Opinião e Editorial
O que é Nepo Baby? Entenda o fenômeno e veja exemplos no mundo e no Brasil

O termo “nepo baby” tem ganhado destaque recentemente, especialmente nas discussões sobre privilégios e nepotismo em diversas indústrias. Mas, afinal, o que significa ser um “nepo baby”? A expressão, derivada de “nepotismo”, refere-se a filhos de pessoas famosas ou influentes que obtêm vantagens significativas em suas carreiras devido ao status e conexões dos pais. Esses indivíduos muitas vezes conseguem oportunidades que seriam inacessíveis para outras pessoas sem as mesmas conexões familiares.
Nepo Babies no Mundo
Lily-Rose Depp
Filha do ator Johnny Depp e da cantora Vanessa Paradis, Lily-Rose Depp é um dos exemplos mais conhecidos de “nepo baby”. Com uma carreira bem-sucedida como atriz e modelo, suas conexões familiares abriram portas importantes no mundo da moda e do cinema.
Jaden e Willow Smith
Filhos do ator Will Smith e da atriz Jada Pinkett Smith, Jaden e Willow Smith seguiram carreiras na música e no cinema desde jovens. Ambos os irmãos beneficiaram-se da influência e dos recursos dos pais para lançar suas próprias trajetórias artísticas.
Dakota Johnson
Filha dos atores Melanie Griffith e Don Johnson, Dakota Johnson alcançou fama mundial com seu papel na franquia “Cinquenta Tons de Cinza”. Sua entrada na indústria do entretenimento foi significativamente facilitada pelo legado de seus pais.
Zoe Kravitz
Filha do músico Lenny Kravitz e da atriz Lisa Bonet, Zoe Kravitz tem uma carreira de sucesso no cinema e na moda. Sua herança artística e as conexões dos pais desempenharam um papel crucial no desenvolvimento de sua carreira.
Mia Goth
Filha da atriz brasileira Maria Gladys, Mia Goth é uma atriz e modelo que ganhou destaque em Hollywood. Embora sua mãe não seja tão conhecida internacionalmente, as conexões no meio artístico facilitaram sua entrada na indústria.
Nepo Babies no Brasil
Fiuk e Cleo Pires
Filhos do cantor Fábio Jr. e da atriz Glória Pires, Fiuk e Cleo Pires tiveram acesso a diversas oportunidades na televisão e no cinema, facilitadas pelo prestígio e pelas conexões da família. Fiuk seguiu os passos do pai na música e também se aventurou na atuação, enquanto Cleo consolidou uma carreira de sucesso no cinema e na televisão, destacando-se por seu talento e carisma.
João Guilherme e Zé Felipe
Filhos do cantor Leonardo, João Guilherme é um ator e cantor jovem que ganhou destaque nas novelas do SBT e em sua carreira musical. Zé Felipe seguiu os passos do pai na música, construindo uma carreira sólida no sertanejo. Ambos beneficiaram-se da fama e influência do pai.
Sandy
Filha do cantor Xororó, da dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó, Sandy começou sua carreira musical ao lado do irmão Junior. Desde cedo, a influência e os contatos do pai no mundo da música ajudaram a alavancar sua carreira de sucesso.
Sasha Meneghel
Filha da apresentadora Xuxa Meneghel e do ator Luciano Szafir, Sasha Meneghel ganhou notoriedade desde cedo. Sua carreira na moda foi impulsionada pelo reconhecimento e influência de seus pais.
Os Irmãos Simas (Rodrigo, Bruno e Felipe)
Filhos do capoeirista Beto Simas, os irmãos Rodrigo, Bruno e Felipe Simas têm carreiras bem-sucedidas na televisão brasileira. A influência e o reconhecimento do pai facilitaram a entrada deles no meio artístico.
Rafael e Francisco Vitti
Filhos do ator João Vitti e da atriz Valéria Alencar, Rafael Vitti e Francisco Vitti são jovens talentos da televisão brasileira. Suas carreiras foram claramente beneficiadas pela experiência e pelas conexões dos pais na indústria do entretenimento.
Julia Almeida
Filha do autor de novelas Manoel Carlos, Julia Almeida teve diversas oportunidades na televisão, especialmente nas novelas escritas pelo pai. Suas conexões familiares abriram portas importantes em sua carreira.
Lívia Nunes
Filha da jornalista Miriam Leitão, Lívia Nunes seguiu os passos da mãe no jornalismo, tendo acesso a diversas oportunidades na mídia devido à influência e reconhecimento de sua mãe.
Enzo Celulari
Filho dos atores Claudia Raia e Edson Celulari, Enzo Celulari ganhou destaque tanto na atuação quanto no mundo dos negócios, beneficiando-se das conexões e da fama dos pais.
Ronald Nazário
Filho do ex-jogador Ronaldo Nazário, Ronald seguiu carreira na música, como DJ, e tem se beneficiado da influência e do reconhecimento mundial do pai.
Lívian Aragão
Filha do comediante Renato Aragão, Lívian Aragão teve diversas oportunidades na televisão e no cinema, facilitadas pelo prestígio e pelas conexões do pai.
Giulia Costa
Filha da atriz Flávia Alessandra e do diretor Marcos Paulo, Giulia Costa seguiu carreira na atuação, com oportunidades importantes na televisão e no cinema desde jovem.
Luísa Arraes
Filha dos atores Virgínia Cavendish e Guel Arraes, Luísa Arraes teve diversas oportunidades na televisão e no cinema, facilitadas pelas conexões familiares.
Preta Gil
Filha do cantor Gilberto Gil, Preta Gil seguiu carreira na música e também se aventurou na televisão. O nome e a influência do pai abriram muitas portas em sua trajetória artística.
Reflexões sobre Nepotismo e Privilégios
A discussão sobre “nepo babies” levanta questões importantes sobre igualdade de oportunidades e meritocracia. Enquanto alguns argumentam que essas vantagens familiares são injustas, outros defendem que a influência e os contatos fazem parte da estrutura social e que o talento individual também é um fator crucial.
O debate se intensifica à medida que mais exemplos vêm à tona e o público se torna mais consciente das dinâmicas de poder e privilégio em diferentes setores. Seja na indústria do entretenimento, na política ou em outras áreas, o fenômeno dos “nepo babies” continua a gerar discussões sobre os limites do nepotismo e a importância de criar um campo de jogo mais justo para todos.
Opinião e Editorial
Juliana Marins: uma alma viajante que agora descansa em paz
Juliana Marins, apaixonada por paisagens naturais, conheceu o Jalapão em 2024 e compartilhava suas viagens pelo mundo com leveza nas redes sociais.




fotos tiradas do seu instagram ajulianamarins
A aventura que virou tragédia
Embarcou em fevereiro num mochilão pelo sudeste asiático — provando comidas, conhecendo culturas e postando cada etapa: Filipinas, Vietnã, Tailândia. Em junho, chegou à Indonésia: o destino final antes da tragédia.
No dia 20 de junho, por volta das 6h30 da manhã, Juliana começou a subida ao Monte Rinjani (3.726 m), vulcão ativo em Lombok. Durante uma parada para descanso, ela escorregou e caiu — estima-se que tenha despencado entre 300 m e 600 m em desnível, segundo diferentes fontes.
Quatro dias de mobilização e esperança
Turistas ouviram seus gritos e usaram drones para localizá-la a cerca de 500 m abaixo da trilha. A família enfrentou informações confusas — incluindo relatos de que ela teria água e comida e que o resgate era iminente, versões depois questionadas pela irmã, Mariana Marins.
Condições climáticas adversas — neblina, terreno íngreme e areia solta — impediram o acesso imediato. Helicópteros chegaram a ser cogitados, mas as autoridades locais os descartaram por segurança.
Desfecho que entristece o Brasil
Após quatro dias de buscas intensas — com até 50 profissionais envolvidos — o corpo de Juliana foi encontrado por drone e resgatado até a base de Sembalun no dia 24 de junho. As autoridades locais confirmaram que ela foi encontrada “sem sinais de vida”.
A Embaixada do Brasil em Jacarta cooperou com as equipes locais, e o Itamaraty prestou apoio à família. No Instagram, amigos e parentes agradeceram pelas milhões de mensagens recebidas durante os dias de angústia.
Legado e reflexões
Juliana Marins morava em Niterói e, além de publicitária, era dançarina de pole dance, apaixonada por fotografia e narrativa audiovisual. Sua jornada marcou o Jalapão como um dos momentos mais belos de sua vida, e suas postagens inspiraram muitos a viajar e se conectarem com a energia do mundo.
Hoje, o Monte Rinjani abriga uma lição dolorosa: natureza e aventura podem ser belas e transformadoras, mas exigem respeito aos limites e à imprevisibilidade — sobretudo em alturas extremas e terrenos traiçoeiros.
Que Juliana descanse em paz, guardada na lembrança de quem sentiu seu brilho. Que essa história sirva também de alerta — ao mundo e aos exploradores — sobre os riscos de se aventurar sem todos os cuidados.
Nossas condolências à família, amigos e admiradores — que encontrem conforto na memória vibrante da jovem que viveu intensamente.
Opinião e Editorial
Campanha por Ana Caroline: doações de sangue são essenciais para nova cirurgia oncológica
Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.

Nas próximas semanas, Ana Caroline da Silva Ribeiro Sousa passará por uma nova cirurgia oncológica no fígado. Com fé e esperança na recuperação, ela inicia uma mobilização solidária em busca de doações de sangue, fundamentais para o sucesso do procedimento.
Em sintonia com o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a importância da doação de sangue, Ana Caroline faz um apelo à população: quem puder doar, que procure o Hemocentro mais próximo e informe seu nome no momento da doação.
Para aqueles que não podem doar, o pedido é simples e igualmente valioso: compartilhar essa mensagem com o maior número de pessoas possível.
➤ Requisitos básicos para doar:
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Apresentar documento oficial com foto
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Ter entre 16 e 69 anos de idade
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Pesar no mínimo 50 kg
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Estar em boas condições de saúde
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Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas
Qualquer tipo sanguíneo é bem-vindo.
Dúvidas? Entre em contato com o Hemocentro pelo telefone 0800 642 8822.

Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.
A solidariedade pode salvar vidas — e neste momento, pode salvar a vida da Ana Caroline.
Opinião e Editorial
A teoria da internet morta: uma reflexão sobre o futuro do mundo digital
A teoria da “internet morta” aponta para a perda de liberdade online devido à comercialização, vigilância governamental e censura, mas a Web 3.0 oferece esperança.

Nos últimos meses, o TikTok tem sido um dos maiores alvos dessa enxurrada de conteúdo gerado por IA. É comum que um a cada dois ou três vídeos no app seja totalmente criado por inteligência artificial – desde o roteiro, passando pela narração, até as imagens. Alguns usuários já estão chamando isso de “slime de IA” – porque, de tanto aparecer, parece que gruda no seu feed.
É importante ressaltar, também, que a teoria da internet morta não afirma que a maioria das interações pessoais na internet são falsas. Em contrapartida, ela levanta outra questão, a de que a internet não é mais um espaço para os seres humanos, feita por seres humanos e, portanto, esse espaço, anteriormente amado pela humanidade, se perdeu.
A comercialização e a perda de liberdade
Um dos exemplos mais claros dessa transformação pode ser observado nas redes sociais. Plataformas como Facebook, Instagram e YouTube, que inicialmente eram espaços de troca livre e de criação de conteúdo independente, agora priorizam o conteúdo pago e impulsionado por algoritmos. Segundo um estudo de 2023 da Pew Research Center, 64% dos usuários de redes sociais afirmam que as empresas controlam o que veem online com base em algoritmos de recomendação, geralmente favorecendo conteúdos patrocinados ou com maior potencial de gerar lucro.
Esse modelo de negócios está restringindo a visibilidade de publicações de usuários comuns, favorecendo conteúdos de empresas e influenciadores pagos. Esse fenômeno tem sido amplamente criticado por comprometer a espontaneidade e a diversidade de opiniões e expressões que a internet um dia proporcionou. A internet “morta”, então, seria aquela em que a liberdade de expressão e a democratização da informação são limitadas por interesses comerciais.
A vigilância e o controle governamental
Outro exemplo alarmante da “internet morta” é a crescente vigilância digital e o controle governamental sobre a internet. Países como a China e a Rússia já implementam sistemas de monitoramento digital robustos, com uma censura em larga escala. Na China, por exemplo, a “Great Firewall” bloqueia o acesso a plataformas como Facebook, Google e Twitter, além de monitorar constantemente a atividade online dos cidadãos.
Nos Estados Unidos, o debate sobre a privacidade digital ganhou força, especialmente após a revelação de programas de vigilância em massa pela Agência Nacional de Segurança (NSA). O monitoramento de dados pessoais pelos governos e pelas empresas de tecnologia tem gerado preocupações sobre a liberdade individual e a segurança online, um aspecto crucial da teoria da internet morta.
A censura e a manipulação de informações
A manipulação da informação também tem se tornado um tema central na teoria da “internet morta”. Em várias partes do mundo, especialmente em tempos de crise política, governantes e empresas de tecnologia têm sido acusados de manipular ou censurar conteúdos que não se alinham com seus interesses. No Brasil, por exemplo, durante as eleições de 2018 e 2022, houve inúmeras alegações de disseminação de fake news e manipulação de plataformas digitais para influenciar o voto da população.
Em 2021, o caso de WhatsApp e Telegram bloqueando conteúdos considerados “falsos” ou “enganosos” levantou debates sobre os limites da liberdade de expressão online. Embora as medidas de combate à desinformação sejam necessárias, muitos argumentam que essas ações também podem ser vistas como uma forma de censura, o que afeta a pluralidade de vozes e pontos de vista na web.
A Revolução da Web 3.0 e a possível restauração
Apesar de os exemplos apontados indicarem uma possível morte da internet original, existe uma corrente de otimismo no campo digital. A ascensão da Web 3.0, também conhecida como a internet descentralizada, traz esperanças de que a liberdade online ainda possa ser resgatada. Tecnologias como blockchain e contratos inteligentes têm o potencial de devolver o controle dos dados para os usuários, em vez de depender exclusivamente de gigantes da tecnologia como Google, Amazon e Facebook.
Proponentes dessa nova versão da internet acreditam que a Web 3.0 pode restaurar a autonomia e a liberdade online, com sistemas que possibilitam maior privacidade e controle sobre as informações pessoais. Exemplos disso incluem plataformas descentralizadas de mídia social como Mastodon e sistemas de pagamento via criptomoedas, que operam fora do alcance de bancos e governos.
O futuro da Internet está nas nossas mãos
Embora a teoria da internet morta tenha ganhado força com o crescente controle sobre a web, o conceito de uma internet viva, descentralizada e democrática ainda é possível. Iniciativas para preservar a liberdade online, como a Campanha por uma Internet Livre promovida pela Fundação Wikimedia e a Defesa da Privacidade Digital realizada por ONGs, estão sendo fundamentais para resistir às ameaças de regulação excessiva.
O futuro da internet dependerá, em grande parte, da capacidade de usuários e organizações de pressionamr por mais transparência, justiça e liberdade no mundo digital. A luta pela preservação dos ideais da internet original continua, e o cenário da “internet morta” pode ser apenas uma fase transitória até uma nova revolução digital.
Relatório da Europol: Um relatório da Europol, agência de segurança da União Europeia, publicado em 2022, já alertava: especialistas estimam que até 90% de todo o conteúdo na internet poderá ser produzido por IA até 2026. Repetindo: 90%!
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