Tocantins
Minha Voz é Resistência”: Um espetáculo que ecoa o empoderamento e a unidade
Sabe aquele show que faz o coração bater mais forte, os olhos brilharem e a alma vibrar? Pois é, assim foi “Minha Voz é Resistência”, o espetáculo arrebatador do grupo Vozes de Ébano, que transformou o Teatro Sesc Palmas em um verdadeiro reduto de empoderamento e celebração da cultura negra. Com a casa cheia nos dois dias, sexta e sábado, 16 e 17, o palco tremeu ao som das vozes poderosas de Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa, acompanhadas por uma banda que, olha, não deixou pedra sobre pedra!
Nos bastidores, parecia uma orquestra afinada: cerca de 50 pessoas cuidando de tudo, desde a recepção até os detalhes mais mínimos das coxias. E o público? Uma mistura linda de cores, credos e histórias, refletindo a diversidade que tanto precisamos ver nos nossos palcos e nas nossas vidas.
Fan Santos, que além de brilhar no microfone, colocou a mão na massa como produtora, não segurou as lágrimas. “Cada verso, cada nota foi como um grito de liberdade, um sonho realizado”, disse ela, emocionada.
Já Cinthia Abreu, com aquele sorriso que contagia, contou que o projeto superou todas as expectativas. “Era uma ideia simples, que nasceu dos nossos corações e tomou uma proporção gigantesca. A gente queria inspirar outras mulheres negras, e pelo que vimos, conseguimos!”
Malusa, nossa diva do repertório, foi homenageada no show com suas músicas e outras referências icônicas como Elza Soares, Alcione e Dona Ivone Lara. Ela resumiu o sentimento da noite: “A arte é nossa arma, nosso jeito de insistir em um mundo melhor. O show foi um êxtase que ainda está pulsando no meu peito!”
Agora, o diretor-geral Mello Júnior foi no ponto: “Este espetáculo é pra todo mundo. Quem tem um coração antirracista, quem respeita as diferenças, vai entender a mensagem poderosa que essas mulheres passaram.” E foi exatamente o que o público sentiu! Ana Lagares, uma mulher negra e servidora pública, saiu de lá renovada: “Este show é sobre nós, sobre nossa resistência diária. Saio daqui mais forte.” Matheus Mourão, jornalista, não poupou palavras: “Foi um tapa na cara do preconceito. A gente sai daqui inspirado a lutar ainda mais.”
E não foi só o conteúdo que tocou as pessoas. O projeto também garantiu acessibilidade, com cortesias para quilombolas e pessoas com deficiência. William Ferreira de Souza, que é cego, disse que a experiência foi incrível. “Fui acolhido do começo ao fim, e a mensagem das meninas foi direto ao meu coração.” E isso não é tudo: a equipe foi composta majoritariamente por mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, moradores de periferia e muito mais. Wanda Citó, assistente de produção e mulher trans, definiu o que foi fazer parte desse time: “Saio daqui motivada e acreditando ainda mais no meu potencial.”
A cereja no bolo foi o reconhecimento que o projeto recebeu. Cícero Belém, do Ministério da Cultura no Tocantins, saiu de lá com o coração cheio: “Ver essas três mulheres no palco é a prova de que o investimento público está funcionando. Que orgulho!” E o secretário estadual de Cultura, Tião Pinheiro, já está pensando no futuro: “Este projeto não pode parar aqui, o Brasil precisa conhecer esses talentos.”
No fim das contas, “Minha Voz é Resistência” foi mais do que um show. Foi um movimento, uma celebração e, acima de tudo, um grito que ainda ecoa nos corações de quem teve o privilégio de assistir. Ah, como faz bem ver a arte cumprindo seu papel de transformar e unir pessoas!