Saúde e Bem Estar
Rinossinusite Crônica: doença pode submeter o paciente a vida de múltiplas cirurgias

Sabe quando você está com congestão nasal ou coriza constante? Quando sente dor e pressão facial com sensação de peso no rosto, além da redução ou perda de olfato e paladar? Então, esses sintomas podem perdurar por mais de 12 semanas e estarem associados à Rinossinusite Crônica, com ou sem pólipo nasal.2 A Polipose Nasal é caracterizada como um crescimento anormal de tecido no revestimento do nariz, que se assemelha a pequenas uvas ou lágrimas, que se desenvolvem, na maioria das vezes, nos seios paranasais, podendo se estender para o nariz.3
A Rinossinusite Crônica é um importante problema de saúde que pode afetar até 12% da população geral.4 Aqui no Brasil, somente na cidade de São Paulo, dados mostram que cerca de 5,51% dos habitantes sofrem com essa doença.5 Quando falamos especificamente de pólipos nasais, o que se sabe é que eles são mais frequentes em pessoas que já possuem problemas respiratórios, como portadores de asma, sinusite, rinite alérgica e fibrose cística.4
A rinossinusite crônica com pólipo nasal (RSCcPN) está muito relacionada à asma. Dos pacientes com RSCcPN, entre 40% a 67% têm asma e entre 57% a 62% destes têm o tipo grave da doença.6. Um segundo estudo realizado em pacientes com Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal de um Hospital em Portugal mostrou que 20,4% destes apresentavam também intolerância a algum tipo de anti-inflamatório.7 No entanto, existem casos em que os pólipos surgem sem qualquer tipo de histórico de alterações no sistema respiratório, podendo até estar relacionado a uma tendência hereditária.3
Segundo Marcio Nakanishi, doutor em otorrinolaringologia pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista na Universidade de Brasília, “o primeiro passo para descobrir a doença é a realização de uma endoscopia nasal. O segundo passo é fazer o diagnóstico correto da causa da doença para indicar o tratamento mais adequado”, esclarece o médico.
Classificação da doença
Em 2020, a European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps (EPOS) se posicionou quanto à nomenclatura a ser utilizada para diferenciação dos tipos de Rinossinusite Crônica (RSC). A partir de então, a Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal também é conhecida como Rinossinusite Crônica Primária Difusa Tipo 2, uma enfermidade que possui sinais clínicos e sintomas característicos.2
Tratamento
Com o avanço dos estudos científicos, hoje em dia já se sabe que o uso de corticoides sistêmicos em doses elevadas está associado a uma série de efeitos colaterais graves como diabetes, obesidade, hipertensão e osteoporose.8 Felizmente, segundo a EPOS, atualmente já existem algumas alternativas para o tratamento da RSCcPN, como os imunobiológicos, que são medicamentos alvo específicos utilizados para tratar a doença e diminuir a incidência de novas cirurgias em pacientes adultos.2
As pessoas com Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal geralmente são aquelas que começam a ter sintomas tardios da asma, entre 30 e 50 anos, que respondem bem aos corticoides orais, mas também apresentam intolerância a algum anti-inflamatório.1
“Além de três desses critérios clínicos citados, o paciente ainda precisa apresentar ao menos um dos biomarcadores, que são: eosinofilia sérica ou tecidual, ou aumento do anticorpo IgE. Esses sintomas, associados a um biomarcador, já caracterizam a rinossinusite crônica com pólipo nasal do tipo 2, e sendo grave e não controlada, já podem permitir a indicação do imunobiológico como tratamento.”, explica o Dr. Marcio.
O uso de medicamentos biológicos para o manejo da Rinossinusite Crônica com Pólipo Nasal aumenta o arsenal terapêutico para o controle da doença.2
“Levar para o paciente uma opção nova e segura para tratar a Rinossinusite Crônica é promover a oportunidade de respirar melhor, é oferecer qualidade de vida relacionada à saúde, sem que os doentes dependam de medicamentos que causem efeitos colaterais ao longo do tempo ou até mesmo de cirurgias, que, em muitos casos, resolvem durante um período, mas não cessam a doença”, conclui o médico.
Referências:
- Anselmo-Lima, Wilma T., et al. “Diretriz para o uso dos imunobiológicos em rinossinusite crônica com pólipo nasal (RSCcPN) no Brasil.” Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 88 (2022): 471-480. Disponível em: Diretriz para o uso dos imunobiológicos em RCN – v 2-a.indd ( aborlccf. org. br ) . Acesso outubro/2022
- Site European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps (EPOS). Disponível em: https:// epos2020 . com/Documents/EPOS2020_ Portugues_2. pdf . Acesso: outubro 2022
- Sociedade Brasileira de Asmáticos. Disponível em: O QUE É POLIPOSE NASAL | Notícias | ABRA-SP · Associação Brasileira de Asmáticos – São Paulo (abrasaopaulo. org). Acesso: outubro 2022
- Site Science Direct. Disponível em: Chronic Rhinosinusitis With Nasal Polyps: Quality of Life in the Biologics Era – ScienceDirect . Acesso: novembro 2022
- Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www. teses .usp. br /teses/disponiveis/5/5143/tde-
12012015-124717/publico/ RenataRibeirodeMendoncaPilan. pdf . Acesso: outubro 2022 - Laidlaw, Tanya M., et al. “Chronic rhinosinusitis with nasal polyps and asthma.” The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice 9.3 (2021): 1133-1141. Acesso: outubro 2022.
- Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Vol 59, n 1, 2021. Acesso: outubro 2022.
- Medpage Today. Disponível em: Link corticosteroid-comorbidities/
2170. Acesso: outubro 2022.
Saúde e Bem Estar
Sabin oferece curso gratuito para PCDs em Palmas
Capacitação tem inscrições abertas e será realizada de 25 a 29 de agosto em Palmas, com turmas híbridas

Com o compromisso de promover a inclusão e ampliar oportunidades de epregabilidade para pessoas com deficiência, o Grupo Sabin lança o Curso Preparatório para o Mercado de Trabalho, com uma turma exclusiva para PCDs. A formação é gratuita, semipresencial e acontece entre os dias 25 e 29 de agosto de 2025 em Palmas-TO.
As inscrições são realizadas exclusivamente pelo site https://www.even3.com.br/
A iniciativa integra o Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão do Grupo Sabin e tem como objetivo preparar os participantes para processos seletivos, estimular a autonomia e fortalecer o protagonismo profissional de pessoas com necessidades especiais que, ao final do curso, serão avaliadas para vagas abertas no Grupo Sabin.
“Acreditamos no poder da inclusão. Ao abrir uma turma exclusiva para pessoas com deficiência, estamos oferecendo ferramentas para que esses profissionais se sintam preparados, confiantes e valorizados. Nossa missão vai além da capacitação, queremos gerar oportunidades reais de inserção no mercado de trabalho e fortalecer uma cultura genuinamente diversa”, destaca Marly Vidal, Diretora Administrativa e de Pessoas do Grupo Sabin.
Sobre o curso
Com carga horária de 16 horas, o conteúdo aborda temas como autoconhecimento, empregabilidade, construção de currículo, postura em entrevistas e marketing pessoal. O curso também traz o módulo “Inclusão e Acessibilidade”, com orientações sobre direitos, adaptações no ambiente de trabalho e empoderamento.
As aulas são práticas, com dinâmicas de grupo, simulações de entrevistas e atividades colaborativas. Ao final, os participantes recebem certificado e passam por processo seletivo para vagas no Sabin ou em empresas parceiras de acordo com o perfil, interesse e disponibilidade de vagas.
Sabin no Tocantins
No Tocantins desde 2012, o Sabin Diagnóstico e Saúde conta com 15 unidades de atendimento, nas cidades de Palmas, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Gurupi, Guaraí e Colinas do Tocantins. A empresa é referência em exames laboratoriais no estado, com serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental. Além disso, o Sabin atua no mercado com a plataforma integradora de serviços de saúde Rita Saúde, uma solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
Saúde e Bem Estar
Grupo Sabin no maior congresso de análises clínicas
Pelo 21º ano, o Grupo Sabin participa do ADLM 2025 em Chicago, com sete trabalhos científicos e debates sobre inteligência artificial e nanotecnologia.

O Grupo Sabin participou pelo 21º ano consecutivo do ADLM 2025, o maior congresso do mundo sobre análises clínicas, promovido pela Association for Diagnostics & Laboratory Medicine, realizado entre 27 e 31 de julho, em Chicago, nos Estados Unidos. O encontro reuniu especialistas internacionais e destacou as principais tendências de inteligência artificial e nanotecnologia aplicadas aos diagnósticos laboratoriais.
Produção científica do Grupo Sabin em evidência
O Grupo Sabin levou sete trabalhos científicos, com seis estudos voltados aos avanços da Genômica do Sabin e um trabalho sobre o Painel de Arborivrores, solução que diagnostica, a partir de uma única amostra, seis doenças transmitidas por vetores: dengue, zika, chikungunya e as febres do mayaro, oropouche e amarela. A iniciativa reforça a oferta de diagnósticos mais rápidos e precisos para a comunidade médica e para os pacientes.
Atualização técnica e compromisso com a excelência
Segundo a presidente executiva do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, a participação no congresso é parte da estratégia de atualização contínua das equipes e estímulo à produção científica reconhecida em eventos internacionais. A presença no ADLM 2025 reafirma o compromisso da organização com qualidade, inovação e contribuição para a ciência e a saúde.
Por que o ADLM é referência mundial
O congresso reúne as mais recentes pesquisas e tecnologias em análises clínicas, com trilhas dedicadas a inteligência artificial, automação, biologia molecular, genômica e qualidade laboratorial. Para o Grupo Sabin, a troca de conhecimento com pares de diversos países acelera a adoção de boas práticas e a incorporação de soluções de impacto no cuidado ao paciente.
Saiba mais
- Site oficial do ADLM: Association for Diagnostics & Laboratory Medicine
- Conteúdos relacionados no Portal: especial saúde e inovação
Serviço
Evento: ADLM 2025, congresso internacional de análises clínicas
Local: Chicago, Estados Unidos
Data: 27 a 31 de julho de 2025
Saúde e Bem Estar
Colesterol elevado: um inimigo silencioso da saúde cardiovascular

Cerca de 40% dos adultos brasileiros e 20% das crianças e adolescentes têm colesterol total acima do ideal. Silenciosa e frequente, a condição é um dos principais fatores de risco para infartos, AVCs e outras doenças cardiovasculares, que causam cerca de 400 mil mortes por ano no Brasil. Celebrado neste 8 de agosto, o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol busca minimizar esse problema de saúde pública por meio da informação.
Um dos maiores perigos do colesterol elevado é justamente sua natureza silenciosa. A alteração no corpo passa despercebida até que alterações mais graves surjam. O excesso de colesterol favorece o acúmulo de placas de gordura nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e dificultando a oxigenação adequada dos órgãos.
Um estudo da organização Global Heart Hub apontou que mais da metade (53%) dos participantes brasileiros com colesterol alto só procurou atendimento médico após sentir sintomas.
O cardiologista Leonardo Severino, consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, destaca que adultos saudáveis devem realizar exames para monitoramento do colesterol pelo menos uma vez por ano. No entanto, algumas situações exigem atenção mais frequente.
“Há que se lembrar também que, embora sendo saudável, nada impede que esse paciente tenha muitos fatores de risco gerais, como a hereditariedade. Se ele tem um histórico familiar para doenças cardiovasculares, a frequência de exames pode ser semestral ou, às vezes, até menor. Cabe ao médico definir o perfil de risco que o paciente tem, as avaliações a que ele deve se submeter e com que frequência”, explica.
Diagnóstico
O diagnóstico do colesterol elevado é feito por meio de um exame de sangue chamado perfil lipídico, que mede os níveis de colesterol total, LDL (o ‘ruim’), HDL (o ‘bom’) e triglicerídeos (gorduras sanguíneas). Em alguns casos, o exame é solicitado em jejum de 8 a 12 horas para garantir resultados mais precisos, embora hoje muitos laboratórios aceitem a coleta sem esse pré-requisito.
“Pacientes com alto risco cardiovascular devem atingir níveis de LDL abaixo de 50, enquanto outros, de menor risco, podem estar dentro da meta adequada com LDL abaixo de 100 ou até 130. O médico precisa estabelecer o nível de risco e a meta de LDL”, afirma o cardiologista.
“O LDL, sem dúvida, é a principal ferramenta na definição do risco. Existe ainda o HDL, que é também importante, e geralmente figura como a segunda linha de prioridade na atenção. Em geral, para pacientes de muito alto risco, procurar mantê-lo acima de 50 é o ideal”, complementa.
Tratamento
O controle do colesterol elevado envolve, principalmente, mudanças no estilo de vida — com alimentação equilibrada e prática regular de atividade física — e, quando necessário, o uso de medicamentos. No entanto, a adesão a essas mudanças é um dos principais desafios no tratamento.
“A primeira grande dificuldade é a adesão às medidas não medicamentosas, que são a base do tratamento. De nada adianta tratar com medicação se o paciente não estiver comprometido com dieta, atividade física e controle do peso. O paciente precisa se envolver, entender a necessidade de estar ativo fisicamente, ter uma mudança positiva em seus hábitos alimentares e obter um peso ideal”, aconselha o médico.
Outro obstáculo comum é o uso contínuo dos remédios prescritos. “Tomar remédios diariamente exige disciplina. A adesão, às vezes, é dificultada pela ocorrência eventual de efeitos colaterais, que devem ser adequadamente abordados pelo médico, para que não reflitam interrupção desnecessária do tratamento”, pontua.
Leonardo Severino encerra com um alerta sobre os riscos da desinformação. Ele ressalta que é comum encontrar, especialmente na internet, publicações que questionam a eficácia dos medicamentos usados no controle do colesterol. “O que não é verdade”, destaca
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