Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Muito além da moça da TV

Meu nome quase todo mundo erra, também pudera! Meus pais escolheram baseados na cidade alemã Munique, só que “abrasileiraram” com o Y no lugar do I. Mas uma coisa ninguém falha: basta me chamar de “a moça da TV” que retribuo com um sorriso.
Já são 19 anos de presença na casa das pessoas através da televisão. Metade da minha vida foi em frente das câmeras: minha formatura (iniciei estagiando numa TV Universitária), meu casamento, minha gravidez, fiquei morena, fiquei loira…Envelheci, ou melhor, amadureci sob os olhares atentos dos telespectadores.
Participei das coberturas da Copa das Confederações, Copa do Mundo, do desastre de Mariana, do julgamento do goleiro Bruno, do Miss Minas Gerais, Miss Brasil, da Fórmula Indy, das Eleições, da pandemia de Covid-19, entre tantos outros momentos históricos.
Me sinto privilegiada por ainda estar no ar aos 38 anos. Sim! Costumo dizer que apresentadores são considerados charmosos ao envelhecer e as mulheres são chamadas de velhas. Não me importo com rótulos, faço bem feito tudo que me proponho a fazer. E eu amo a comunicação genuína, simples e ao mesmo tempo transformadora. Se Deus me permitir e o povo me assistir, não pretendo me aposentar das telas tão cedo.

Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Você sabe a cor predileta de quem você ama?
Por Munyque Fernandes

Pode parecer uma pergunta simples, até ingênua. Mas ela carrega uma profundidade que muitas vezes passa despercebida na correria: você sabe a cor preferida de quem você ama? Da sua mãe, do seu filho, do seu marido, da sua esposa, do seu melhor amigo?
Saber a cor favorita de alguém é mais do que conhecer um detalhe aleatório. É um sinal de atenção, de escuta, de presença. Em tempos em que a comunicação se resume a mensagens, áudios acelerados, emojis e memes, conhecer aquilo que alegra o coração do outro é um ato de cuidado e de intimidade.
Quantas vezes nos declaramos com palavras, mas deixamos de praticar a escuta amorosa? Quantas vezes dizemos “eu te amo”, mas não sabemos que aquela pessoa adora o azul, porque lembra o céu ou o amarelo, porque traz alegria e vitalidade?
A comunicação transformadora começa exatamente aí: na disposição de olhar de verdade. Amar é prestar atenção. É perceber os silêncios, os gestos e os gostos. É lembrar da cor preferida quando for escolher uma flor, uma blusa ou um cartão. É demonstrar que, mesmo com o mundo nos puxando para o urgente, você ainda escolhe preservar o essencial.
Talvez hoje seja um bom dia para fazer essa pergunta para quem está ao seu lado. E mais do que isso: guardar a resposta com carinho. A vida não mora só em obras grandiosas, ela se manifesta nos detalhes, porque não há nada mais corajoso que viver de verdade.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Generosidade: um gesto que transforma a vida
Por Munyque Fernandes

Ser generoso vai muito além de doar o que sobra. A verdadeira generosidade exige presença, escuta e empatia. É quando escolhemos olhar para o outro com interesse real, partilhar tempo, palavras e atitudes que confortam e edificam.
E não falo aqui apenas de ações grandiosas e, sim, nos detalhes: em oferecer um sorriso, em responder com paciência quando o mundo só grita, em se interessar sinceramente por uma dor que não é sua. É também ser generoso consigo mesmo, oferecendo-se pausas, perdão e coragem para recomeçar.
Costuma-se pensar que o generoso é quem perde, quem abre mão, quem se doa sem garantia de retorno. Mas a verdade é outra: quem é generoso experimenta a mais profunda das riquezas, aquela que o dinheiro não compra e a vaidade não sustenta. A riqueza de ser canal de mudança, de cura e acolhimento.
Num mundo em que tanto se fala sobre produtividade, performance e poder, ser generoso é quase um ato de resistência. É escolher o caminho da compaixão e da partilha em meio a um sistema que nos empurra para o egoísmo.
Um exemplo é a minha amiga, responsável por este portal, a jornalista Jaciara Barros, que traz na sua identidade a mais pura forma de generosidade. Caladinha, no privado, ela dispende do seu valioso tempo para compreender o outro. E este é o verdadeiro impacto de um coração generoso, que não precisa de holofotes. Ele reverbera no silêncio das vidas que foram tocadas e nunca mais serão as mesmas.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Saudade não se traduz para o inglês
Por Munyque Fernandes

Durante 16 anos da minha vida, dividi meu quarto com a minha irmã. A gente cresceu juntas até que eu sai de casa para estudar fora. Primeiro tivemos beliche, depois duas camas com colchas rosas, que nossa mãe encomendou.
Muito tempo se passou, construímos nossas famílias e há 8 anos finalmente conseguimos voltar a morar na mesma cidade: Palmas. E ao me mudar para o mesmo condomínio dela, veio o anúncio de que ela iria se mudar para os Estados Unidos. E mais uma vez a distância virou rotina, as conversas passaram a ter fuso horário e os abraços viraram emojis. Ela, o marido e os dois filhos, Pedro e Antonella, estão escrevendo uma nova história do outro lado do oceano. E eu, mesmo longe, continuei torcendo, amando e lembrando do tempo em que bastava abrir a porta do quarto para vê-la.
Agora, ela está de volta ao Brasil, nas primeiras férias escolares do meu sobrinho e minha afilhadinha. Juntas novamente é como se o tempo tivesse me devolvido um pedaço bom da infância de uma relação de amor e cumplicidade nascida no mesmo ventre.
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