Entretenimento
Palmas não tem casos confirmados de leptospirose, malária, febre amarela e febre maculosa

A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), vem a público esclarecer que são falsas as informações sobre casos confirmados de leptospirose, malária, febre amarela e febre maculosa na cidade. Estas informações foram divulgadas nas redes sociais por um pré-candidato a vereador, que está utilizando o momento para autopromoção e para descredibilizar o trabalho dos profissionais de saúde e da Prefeitura.
O pré-candidato usou os dados do Relatório Detalhado do Quadrimestre (RDQA) de Palmas sem interpretá-los corretamente. Segundo o Ministério da Saúde, a notificação compulsória é a comunicação obrigatória às autoridades de saúde sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doenças, agravos ou eventos de saúde pública. Esta comunicação deve ser realizada por profissionais de saúde ou responsáveis por estabelecimentos de saúde, seguindo diretrizes nacionais (Portaria GM/MS Nº 3.148, de 6 de fevereiro de 2024), estaduais (Portaria Nº 34/2023/SES/GASEC/Interino, de 15 de agosto de 2023) e municipais (Portaria Nº 5/Semus/GAB/Supavs, de 05 de janeiro de 2024).
Conforme os dados apresentados no primeiro RDQA de Palmas, foram notificados 13 casos de leptospirose, 33 de malária, 3 de febre amarela e 11 de febre maculosa. Isto significa que estes não são casos confirmados em sua totalidade, pois a notificação precede a investigação, por meio de exames, dos casos suspeitos. Após análise minuciosa, todos os casos de leptospirose, febre amarela e febre maculosa foram descartados. Dos 33 casos suspeitos de malária, três foram confirmados, sendo todos contraídos em outros municípios, não havendo nenhum registro de transmissão em Palmas.
A gestão municipal repudia veementemente a atitude do pré-candidato e esclarece que medidas legais já foram tomadas para que os responsáveis pela propagação dessas inverdades sejam responsabilizados. Informamos ainda que o pré-candidato foi orientado durante a apresentação do relatório sobre a correta interpretação dos dados, mas, de forma indiscriminada, optou por propagar tais inverdades.
Entretenimento
Julho das Pretas: Grupo Vozes de Ébano utiliza arte e cultura para instigar o protagonismo de mulheres negras

O mês de julho, que tem como marco o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho, é emblemático para as mulheres negras no Brasil. O período, conhecido como “Julho das Pretas”, reúne atividades culturais, debates e manifestações que celebram a resistência e reforçam a luta contra o racismo, a violência e as desigualdades estruturais.
O Grupo Vozes de Ébano, sediado em Palmas (TO), nasceu em agosto do ano passado e tem ecoado o protagonismo e a força das mulheres negras através da arte e cultura. Com menos de um ano de existência, as artistas que estão à frente do grupo musical – Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa – têm se surpreendido com a repercussão, que já contabiliza público de mais de 10 mil pessoas em diversas apresentações, vídeos com cerca de 30 mil visualizações, equipe de cerca de 50 pessoas (sendo mais de 90% formada por pessoas negras e 80% mulheres) e ingressos esgotados em todas as temporadas de shows abertos ao público.
Música
Outro sucesso do grupo foi a canção “Senzala”, trabalha autoral disponível nas plataformas digitais. A música foi lançada em novembro de 2024 e já possui cerca de 10 mil views. A canção celebra a ancestralidade, promove o empoderamento negro e reafirma o compromisso com o combate ao racismo e ao preconceito.
Com uma sonoridade envolvente e uma letra que mistura poesia e resistência, “Senzala” é uma canção de autoria do músico Lucimar, que convida o ouvinte a refletir sobre a herança histórica e cultural do povo negro, destacando a força de quem transformou dor em luta e luta em liberdade.
Para as artistas, a repercussão do trabalho ainda é surpreendente. “Ver a dimensão que o Vozes de Ébano tomou em tão pouco tempo é emocionante. Mostra que a sociedade tem sede por representatividade e por histórias reais contadas por nós mesmas”, afirma Cinthia Abreu. Fran Santos complementa: “É muito forte olhar para o público e ver mulheres se emocionando, se vendo na gente, nos nossos cantos, nas nossas dores e alegrias. Essa conexão é transformadora”. Já Malusa destaca: “A arte tem sido nossa forma de dialogar com o mundo. Cada palco que subimos é um espaço conquistado por todas as mulheres negras que vieram antes de nós”.
Ativismo
Com apresentações culturais presenciais e vídeos na internet que aliam a música, teatro, poesia em prol do ativismo social, o grupo Vozes de Ébano é para as artistas uma forma de contar suas próprias histórias, sejam a necessidade de ecoar o orgulho de ser negra ou as dores por casos de racismo e preconceito, através da arte. “A nossa arte é denúncia, é cura e é memória. Através dela, recontamos nossas histórias de forma digna, potente e afetiva”, afirma Cinthia. Para Fran, “o palco é o nosso quilombo. É onde a gente se fortalece, se reconhece e resiste com beleza e consciência”. Malusa completa: “Falar das nossas vivências por meio da música e da poesia é uma forma de nos libertarmos das amarras impostas e, ao mesmo tempo, abrir caminhos para outras mulheres negras”.
O repertório apresenta nomes como Elza Soares, Alcione, Leci Brandão, Alcione, Iza e Malusa, além de composições autorais e textos de autoras como Conceição Evaristo, Carolina Maria de Jesus, Elisa Lucinda e Victoria Santa Cruz, dentre outras. As apresentações contam com banda ao vivo, iluminação cênica e forte apelo visual e sonoro. A última temporada de apresentações foi realizada em Porto Nacional (19/06), Palmas (05 e 06/07) e Paraíso do Tocantins (10/07). Há ainda apresentações previstas na capital no mês de agosto, sendo a agenda disponibilizada no Instagram oficial do grupo – @vozesdebano.
Por que é preciso empoderar?
No Tocantins, por exemplo, cerca de 75% da população se identifica como negra – pretos(as) e pardos(as). No entanto, são minoria na ocupação de espaços representativos, a exemplo das prefeituras, em que apenas 7,3% dos eleitos no último pleito se declaram pretos.
Por outro lado, números negativos estão involuntariamente atrelados aos negros, especialmente às mulheres. O último levantamento do disque 180 mostra que 71% das vítimas de denúncias de violência, recebidas do Tocantins, são de negras. Com relação às mortes violentas, as mulheres negras são 80% das vítimas do gênero, no Estado. “São números que demonstram porque o debate sobre racismo, sexismo, representatividade precisa acontecer e é por isso que colocamos a nossa arte para reforçar essa pauta”, diz a produtora e cantora Cinthia Abreu.
Para Malusa, “Julho das Pretas é um lembrete para a sociedade de que a equidade racial e de gênero precisa ser uma pauta diária. Não é apenas uma homenagem, é um chamado à ação e à responsabilidade coletiva”.
Fran Santos destaca que o início do Grupo marca a sequência de ativismo histórico e necessário que não se inicia aqui, mas de toda uma ancestralidade. “Porque quando uma mulher negra avança, toda a sociedade avança. É um ato político, um grito de existência e um chamado à luta.”
Cinthia Abreu cita como exemplo Tereza de Benguela, homenageada no Dia da Mulher Negra, um desses símbolos de luta. “Os desafios são inúmeros, mas a história revela a força e a resistência das mulheres negras, desde os tempos da escravidão que moldou o Brasil até as formas contemporâneas de opressão pós-abolição.”
Você Sabia?
A data foi instituída em 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, na República Dominicana, e oficializada no Brasil em 2014, com a criação do Dia Nacional de Tereza de Benguela — líder quilombola que se tornou símbolo de força e organização das mulheres negras.
Dados do Atlas da Violência (2023) mostram que 66% das vítimas de feminicídio no Brasil são negras, evidenciando a urgência de políticas públicas específicas. As mulheres continuam a enfrentar as maiores cargas tributárias por causa do sistema regressivo de tributação no Brasil, que taxa mais o consumo do que a renda e o patrimônio. Levando em conta as intersecções de gênero e raça no país, as mulheres negras são as mais impactadas, pagando proporcionalmente mais impostos quando se trata de tributação indireta.
Sobre o Grupo Vozes de Ébano
Com estreia em agosto de 2024, o Grupo Vozes de Ébano é uma iniciativa artístico-cultural composta por mulheres negras do Tocantins, que utiliza a música, a poesia e o teatro como ferramentas de afirmação identitária, combate ao racismo e valorização das ancestralidades negras. Com uma linguagem sensível e potente, o grupo já alcançou milhares de pessoas em apresentações presenciais e online, consolidando-se como uma referência no cenário cultural do estado.
Para acompanhar a agenda, conteúdos e bastidores do grupo, siga o perfil oficial no Instagram: @vozesdebano. Contato para convites, parcerias e entrevistas: vozesdebano@gmail.com.
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Feijoada solidária em Palmas arrecadará fundos para o Instituto Amiguinhos de 4 Patas
Evento beneficente acontece neste domingo (27), com feijoada tradicional e vegana, música ao vivo e ingressos a R$ 30,00

Entretenimento
Morre Ozzy Osbourne, ícone do rock, aos 76 anos
Morre Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath e lenda do heavy metal, aos 76 anos. Ídolo estava cercado pela família.

“É com mais tristeza do que as palavras podem expressar que precisamos informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com a família, cercado de amor.”
A causa da morte não foi oficialmente divulgada.
Despedida em casa: show emocionante em Birmingham
A última aparição pública de Ozzy aconteceu em 5 de julho de 2025, durante uma apresentação de despedida no Villa Park, em sua cidade natal, Birmingham. Ao lado de bandas como Metallica, Slayer e Guns N’ Roses, o ícone britânico se apresentou sentado em um trono e agradeceu aos fãs “do fundo do coração” por décadas de apoio e carinho.
Trajetória de uma lenda do rock
Nascido em dezembro de 1948 em Marston Green, Ozzy Osbourne teve uma juventude marcada por dificuldades. Abandonou a escola aos 15 anos, trabalhou como encanador, operário, e chegou a cumprir pena por roubo. Aos 14 anos, ao ouvir “She Loves You”, dos Beatles, decidiu que queria ser músico.
Em 1968, co-fundou o Black Sabbath com Geezer Butler, Tony Iommi e Bill Ward. A banda se tornou referência global no rock pesado, lançando clássicos como “Paranoid”, “War Pigs”, “Sweet Leaf” e “Changes”.
Ozzy foi vocalista de todos os álbuns do Sabbath entre 1970 e 1978, voltando em 1997 para colaborar no álbum final do grupo, *13*, lançado em 2013.
Do palco à luta contra a doença
Em 2019, Ozzy revelou o diagnóstico de Parkinson, além de enfrentar um quadro de enfisema. Apesar da saúde debilitada, manteve o compromisso com os fãs e com a música até os últimos momentos.
“Ozzy foi mais do que um cantor: foi símbolo de ousadia, reinvenção e resistência no mundo do rock”, publicou um fã-clube internacional nas redes sociais.
Legado eterno
Ícone do rock mundial, referência para gerações e símbolo cultural do heavy metal, Ozzy Osbourne deixa uma marca inesquecível na música. Sua carreira solo também foi repleta de sucessos e polêmicas, consolidando seu título de eterno “Príncipe das Trevas”.
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