Economia
IEL Tocantins oferece 25 vagas de estágio remunerado em cinco cidades
IEL Tocantins abre 25 vagas de estágio remunerado para estudantes em Palmas, Araguaína, Gurupi, Miracema e Porto Nacional. Confira os cursos.

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Tocantins divulgou nesta segunda-feira, 21 de julho, a abertura de 25 vagas de estágio remunerado para estudantes de graduação e ensino técnico. Essas vagas são uma excelente oportunidade para os jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho e adquirir experiência prática. As oportunidades estão disponíveis nas cidades de Palmas, Araguaína, Gurupi, Miracema e Porto Nacional, contemplando 24 cursos diferentes, permitindo que estudantes de diversas áreas encontrem uma vaga que corresponda à sua formação e interesse profissional. Por exemplo, um estudante de Administração poderá se candidatar a vagas em empresas locais que buscam novos talentos, enquanto um futuro farmacêutico poderá encontrar oportunidades em farmácias e laboratórios.
As vagas de estágio IEL Tocantins incluem bolsas que variam entre R$ 320 e R$ 1.400, além de auxílio transporte, proporcionando aos estudantes a chance de adquirir experiência prática e fortalecer sua formação profissional. Os estagiários não apenas recebem uma compensação financeira, mas também têm a chance de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula em situações reais de trabalho. Isso é fundamental para o desenvolvimento de habilidades e para a construção de um currículo competitivo, que pode diferenciar o estudante em um mercado de trabalho cada vez mais exigente.
Programa IEL de Estágio fortalece a formação prática
O IEL atua por meio do Programa IEL de Estágio, conectando estudantes, empresas e instituições de ensino. A iniciativa visa preparar os jovens para o mercado de trabalho, promovendo o desenvolvimento técnico e comportamental dos estagiários. O programa é estruturado para oferecer um acompanhamento contínuo, permitindo que os estagiários recebam feedback sobre seu desempenho e orem oportunidades de crescimento dentro das empresas. Além disso, o IEL organiza workshops e eventos, proporcionando networking e troca de experiências entre estudantes e profissionais já estabelecidos em suas áreas.
Além dos workshops, o IEL também oferece palestras com especialistas de diversas áreas. Essas palestras são uma oportunidade valiosa para os estudantes aprenderem sobre tendências do mercado, habilidades necessárias e como se destacar durante o processo seletivo. O IEL acredita que a formação prática, aliada à formação teórica, é a melhor maneira de preparar os jovens para os desafios do futuro.
Segundo o instituto, o Mural Eletrônico de Vagas é atualizado diariamente e pode ser acessado no portal oficial do IEL Tocantins.
Cursos com vagas disponíveis:
Palmas
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Educação Física – Bacharelado
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Administração (Bacharelado e Técnico)
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Ciências Contábeis
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Recursos Humanos
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Ciências Econômicas
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Farmácia / Química
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Pedagogia / Letras
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Gestão Pública
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Engenharia Civil
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Tecnologia em Logística
Araguaína
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Educação Física – Bacharelado
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Administração / Logística
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Direito
Gurupi
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Administração – Bacharelado
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Enfermagem
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Ciências Contábeis
Miracema
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Direito
Porto Nacional
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Administração
Como se candidatar
Para se candidatar às vagas de estágio IEL Tocantins, os estudantes devem acessar o site oficial do IEL e acompanhar o mural eletrônico. É importante que os candidatos atualizem seus currículos e preparem-se para entrevistas, uma vez que a concorrência pode ser alta. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (63) 3549-2520, da unidade de Palmas. Os interessados devem ficar atentos às datas de inscrição e às especificações de cada vaga para garantir que suas candidaturas sejam bem-sucedidas.
Adicionalmente, é recomendável que os candidatos façam uma pesquisa sobre as empresas nas quais estão se candidatando. Entender a cultura organizacional e os valores da empresa pode ser um diferencial durante a entrevista. Os estudantes também podem buscar orientação em suas universidades, onde frequentemente há serviços de apoio à carreira que oferecem ajuda na elaboração de currículos e simulações de entrevistas. Isso tudo contribui para aumentar as chances de sucesso no processo seletivo e, consequentemente, facilitar a entrada no mercado de trabalho.
Sebrae
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Agronegócio
Plano Safra 2025/26 libera valor recorde, mas produtores do Tocantins enfrentam barreiras para acessar recursos
Com juros altos, subsídios cortados e exigências climáticas rígidas, o Plano Safra 2025/26 preocupa produtores do Tocantins, que temem perder competitividade apesar do crédito recorde.

Com juros mais altos, regras mais rígidas e infraestrutura precária, setor agropecuário do Estado vê crescimento do crédito, mas teme impactos negativos na competitividade.
Governo anuncia R$ 516,2 bilhões para o setor agropecuário, mas aumento dos juros, corte em subsídios e exigências climáticas dificultam acesso dos produtores tocantinenses ao novo ciclo.
O Governo Federal lançou, no dia 1º de julho de 2025, o Plano Safra 2025/26 com um volume recorde de R$ 516,2 bilhões para o financiamento da agropecuária brasileira. O valor representa um crescimento nominal de 1,5 % em relação ao plano anterior. Do total, R$ 414,7 bilhões são destinados ao custeio e comercialização, enquanto R$ 101,5 bilhões vão para investimentos, este último com queda de 5,4 % em relação ao ciclo passado.
Apesar do volume elevado, produtores e especialistas alertam para entraves significativos que dificultam o acesso real ao crédito no Tocantins. Juros mais altos, atrasos na liberação dos recursos e novas exigências burocráticas podem comprometer o desempenho da próxima safra no Estado.
Principais mudanças do novo ciclo
Entre as principais mudanças do Plano Safra 2025/26 está o aumento das taxas de juros, que agora variam entre 8,5 % e 14 % ao ano, com elevação de até dois pontos percentuais em comparação ao ciclo anterior. O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) teve seu limite de faturamento ampliado de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões, com R$ 69,1 bilhões disponíveis para essa categoria. Outra alteração significativa foi a ampliação da exigência do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), que agora também se aplica à agricultura empresarial, e não apenas à familiar. Além disso, o plano trouxe incentivos à armazenagem, com possibilidade de financiamento de estruturas com capacidade de até 12 mil toneladas, e autorizou a compra antecipada de insumos e ração com até 180 dias de antecedência ao plantio.
Sinais de alerta no campo tocantinense
Para a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja/TO), o novo plano chega com recursos expressivos, mas com obstáculos que comprometem a competitividade no Estado. A presidente Caroline Barcellos destaca que o acesso ao crédito precisa ser efetivo, com previsibilidade e condições justas, apontando que muitas linhas subsidiadas não chegam ao produtor na ponta. Já o diretor Thiago Facco chama atenção para os prejuízos causados pela divulgação tardia das regras do plano. Segundo ele, quando o produtor recebe as diretrizes com a safra já em andamento, perde capacidade de planejamento e isso afeta diretamente a rentabilidade.
A Aprosoja Brasil, por sua vez, também criticou a redução de recursos para subvenção do seguro rural e equalização de juros. Em um cenário de riscos climáticos crescentes, a ausência desses apoios deixa o produtor mais exposto. Outro ponto de preocupação é a exigência do ZARC, que pode inviabilizar o acesso ao crédito em regiões onde o zoneamento não reflete a realidade local. Além disso, a precariedade da infraestrutura logística e de armazenagem no Estado continua sendo um entrave: sem estrutura adequada e com crédito restrito, a competitividade do Tocantins fica comprometida.
Implicações para o Tocantins
O Tocantins deve sentir de maneira intensa tanto os impactos positivos quanto os desafios do novo ciclo. O volume recorde de recursos favorece a intensificação das lavouras, especialmente de soja e milho, culturas predominantes na região. No entanto, o elevado custo do crédito impõe um limite ao investimento com retorno financeiro adequado, o que exige dos produtores um esforço adicional na gestão estratégica. A liberação tardia dos recursos e das regras do programa dificulta decisões antecipadas, prejudicando o planejamento das propriedades. Ao mesmo tempo, a redução dos apoios ao seguro rural aumenta a exposição do produtor aos riscos climáticos, cenário que se agrava diante de eventos extremos cada vez mais frequentes. Soma-se a isso a infraestrutura deficiente, que segue como gargalo estrutural para o escoamento da produção, encarecendo e atrasando a comercialização.
O que pode ser feito no Tocantins
Diante desse cenário, uma das alternativas mais viáveis para os produtores é investir em planejamento antecipado, com apoio técnico e jurídico, de forma a garantir a adequação às exigências do ZARC e a contratação de seguros rurais compatíveis com sua realidade. Além disso, é necessário fortalecer a articulação política por meio de entidades como Aprosoja, FAET e sindicatos rurais, com o objetivo de pressionar por políticas públicas mais eficazes, aceleração na liberação do crédito e retorno dos subsídios retirados.
Outra ação importante é o investimento em estruturas de armazenagem, que pode ser promovido por meio de programas estaduais e parcerias com a iniciativa privada, especialmente voltadas à agricultura familiar e à produção de médio porte. Estratégias de mitigação de risco também são essenciais: diversificar culturas, adotar tecnologias de monitoramento climático e fazer análise prévia das condições ambientais ajuda a proteger a lavoura. Por fim, escritórios de assessoria jurídica podem contribuir com a orientação dos produtores quanto às regras do plano, aos direitos legais envolvidos e às formas corretas de acessar os recursos, o que pode ser um diferencial estratégico no atendimento ao público rural.
O Plano Safra 2025/26 representa, sem dúvida, uma oportunidade para o agronegócio tocantinense. No entanto, seus impactos reais vão depender da superação de obstáculos estruturais, como juros elevados, infraestrutura deficiente, regulamentação tardia e acesso restrito ao crédito. Fortalecer as articulações locais e oferecer suporte técnico e jurídico aos produtores será essencial para transformar o plano em desenvolvimento real, assegurando crescimento sustentável e segurança jurídica ao campo.
Dr. Pedro Fraz
Advogado inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil desde 2017, é especialista em Direito Processual Civil (Faculdade Damásio), em Direito e Processo do Trabalho (Faculdade ATAME/GO) e em Direito Agrário e do Agronegócio (FMP/RS). Concluinte da 27ª turma de Treinamento de Competências Interpessoais da Dale Carnegie Course. Diretor Comercial do escritório Fraz Advocacia – Advogados Associados.
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