Entretenimento
Exposição valoriza o batismo indígena no Tocantins por meio da fotoetnografia
Exposição retrata batismo indígena no Tocantins com 15 imagens e 5 fotolivros, promovendo cultura e combate ao preconceito.

A exposição fotográfica “A PASSAGEM – Os Ritos de Passagem de Batismos Indígenas do Tocantins” é uma iniciativa inédita que valoriza os rituais de batismo indígena realizados por povos originários do estado. O projeto é fruto da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, viabilizado pelo Ministério da Cultura e operacionalizado pela Secretaria da Cultura do Tocantins.
Batismo indígena como patrimônio cultural
O batismo indígena é um rito ancestral que marca a transição de fases da vida e fortalece os vínculos comunitários. Durante o ritual, os participantes recebem novos nomes que refletem traços da personalidade, valores espirituais e funções sociais. A exposição registra essas cerimônias com olhar sensível, educativo e respeitoso, contribuindo para a valorização das práticas culturais indígenas.
A iniciativa busca combater o preconceito e promover o diálogo intercultural através da educação visual. O material produzido representa uma rica contribuição para a antropologia visual e reforça o reconhecimento das tradições dos povos indígenas do Tocantins.
Lançamento e itinerância
- Pré-lançamento: 9 de agosto de 2025, no Campus da Unitins em Augustinópolis
- Lançamento oficial: 9 de setembro de 2025, no Campus da Unitins em Palmas
- Itinerância: a exposição percorrerá diversas cidades do Tocantins
Produção e contato
O fotógrafo e produtor cultural Manoel Junior, idealizador da exposição, destaca que a proposta é aproximar a sociedade das práticas culturais dos povos indígenas. “Queremos promover a empatia, o conhecimento e o respeito à diversidade”, afirma.
Contato:
📞 (63) 9 9997-4474
📧 masant8@yahoo.com.br
Entretenimento
Dayanna encerra Porto Verão 2025 com repertório que valoriza a seresta contemporânea
Show realizado em Luzimangues reuniu moradores e visitantes em uma noite marcada por presença de palco e releituras que reforçam a identidade do estilo musical

A última noite do Porto Verão 2025 foi marcada por uma apresentação intensa e bem construída da cantora Dayanna, que subiu ao palco montado na orla de Luzimangues, neste domingo (3), diante de um público diversificado, composto por famílias da região, visitantes e moradores de Porto Nacional e Palmas. O evento encerrou uma programação que, ao longo do verão, promoveu lazer acessível, cultura local e ocupação qualificada dos espaços públicos.
Reconhecida por sua presença firme de palco e interpretação expressiva, Dayanna conduziu o show com uma proposta musical que transitou por releituras contemporâneas de clássicos da seresta. No palco, acompanhada de sua banda, a backing vocal da dupla Henrique e Juliano reforçou a construção harmônica e contribuiu para os momentos mais sensíveis da apresentação.
A artista demonstrou sensibilidade na curadoria do repertório, explorando temas como pertencimento, afetividade e identidade feminina no universo da seresta. O público respondeu com atenção e participação ativa, criando um ambiente de troca afetiva que sustentou o clima da noite até os últimos acordes.
“Cantar em espaços públicos como este, onde a gente alcança pessoas de todas as idades, é uma das maiores responsabilidades de um artista. Gosto de cantar olhando nos olhos, porque é nesse encontro direto que a música realmente acontece”, afirmou Dayanna, logo após o encerramento do show.
O Porto Verão 2025 se consolidou, nesta edição, como uma vitrine para artistas regionais e nacionais, ao mesmo tempo em que reforçou o papel do lazer cultural como direito e ferramenta de desenvolvimento social. A programação incluiu atrações musicais, atividades esportivas e ações de economia criativa, com apoio da Prefeitura de Porto Nacional e parcerias institucionais.
Entretenimento
Tocantins pode criar Selo Escola Amiga da Inclusão
Deputada Vanda Monteiro propõe criação do Selo Escola Amiga da Educação Inclusiva para reconhecer instituições com práticas contra o racismo e o bullying.

A deputada estadual Vanda Monteiro (União Brasil) propôs a criação do Selo Escola Amiga da Educação Inclusiva, que poderá reconhecer escolas públicas ou privadas do Tocantins que adotem práticas inclusivas e atuem efetivamente no combate ao racismo e ao bullying.
O projeto de lei foi apresentado na sessão desta terça-feira, 5, e encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde aguarda nomeação de relator para análise inicial.
Objetivo é promover a acessibilidade e o respeito nas escolas
De acordo com a autora, a iniciativa visa incentivar instituições de ensino a desenvolver ações que garantam acessibilidade plena a estudantes com deficiência e promovam ambientes escolares mais acolhedores, respeitosos e equitativos.
“A existência legal do selo pode se tornar um estímulo para que as escolas melhorem suas estruturas e metodologias de ensino voltadas a alunos com necessidades especiais, além de fortalecer a luta contra o preconceito e a exclusão escolar”, afirmou Vanda Monteiro.
Critérios para receber o Selo Escola Amiga da Educação Inclusiva
O projeto de lei elenca uma série de medidas que poderão ser observadas para fins de reconhecimento da escola, como:
- Uso de materiais didáticos e paradidáticos em braile, áudio e Língua Brasileira de Sinais (Libras);
- Distribuição de laptops com sintetizador de voz e softwares de comunicação alternativa;
- Aquisição de cadeiras e equipamentos adaptados;
- Manutenção de programas de educação física adaptada;
- Disponibilização de tradutores, intérpretes e profissionais de apoio para auxiliar na comunicação, alimentação, higiene e locomoção dos estudantes com deficiência.
Além disso, as instituições reconhecidas poderão ser destacadas em campanhas institucionais de valorização da educação inclusiva, o que tende a aumentar a visibilidade das boas práticas pedagógicas.
Inclusão como política pública permanente
A parlamentar já tem atuação consolidada na defesa da inclusão escolar no estado. Em outras proposições, Vanda Monteiro já havia apresentado iniciativas para ampliar o suporte às escolas da rede pública estadual e garantir formação continuada aos professores da educação especial.
Segundo a proposta, a certificação do selo poderá ocorrer anualmente, com base em critérios avaliados pela Secretaria de Estado da Educação, em parceria com órgãos da área de direitos humanos e conselhos ligados à causa da pessoa com deficiência.
Deputada também propõe Dia Estadual do Guia de Turismo
Durante a mesma sessão, Vanda Monteiro também apresentou o projeto de lei que institui o Dia Estadual do Guia de Turismo, a ser comemorado em 10 de maio. A proposta também foi enviada à CCJ e busca valorizar os profissionais que atuam diretamente na promoção da cultura, da hospitalidade e do desenvolvimento do setor turístico tocantinense.
Segundo a deputada, o guia de turismo é “um anfitrião indispensável para o sucesso da experiência turística, sendo responsável por conectar visitantes às riquezas culturais e naturais do estado”.
Ambas as propostas seguem em tramitação na Assembleia Legislativa e, se aprovadas, poderão fortalecer o reconhecimento de dois segmentos fundamentais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e economicamente diversa.
Entretenimento
Pocket show “Frutos do Tocantins” valoriza talentos locais e mistura danças urbanas com música regional
Espetáculo gratuito circula por três cidades do Tocantins e propõe conexão entre tradição e juventude

A arte do Tocantins ganha novos contornos com o pocket show Frutos do Tocantins, que chega aos palcos com a proposta de unir a energia das danças urbanas à riqueza da música regional. A primeira apresentação acontece no próximo sábado, 09, às 20 horas, no Teatro Sesc Palmas. Posteriormente, as apresentações acontecem em Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Todas as apresentações têm entrada franca.
O espetáculo, idealizado pela produtora cultural e dançarina Alicia Silvestre Gabino, celebra três grandes nomes da cultura tocantinense: Marcos Ruas, Genésio Tocantins e Juraildes da Cruz. Com duração de até 25 minutos, o show reúne três coreografias inspiradas em canções autorais dos artistas homenageados, mesclando ritmos como Hip Hop, House Dance, Locking e Popping com o som genuinamente tocantinense.
Antes de cada apresentação, vídeos projetados com relatos dos próprios cantores conduzem o público por suas histórias com a música no estado, criando uma imersão sensível e histórica. Os figurinos, com cores que remetem ao pequi, buriti e caju, e o uso de acessórios em capim dourado, completam o diálogo entre tradição e contemporaneidade.
“Nosso objetivo é valorizar os dançarinos urbanos do Tocantins e resgatar a memória cultural do nosso estado de maneira inovadora, aproximando os jovens de artistas pioneiros muitas vezes esquecidos. A dança urbana tem um poder enorme de conexão, e queremos usá-la para contar a nossa própria história”, destaca Alicia Silvestre.
O projeto também tem foco na formação de público. Em cada cidade, duas escolas serão convidadas para assistir ao espetáculo, garantindo acesso de estudantes a uma experiência cultural única. A ação é voltada especialmente a jovens e estudantes, mas está aberta ao público geral.
Frutos do Tocantins conta com equipe técnica e elenco formados majoritariamente por artistas locais, fortalecendo a economia criativa regional. As apresentações e conteúdos do projeto estão sendo divulgados por meio das redes sociais e canais de mídia dos municípios parceiros.
FICHA TÉCNICA
• Produtora e bailarina: Alicia Silvestre Gabino
• Dançarinos: Chaylla Ramos, João Vítor Alves, Maria Eduarda Ribeiro, Railene Soares
• Ensaiador e sonoplasta: Luiz Felipe Souza (Fê Art)
• Iluminação: Lúcio Miranda
• Intérprete de Libras: Luan Crispim
• Produção e apoio: Railene Soares e Yanni Vitória
* Audiodescritor: Matheus Barbosa
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