Repreensão pública à Miss México gera protesto coletivo, reação da organização e debate global sobre ética e empoderamento feminino
O que aconteceu
Durante o evento, Itsaragrisil acusou Bosch de não cumprir obrigações promocionais, elevando o tom e interrompendo a candidata diante de dezenas de concorrentes. A situação se agravou quando ele chamou seguranças e ameaçou desclassificar participantes que demonstrassem apoio à mexicana, levando várias candidatas a deixarem o local em solidariedade.
Solidariedade e reação das candidatas
Entre as que protestaram estava a atual Miss Universo, Victoria Kjær Theilvig, da Dinamarca, que afirmou: “Não é assim que se fala com uma mulher. Humilhar outra participante é o cúmulo da falta de respeito”. O gesto coletivo foi aplaudido nas redes sociais e transformado em símbolo de empoderamento e união feminina.

Organização reage e anuncia medidas
A Miss Universe Organization emitiu comunicado oficial condenando a postura do diretor tailandês. O presidente da entidade, Raul Rocha, classificou o episódio como “malicioso e inaceitável” e anunciou que a participação de Nawat será “limitada ao máximo ou eliminada completamente”. A organização também prometeu medidas legais e reforço dos protocolos de proteção às candidatas.
Desdobramentos e pedidos de desculpas
Após a repercussão, Itsaragrisil pediu desculpas públicas, afirmando que foi “mal interpretado” e lamentando o desconforto causado. Apesar disso, o incidente reacendeu debates sobre ética, assédio moral e respeito às mulheres em competições de beleza.
Concurso prossegue e amplia debates
Apesar da crise, a organização confirmou que o Miss Universo 2025 segue com as agendas oficiais em Bangkok. A cerimônia de coroação está marcada para o dia 21 de novembro. Analistas acreditam que o caso deve influenciar discussões futuras sobre direitos das candidatas e conduta de dirigentes em eventos internacionais.
Impacto e repercussão global
A repercussão mundial evidenciou o poder das redes sociais na defesa de causas femininas. O público demonstrou amplo apoio à Miss México, que declarou: “Não sou uma boneca. Vim aqui para ser a voz de todas as mulheres”. O episódio consolidou-se como um marco simbólico pela igualdade, respeito e empoderamento no século 21.
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