Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Forjada no fogo: de bombeira a empresária de sucesso do ramo de joias
Giselly Messias supera limitações físicas e cria joalheria em Palmas, unindo propósito, empreendedorismo e histórias afetivas em joias únicas.

Há 10 anos, a sargento do Corpo de Bombeiros, Giselly Messias de Oliveira, teve sua carreira promissora como servidora pública concursada interrompida de maneira traumática devido a um acidente de trabalho. Ela estava em treinamento de aptidão em exercícios de alta performance, quando caiu, lesionado a bacia, o quadril, o nervo ciático, entre outras lesões.
Ao longo deste tempo, foram 20 cirurgias ortopédicas das quais, culminaram em próteses artificiais de movimento, que a possibilitam andar, porém não o suficiente para retornar à atividade militar. Como não há cura, Giselly leva uma vida com limitações físicas, que concilia com a nova rotina de trabalho, administrando a empresa. “A joalheria surgiu da vontade de fazer algo novo e diferente do que todo mundo faz. Como sempre gostei de comprar joias de ouro de uma tia, que também vendia de maneira autônoma, fiz do gosto pessoal a vontade de “ver como faz” e do ver, fiz disso, um negócio”, explicou a empresária.
A primeira unidade aberta por Giselly foi na região sul de Palmas, em 2019. Ao ver que o negócio tinha potencial, resolveu abrir a segunda unidade, desta vez no centro da cidade. Com um investimento maior em tecnologia e capacitação para alcançar a identidade da linha de produção, a empresária chegou a vender a casa para inaugurar. A data marcada era 13/03/2020, o mesmo dia em que veio o decreto municipal de lockdown para conter o avanço da pandemia de Covid-19. “Obviamente, isso não estava nos planos e nem sabíamos a dimensão que isso ia tomar. ‘Abrir fechado’ não é um cenário dos melhores, mas como tudo na vida, tinha que acontecer. Nos reinventamos tão logo pudemos”.
A que o número de clientes foi aumentando, o espaço foi se tornando pequeno para receber os clientes e suas necessidades, inclusive de locomoção. “Eu não pareço deficiente, mas sou. No entanto, a loja não estava adequada e confortável o suficiente para uma cadeira de rodas, um carrinho de bebê. Considero a empresa como a sala da minha própria casa, se quero receber visitas, é meu dever receber bem e acomodá-las. Em nosso prédio, temos agora três salas que comportam showroom e fabricação”.
A empresa conta com seis funcionários e a Giselly acumula funções como finanças, estratégias, marketing, cronograma de crescimento e projeções. A ideia é criar um modelo de negócio para ser ampliado e futuramente replicado. A empresária não faz nenhuma joia, nem manipula as máquinas e é considerada uma “líder pé no chão”, já que entende todo o processo: da fábrica a venda. “Definir como as peças serão feitas e montadas é crucial para a nossa linha de montagem. Depois disso, é com o time de execução. Mas se precisar, eu sempre serei da limpeza até a presidência. Acredito nesse tipo de liderança. Fazer o que precisa ser feito”.
A frente da empresa, a militar reformada conta com um desafio a mais.
“A mulher precisa sempre provar que pode e sabe duas vezes mais em qualquer local que ocupa ou queira ocupar, principalmente se for um ambiente majoritariamente masculino. A sorte é que no meu trabalho anterior, já fazia parte dos 10% de uma tropa composta 90% dos homens, então eu já estava acostumada a saber como lidar com machismo e nuances que envolvem essa convivência”.
Com um amor especial por joias afetivas, aquelas que simbolizam memórias até de quem já não está mais entre nós, Giselly se emociona ao desenvolver as peças. “Tem a ver com propósito na vida de cada cliente que eu atendo. Não acumulo sonhos materiais. Trabalho com o luxo e com matéria prima cara para produção, sendo elas metais nobres e pedras preciosas. Entendo que, esses objetos dizem respeito a conquistas pessoais para quem os adquirem. Nada material me apetece. Meu sonho mesmo é que a maldade humana seja extinta, que olhemos uns aos outros com compaixão, que o mundo conheça que a alma que se sente vazia só pode ser preenchida com o amor e a descoberta de propósito, seja onde você estiver plantado.”
Texto: Munyque Fernandes
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A comunicação que convence e vende
Por Munyque Fernandes

No mundo dinâmico das vendas, onde o mercado muda constantemente e os consumidores estão cada vez mais informados e exigentes, a atualização profissional deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade. Para os representantes comerciais, isso significa muito mais do que conhecer produtos ou bater metas: é preciso desenvolver habilidades que gerem conexão, confiança e resultados. E entre essas aptidões a comunicação eficaz é prioritária.
Esta noite, a convite do Core-TO, Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Tocantins, irei palestrar sobre a “comunicação que convence e vende”. Além de técnicas de oratória, serão compartilhados ensinamentos para a vida pessoal e profissional baseados na escuta ativa, na clareza de mensagem, na empatia e na inteligência emocional. Um representante comercial que se comunica bem é aquele que entende o cliente antes de tentar ser entendido, que traduz as características do produto em benefícios reais e que transmite segurança em cada palavra e gesto.
Parabenizo o Core-TO pela iniciativa de promover esta troca de experiências essencial para quem deseja ter sucesso, já que a comunicação não é dom, mas uma competência que pode e deve ser aprimorada. E mais: ela não serve apenas para vender produtos, mas também para vender ideias, construir relacionamentos, autoridade e abrir portas.
Com tantas mudanças no mercado de trabalho, inteligência artificial e concorrência acirrada, o diferencial do representante comercial está não no que ele vende, mas em como ele se comunica. Afinal, nós só compramos de quem confiamos, e a confiança nasce de uma comunicação genuína, estratégica e humana.
Aprender a se comunicar melhor é um dos investimentos mais assertivos que qualquer profissional pode fazer. O retorno é garantido tanto para a carreira, quanto para uma convivência saudável em sociedade.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A chata ataca novamente, desta vez o alvo são as festas juninas
Por Munyque Fernandes

Lá vai eu mexer no que tá quieto, mas que me deixa inquieta! Esta pessoa que vos fala não quer ficar sendo negativa, pessimista, chata, até porque não sou assim. Só que é preciso falar o óbvio que não tem sido dito. Quando foi que as minhas amadas festas juninas viraram palco para ansiedade e perfeccionismo?
No meu tempo (ah como é vivida!), a época de dançar quadrilha era a melhor do universo. A gente “perdia” aula para simplesmente rir um dos outros enquanto o professor de educação física tentava passar os mesmos passos de sempre guiados pela gritaria:“Olha a cobra! É mentira! Olha a chuva! Já passou! A ponte quebrou!”.
Eram ensaios totalmente improvisados na quadra da escola, onde ninguém pensava em perfeição, coreografia milimetricamente alinhada ou figurino impecável. O que importava era a festa, a alegria, o momento.
Mas os tempos mudaram. E as festas juninas nas escolas também. Hoje, a espontaneidade foi substituída por um roteiro quase profissional. Tudo precisa ser bonito, coordenado, fotogênico, ou melhor, “instagramável”. O cenário precisa render boas fotos, asroupas devem estar impecáveis e os passos da dança precisam estar memorizados. Crianças, professores e pais vivem sob uma pressão silenciosa de entregar uma festa que agrade não apenas quem está presente, mas também quem vai ver depois pelas redes sociais.
É claro que evolução é natural. É positivo valorizar nossas tradições com capricho e organização. Mas será que, nessa busca por perfeição estética, não estamos perdendo algo essencial? A leveza, o improviso, a graça das falhas, que fazem parte de qualquer infância? Será que as crianças ainda estão se divertindo ou apenas aprendendo, desde cedo, que tudo o que fazem precisa render uma boa imagem?

“Ah, desculpa se fui grossa! É que sou de Áries”. Arianos, é brincadeira! Vocês são uns amores, até tenho amigos que são. Quem me conhece sabe! Esta fama de bravo nem combina com os nascidos entre 21 de março e 20 de abril. Os signos até explicam algumas atitudes, mas não justificam falta de educação, egoísmo e desrespeito. Tem coisa que não é sobre astrologia, é sobre caráter mesmo.
Ser leal, assumir os próprios erros, ter bom senso e autorresponsabilidade não têm nada a ver com o zodíaco. Tem a ver com quem a gente escolhe ser. Antes de colocar a culpa no mapa astral, vale a pena se perguntar: será que é Marte em retrógrado ou sou eu que preciso evoluir?
A astrologia ajuda a entender traços da nossa personalidade, formas de sentir e reagir. Mas uma coisa é se entender melhor para crescer como pessoa, outra completamente diferente é usar o signo como desculpa para não assumir responsabilidade.
Tem gente confundindo mapa astral com atestado de má conduta. Você sumiu sem dar notícias? Não é Vênus em gêmeos, é falta de consideração. Mentiu ou enganou alguém? Isso não é culpa da lua em peixes, é uma escolha sua.
Astros influenciam, mas quem decide é você. Ser honesto, respeitar os outros, pedir desculpas, reconhecer os próprios erros são questão de caráter. E caráter não depende do dia que você nasceu.
Culpar o signo é fácil. Difícil é encarar o espelho, porque no fim das contas não importa se você é de aquário, capricórnio, touro, sagitário ou escorpião como eu, o que te define não é o horóscopo, é o seu coração.
- Social5 dias atrás
Karynne Sotero ultrapassa 50 mil seguidores no Instagram
- Faet e Senar2 dias atrás
Jornada Técnica do Senar Tocantins destaca apicultura
- Social3 dias atrás
Clube da Leitura e Amizade transforma infância em Palmas
- Governo do Tocantins3 dias atrás
Entenda o papel do Consórcio Brasil Central na missão internacional a Israel
- Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes2 dias atrás
A comunicação que convence e vende