Universidade da Maturidade vence Prêmio Nacional de Direitos Humanos

Universidade da Maturidade vence Prêmio Nacional de Direitos Humanos

Universidade da Maturidade vence Prêmio Nacional de Direitos Humanos

A Universidade da Maturidade conquistou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos na categoria Garantia dos Direitos da Pessoa Idosa, reconhecimento concedido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A premiação será entregue no dia 10 de dezembro, durante a 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, em Brasília. O resultado reafirma a relevância da UMA como tecnologia social transformadora desenvolvida pela Universidade Federal do Tocantins, promovendo inclusão, autonomia e protagonismo para a população idosa.

O Prêmio Nacional de Direitos Humanos é o mais expressivo reconhecimento concedido pelo Estado brasileiro a indivíduos e instituições que atuam na defesa da dignidade humana. Nesta edição, o tributo homenageia Luiz Gama e Esperança Garcia, personalidades históricas da luta por justiça social e igualdade racial. A conquista da UMA amplia a visibilidade de políticas públicas voltadas ao envelhecimento saudável, destacando a importância de investir em educação, cidadania e qualidade de vida para pessoas idosas.

Compromisso social e trajetória de quase vinte anos

O coordenador da Universidade da Maturidade, Dr. Luiz Sinésio Neto, destaca que o prêmio consolida uma trajetória construída por educadores, pesquisadores, parceiros institucionais e acadêmicos. Segundo ele, a UMA nasceu como um projeto inovador, orientado pela missão de transformar vidas e ampliar espaços de convivência, participação social e fortalecimento emocional. Ao longo de quase duas décadas, a iniciativa expandiu-se para diferentes regiões, formando milhares de alunos e fortalecendo políticas de envelhecimento ativo.

Para Luiz Sinésio, o prêmio simboliza o reconhecimento nacional de um trabalho comprometido com cidadania, respeito e dignidade. Em suas palavras, cada turma e cada atividade representam novas oportunidades de inclusão social e aprendizado mútuo entre gerações. A visibilidade proporcionada pela premiação reforça a importância de iniciativas públicas e acadêmicas que valorizam as pessoas idosas e incentivam sua participação plena na sociedade.

Importância do prêmio para políticas de envelhecimento

Criado em 1995, o Prêmio Nacional de Direitos Humanos destaca projetos e trajetórias que promovem justiça social e garantem direitos fundamentais. Ao incluir a categoria dedicada à pessoa idosa, reafirma-se a necessidade de ampliar políticas e práticas de acolhimento, saúde, cultura, tecnologia e educação voltadas ao envelhecimento. A transição demográfica em curso no Brasil exige ações estruturadas e integradas em todas as esferas da sociedade, reforçando que o envelhecimento é um direito social e não apenas um desafio populacional.

A atuação da UMA está alinhada às diretrizes nacionais e internacionais de envelhecimento ativo, estimulando autonomia, participação social, aprendizagem contínua e empoderamento. Modelos como o da Universidade da Maturidade têm inspirado outras instituições e contribuído diretamente para a formulação de políticas públicas. Segundo dados do
Governo Federal, iniciativas de educação para a maturidade fortalecem redes comunitárias, ampliam a proteção social e reduzem o isolamento que afeta milhares de brasileiros.

Impactos sociais e expansão do modelo

Os impactos da Universidade da Maturidade vão além da formação acadêmica. A iniciativa promove saúde emocional, cria espaços de convivência e fortalece vínculos familiares e comunitários. A inclusão digital, a educação continuada, o estímulo à cultura e a participação ativa em ações sociais fazem parte da metodologia aplicada pela instituição, que se tornou referência nacional. A consolidação do modelo ao longo dos anos demonstra que envelhecer com dignidade é uma construção coletiva que depende do engajamento de universidades, governos e sociedade civil.

Com a conquista do Prêmio Nacional de Direitos Humanos, a UMA amplia sua visibilidade e reafirma o papel do Tocantins no cenário nacional de inovação social. A instituição fortalece um movimento de valorização da longevidade, demonstrando que o envelhecimento pode e deve ser marcado por autonomia, aprendizado, afeto e protagonismo. O reconhecimento nacional reforça a responsabilidade de continuar expandindo a iniciativa e estimulando novas políticas públicas voltadas à pessoa idosa.

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