Entretenimento
Grupo Vozes de Ébano emociona público na abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, em Brasília

O grupo vocal Vozes de Ébano abriu com grande emoção a solenidade da 5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, realizada neste domingo (5), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. Diante de um público de cerca de 5 mil mulheres de todas as regiões do País, o grupo apresentou o Hino Nacional Brasileiro, em uma performance que arrancou aplausos e lágrimas da plateia.
O momento solene contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de diversos ministros de Estado e representantes de movimentos sociais de todo o Brasil, tornando a apresentação ainda mais simbólica. “Foi uma honra cantar o Hino Nacional nesse espaço histórico, diante de tantas mulheres que representam a luta e a resistência no nosso país. Sentimos a energia e a força coletiva que ecoava no salão”, destacou Cinthia Abreu, integrante do grupo.
A emoção seguiu durante a noite, quando o Vozes de Ébano e banda subiram novamente ao palco para apresentar o espetáculo Minha Voz é Resistência, um show que celebra e dá visibilidade ao repertório de mulheres negras brasileiras. Com interpretações potentes e envolventes, o público se divertiu, cantou junto e também se emocionou com as canções que ecoam histórias de luta, identidade e resistência.
“Nosso show é uma celebração da mulher negra e da potência da nossa arte. Cada canção é um manifesto, uma forma de dizer que seguimos resistindo e ocupando os espaços que nos pertencem”, afirmou Fran Santos. Para Malusa, a noite foi inesquecível: “Estar em Brasília, cantando para milhares de mulheres de todo o país, foi uma experiência transformadora. Sentimos que a nossa voz se une à de tantas outras, formando um coro pela igualdade e pela justiça”.
O Grupo
Com estreia em agosto de 2024, o Grupo Vozes de Ébano é uma iniciativa artístico-cultural composta por mulheres negras do Tocantins, que utiliza a música, a poesia e o teatro como ferramentas de afirmação identitária, combate ao racismo e valorização das ancestralidades negras. Com uma linguagem sensível e potente, o grupo já alcançou milhares de pessoas em apresentações presenciais e online, consolidando-se como uma referência no cenário cultural do estado.
Com um ano de existência, as artistas que estão à frente do grupo musical – Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa – têm se surpreendido com a repercussão, que já contabiliza público de mais de 10 mil pessoas em diversas apresentações, vídeos com cerca de 30 mil visualizações, equipe de cerca de 50 pessoas (sendo mais de 90% formada por pessoas negras e 80% mulheres) e ingressos esgotados em todas as temporadas de shows abertos ao público.
Para acompanhar a agenda, conteúdos e bastidores do grupo, siga o perfil oficial no Instagram: @vozesdebano. Contato para convites, parcerias e entrevistas: vozesdebano@gmail.com.
Entretenimento
Projeto Palco Virtual capacita novos atores para teatro, cinema e TV

Palmas se prepara para receber uma iniciativa inovadora que promete movimentar a cena cultural do Tocantins: o Projeto Palco Virtual. A proposta abre inscrições para jovens talentos que sonham em ingressar no universo da atuação, seja no teatro, cinema, TV ou até mesmo nas redes sociais.
Com uma programação diversificada e prática, o projeto oferecerá desde workshops online com renomados diretores cariocas até experiências presenciais em Palmas, que simulam o dia a dia de produções profissionais. Entre as atividades estão Workshop de Atuação para TV e Cinema, às quintas-feiras, com os diretores Afra Gomes e Leandro Goulart; Gravação de novelinhas para redes sociais, realizadas aos finais de semana; Mini curso de Dublê de Ação, com técnicas de segurança e performance; Peças teatrais, com apresentações abertas ao público; e Workshop com produtores de elenco, realizado mensalmente.
As inscrições estão abertas para jovens a partir de 15 anos, com autorização dos pais ou responsáveis, e para atores de todo o Tocantins, desde que possam estar em Palmas pelo menos um final de semana por mês. Segundo o coordenador do projeto, Luiz Carlos Sales, a proposta vai além da formação artística. “Nosso objetivo é criar um espaço para que jovens talentos do Tocantins tenham experiências práticas e profissionais, aprendendo com diretores e produtores de renome, e possam se destacar no mercado artístico. É a chance de transformar sonhos em oportunidades reais.”
Com vagas limitadas, o Palco Virtual representa uma porta de entrada única para quem deseja brilhar nos palcos e telas, unindo aprendizado, prática e diversão.
Local: Palmas-TO
Mais informações: (63) 98129-1593
Instagram: @palcovirtual_63
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Espetáculo “Abrigo” chega à região Sul de Palmas com reflexão sobre acolhimento, superação e a importância da vida

Após emocionar o público na Praça Joaquim Maracaípe, em Taquaruçu, no último dia 26, o espetáculo “Abrigo” ganha nova apresentação em Palmas. A montagem do Grupo de Teatro Pé da Serra, grupo de teatro e dança formado por dezenas de crianças e adolescentes do distrito de Taquaruçu, será encenada nesta sexta-feira, 03 de outubro, no Instituto Pizada da Butina, em Taquaralto.
“Abrigo” utiliza a força do teatro, da música e da dança para lançar luz sobre temas urgentes como depressão, uso de drogas, prostituição, dor e superação. Mais do que um espetáculo, a peça é um convite para refletir sobre a valorização da vida e sobre o poder transformador da empatia. |
Inspirado em histórias reais e ambientado em uma cidade fictícia semelhante a Taquaruçu, o musical apresenta personagens que enfrentam a dura realidade das ruas, mas encontram caminhos de acolhimento e esperança. A montagem emociona e provoca, mostrando que todo ser humano precisa de um abrigo — físico, emocional e humano.
O elenco é composto por cerca de 40 crianças e jovens artistas do Grupo Pé da Serra, que transformam em poesia as vivências das ruas. Para o diretor-geral do espetáculo, Felipe Trindade, a proposta é mais que entretenimento. “Abrigo é sobre enxergar o invisível, é sobre transformar dor em arte e lembrar que cada vida importa. O teatro se torna um espaço de cura, de empatia e de encontro”, destaca a produção.
Projeto
O projeto também reforça seu caráter inclusivo, garantindo intérprete de Libras. O projeto tem o patrocínio de edital da Lei Aldir Blanc, via Secretaria Estadual da Cultura e Ministério da Cultura.
Serviço
- Espetáculo: Abrigo – Projeto Casulo
- Quando: Sexta-feira, 03 de outubro
- Onde: Instituto Pizada da Butina – Taquaralto, Palmas
- Entrada: gratuita
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Salve Cerrado: Taquaruçu Grande celebra encontro de culturas, saberes e defesa ambiental

No último sábado (27), a comunidade de Taquaruçu Grande, distrito de Palmas, se transformou em palco de um encontro vibrante entre cultura, tradição e consciência ambiental. O “Salve Cerrado! Encontro de Cultura e Tradições dos Povos do Cerrado”, realizado pelo Instituto Puro Cerrado em parceria com a Associação Água Doce – Movimento de Proteção ao Taquaruçu, reuniu centenas de pessoas no Espaço Célia’s Restaurante, fortalecendo a identidade do Tocantins e chamando atenção para a preservação das águas e das matas do Cerrado.
A programação fez parte das celebrações do Mês do Cerrado e da Semana da Árvore e aconteceu em conjunto com o já tradicional “Abraço ao Taquaruçu”, realizado desde 2018. Durante todo o dia, a comunidade recebeu atividades culturais, rodas de conversa, serviços de cidadania e saúde, oficinas de educação ambiental e apresentações artísticas que encantaram moradores e visitantes.
Segundo Andrea Lopes, diretora executiva do Instituto Puro Cerrado e organizadora do evento, a iniciativa vai além da agenda cultural: “Queremos que a comunidade, artistas e visitantes compreendam que preservar este território é vital para a qualidade de vida da comunidade local e também de todos os moradores de Palmas, já que grande parte da água que consumimos na capital vem da bacia do Taquaruçu Grande. O Cerrado é fonte de vida, de histórias e de identidade. Cada canto e cada saber tradicional reforça esse elo com a natureza que precisa ser protegido e respeitado”, destacou.
A gestora também ressaltou a importância da participação comunitária: “Esse não é apenas um evento, é um chamado coletivo para lembrar que o Cerrado é nosso patrimônio de vida, e que sem ele Palmas e tantas outras cidades não existirão como as conhecemos hoje.”
Trilha
Um dos pontos altos foi a Trilha do Abraço, que reuniu bikers, cavaleiros e trilheiros em um percurso simbólico em defesa da bacia do Taquaruçu. Durante o trajeto, foram lançadas as chamadas “bombas de sementes”, confeccionadas por estudantes das escolas rurais da região, em um gesto coletivo de semear esperança.
Para Ruy Bucar, um dos organizadores do Abraço ao Taquaruçu, a ação é mais do que simbólica: “Esse encontro é um ato de resistência e de afeto pelo Cerrado. O Abraço ao Taquaruçu nasceu da necessidade de defender as águas que abastecem Palmas e, hoje, ao lado do Instituto Puro Cerrado, ampliamos essa força para que arte e consciência ambiental caminhem juntas.”
Serviços e cidadania
Além da dimensão cultural e ambiental, o evento também levou serviços gratuitos à comunidade: agendamento de castração de cães e gatos, aplicação de vacinas antirrábicas, distribuição de mudas e sementes nativas, entrega de kits de testagem rápida e cadastro de agricultores familiares. A soma das ações deu o tom de um encontro que buscou cuidar das pessoas e do território ao mesmo tempo.
A programação contou também com feira de produtos vendidos pela comunidade local ao longo de todo o dia. A produtora rural Kiyo Tsunoda, da Chácara Flora, no assentamento Coqueirinho, também participou do evento comercializando produtos locais. “Coloquei à venda alguns itens da chácara, como leite, queijos, farinha branca e de puba, ovos caipira e peixe caranha de criatório. Foi uma experiência muito positiva, que gerou renda para comunidade e ainda entretenimento e serviço para toda a região. A distribuição de plantas e toda a organização mostraram o cuidado dos realizadores. Eventos como esse fortalecem nossa identidade, porque é assim que a gente se reconhece como parte do Cerrado.”
Palco da diversidade cultural
A tarde foi marcada por um cerimonial diferenciado em ritmo de cordel, conduzido pelas atrizes Sheyla Virgínio e Ana Kamilla. Os integrantes do Projeto Vereda iniciaram as apresentações e abriram espaço para manifestações culturais e debates. Grupos tradicionais, artistas locais e atrações musicais como Vozes de Ébano, Samba de Santo e Tô Pagodeira levaram ao público um mosaico de sons e ritmos que celebraram a força cultural do Tocantins.
Um dos momentos mais emocionantes foi a leitura do Manifesto pelas Águas e pelo Cerrado, quando Organizações da Sociedade Civil e lideranças comunitárias se uniram em defesa das nascentes e da preservação da bacia do Taquaruçu Grande. O documento será levado à COP 30 por meio da Manifestação de Matrizes Amazônicas.
Um chamado coletivo e aberto a toda a comunidade, o “Salve Cerrado” e “Abraço ao Taquaruçu” reafirmou a urgência da preservação do bioma e das águas que abastecem Palmas. Mais que um festival, foi um encontro de afeto, resistência e celebração da vida no Cerrado.
O evento foi realizado com patrocínio do edital da Lei Aldir Blanc (PNAB), via Fundação Cultural de Palmas (FCP) e Ministério da Cultura (MinC).
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