Entretenimento
Lixo eletrônico vira arte e convida à reflexão ambiental no Parque Cesamar
Intervenção urbana transforma telas descartadas em obras de arte que questionam o consumo e o descarte eletrônico

Nesta quarta-feira, 30 de julho, das 17h às 21h, o Parque Cesamar, um dos principais cartões-postais de Palmas (TO), será palco da intervenção artística urbana “Lixoartação”, que une arte visual, meio ambiente e tecnologia para provocar reflexões sobre os impactos do consumo e descarte desenfreados de lixo eletrônico. A proposta transforma monitores e televisores obsoletos em suportes para obras visuais que retratam a fauna, a flora e as culturas tradicionais do Tocantins.
Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), por meio do Governo Federal, Ministério da Cultura e Secretaria Estadual da Cultura (Secult/TO), o projeto é assinado pela produtora cultural Bruna Alves Luz, que convida o artista visual e pesquisador Adriano Alves para criar as obras. “Esse projeto nasceu dentro da minha casa. Quando uma TV da área de lazer quebrou, meu pai preferiu transformá-la em arte do que jogá-la fora. Aquilo me tocou profundamente. Foi a partir dessa atitude que surgiu o ‘Lixoartação’”, conta Bruna, de 19 anos, que assina a curadoria e coordenação geral do projeto. “Quis transformar o gesto dele em algo maior, que envolvesse outras pessoas e promovesse consciência ambiental”, completa.
A instalação conta com 20 telas eletrônicas reutilizadas, pintadas com spray e stencil, retratando animais do Cerrado, plantas nativas e elementos das culturas indígena, quilombola e ribeirinha. “Cada obra é um manifesto silencioso contra o consumismo. A arte entra como ferramenta para questionar, emocionar e informar”, afirma o artista Adriano Alves, doutorando em Ciência, Tecnologia e Inclusão pela UFF e com larga trajetória em projetos que conectam arte e educação.
Além da experiência presencial, o público poderá acessar conteúdos complementares via QR codes instalados nas obras. O material digital inclui informações sobre descarte correto de resíduos eletrônicos, registros audiovisuais da montagem e bastidores do projeto.
Oficina em Taquaruçu amplia impacto comunitário
Como ação de contrapartida educativa, será realizada uma oficina gratuita de pintura com stencil em telas recicladas no dia 9 de agosto, a partir das 14h, no Canto das Artes, localizada no distrito de Taquaruçu. A atividade será aberta ao público e busca incentivar a criação artística, o reaproveitamento de materiais eletrônicos.
“Queremos mostrar que qualquer pessoa pode transformar lixo em arte. Não se trata apenas de reciclar, mas de ressignificar”, destaca Bruna. A oficina também faz parte de uma estratégia de formação cultural que amplia o alcance e o impacto social do projeto.
SERVIÇO
Intervenção artística urbana “Lixoartação”
Onde: Parque Cesamar – Palmas/TO
Quando: 30 de julho de 2025 (quarta-feira)
Horário: das 17h às 21h
Entrada: Acesso gratuito
Oficina de pintura em telas – Contrapartida educativa
Onde: Canto das Artes – Taquaruçu/TO
Quando: 9 de agosto de 2025 (sábado)
Horário: a partir das 14h
Entrada: Atividade aberta ao público
Mais informações: https://sites.google.com/view/
Entretenimento
Projeto “8 Cantos do Cesamar” transforma cantos de aves do Parque Cesamar em músicas instrumentais inéditas
Iniciativa da Kowalski Produções, com direção de Thaise Kowalski e criação musical de Daniel Kowalski, é contemplada pela Lei Aldir Blanc Municipal e convida o público a uma experiência sonora única com a natureza de Palmas.

Um dos parques mais queridos da capital tocantinense, o Parque Cesamar, será palco e inspiração do projeto 8 Cantos do Cesamar, idealizado pela Kowalski Produções e contemplado pela Lei Aldir Blanc Municipal. A proposta inovadora une arte, ciência e sustentabilidade ao transformar o canto das aves do parque em um álbum instrumental inédito, com oito faixas compostas a partir dos sons reais captados no local.
A direção executiva do projeto é assinada por Thaise Kowalski, enquanto a criação musical fica a cargo do artista Daniel Kowalski, músico especialista em compor a partir de sons da natureza. Durante cinco visitas guiadas por um ornitólogo ao Parque Cesamar, pretende-se registrar mais de 50 espécies diferentes de aves. A partir desse material, serão selecionados 8 cantos principais que servirão de inspiração para a criação de 8 músicas originais.
Mais que um registro sonoro, o projeto convida o público a uma vivência sensível e profunda com o meio ambiente. “Já faz um tempo que venho observando os pássaros e tentando entender algo que não está apenas no canto perceptível aos sentidos. (…) Quero buscar informações que estariam acima da linguagem transmitida em frequências meramente físicas… algo que exista além do que os meus sentidos poderiam descrever com clareza. Talvez a música dos pássaros, e do universo como um todo, seja mesmo uma ponte que atravessa dimensões”, reflete Daniel Kowalski, emocionado com o desafio.
O álbum será lançado nas plataformas digitais e contará com recursos de acessibilidade, como descrições detalhadas com a hashtag #paratodosverem, proporcionando uma experiência inclusiva, especialmente para pessoas com deficiência visual. Além disso, o projeto pretende alcançar ao menos 5.000 ouvintes nas primeiras semanas após o lançamento.
A produtora executiva do projeto afirma que 8 Cantos do Cesamar traz a música como instrumento de conexão entre as pessoas e o meio ambiente, “promovendo a valorização da fauna local e ampliando a percepção ecológica da população. É uma oportunidade para ouvir a cidade com outros olhos – e principalmente, com outros ouvidos.”
Projeto
Uma realização da Kowalski Produções, o projeto tem patrocínio da Lei Aldir Blanc, através da Fundação Cultural de Palmas e Ministério da Cultura.
Informações adicionais:
- Direção executiva: Thaise Kowalski (Kowalski Produções)
- Criação musical: Daniel Kowalski
- Captação de sons: Parque Cesamar, Palmas – TO
- Lançamento: plataformas digitais (gratuito)
- Acessibilidade: descrições inclusivas e imersão sonora para pessoas com deficiência visual
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Entretenimento
Dayanna emociona público em show na temporada de praias em Peixe
Cantora goiana mantém carreira solo paralela ao trabalho como backing vocal de Henrique & Juliano

A cantora Dayanna foi uma das atrações da programação da temporada de praias no Tocantins, com show realizado na Praia da Tartaruga, em Peixe, no sul do Estado, no último dia 19. A apresentação, que integrou o evento Sumiu Uai na Praia, reuniu um público expressivo e reafirmou o nome da artista no circuito de eventos populares da região.
“Cantar no Tocantins tem um significado muito especial pra mim. A energia do público, o calor das pessoas e o carinho que recebo aqui fazem toda diferença. O show em Peixe, na praia, foi um momento marcante na minha trajetória”, destacou a cantora.
Dayanna se destaca no cenário musical com interpretações intensas e um repertório que combina emoção, identidade e releituras que ganham destaque nas plataformas digitais. A apresentação em Peixe fortaleceu sua conexão com o público da região Norte e marcou mais um passo em sua trajetória solo, que segue paralelamente ao trabalho como backing vocal da dupla Henrique & Juliano.
“Estive por trás dos palcos por muito tempo, e agora viver esse novo ciclo, com as pessoas cantando comigo, representa a realização de um sonho que construo com muito trabalho”, completou.
A artista mantém uma trajetória em expansão, com milhares de ouvintes e seguidores em plataformas como Spotify, YouTube, TikTok e Sua Música. Sua presença digital cresce com autenticidade e consistência, enquanto consolida sua atuação no cenário da música popular.
O evento contou com organização e realização de Jales Shows, responsável por trazer à programação atrações de destaque e estrutura voltada para grandes públicos.
Entretenimento
Dança do Pote leva cerâmica e Suça a quatro cidades
Projeto Dança do Pote une cerâmica e a dança da Suça em mostra itinerante por Taquaruçu, Barra da Aroeira, Lajeado e Palmas, valorizando saberes tradicionais e arte do Tocantins.

A tradição e a arte contemporânea se encontram no projeto “Dança do Pote”, do artista tocantinense Wanderley Batista, que propõe uma imersão sensorial por meio de uma exposição itinerante de peças de cerâmica inspiradas na ancestral dança da Suça, uma das expressões culturais mais simbólicas do Tocantins. A mostra vai circular por quatro localidades do estado, levando arte, memória e cultura para além dos grandes centros.
A agenda da exposição já está confirmada em três comunidades: Taquaruçu, em Palmas, no próximo sábado, 26 de julho, na comunidade quilombola Barra da Aroeira (Santa Tereza) – 09 de agosto, e Lajeado – 16 de agosto. A data da etapa em Palmas (centro) será anunciada em breve.
Em cada parada, o público poderá vivenciar a relação entre a sensibilidade dos movimentos da peça se formando nas mãos do oleiro e o movimento da dança, em uma instalação que combina cerâmica, sonoridades e elementos performáticos. O projeto promove não apenas a fruição estética, mas também momentos de escuta e partilha com artistas locais, estudantes e moradores. “Cada peça é moldada a partir dos gestos da Suça. O ritmo, o corpo em movimento, o som dos tambores… tudo isso vai para o barro e se transforma em arte. É uma homenagem aos mestres e mestras que mantêm essa cultura viva”, explica o artesão ceramista Wanderley Batista, que há décadas trabalha com cerâmica no Tocantins.
A proposta tem produção cultural de Daniella Aires, que destaca a importância de descentralizar a arte e valorizar os saberes tradicionais. “Esse projeto é sobre circular, sobre levar arte onde ela muitas vezes não chega. É também uma forma de devolver para as comunidades aquilo que elas já nos deram em forma de cultura, dança, história e resistência.”
O projeto Dança do Pote foi contemplado no Edital Nº 22/2024 – Projetos Culturais – Região Palmas, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura e da Secretaria da Cultura do Tocantins.
Proponente
Wanderley Batista de Carvalho, nasceu na cidade de Porto Nacional/TO, mas foi no distrito de Taquaruçu que cresceu e reside até hoje, vivendo da sua arte, zelando pela manutenção e valorização do saber fazer tradicional da cultura cerâmica regional.
Ainda criança teve contato com as técnicas de produção de peças de barro com sua mãe que dominava a técnica indígena de fabricação manual de potes e botijas de barro para armazenar água.
Em 1997, participou do curso básico de modelagem de cerâmica em torno manual. Logo após construiu, junto com seu irmão, seu primeiro torno cerâmico de madeira roda-sobre-roda e ao longo dos anos realizou experiências com argila da região, sempre considerando conhecimento tradicional das técnicas de fabricação e queima das peças de barro em forno a lenha. Seu trabalho é voltado para a transmissão dos saberes tradicionais do barro, por meio de oficinas e workshop sobre modelagem de cerâmica.
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