Tocantins
Judiciário do TO promove sustentabilidade e protege águas
Com prédios sustentáveis e ações educativas, Judiciário tocantinense contribui para a preservação dos recursos hídricos.

Apesar de abundante e renovável, cada vez mais existe a preocupação com a escassez da água, devido ao mau uso e o desperdício desse recurso natural fundamental para a vida. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 100 litros por dia são suficientes para atender às necessidades básicas de uma pessoa, mas no Brasil são gastos bem mais: 187 litros.
Neste cenário, o Judiciário do Tocantins, consciente do seu papel na sociedade e em conformidade com as normativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está empenhado na busca por um ambiente ecologicamente equilibrado. Para tanto, nos últimos anos, vem adotando diversas ações nesse sentido.
Em sua política de sustentabilidade estão incluídas ações voltadas à promoção do consumo consciente de água e à preservação do meio ambiente. Na véspera do Dia Mundial da Água, comemorado neste sábado (22/3), o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) traz algumas dessas iniciativas, como por exemplo as obras sustentáveis, com sistema de captação das águas das chuvas para irrigação de jardins, o monitoramento do consumo e dos gastos com água em todas as unidades do judiciário tocantinense, além de atividades educativas para capacitação e conscientização de seu público interno e da população em geral. Essas e outras medidas estão previstas no Plano de Logística Sustentável (PLS) do Tribunal.
Compromisso
“Como instituição, o Tribunal de Justiça reforça seu compromisso por meio do Plano de Logística Sustentável, adotando medidas para o uso responsável desse recurso e promovendo uma cultura de preservação”, destaca a presidente da Comissão Gestora do PLS/TJTO, desembargadora Ângela Prudente.
“Economizar, reutilizar e evitar o desperdício são gestos simples, mas que fazem toda a diferença”, reforça a desembargadora, lembrando que água é fonte de vida e está presente em cada aspecto da nossa existência, da saúde ao equilíbrio do meio ambiente. “Apesar de sua imprescindibilidade, a escassez hídrica impacta milhões de pessoas ao redor do mundo, situação que clama por reflexão e ação. Neste Dia Mundial da Água, somos convidados a olhar para esse cenário com responsabilidade”, ressalta.
Como seres humanos, temos o dever de preservar a água em nossas rotinas diárias, repensando hábitos e incentivando práticas sustentáveis.
Alternativas de economia de água e combate ao desperdício
Baseadas nos princípios da sustentabilidade, as obras do Poder Judiciário tocantinense contam com sistema de coleta e armazenamento de água da chuva para utilização na irrigação de jardins, solução que ajuda a evitar o desperdício e a reduzir o impacto ambiental.
Atualmente, sete fóruns contam com o sistema em funcionamento: Araguacema, Paraíso do Tocantins, Novo Acordo, Colméia, Arapoema, Miranorte e Filadélfia. Mas há projeto para implantação em outras nove comarcas: Gurupi, Formoso do Araguaia, Dianópolis, Itacajá, Goiatins, Peixe, Xambioá, Ananás e Natividade, além das unidades da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) e da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado, que serão construídas em breve. A intenção é implantar o sistema em todas as 36 comarcas e unidades do Judiciário no Estado.
Segundo a diretora de Infraestrutura e Obras do TJTO, Rosane Helena Mesquita Vieira, o Poder Judiciário do Estado vem, nos últimos dois anos, implementando a priorização da construção de reservatório para a captação de águas pluviais a fim de serem aproveitadas na irrigação de jardins. “Além disso, vem reforçando esta política nas novas obras de reforma e construção que estão previstas no Plano de Obras, que também serão contempladas com a instalação do mesmo sistema de reaproveitamento”, enfatizou.
Como o sistema funciona
A diretora ressalta que, para o sistema funcionar de forma totalmente sustentável, é necessária a instalação conjunta de mecanismos que viabilizem sua atuação o ano todo, uma vez que, no Tocantins, as chuvas ocorrem em período muito definido e esparso. “Para a continuidade do sistema é necessária a instalação de usina fotovoltaica; perfuração de poços artesianos; construção de reservatório e instalação do sistema automatizado de irrigação”, cita.
Rosane explica que o funcionamento do sistema ocorre por meio da captação de água dos telhados, sendo levada por calhas aos pontos de captação até um filtro interligado a um reservatório próprio, separado da alimentação de água potável do prédio. “Esse filtro tem como objetivo eliminar as impurezas, como folhas e galhos que podem ser carregados pela chuva”, detalha a diretora.
“É importante lembrar que a água obtida na captação da água da chuva não é considerada potável, então, não é utilizada para consumo direto”, disse Rosane, reforçando que é utilizada somente para irrigação de jardim, gerando economia de água durante o período da seca.
Medição
Conforme a diretora, a coleta de água pluvial promove tanto a economia do uso de água da concessionária como também auxilia na redução do volume que vai para o sistema de drenagem pluvial urbana. Todavia, para se mensurar a quantidade de litros de água captada e armazenada, Rosane esclarece que é utilizada uma planilha onde é demonstrado o volume previsto de chuva mensal (mm), demanda mensal (área de jardim x quantidade mínima de litros de água por metro quadrado), área de captação do telhado, volume mensal de água armazenado no reservatório, extravasão do volume de água, além da capacidade do reservatório e consumo de água da concessionária local. Esse cálculo é feito individualmente por cada prédio onde o sistema funciona.
Tribunal de Justiça mira o uso consciente
A escassez de água vem exigindo esforços de todos para uso racional dos recursos hídricos e o Tribunal de Justiça do Tocantins mira a redução do consumo em metros cúbicos e os gastos ao ano, conforme previsto no Plano de Logística Sustentável (PLS) do TJTO.
O PLS é um instrumento de gestão estratégica socioambiental que promove governança integrada, indivisível, transversal e sistêmica, de modo alinhado à Estratégia Nacional do Judiciário e às diretrizes da Agenda ONU 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O Plano possui objetivos e responsabilidades definidas, indicadores, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados. O documento permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, responsabilidade social, diversidade, equidade, acessibilidade, inclusão, transparência, educação e ambiental, contratações sustentáveis, racionalização e qualidade; e proporciona a defesa e proteção do meio ambiente, melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho.
Metas e planos de ação
Segundo a coordenadora de Gestão Socioambiental e de Responsabilidade Social, Luciene Dantas, “as ações, até aqui, implementadas pelo Poder Judiciário estavam voltadas ao monitoramento do consumo de água (m³) e gastos com água e esgoto em todos os seus prédios.” Para 2025, ela enfatiza que o TJTO está trabalhando na revisão do seu Plano de Logística Sustentável, “com definição de novas metas e planos de ação que devem fortalecer a conscientização e sugerir medidas de redução do consumo e gastos com água”, ressaltou.
É fundamental a participação e o engajamento de toda a força de trabalho, visando o consumo consciente e responsável da água.
Assim, cada um pode contribuir, estando atentos ao consumo diário e refletindo sobre as suas atitudes, a fim de estabelecer hábitos que visem à economia de água. Gestos simples podem fazer muita diferença, como ficar atento a torneiras pingando e apertar o botão adequado ao dar descarga.
Capacitação e conscientização por um futuro com água
Com o objetivo de fomentar a participação de servidores(as) e magistrados(as) em ações de capacitação e sensibilização em sustentabilidade, Judiciário tocantinense, por meio da Cogersa, Corregedoria-Geral da Justiça, Centro de Comunicação Social, Escola
Superior da Magistratura Tocantinense, Diretorias dos Fóruns, vem promovendo diversas ações de capacitação e conscientização.
No ano passado, conforme relatório de desempenho do PLS, foram realizadas 40 atividades de capacitação em sustentabilidade, com a certificação de 7.029 pessoas, sendo 7 capacitações no eixo Ambiental.
Tocantins
Casamento Comunitário no TJTO garante dignidade, cidadania e segurança jurídica a famílias de Palmas

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) deu início, nesta sexta-feira (4/7), à primeira edição do Casamento Comunitário da Comarca de Palmas, oficializando a união civil de 50 casais no hall do prédio-sede da instituição. A cerimônia, sem custas para os(as) noivos(as), continua neste sábado (5/7), às 17h30, quando mais 50 casais terão seus vínculos formalizados, totalizando 100 uniões reconhecidas com dignidade e cidadania.
A iniciativa é realizada pelo TJTO, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), da Coordenadoria de Cidadania (Cocid) da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJUS), da Diretoria do Foro da Capital e com o apoio do Cartório de Registro Civil de Palmas.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho, destacou o significado social e afetivo da cerimônia.
“Hoje vivenciamos um momento de grande júbilo e contentamento, pois celebramos o amor em sua essência. Casais que, por limitações financeiras, não tinham condições de realizar o sonho do matrimônio encontram-se aqui presentes. Acima de tudo, experimentarão a felicidade de se tornarem cônjuges”, ressaltou o desembargador.
Representando a presidente do TJTO, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, o juiz auxiliar da Presidência, Ariostenis Guimarães Vieira, emocionou os presentes ao enfatizar a dimensão humana e simbólica do evento.
“Vocês representam o que há de mais belo, o que há de mais esperançoso na humanidade, que significa aquilo que os uniu, que os une e os unirá para sempre, que é o amor. E o Poder Judiciário tem a honra de receber cada um de vocês aqui”, disse.
A juíza coordenadora do Nupemec, Silvana Parfieniuk, enfatizou a importância da união civil.
“O casamento é uma situação concreta que garante segurança jurídica daqui para frente.”
A magistrada ainda adiantou que outras edições do Casamento Comunitário já estão em planejamento:
“A nossa intenção é, em poucos meses, organizar uma nova cerimônia para oficializar outras tantas uniões e casamentos civis de pessoas que estejam dependendo da regularização dessa situação ou que queiram iniciar uma nova vida.”
O oficial de registro civil Fernando Amorim manifestou satisfação em apoiar a iniciativa:
“Agradecemos a oportunidade de fazer parte de um evento tão importante na vida de tantas famílias”, pontuou.
Emoção, música e bênçãos marcaram a cerimônia
O Conjunto Musical do 22º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro deu o tom da cerimônia ao executar a marcha nupcial, acompanhando a entrada dos noivos. A celebração também contou com a participação do capelão do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ulbra), pastor Lucas Prando, que conduziu uma mensagem de bênção e reflexão.
Entre os casais, a noiva Jennifer Diniz compartilhou a emoção do momento ao lado do companheiro, Iuri Gabriel Nunes.
“Foi lindo. Estamos juntos há um ano e decidimos nos casar no Casamento Comunitário porque vimos uma oportunidade de oficializar a nossa união”.
Autoridades
Também marcaram presença a juíza diretora do Foro de Palmas, Flávia Afini Bovo; o juiz coordenador da Coordenadoria de Cidadania (Cocid/CGJUS)), Márcio Soares da Cunha; o 1º vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Tocantins, Ferdinando do Couto; e o juiz de paz, Edison Sousa.
Casamento Comunitário
A ação segue as diretrizes das Resoluções nº 125/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e nº 1/2020, do TJTO, que orientam o fortalecimento da cidadania e o acesso ampliado à Justiça por meio de práticas restaurativas e humanizadas.
Governo do Tocantins
Tocantins marca presença no Fórum Jurídico de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa participa do Fórum Jurídico de Lisboa 2025 e destaca parcerias e sustentabilidade rumo à COP 30.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou nesta sexta-feira, 4, do encerramento do Fórum Jurídico de Lisboa 2025, realizado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Portugal.
Ao lado da primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, e do secretário de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, o chefe do Executivo celebrou os resultados da agenda internacional.
Sustentabilidade, governança e COP 30
Em sua fala durante o encerramento, Wanderlei destacou a importância do evento para a construção de políticas públicas no Tocantins alinhadas aos desafios globais. “Encerramos a nossa participação no Fórum Jurídico de Lisboa com a convicção de que o Tocantins está no caminho certo ao integrar o setor produtivo às agendas globais de sustentabilidade. A troca de experiências aqui fortalece a nossa atuação, especialmente no que diz respeito à preparação para a COP 30”, afirmou o governador.
O gestor tocantinense foi um dos painelistas no debate “Governança Ambiental e Agenda Verde: Inovação para o Século XXI”, oportunidade em que apresentou as ações e programas de desenvolvimento sustentável em andamento no estado.
Cooperação internacional com foco na educação
Durante o evento, também foi anunciada uma nova cooperação acadêmica entre o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa, e a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). Segundo o governador, a parceria permitirá o intercâmbio de estudantes e projetos de pesquisa. “Essa cooperação vai fortalecer a formação dos nossos estudantes e ampliar o diálogo entre as instituições de ensino de Portugal e do Tocantins”, destacou Wanderlei.
A iniciativa visa promover trabalhos de iniciação científica, pesquisa aplicada e intercâmbio acadêmico, com foco em temas como sustentabilidade, políticas públicas e inovação.
Tocantins nas discussões globais
O secretário de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, reforçou o valor da presença tocantinense no evento. “Fazer parte do fórum projeta o Tocantins no centro das discussões globais voltadas ao aprimoramento dessas mudanças e na preparação da sociedade para os novos desafios”, declarou.
A presença da comitiva tocantinense no Fórum também reafirma o papel do Estado como agente ativo na articulação internacional por um modelo de desenvolvimento sustentável.
Sobre o Fórum Jurídico de Lisboa 2025
Em sua 13ª edição, o Fórum Jurídico de Lisboa reuniu gestores públicos, juristas, acadêmicos e especialistas do Brasil e da Europa para debater os impactos da tecnologia, da democracia e da sustentabilidade na era inteligente. O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), pelo Lisbon Public Law Research Centre (LPL) da Universidade de Lisboa e pelo Centro de Inovação da FGV.
O encontro contou com painéis sobre inteligência artificial, transformação digital e os novos desafios jurídicos e sociais do século XXI, promovendo a troca de experiências entre países e instituições.
Tocantins assume vaga na diretoria do Conass
Tocantins
Operação Breque II combate extração ilegal de ouro em Almas, no Tocantins
Polícia Federal deflagra a Operação Breque II contra extração ilegal de ouro em Almas, no sudeste do Tocantins, com apoio da PM Ambiental.

A Operação Breque II foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 3 de julho de 2025, pela Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar Ambiental do Tocantins. A ação ocorreu no município de Almas, no sudeste do estado, com o objetivo de interromper atividades de extração ilegal de ouro e apurar crimes ambientais e patrimoniais contra a União.
Objetivo da Operação Breque II
A Operação Breque II integra uma investigação criminal conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais da PF. A apuração envolve a exploração clandestina de recursos minerais e os impactos ambientais provocados por essa prática ilícita.
Mandados e medidas autorizadas pela Justiça Federal
Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de busca — domiciliar e pessoal — expedidos pela Justiça Federal da Subseção Judiciária de Gurupi. Também foi autorizado o afastamento dos sigilos bancário e de dados digitais dos investigados, ampliando o alcance da coleta de provas.
Crimes investigados na Operação Breque II
Os suspeitos poderão responder por:
- Extração ilegal de recursos minerais (Art. 55 da Lei nº 9.605/98)
- Usurpação de bens da União (Art. 2º da Lei nº 8.176/91)
- Outros crimes que venham a ser identificados durante o inquérito policial
Origem do nome e combate aos crimes ambientais
O nome Operação Breque II faz alusão ao objetivo de frear a degradação ambiental provocada por atividades ilegais de mineração. A Polícia Federal reforça que atua em conjunto com órgãos de fiscalização ambiental para assegurar a efetividade na prevenção e repressão aos crimes ambientais e à usurpação de patrimônio da União.
Links útei
Acompanhe o Portal Jaciara Barros para atualizações sobre a Operação Breque II e outras ações de combate aos crimes ambientais no Tocantins.
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