Senado Federal
Senador Eduardo Gomes reassume presidência do Senado durante viagem de Alcolumbre a Roma para funeral do Papa Francisco
Eduardo Gomes assume presidência do Senado durante funeral do Papa Francisco
Eduardo Gomes assume presidência do Senado pela segunda vez, agora em meio a um cenário internacional de grande relevância. Vice-presidente da Casa e líder do PL Tocantins, o senador tocantinense ocupará interinamente o cargo máximo do Senado Federal durante a ausência de Davi Alcolumbre, que embarca para Roma como parte da comitiva oficial do Brasil no funeral do Papa Francisco.
O falecimento do pontífice, ocorrido na madrugada da última segunda-feira, 21, aos 88 anos, mobilizou líderes mundiais e provocou comoção internacional. A cerimônia fúnebre será realizada no sábado, 26 de abril, na Basílica de São Pedro, e contará com a presença de autoridades brasileiras como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso.
Liderança nacional com raízes regionais
Com a responsabilidade de conduzir o Senado Federal no período de luto do Vaticano, Eduardo Gomes mantém sua agenda ativa e regionalizada no Tocantins. Demonstrando compromisso com as bases, ele irá conciliar o papel institucional nacional com ações no estado.
Na sexta-feira, 25, o senador estará em Miracema do Tocantins, onde participará da assinatura da ordem de serviço para a construção das pontes sobre o Córrego Providência e o Córrego Corrente, na região da Serra da Lopa. As obras, que somam R$ 1,4 milhão em investimentos já totalmente pagos, visam melhorar o escoamento da produção e o deslocamento das famílias rurais. Ainda no mesmo dia, Gomes participará do 1º Encontro de Produtores da Serra da Lopa, reforçando sua atuação junto ao agronegócio e à agricultura familiar.
Roteiro no interior e ações estruturantes
No sábado, 26, estará em Miracema, onde participará da assinatura da ordem de serviço para a construção das pontes sobre o Rio Providência e o Córrego Corrente, na região da Serra da Lopa. As obras contam com recursos já 100% pagos, totalizando R$ 1,4 milhão. Na mesma ocasião, o senador também participará do 1º Encontro de Produtores da Serra da Lopa.
No período da tarde, seguirá para Pedro Afonso, onde prestigiará a tradicional Festa do Trabalhador e o show do cantor Léo Magalhães.
No domingo, 27, Eduardo Gomes participa da mobilização pela pavimentação da BR-235, que visa angariar apoio para a conclusão das obras no trecho da rodovia federal que liga o Tocantins ao município de Alto Parnaíba, no Maranhão. O trajeto contempla os municípios tocantinenses de Tupirama, Pedro Afonso, Bom Jesus do Tocantins, Santa Maria do Tocantins, Centenário e Lizarda, e é estratégico para a integração com a Ferrovia Norte-Sul.
Aniversário com propósito solidário
Fechando sua agenda no estado, na segunda-feira, 28, Eduardo Gomes realiza seu já tradicional aniversário beneficente. A celebração tem caráter solidário e arrecada doações em prol da Fazenda da Esperança Feminina, entidade que acolhe mulheres em processo de recuperação. A iniciativa combina comemoração pessoal com engajamento social, um gesto que tem marcado os aniversários do senador ao longo dos últimos anos.
Durante o período em que estará à frente do Senado, Eduardo Gomes cumprirá uma série de compromissos no Tocantins.
Senado Federal
Congresso derruba veto e vítimas do zika vírus receberão pensão especial

O Congresso Nacional retomou o projeto de lei que prevê indenização por dano moral e também pensão especial a vítimas do Zika vírus. O PL 6.064/2023 tinha sido integralmente vetado pelo presidente da República. Mas nesta terça-feira (17), deputados e senadores votaram pela derrubada do Veto 2, de 2025, e agora a lei será promulgada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O projeto foi originalmente apresentado pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), em 2015, quando ela ainda era deputada federal. A redação aprovada pelo Congresso Nacional, no final de 2024, não estabelece um limite de idade para os beneficiários. O texto prevê indenização única por danos morais de R$ 50 mil e uma pensão paga mensalmente até o fim da vida de R$ 7.786,02, o que equivale ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Ambos os valores serão corrigidos pela inflação (pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e livres de imposto de renda.
A pensão vitalícia pode ser acumulada com benefícios previdenciários de até um salário-mínimo e com o BPC. E a revisão a cada dois anos exigida para a PcD continuar recebendo o BPC será extinta para os casos de deficiência causada pelo vírus Zika na gestação.
Além disso, o projeto aumenta em 60 dias o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade de mães (inclusive para as adotivas) de crianças nessas condições, e em 20 dias o direito à licença-paternidade.
Senadores
Durante a sessão, Mara declarou ser “estarrecedor” que, após dez anos de luta e espera, o governo tenha vetado a iniciativa. Segundo ela, essas famílias vêem sofrendo há mais de dez anos com a “omissão” do Estado, com filhos que são 100% dependentes de cuidados que demandam tempo, desgaste e recursos financeiros. Para ela, o Congresso faz justiça com essas famílias.
— O projeto foi protocolado em 2015 para que essas mães, essas famílias pudessem ter, não só a pensão, mas uma indenização pelo que aconteceu porque a gente está falando de uma omissão do Estado, por não ter conseguido combater o mosquito e por não ter saneamento básico decente para o povo brasileiro e a consequência disso foi o surto sim, de Zika vírus — registrou.
O senador Romário (PL-RJ) afirmou que derrubar o veto foi “um golaço da cidadania”.
— Essa pensão não é favor, é justiça. Vai garantir tratamentos, alimentação especial, remédios, terapias, equipamentos e tudo o que essas crianças precisam todos os dias. Sem ela, o peso recai inteiramente sobre mães e pais que já carregam uma luta sem trégua há dez anos. Para se ter ideia, uma lata da fórmula, que é a única alimentação possível para essas crianças, custa 200 reais. São necessárias 20 latas por mês. Só aí já são 4 mil reais.
Ele também ressaltou a mobilização das famílias que se deslocaram a Brasília com as crianças para cobrar dos parlamentares a derrubada do veto.
Mobilização
A derrubada foi acompanhada e comemorada pelas mães de filhos acometidos pelo vírus Zika que estavam na galeria do Plenário. Desde a rejeição do projeto pelo Executivo, elas se mobilizaram e estiveram presentes em Brasília conversando com os parlamentares e pedindo a reversão do veto.
Quando o projeto foi vetado, o governo chegou a editar uma medida provisória (MP 1.287/2025) que prevê apenas uma parcela única de R$ 60 mil. Na ocasião, a senadora considerou a alternativa “uma afronta à dignidade dessas famílias”.
O texto editado pelo governo em 9 de janeiro cria um apoio financeiro de R$ 60 mil para crianças de até 10 anos que nasceram com deficiência causada pelo vírus Zika durante a gestação.
Ao informar sobre o acordo para a derrubada do veto, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reiterou o compromisso do governo de orientação pela derrubada do dispositivo, “orientado pelo próprio presidente Lula”.
— O veto foi aportado por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que matérias sem fonte financeira respectiva por risco de crime de responsabilidade deveriam ser vetados — esclareceu Randolfe.
Justificativa do veto
Na mensagem em que justificou o veto ao PL 6.064/2023, a presidência da República apontou, entre outros problemas, que a proposta “cria despesa obrigatória de caráter continuado e benefício tributário e amplia benefício da seguridade social, sem a devida estimativa de impacto orçamentário e financeiro, identificação da fonte de custeio, indicação de medida de compensação e sem a fixação de cláusula de vigência para o benefício tributário”.
O governo também argumentou que, “ao dispensar da reavaliação periódica os beneficiários do benefício de prestação continuada concedido em virtude de deficiência decorrente de síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, a proposição diverge da abordagem biopsicossocial da deficiência, contraria a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e cria tratamento não isonômico em relação às demais pessoas com deficiência”.
Fonte: Agência Senado
Senado Federal
11º Fórum Parlamentar do BRICS: Parlamentares discutem saúde global, desenvolvimento econômico e reforçam a cooperação multilateral

O Senado Federal sediou, entre os dias 3 e 5 de junho de 2025, o 11º Fórum Parlamentar do BRICS, reunindo parlamentares dos países membros e parceiros para discutir temas cruciais para a cooperação internacional. O evento, realizado no Plenário do Senado, contou com duas sessões de trabalho centrais: a primeira abordou a “Aliança Interparlamentar do BRICS pela Saúde Global”, enquanto a segunda tratou da “Ação Parlamentar do BRICS em Busca de Novos Caminhos para o Desenvolvimento Econômico”.
Acordo Multilateral para Enfrentamento de Pandemias
Parlamentares do 11º Fórum Parlamentar do BRICS reforçaram nesta quarta-feira (4) a necessidade de um grande acordo multilateral entre os países do bloco para o enfrentamento conjunto de futuras pandemias. Segundo os participantes, a ideia é fortalecer a prevenção e o combate a epidemias, promover o acesso equitativo às vacinas e estabelecer um modelo de cooperação baseado na ação solidária.
A reunião faz parte do esforço dos legisladores em consolidar uma aliança interparlamentar do BRICS por uma nova agenda de saúde global. O parlamentar Poobalan Govender, do Conselho Nacional de Províncias da África do Sul, destacou a atuação de seu país junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para a quebra de patentes de vacinas locais, possibilitando o acesso rápido e a preços razoáveis à população. “A Covid-19 nos lembrou que, em um mundo interconectado e globalizado, ninguém está seguro, até que todos estejam seguros”, frisou.
Doenças Tropicais e Solidariedade
Harivansh Narayan Singh, da Câmara Alta do Parlamento da Índia, defendeu a cooperação multilateral para enfrentar doenças tropicais negligenciadas, como malária e dengue, que afetam principalmente a população de baixa renda. Ele destacou que seu país busca a cobertura integral de saúde e já reduziu o custo desse serviço para 125 milhões de famílias.
Já Mohammad Rashidi, da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, afirmou que a cooperação em saúde deve ser um ponto de convergência entre os países. “Temos que desenvolver um novo modelo multilateral de saúde baseado na solidariedade, na justiça e no livre conhecimento. Esse modelo pode ser realizado por um fundo global ou uma aliança médica, além do compartilhamento de tecnologia”, reforçou.
Ação Parlamentar pelo Desenvolvimento Econômico
A segunda sessão do Fórum Parlamentar abordou a importância de promover o desenvolvimento econômico sustentável entre os países do BRICS. Durante os debates, foram discutidas estratégias para o comércio, investimentos e inovação, com foco em soluções para um crescimento econômico global mais equitativo e inclusivo.
Além das sessões de trabalho, o Fórum incluiu reuniões preparatórias, como o Encontro dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos Parlamentos do BRICS e o II Fórum de Mulheres Parlamentares do BRICS, que discutiram temas como o fortalecimento do multilateralismo, a promoção dos direitos das mulheres e a importância da cooperação internacional.
Ao final do evento, os parlamentares assinaram uma declaração conjunta reafirmando o compromisso com uma governança global mais inclusiva e sustentável. A declaração destacou o papel fundamental dos parlamentos na construção de soluções para os desafios globais e no fortalecimento da cooperação entre os países membros do BRICS.
O 11º Fórum Parlamentar do BRICS consolidou-se como um marco para o fortalecimento do papel do Legislativo na cooperação internacional, reafirmando a importância da união dos parlamentos na busca de soluções para os desafios do mundo contemporâneo.
Senado Federal
Eduardo Gomes representa o Senado no Fórum de Seguros Brasil-França e defende regulação equilibrada da inteligência artificial

O vice-presidente do Senado Federal e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, participou de um debate, nesta terça-feira, 4, no 1º Fórum de Seguros Brasil–França, realizado em Paris. Em missão oficial, o parlamentar representou o Senado em um importante painel sobre inteligência artificial, segurança cibernética e combate à fraude, reforçando o compromisso do Brasil com uma regulação moderna e responsável para as novas tecnologias.
O painel “Regulamentação da IA, segurança cibernética e combate à fraude” reuniu especialistas e líderes do setor público e privado dos dois países, com foco nos desafios e oportunidades de regulamentação da inteligência artificial. Eduardo Gomes defendeu um modelo equilibrado, que proporcione segurança jurídica sem travar a inovação.
“É possível e necessário regulamentar a inteligência artificial com responsabilidade, protegendo os dados dos cidadãos, garantindo a ética no uso das tecnologias e, ao mesmo tempo, estimulando o desenvolvimento e a competitividade do setor produtivo brasileiro”, afirmou o senador.
A regulação da IA, segundo os participantes, precisa considerar as diferenças entre os modelos jurídicos do Brasil e da União Europeia. Enquanto os países europeus já adotam regras mais rígidas com base na Lei de Inteligência Artificial da UE, o Brasil avança na construção de um marco legal próprio, alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas ainda enfrenta desafios como a fragmentação regulatória e a necessidade de fortalecimento da governança.
Além de Eduardo Gomes, o painel contou com a participação de Richard Vinhosa (CEO da EZZE Seguros) e Marie Aude Thépaut (CEO da CNP Assurances), com moderação de Arthur Ravier, da France Assureurs.
A abertura do evento contou com nomes como Florence Lustman (France Assureurs), Dyogo Oliveira (CNseg), Marie-Aude Thépaut (CNP), Ricardo Alban (CNI) e o embaixador Laudemar Aguiar, do Ministério das Relações Exteriores. Também marcou presença o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
A comitiva brasileira teve forte representação do Tocantins. A convite da ApexBrasil, secretários estaduais acompanharam o fórum e participaram da missão oficial à França: Carlos Humberto Lima (Indústria e Comércio), Deocleciano Gomes Filho (Casa Civil), Márcio Anderson Rocha (Comunicação) e Odilon Coelho (Indústria e Comércio).
Para Eduardo Gomes, o evento fortalece o diálogo internacional e amplia o protagonismo do Brasil e do Tocantins no debate sobre inovação tecnológica e segurança no ambiente digital.
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