O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira, 11, após três dias internado no Hospital Geral de Palmas (HGP), onde foi submetido a uma angioplastia em decorrência de um infarto. A partir de agora, ele seguirá o tratamento em casa, sob supervisão médica, em regime de prisão domiciliar.
A autorização para a prisão domiciliar foi concedida pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que investiga o gestor. A decisão foi tomada no último dia 8 de julho, com base em laudos médicos apresentados antes mesmo da internação. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou favorável à medida.
Mesmo com a mudança de regime, Eduardo continua sujeito às medidas cautelares determinadas anteriormente pelo STF: afastamento do cargo de prefeito, proibição de contato com os demais investigados e impedimento de deixar o país.
Segundo o advogado de defesa, Juvenal Klayber, Eduardo seguirá rigorosamente todas as determinações judiciais. “As condições de cautelares que ele tem que obedecer quando estiver em domicílio são aquelas impostas pela decisão primeira e segunda do STF. Em seu domicílio, continuará a ser acompanhado por seu médico particular. Se necessário for retorno ao hospital, o STF será comunicado. Ele continuará a obedecer as determinações que lhe foram impostas pelo STF, cumprindo-as fielmente”, afirmou.
O caso envolvendo Eduardo Siqueira Campos segue sob investigação no Supremo Tribunal Federal.
