Política
Em despedida do Senado, Kátia Abreu faz balanço do mandato e defende democracia

Após 16 anos de Senado, a senadora Kátia Abreu despediu-se nesta terça-feira (20) do Senado defendendo o fortalecimento do Estado democrático, como forma de garantir o avanço social, político e econômico do país em todos os setores. Em seu pronunciamento, Kátia Abreu destacou a atuação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, “que conduziu esta Casa de maneira equilibrada, de maneira tênue, mas valente e corajosa, resistindo aos arroubos dos antidemocráticos”.
— Quero aqui registrar que Rodrigo Pacheco foi um presidente que bancou forte e firme, como um esteio de aroeira — nós que somos produtores rurais sabemos o que significa isso para a democracia brasileira —, e não permitiu que esta Casa se afastasse um milímetro sequer da democracia — afirmou.
Kátia ressaltou que, a partir de janeiro de 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumir a Presidência da República, “será possível iniciar uma forte reparação histórica e social desses últimos seis anos”. Entre os desafios do novo governo, Kátia Abreu citou as áreas da saúde, educação e combate à fome.
— Um gigante na produção de alimentos e nós voltamos a ter grande fome e grande pobreza. Esse é um dos assuntos que não é só do Senado Federal, não é só da Câmara dos Deputados, mas nós não podemos deixar que a democracia continue mancando, com uma saúde de péssima qualidade, com uma educação que precisa avançar fortemente e com a fome batendo à porta dos brasileiros. Esse é um desafio de todos nós. Claro que inclusive meu, eu que sou cidadã brasileira, além de senadora que termina o mandato.
Kátia Abreu destacou seu empenho na discussão e aprovação de propostas que contribuíram para o desenvolvimento de diversos setores, como a Ferrovia Norte-Sul, a Hidrovia Tocantins, o novo Código Florestal (Lei 12.651, de 2012), a Lei dos Portos Mistos (Lei 8.630, de 1993), a viabilidade dos transgênicos, a fila dos genéricos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Arco Norte da logística, para dar competitividade à produção agropecuária brasileira, além da atuação do Senado para aprovação de mais de R$ 70 bilhões para acudir as micros e pequenas empresas durante a pandemia e de emendas destinadas à área de saúde do Tocantins.
— Tenho muito orgulho de ter implementado no meu estado e zerado a fila de cirurgias de cataratas no Tocantins, exclusivamente com emenda parlamentar. Com minhas emendas extras, minhas emendas individuais, minhas emendas de bancada, foram 12 mil cirurgias num estado de 1,2 milhão de pessoas. E ainda temos recursos para chegar a 15 mil cirurgias até o dia 31 dezembro de 2022 — afirmou.
Kátia destacou ainda sua participação ativa na implantação dos marcos legais, “estudando como louca, como uma boa aluna, como uma boa estudante, e não como uma estudiosa que sabe pouco mais do que nada”.
— Participei ativamente da Lei de Licitações (Lei 8.666, de 1993), do Marco Regulatório das Startups (Lei Complementar 182, de 2021), do Marco Regulatório das Ferrovias (Lei 14.273, de 2012) e, com muita luta, consegui convencer os meus pares sobre o direito de passagem das empresas menores para que possam ser viabilizadas e baratear o custo do frete ferroviário. Na BR do Mar, com a cabotagem, em que tinham sido patrocinados por este governo atual instrumentos para que ela ficasse mais restritiva, nós conseguimos furar esse bloqueio e fizemos com que a cabotagem pudesse de fato, com a ajuda do setor privado brasileiro e do Congresso Nacional, com a navegação de porto a porto brasileiro, ser democratizada e não concentrada para cinco ou quatro maiores empresas do mundo, mas viabilizar as empresas nacionais — afirmou.
A senadora citou ainda o Marco Regulatório do Saneamento (Lei 14.026, de 2020), o piso salarial da enfermagem, a recuperação do piso salarial dos agentes de saúde e endemias e leis a favor das mulheres.
— Um dos orgulhos que tenho é a modificação do marco das candidatas mulheres, com o financiamento não só de campanha, mas também de mandato. Medidas contra o racismo, patrocinadas aqui pelo senador [Paulo]Paim [PT-RS], medidas a favor do meio ambiente, da redução das emissões.
Kátia destacou ainda sua atuação como ministra da Agricultura do governo Dilma Rousseff, “governo interrompido não pelo voto, mas pela política que despreza a democracia”.
— Confesso que, de todos esses anos da minha vida, 2016 foi o mais difícil na política. Eu vi de perto uma mulher eleita democraticamente ser tirada, arrancada da Presidência da República por aqueles que cultivavam valores políticos com os quais nunca compactuei — afirmou.
A senadora explicou que recebeu a missão de “revolucionar” o espaço institucional do Ministério da Agricultura como forma de “modernizar, acabar com os lobbies que privilegiavam meia dúzia de empresas exportadoras”.
— Em um ano e meio, duas voltas ao mundo eu dei para abrir todos os países que estavam fechados para a carne bovina brasileira e a consequência está aqui até hoje: triplicamos o valor das nossas exportações, mas nem por isso deixamos de abastecer o mercado interno com mais de 70% da carne produzida no Brasil, que não vai para outros países, mas para a mesa do povo brasileiro. Digitalizamos todo o ministério, que ainda era um ministério de papel. Montamos a Enagro, grande escola da agropecuária no país. Criamos, via decreto, o Matopiba, a última fronteira agrícola do país, que abrange o Maranhão, o Piauí, o Tocantins e a Bahia. E ainda mudamos um marco importante em apenas 90 dias de ministério, de forma que as pequenas e as microagroindústrias puderam e podem vender para as cidades vizinhas e para os seus estados fronteiriços, pois estavam proibidas pela burocracia nociva do Estado brasileiro.
Kátia destacou que muitas coisas ainda precisam ser feitas no Senado como forma de garantir a melhoria da vida da população, como a aprovação de projeto de lei do ex-senador Jorge Bornhausen que institui o Estatuto de Defesa do Contribuinte (PLS 298/2011 – Complementar)
— Um dos lugares da República onde a democracia não chegou é na Receita Federal. O contribuinte não tem direito de absolutamente nada, a não ser o de ser condenado. Não aprovamos o meu projeto de lei que acaba com o lobby nocivo que deixa 86 milhões de brasileiros sem carteira de motorista, aqueles que podem ter a carteira de motorista, atendendo a um lobby nocivo que encarece, mas vai ficar aqui tramitando na Casa. E eu entrego a vocês. O serviço militar voluntário para mulheres, já negociado com o Exército com muita resistência. Aceitaram fazer um piloto no Tocantins e eu me submeti, mas ainda não foi iniciado. Por que não, as mulheres não podem ser convocadas para o serviço militar, a exemplo de tantos países do mundo?.
Passados 16 anos de atuação no Senado e 6 de Câmara dos Deputados, Kátia Abreu também cobrou a implantação de critérios de eficiência na saúde.
— Em todas as pesquisas de opinião pública, a saúde ocupa o primeiro lugar como um serviço público péssimo. E nós não podemos mais continuar admitindo que isso aconteça, sem parâmetros, com um monte de dinheiro, porque os parâmetros de eficiência ainda não puderam ser instalados por nós. Esse é o grande desafio do próximo presidente, Lula. Há a educação, em que nós ainda temos um exército de diretores de escolas, como no meu estado, com indicação exclusivamente política, sem nenhum critério técnico de gerência, de eficiência — afirmou.
Kátia também cobrou também a implantação de creches para as crianças de até cinco anos, conforme prevê a presente legislação.
— O Plano Nacional de Educação não conversa, não fala com o Orçamento Geral da União. Nós aprovamos a lei, colocamos e impusemos ao Brasil e aos gestores públicos o cumprimento de metas, mas não garantimos adequadamente no orçamento a quantidade de dinheiro para conquistar as metas estabelecidas por nós, por nós mesmos.
A parlamentar ressaltou que continuará “na luta pelo fortalecimento da democracia, na luta pelo Estado de direito, pelos direitos sociais, na luta pelos empresários e trabalhadores do Brasil, da agropecuária, da indústria e do comércio, seguirei pela luta pelo Brasil e pelos brasileiros”.
— Eu não vou parar. Tenho dentro de mim um desassossego por justiça, por igualdade e por democracia viva, pragmática, uma democracia que mate a fome dos brasileiros, uma democracia que gere empregos, uma democracia que construa pontes de desigualdades.
Kátia Abreu agradeceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) “por tudo o que tem feito pelo Brasil, especialmente nesses últimos dias”.
— Não quero aqui que os meus colegas da Câmara ou do Senado sintam que há uma disputa dentro de um ringue, pois não há uma disputa de Poderes, mas todos nós estávamos vendo que alguma coisa estava errada. No íntimo, no íntimo, todos nós sabíamos que isso não poderia terminar bem. O Senado Federal colocou as coisas… O Supremo Tribunal Federal colocou as coisas no lugar, e agora seguiremos em frente, com todo o respeito ao Congresso Nacional, mas também ao Executivo e ao Supremo. Tenho certeza de que encontrará novos caminhos para apaziguar os três Poderes tão importantes para esta nação.
Homenagens
Em apartes, senadores e senadoras prestaram homenagem à atuação política de Kátia Abreu.
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco reconheceu a importância das propostas defendidas pela senadora em favor do Brasil. Ele afirmou que Kátia Abreu tornou-se referência como política de envergadura nacional e formadora de opinião balizada em diversos temas.
Rodrigo Pacheco disse que Kátia Abreu “tem a capacidade enorme e extraordinária de tratar com profundidade em relação a temas nacionais e sempre com muita firmeza, muita combatividade, peculiar de sua personalidade que já assustou alguns”, entre os quais ele próprio, “mas a combatividade necessária para prevalecer suas ideias, que são ideias assertivas e acertadas”.
O presidente do Senado apontou o protagonismo de Kátia Abreu nos projetos em favor das micros e pequenas empresas como o Pronampe, além de “um sem número de projetos e ideias com que Kátia conduziu com referência extraordinária e exemplar, no rol seletivo de mulheres que tão bem representaram a política brasileira”.
Rodrigo Pacheco destacou ainda todo o legado político de Kátia Abreu, ao ressaltar que a senadora “nunca faltou ao compromisso de ajudar com a sustentação necessária a defesa da democracia, uma democrata na acepção mais pura da palavra, é exemplo de democrata”.
Acir Gurgacz (PDT-RO) disse que Kátia Abreu ensinou-lhe muito e estendeu-lhe a mão várias vezes. Ele disse que a senadora “bota fogo no Plenário positivamente, trazendo informações novas e atualizadíssimas que ocorre no país e fora também”. Apontou ainda a preocupação da senadora “com as pessoas, seu trabalho em favor da agricultura, do meio ambiente, da indústria, das relações exteriores, a justiça é uma marca do seu trabalho e a sua dedicação é uma coisa incomparável”.
Jorge Kajuru (Podemos-GO) destacou a atuação” rigorosamente ética de Kátia Abreu. “Os seus exemplos vão se arrastar pelo Tocantins enquanto ele existir, ou seja, a vida inteira. As suas palavras convenceram. Seu olhar político é, para mim, um mar bravio onde eu aprendi a arriscar o meu navio”, afirmou.
Soraya Thronicke (União-MS) disse que “tem Kátia Abreu como colega, amiga e exemplo que inspira”. “Gosto de seu jeito, da forma de tocar as coisas e a forma com que se envolve, com paixão, trabalhadora e trabalhadeira, dedicada, apaixonada pelo que faz, e quando te cutucam você vira onça mesmo, e eu te admiro pela forma com que você se impõe, nas horas em que é necessário sd impor, e espero que este governo lhe honre com seu nome e a mantenha aqui perto de nós”, afirmou.
Carlos Fávaro (PSD-MT) manifestou admiração por Kátia Abreu e disse que teve a senadora “como inspiração, mulher guerreira, forte, que superou preconceitos, de mão forte e coração sempre amigo”.
Plínio Valério (PSDB-AM) disse que, “divergências à parte”, Kátia Abreu expressa “a tranquilidade de vencedora que cumpriu seu dever e defendeu o bom combate, uma guerreira, espírito com sede de justiça e vontade de fazer o correto”.
Luis Carlos Heinze (PP-RS) parabenizou Kátia Abreu pelo seu trabalho em favor do agronegócio e manifestou admiração pelo trabalho, esforço e empenho da senadora em favor do Tocantins e do Brasil.
Jean Paul Prates (PT-RN) disse que passou a admirar Kátia Abreu pela coragem demonstrada pela senadora ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff, que o motivou a deixar as fileiras do PDT de Leonel Brizola e ingressar no PT. O senador ressaltou ainda a “ trajetória fantástica de empresária, mulher, política, mãe e de pessoa combativa que não atropela, que não vem com argumento bocó, uma trajetória política pessoal maravilhosa”. Disse ainda que a participação da senadora contribuiu para dar segurança e a respeitabilidade demonstrada pela bancada feminina na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investigou ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia.
Esperidião Amin (PP-SC) enalteceu em Kátia Abreu “o espírito de luta, a exuberância na argumentação, própria daqueles que realmente estão encantados pela sua convicção e compreensão dos fatos e pela sua percepção dos acontecimentos”. O senador disse ainda que “o eterno não morre porque permanece vivo no lampejo primitivo de cada fato que ocorre, e cada fato que ocorre a motiva, a transforma em uma lutadora que temos que admirar e enaltecer e pedir que nunca deserte da política, no seu pleno sentido de percepção por todos nós”.
Rogerio Carvalho (PT-SE) afirmou que Kátia Abreu construiu muitas jornadas no Parlamento e fora dele enquanto parlamentar” e disse que a causa da senadora caminha junto com o interesse público, defensora de causas que estavam juntas com o interesse público, a vida pública com grandeza e defendendo o interesse público”.
Chico Rodrigues (União-RR) afirmou que Kátia Abreu é uma “goiana de alma puramente tocantinense, de vida pública tem sido referência e dado exemplos como senadora, ex-ministra da Agricultura e candidata a vice-presidente da República, no novo momento das mulheres na política”. Disse ainda que a senadora “demonstra fibra, vigor e vontade indomável de ocupar espaços na vida brasileira pela sua obstinação, coragem, capacidade de articulação e, acima de tudo, dividindo seus méritos com todo o Parlamento”.
Carlos Viana (PL-MG) destacou a firmeza nos debates e o posicionamento de Kátia Abreu. “Ela nos deixa no momento em que o Parlamento vai exigir um debate muito profundo sobre nossas funções do Legislativo, afirmou. O senador disse ainda ter certeza de que Katia Abreu “retorna futuramente ao Senado, reconhecida pelo Tocantins”.
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) apontou a “emblemática atividade política de Kátia Abreu, sua “disposição de aprender, determinação, o gênio forte de quem tem firmeza e gosta de fazer o bom combate, mas sem desconhecer os limites, como todos nós devemos ter”.
Com informações da Agência Senado
Foto: Roque de Sá/ Agência Senado
ALETO
Produtores rurais apresentam sugestões para proposta ZEE-TO na Assembleia Legislativa

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), Amélio Cayres (Republicanos), e o deputado estadual Luciano Oliveira (PSD) receberam nesta quarta-feira, 18, sugestões do setor produtivo rural para o Projeto de Lei de autoria do Governo do Estado que institui o Zoneamento Ecológico-Econômico do Tocantins (ZEE-TO). A reunião, demandada por diversos representantes de entidades agropecuárias do Estado, também contou com a participação do secretário estadual de Agricultura e Pecuária, Jaime Café.
O PL do ZEE-TO tem como objetivo definir diretrizes para o planejamento territorial do Estado, considerando uma gestão ambiental sustentável e estruturada, aliada ao crescimento econômico produtivo. Em outras palavras, o ZEE determina zonas do território tocantinense vocacionadas para a produção agropecuária, bem como áreas destinadas à preservação ambiental. O documento foi entregue à Assembleia Legislativa em abril de 2025.
Durante a reunião, os representantes do setor produtivo manifestaram preocupações em relação a alguns pontos da proposta, como suposta falta de consulta prévia aos produtores que serão diretamente impactados. Também alegaram haver dificuldade de acessar documentos e dados técnicos, além de expressarem posicionamento contrário ao possível aumento de restrições à produção agropecuária diante da ampliação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) ou Áreas de Proteção Ambiental (APAs).
Com postura de intermediador, Amélio Cayres solicitou que as reivindicações dos produtores sejam formalizadas para que possam ser analisadas em conjunto com os demais parlamentares. “Sabemos o quanto a produção agropecuária é importante para a economia do nosso Estado. Por isso, peço equilíbrio e bom-senso de todas as partes, a fim de garantir segurança jurídica tanto na produção quanto na preservação dos nossos recursos naturais”, afirmou o parlamentar.
Histórico
A elaboração do ZEE-TO teve início em 1992, com a criação da Comissão Estadual de Zoneamento. Em 2004, o Zoneamento Ecológico-Econômico da região Norte do Tocantins, que abrange 37 municípios, foi concluído e aprovado nas instâncias consultivas, sendo posteriormente oficializado por meio da Lei Estadual nº 2.656, de 6 de dezembro de 2012.
Desde então, conforme determinação da própria lei, o Governo Estadual deu continuidade à extensão do ZEE para todo o território tocantinense. Atualmente, o projeto de lei tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Aleto, sob relatoria da deputada Cláudia Lelis (PV).
ALETO
Deputados requerem pagamento de insalubridade a contratados e comissionados na Saúde

O pagamento de adicional de insalubridade aos servidores contratados e comissionados dos hospitais e maternidades públicas do Estado é o teor de um requerimento aprovado pela Assembleia Legislativa no fim da tarde dessa terça-feira, 17, na ordem do dia.
Autora do requerimento, a parlamentar Vanda Monteiro (UB) alega que o adicional de insalubridade é um direito que deve ser resguardado também aos profissionais contratados e comissionados, “pois trabalham em um ambiente insalubre e colocam sua saúde em risco” não apenas nos hospitais, como também nas maternidades públicas.
Em outro requerimento aprovado, o deputado Dr. Danilo Alencar (PL) solicita ao presidente da Assembleia, deputado Amélio Cayres (Republicanos), a disponibilização de espaço físico para funcionamento de refeitório alimentar para os servidores da Casa de Leis.
De autoria do deputado Luciano Oliveira (PSD), também foi aprovado requerimento ao Governo do Estado para implantação do curso de engenharia da pesca e aquicultura no campus de Palmas da Universidade Estadual do Tocantins.
Consta ainda na ordem do dia requerimento da deputada Professora Janad Valcari (PL) que solicita a inclusão no Plano Plurianual (PPA) de programa que preveja a contratação de autores tocantinenses para a realização de rodas de leitura nas escolas da rede estadual de ensino.
Já a sugestão de concessão da Comenda Ordem do Mérito Legislativo ao ex-governador e ex-senador pelo Estado de Goiás Marconi Perillo (PSDB) é a homenagem proposta pelo parlamentar Eduardo Mantoan (PSDB) ao atual presidente do seu partido, aprovada em plenário.
ALETO
Presidente da Aleto, Amélio Cayres, participa de lançamento do Projeto TCE de Olho no Futuro

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Amélio Cayres (Republicanos), participou do lançamento do Projeto TCE de Olho no Futuro – Aliança pela Primeira Infância, uma ação articulada com instituições parceiras em defesa das crianças de 0 a 6 anos.
O evento reuniu membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, gestores municipais, secretários, técnicos das áreas de saúde, educação e assistência social e representantes de conselhos e entidades de defesa dos direitos da criança.
Com o intuito de fortalecer as políticas públicas voltadas para crianças de 0 a 6 anos e de ampliar o acesso à saúde, educação, justiça e assistência social, o TCE promoverá ações de capacitação de gestores em seis municípios polos no Tocantins, com vistas à implementação de políticas públicas que resultem em impactos positivos para a primeira infância.
A ação conjunta com os municípios também visa impactar os indicadores sociais no Estado, com expectativa de reduzir os índices da mortalidade materna e infantil, atingir uma maior quantidade de pessoas em campanhas de vacinação e assistência médica e ampliar o número de vagas nas creches.
Na ocasião, Amélio Cayres destacou que o projeto propõe um pacto pelo futuro das crianças tocantinenses e garantiu apoio do Parlamento para os objetivos apresentados. “A gente entende que projetos para a primeira infância como este, que mobiliza os Poderes, autoridades e prefeitos para cuidar e valorizar o cidadão na fase mais importante da vida, a infância, também é uma oportunidade que temos para contribuir com melhorias para o bom desenvolvimento das crianças, que são o futuro deste Estado e deste País. A adesão dos prefeitos e o comprometimento dos chefes dos Poderes com essa ação é fundamental para o Estado, que investe no cidadão tocantinense e na sua formação”, enfatizou.
Durante o evento, houve o lançamento do Selo Unicef 2025 e a consolidação da parceria e da adesão dos prefeitos ao projeto.
A programação contou, ainda, com a palestra “A prioridade começa agora: crianças com vida plena – futuro melhor”, ministrada pelo fundador da Rede Nacional da Primeira infância, Vital Didonet; e a palestra “Mortalidade infantil: principal indicador da situação da primeira infância no Brasil”, ministrada pela médica pediatra Gabrielle Sevilha.
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