Saúde e Bem Estar
Menopausa Precoce: O Alerta Que Veio com o Caso de Naiara Azevedo e Que Toda Mulher Precisa Entender

A cantora sertaneja Naiara Azevedo, hoje com 35 anos, revelou recentemente que recebeu o diagnóstico de menopausa precoce quando tinha apenas 28 anos. Ondas intensas de calor, mudanças bruscas de humor e um mal-estar constante foram os primeiros sinais que a levaram a procurar ajuda médica. “Parecia que estava tudo descompensado, acontecendo ao mesmo tempo. Demorei para procurar ajuda porque já não menstruava há anos, então nem pensei que fosse algo relacionado à saúde ginecológica”, revelou Naiara em depoimento aberto à imprensa, dando voz a uma condição ainda pouco compreendida e frequentemente ignorada por muitas mulheres. O que é realmente a menopausa precoce? Menopausa precoce acontece quando a mulher deixa de menstruar de maneira definitiva antes dos 40 anos. E embora se associe naturalmente a menopausa à fase dos 50 anos, a realidade é que milhares de mulheres passam por esse quadro ainda jovens, vivendo em silêncio sintomas que afetam profundamente sua saúde física, emocional e psicológica. Um dos grandes problemas da menopausa precoce é justamente a falta de entendimento sobre suas causas. Muitas mulheres simplesmente não conseguem relacionar seus sintomas à menopausa justamente por ainda serem jovens. Entre as principais causas que explicam a menopausa precoce estão:
O perigo de não procurar ajuda O caso da Naiara Azevedo é emblemático, especialmente porque destaca algo muito comum: a demora em buscar ajuda médica. “Como eu não menstruava há muito tempo, não procurei um ginecologista logo de cara”, afirmou a cantora. E aqui está uma questão crítica: muitas mulheres acabam atribuindo os sintomas intensos à rotina puxada, ao excesso de trabalho ou estresse emocional. E enquanto esperam, sem saber, correm riscos reais para a saúde a longo prazo. Entre as consequências mais preocupantes da menopausa precoce não tratada estão:
A importância de um diagnóstico preciso e ágil O diagnóstico não precisa ser difícil. Uma avaliação médica cuidadosa, exames de sangue específicos para avaliar hormônios (como o FSH e estradiol), ultrassonografia dos ovários e uma investigação clínica detalhada geralmente são suficientes para identificar o quadro. Quanto mais cedo houver um diagnóstico, melhores serão as possibilidades de tratamento e qualidade de vida. O Dr. Francisco Saracuza comenta que, ao contrário do que muita gente acredita, menopausa precoce não é uma sentença à baixa qualidade de vida. Com tratamento correto e acompanhamento especializado, é perfeitamente possível recuperar o equilíbrio físico, emocional e hormonal. A reposição hormonal é uma das ferramentas mais eficientes nesse processo. Ao repor de maneira personalizada os hormônios em níveis seguros e equilibrados, a mulher pode:
Mas é essencial lembrar: a terapia hormonal precisa ser feita com orientação médica especializada, individualizada e regularmente monitorada. A coragem de Naiara Azevedo em falar abertamente sobre sua menopausa precoce aos 28 anos joga luz em um tema delicado e extremamente necessário. Não apenas por trazer à tona uma discussão profunda sobre saúde feminina, mas também por permitir que milhares de outras mulheres reconheçam sintomas semelhantes e possam buscar ajuda cedo. É hora de abandonarmos preconceitos ultrapassados e entender que menopausa – mesmo quando precoce – não significa o fim da juventude, feminilidade ou qualidade de vida. Muito pelo contrário: com informação correta, tratamento especializado e autocuidado constante, é possível transformar esse diagnóstico em um ponto de virada positivo. O Dr. Francisco Saracuza conclui: “O primeiro passo para esse caminho é entender o corpo, ouvir seus sinais e jamais deixar de procurar ajuda especializada. A menopausa pode ser precoce, mas a qualidade de vida e a felicidade das mulheres nunca devem chegar tarde demais.” Dr. Francisco Saracuza – CRM 192628 Médico Especializado em Medicina Integrativa |
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Colesterol elevado: um inimigo silencioso da saúde cardiovascular

Cerca de 40% dos adultos brasileiros e 20% das crianças e adolescentes têm colesterol total acima do ideal. Silenciosa e frequente, a condição é um dos principais fatores de risco para infartos, AVCs e outras doenças cardiovasculares, que causam cerca de 400 mil mortes por ano no Brasil. Celebrado neste 8 de agosto, o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol busca minimizar esse problema de saúde pública por meio da informação.
Um dos maiores perigos do colesterol elevado é justamente sua natureza silenciosa. A alteração no corpo passa despercebida até que alterações mais graves surjam. O excesso de colesterol favorece o acúmulo de placas de gordura nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e dificultando a oxigenação adequada dos órgãos.
Um estudo da organização Global Heart Hub apontou que mais da metade (53%) dos participantes brasileiros com colesterol alto só procurou atendimento médico após sentir sintomas.
O cardiologista Leonardo Severino, consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, destaca que adultos saudáveis devem realizar exames para monitoramento do colesterol pelo menos uma vez por ano. No entanto, algumas situações exigem atenção mais frequente.
“Há que se lembrar também que, embora sendo saudável, nada impede que esse paciente tenha muitos fatores de risco gerais, como a hereditariedade. Se ele tem um histórico familiar para doenças cardiovasculares, a frequência de exames pode ser semestral ou, às vezes, até menor. Cabe ao médico definir o perfil de risco que o paciente tem, as avaliações a que ele deve se submeter e com que frequência”, explica.
Diagnóstico
O diagnóstico do colesterol elevado é feito por meio de um exame de sangue chamado perfil lipídico, que mede os níveis de colesterol total, LDL (o ‘ruim’), HDL (o ‘bom’) e triglicerídeos (gorduras sanguíneas). Em alguns casos, o exame é solicitado em jejum de 8 a 12 horas para garantir resultados mais precisos, embora hoje muitos laboratórios aceitem a coleta sem esse pré-requisito.
“Pacientes com alto risco cardiovascular devem atingir níveis de LDL abaixo de 50, enquanto outros, de menor risco, podem estar dentro da meta adequada com LDL abaixo de 100 ou até 130. O médico precisa estabelecer o nível de risco e a meta de LDL”, afirma o cardiologista.
“O LDL, sem dúvida, é a principal ferramenta na definição do risco. Existe ainda o HDL, que é também importante, e geralmente figura como a segunda linha de prioridade na atenção. Em geral, para pacientes de muito alto risco, procurar mantê-lo acima de 50 é o ideal”, complementa.
Tratamento
O controle do colesterol elevado envolve, principalmente, mudanças no estilo de vida — com alimentação equilibrada e prática regular de atividade física — e, quando necessário, o uso de medicamentos. No entanto, a adesão a essas mudanças é um dos principais desafios no tratamento.
“A primeira grande dificuldade é a adesão às medidas não medicamentosas, que são a base do tratamento. De nada adianta tratar com medicação se o paciente não estiver comprometido com dieta, atividade física e controle do peso. O paciente precisa se envolver, entender a necessidade de estar ativo fisicamente, ter uma mudança positiva em seus hábitos alimentares e obter um peso ideal”, aconselha o médico.
Outro obstáculo comum é o uso contínuo dos remédios prescritos. “Tomar remédios diariamente exige disciplina. A adesão, às vezes, é dificultada pela ocorrência eventual de efeitos colaterais, que devem ser adequadamente abordados pelo médico, para que não reflitam interrupção desnecessária do tratamento”, pontua.
Leonardo Severino encerra com um alerta sobre os riscos da desinformação. Ele ressalta que é comum encontrar, especialmente na internet, publicações que questionam a eficácia dos medicamentos usados no controle do colesterol. “O que não é verdade”, destaca
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Espaço Acolher realiza atendimentos terapêuticos gratuitos em Palmas-TO

O Espaço Acolher nasceu em janeiro de 2019, após um grupo de terapeutas, que já realizavam trabalhos voluntários de forma isolada, reunirem-se para criar um espaço terapêutico que atendesse gratuitamente a população. Atualmente, o Espaço conta com 10 voluntários, com formações em diversas terapias integrativas. O Espaço é mantido pelos terapeutas e doações voluntárias.
Ao longo desses 6,5 anos de atividades, o Espaço Acolher realizou mais de 10 mil atendimentos voltados à promoção da saúde integrativa, considerando os aspectos espiritual, mental, emocional e físico.
A prática principal utilizada é o Reiki, uma técnica de imposição de mãos que consiste na canalização de energia visando ao equilíbrio dos chacras, que são centros de forças, para a harmonização do paciente.
O Reiki é uma terapia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e utilizada em diversos hospitais no mundo. Há diversos estudos científicos e teses que indicam que o Reiki tem o potencial de levar o paciente a um estado de relaxamento profundo, reduzindo o estresse, as tensões e a ansiedade, o que favorece o fortalecimento do sistema imunológico para o tratamento de qualquer doença. Não há contraindicação, ou seja, qualquer pessoa pode receber a terapia.
Depoimentos:
“O Reiki foi uma das melhores experiências da minha vida. Sofria com ansiedade e insônia, mas desde que comecei a prática, minha qualidade de vida melhorou significativamente. Hoje, não tenho mais insônia e os episódios de ansiedade se tornaram raros e leves. O Reiki me trouxe equilíbrio, paz interior e uma conexão profunda comigo mesma. Sou muito grata por tudo que essa prática tem proporcionado”. Elaeuza Sousa dos Santos
“Sou Mari Ney Furtado de Oliveira Rocha, tenho 70 anos, estou na reta final do tratamento de um câncer de intestino, fazendo a quimioterapia. Comecei a frequentar o Reiki no Espaço Acolher, onde fui acolhida com muito carinho por todos. A energia do ambiente e dos terapeutas são tão boas que, todas, às vezes, saio de lá leve e mais segura. Me sinto próxima a Deus”.
Atendimento a pacientes oncológicos
A partir do mês de agosto de 2025, o Espaço Acolher contará com um atendimento humanizado voltado a pessoas em tratamento oncológico. Além do Reiki, também serão ofertadas outras terapias: Reflexologia, THTC (Terapia de Hidratação dos Tecidos Conjuntivos), Meditação Guiada com Visualização, Barra de Access, Aromaterapia e Conversa Terapêutica.
“O objetivo é criar uma psicosfera mais acolhedora a esses pacientes, auxiliando-os durante o tratamento para uma recuperação com mais leveza”, ressaltou Ricardo Angelim, terapeuta voluntário.
Os atendimentos realizados pelo Espaço Acolher têm caráter integrativo e complementar à medicina, portanto não substitui a consulta e nem o tratamento médico.
Horários de atendimentos com Reiki:
Quartas-feiras, das 20h às 20h30.
Sábados, das 8h às 11h20.
Endereço: 104 Norte, Avenida NS 2, em cima da Farmácia Bem Estar/em frente a Praça dos Girassóis, sala 110 (acesso pela rampa).
Para mais informações:
Ricardo – (63) 98111-5373
Camila – (63) 98114 7908
Jordana – (63) 98435-2580
Instagram: @espacoacolherto
Saúde e Bem Estar
Câncer de cabeça e pescoço: prevenção no Julho Verde
Julho Verde alerta sobre o câncer de cabeça e pescoço. Conheça os sinais e saiba como a prevenção salva vidas. Fique atento aos sintomas persistentes.

O Julho Verde é dedicado à conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, uma doença silenciosa que pode ser fatal se não diagnosticada precocemente. A fisioterapeuta Talita Brunes, especialista em reconstrução crânio facial e voluntária da ACBG Brasil no Tocantins, reforça que a prevenção e o conhecimento são aliados essenciais nessa luta.
O que é o câncer de cabeça e pescoço?
O câncer de cabeça e pescoço compreende tumores que acometem regiões como boca, garganta, laringe, seios da face, faringe e glândulas salivares. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registrados mais de 40 mil novos casos por ano no Brasil【https://www.inca.gov.br】.
Principais fatores de risco do câncer de cabeça e pescoço
Os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço são:
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Tabagismo (uso de cigarro e outras formas de fumo)
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Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
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Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV)
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Má higiene bucal
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Exposição prolongada ao sol (no caso de câncer de lábios)
A soma desses fatores potencializa os riscos, principalmente quando associados entre si.
Sintomas que não devem ser ignorados
Segundo a especialista Talita Brunes, a atenção aos primeiros sinais pode fazer toda a diferença. Fique alerta a sintomas como:
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Fique atento a:
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Feridas na boca que não cicatrizam
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Rouquidão prolongada
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Dificuldade para engolir
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Nódulos no pescoço
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Dor de garganta constante
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Mau hálito persistente
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Perda de peso repentina
Ao perceber qualquer um desses sintomas por mais de 15 dias, procure um médico otorrinolaringologista ou cirurgião de cabeça e pescoço.
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Julho Verde: uma campanha que salva vidas
A campanha Julho Verde é uma iniciativa nacional da ACBG Brasil, que visa educar a população sobre o câncer de cabeça e pescoço, estimular a prevenção e garantir o acesso ao diagnóstico e tratamento. No Tocantins, profissionais voluntários, como a fisioterapeuta Talita Brunes, promovem ações de orientação em escolas, unidades de saúde e redes sociais.
Como prevenir o câncer de cabeça e pescoço
Prevenir o câncer de cabeça e pescoço envolve escolhas saudáveis e acompanhamento médico. Veja como reduzir os riscos:
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Não fumar
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Evitar bebidas alcoólicas
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Usar preservativo (inclusive para sexo oral)
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Vacinar-se contra o HPV
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Manter boa higiene bucal
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Consultar dentistas e otorrinolaringologistas regularmente
Julho Verde e a atuação no Tocantins
No Tocantins, ações da campanha Julho Verde são organizadas por profissionais como Talita Brunes. Em escolas e unidades de saúde, eles levam orientação sobre sinais precoces da doença. A Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG Brasil) também promove conteúdos educativos em nível nacional.
Conscientize e compartilheA informação é uma das armas mais poderosas contra o câncer de cabeça e pescoço. Ao compartilhar este conteúdo, você contribui com a saúde pública e ajuda a salvar vidas. O Julho Verde é só o começo: cuide-se o ano todo.
Notou algum sintoma persistente? Não espere. Procure atendimento médico e compartilhe este conteúdo com sua rede. Prevenir é um ato de amor!
Para outras matérias sobre saúde e campanhas preventivas, acesse a categoria de saúde no Portal Jaciara Barros.
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