Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A dor da indiferença
A dor da fibromialgia vai além do corpo — é solidão, descaso e exaustão. Um grito silencioso por empatia.
Por Munyque Fernandes.

Normalmente publico meus textos nesta coluna às segundas, porém desta vez quis me antecipar devido a urgência de expor o que vivi. Quando eu achava que a minha dor era maior, me deparei com uma dor gigante. Não se trata de uma competição, mas de empatia e compaixão pelo que o outro sente.
A minha amiga flamenguista, Pollyanna Alves, tem fibromialgia, uma doença que não tem cura, que esmaga os músculos, iradia pelos ossos e provoca uma dor intensa e cruel no corpo. Na mente, fica a sensação horrível de tristeza e ao mesmo tempo solidão, solidão de imaginar que ninguém se preocupa com a dor de quem sofre com esta doença. Uma dor que massacra os dias sem perspectiva de melhora, a dor da falta de implantação na prática de políticas públicas que possam ajudar a amenizar tamanho sofrimento.
Percebi na despedida do trabalho, que ela estava mais triste do que o normal. Com poucos minutos de conversa constatei o quanto é difícil sorrir quando o corpo dói, como ela mesma disse “do fio de cabelo até a ponta do pé”. É difícil você ser feliz sabendo que pelo resto da sua vida este será o seu diagnóstico, sem tratamento, sem cura ou esperança.
O que mais me doeu foi ouvir “não aguento mais existir”, algo tão impactante e sofrido de saber sem ter o que fazer, sem poder ajudar além das palavras de conforto. E eu que imaginava que estava tendo dias ruins desabei a chorar no carro imaginando o que Deus pensava de mim por achar que coisas pequenas valem o meu sofrimento? Enquanto isso, uma pessoa ao lado, que eu gosto e admiro está passando por uma dor real sufocante e solitária, aprisionada no próprio corpo e refém da conscientização sobre esta doença debilitante

Agosto chegou trazendo um lembrete: faltam apenas quatro meses para o ano acabar. Para alguns, isso gera frustração, para outros traz esperança. A verdade é que esse tempo pode ser exatamente o que precisamos para dar novos passos.
Em quatro meses ainda cabem muitos encontros, muitos planos, muitas conquistas. É tempo de colocar em prática aquela ideia que ficou para depois, de ajustar a rota, de celebrar pequenas vitórias e até de escrever novos começos. Ainda é possível conquistar o que se propôs no dia 31 de dezembro de 2024. Daquela lista de desejos, quais ficaram apenas no papel? Quantos já são motivos de agradecimento a Deus?
Não é porque o calendário está mais curto nesta reta final do ano, que os sonhos também precisam ser. Às vezes, grandes mudanças nascem de pequenas decisões diárias.
O ano ainda não terminou e você ainda tem 120 dias para fazer valer a pena. O tempo está correndo sem que as 24h sejam as mesmas para todos. E a boa notícia é exatamente esta: podemos aproveitar de forma diferente cada segundo de vida
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A vida não é um morango do amor, mas pode ser doce
Por Munyque Fernandes

A gente cresce acreditando em finais felizes. Nos filmes, nas novelas, onde tudo dá certo no fim e o amor sempre vence. Aí vem a vida real e em nada se parece com os contos de fadas.
Porque a verdade é essa: a vida não é um morango do amor. Não é perfeita ao ponto de viralizar e mobilizar um país inteiro atrás do seu sabor, que antes predominava com a “sem graça” maçã.
A vida também tem gosto cansaço, de boleto vencido, de saudade, de escolhas difíceis e mais um monte de coisa que a gente precisa dar conta. E mesmo assim ela pode ser doce.
Pode ser doce num café coado com calma. Num abraço que chega antes das palavras. Na gelatina prontinha na geladeira. No cachorro que faz festa quando você volta. No cheiro bom de amaciante nas roupas. No sorriso do filho. Pode ser doce quando alguém pergunta “tudo bem?” e realmente quer saber.
Pode ser doce quando a gente para de esperar por grandes milagres e começa a valorizar os pequenos. Porque o que adoça a vida nem sempre vem do jeito que a gente imagina. Às vezes é meio azedo, amargo e até indigesto, mas ainda assim faz parte da “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Você sabe a cor predileta de quem você ama?
Por Munyque Fernandes

Pode parecer uma pergunta simples, até ingênua. Mas ela carrega uma profundidade que muitas vezes passa despercebida na correria: você sabe a cor preferida de quem você ama? Da sua mãe, do seu filho, do seu marido, da sua esposa, do seu melhor amigo?
Saber a cor favorita de alguém é mais do que conhecer um detalhe aleatório. É um sinal de atenção, de escuta, de presença. Em tempos em que a comunicação se resume a mensagens, áudios acelerados, emojis e memes, conhecer aquilo que alegra o coração do outro é um ato de cuidado e de intimidade.
Quantas vezes nos declaramos com palavras, mas deixamos de praticar a escuta amorosa? Quantas vezes dizemos “eu te amo”, mas não sabemos que aquela pessoa adora o azul, porque lembra o céu ou o amarelo, porque traz alegria e vitalidade?
A comunicação transformadora começa exatamente aí: na disposição de olhar de verdade. Amar é prestar atenção. É perceber os silêncios, os gestos e os gostos. É lembrar da cor preferida quando for escolher uma flor, uma blusa ou um cartão. É demonstrar que, mesmo com o mundo nos puxando para o urgente, você ainda escolhe preservar o essencial.
Talvez hoje seja um bom dia para fazer essa pergunta para quem está ao seu lado. E mais do que isso: guardar a resposta com carinho. A vida não mora só em obras grandiosas, ela se manifesta nos detalhes, porque não há nada mais corajoso que viver de verdade.
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