os municípios do país e em seus recortes territoriais internos. Dos treze recenseamentos realizados pelo IBGE, seis investigaram a cor da população e a partir de 1991 o quesito passou a se denominar “cor ou raça”, devido à inclusão da investigação da população indígena nesse quesito, assim como a compreensão de que a classificação nas categorias da pergunta ia muito além da cor da pele e do fenótipo, envolvendo múltiplos critérios de pertencimento identitário.
Em 1991, então, foi acrescentada a categoria indígena às categorias branca, preta, amarela e parda. Inovação que se manteve nos censos de 2000, 2010 e 2022. Em 2010, o IBGE inovou ao levar o quesito sobre “cor ou raça” para o Questionário Básico, aplicado a todo o Universo da pesquisa, ou seja, a toda a população residente no Brasil, o que se manteve no Censo 2022, permitindo comparações entre as décadas, com maior precisão e desagregação espacial. A grande inovação no bloco de identificação étnico-racial, de 2022, foi a inclusão do quesito de pertencimento étnico-quilombola.
Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Propaganda
Governo do Tocantins12 horas atrás

Instituto Histórico e Geográfico do Tocantins é fundado em Palmas com a missão de preservar e promover o patrimônio cultural do estado

Governo do Tocantins12 horas atrás

Com apoio do Governo do Estado, Tocantins é representado em festival internacional de cinema no Chile

Palmas12 horas atrás

Chefe do Executivo estadual concedeu entrevista à emissora de notícias na manhã deste sábado, 23 Governo do Tocantins Em entrevista à CNN Brasil, na manhã deste sábado, 23, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, falou sobre os R$ 2,5 bilhões que o Tocantins deve receber pela venda de créditos de carbono gerados pelo estado entre 2020 e 2030. A projeção potencial é de mais de 50 milhões de créditos, caso o estado tenha sucesso na redução do desmatamento e degradação de suas florestas. A entrevista ocorreu uma semana após o Governo do Tocantins submeter o documento de registro do Programa Jurisdicional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) ao padrão ART TREES, durante a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 29), no Azerbaijão. “O Tocantins saiu à frente já em 2023. Assinamos o primeiro contrato do país com uma empresa multinacional suíça (Mercuria Energy Trading), que tem feito investimento no nosso território de maneira que ocorra a preservação ambiental das nossas terras e associado com o desenvolvimento econômico do Estado. Esse projeto já está vigente. Temos cuidado das comunidades tradicionais, com projetos definidos neste aspecto, e das comunidades ribeirinhas também. Temos ainda políticas direcionadas ao combate aos focos de incêndio’, ressaltou o Governador já no início da entrevista. R$ 1 bilhão para 2025 Ao ser questionado sobre o plano do estado na venda de crédito de carbono para o ano de 2025, Wanderlei Barbosa explicou que o Tocantins foi o primeiro estado brasileiro a negociar créditos de carbono no mercado internacional e espera receber cerca de R$ 1 bilhão no próximo ano. Ele explicou também que esses recursos serão divididos entre vários setores. “Temos 20 milhões de toneladas para serem vendidas, já podemos receber em torno de R$ 1 bilhão das vendas de carbono em 2025. Esses recursos serão repartidos aos beneficiários de maneira percentual”, frisou. Para as comunidades tradicionais e ribeirinhas, ele comentou que estão sendo acordados investimentos em projetos da ordem de 25% desses recursos. Para o agronegócio, algo em torno de 25% para que o setor tenha a responsabilidade de continuar preservando parte do seu território. “Ou seja, produzir em menor espaço já aberto”, pontuou. Já para obras de infraestrutura, educação, rodovias, hospitais, Wanderlei Barbosa garantiu que serão destinados 50% desse capital do crédito de carbono. Crescimento econômico sustentável Ainda durante a entrevista à CNN, o governador destacou a importância do crescimento econômico, alinhado a políticas de preservação do meio ambiente. “Estamos em amplo crescimento econômico. Mas esse crescimento econômico precisa, também, ver a questão ambiental. Temos que preservar as matas, as nossas nascentes. Os nossos empresários do setor têm feito migração da pecuária para a produção de grãos. Nós já somos o maior produtor de grãos do Norte do nosso país”, destacou. O Chefe do Executivo tocantinense também foi questionado sobre a ida do Estado a COP 29. Ele comentou que o Tocantins foi apresentado em Baku, no Azerbaijão, como um Estado atrativo.”O que fazemos no Tocantins é uma política de segurança jurídica. Nós queremos que o investidor, que tenha a vocação para esse negócio, tenha responsabilidade ambiental consigo. Não permitimos que crimes ambientais sejam promovidos no nosso território. Então, dessa forma, tanto no agronegócio, que é a nossa vertente mais importante, como também no setor industrial, que o Tocantins vem se destacando, e ainda no comércio e nas áreas urbanas, temos que ter o cuidado ambiental especial”, enfatizou. COP 29 Durante a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 29), realizada em Baku, no Azerbaijão, entre os dias 11 e 21 de novembro deste ano, o Governo do Tocantins destacou seu trabalho com o Programa Jurisdicional REDD+ (Redução de Emissões dos gases de efeito estufa provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal), apresentando o estado como um território seguro para investidores do mercado de carbono. Na ocasião, em um marco histórico para o Brasil e para o mercado de créditos de carbono, o Governo do Tocantins anunciou, no dia 14, a submissão oficial do documento de registro do Programa Jurisdicional de Redução de Emissões dos Gases de Efeito Estufa por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) ao padrão ART TREES. Em parceria com a Mercuria Energy Group, o projeto prevê a transação dos créditos de carbono a serem gerados pelo estado até 2030, com uma projeção potencial de mais de 50 milhões de créditos, o que representa uma receita estimada superior a R$ 2,5 bilhões, caso o estado tenha sucesso na redução do desmatamento e degradação florestal. Estes recursos serão aplicados em ações de combate ao desmatamento, especialmente voltados para a sociedade, e no fortalecimento das políticas ambientais do estado.

Governo do Tocantins12 horas atrás

Governador Wanderlei Barbosa fala na CNN sobre os R$ 2,5 bilhões que o Tocantins deve receber por créditos de carbono

Governo do Tocantins2 dias atrás

Governador Wanderlei Barbosa comemora suspensão de reajuste da BRK após ação do Governo do Tocantins

Sebrae2 dias atrás

Programa Acredita do Sebrae terá uma carteira exclusiva de crédito para mulheres empreendedoras

Tocantins2 dias atrás

Após vitória nas urnas, Gedeon Pitaluga se licencia da presidência da OABTO até 31 de dezembro de 2024

Hospedagem e hotelaria2 dias atrás

Setor de hotelaria segue com tendência de crescimento no Tocantins

Faet e Senar2 dias atrás

Sistema FAET reúne presidentes de sindicatos para Seminário de Excelência Sindical

Brasil2 dias atrás

Governo Federal destina R$ 703 milhões para coleta e tratamento de resíduos sólidos no Novo PAC Seleções