A entrega da nova ponte JK entre Tocantins e Maranhão representa a retomada definitiva da mobilidade regional, restabelecendo uma ligação estratégica para o transporte, a economia e a integração entre os dois estados.
A população das Regiões Norte e Nordeste do país passa a contar novamente com uma ligação essencial para a mobilidade e o transporte de pessoas e de cargas. Nesta segunda-feira, 22, os governadores do Tocantins, Wanderlei Barbosa, do Maranhão, Carlos Brandão, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, inauguraram a nova ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins, que conecta os municípios de Aguiarnópolis/TO e Estreito/MA pela rodovia BR-226.
Durante a cerimônia, Wanderlei Barbosa destacou que Tocantins e Maranhão mantêm uma relação histórica de proximidade e ressaltou as ações emergenciais adotadas pelo Governo do Tocantins ao longo do período em que a ponte esteve interditada. A cerimônia de entrega da nova ponte JK foi marcada pelo descerramento da placa inaugural e pelo corte simbólico da fita nas duas cabeceiras da estrutura, reunindo autoridades federais, estaduais, municipais e moradores da região, que acompanharam de perto um momento considerado histórico após um ano de dificuldades causadas pelo colapso da ponte anterior.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, , destacou que a nova ponte JK possui relevância que ultrapassa os limites regionais. A estrutura integra importantes corredores logísticos nacionais, conectando o Norte e o Nordeste a outras regiões do país e até mesmo a rotas internacionais da América do Sul, fundamentais para o escoamento da produção agrícola e industrial.
Integração regional e desenvolvimento econômico
Executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a obra contou com investimento de R$ 171,97 milhões. A nova estrutura possui 630 metros de extensão, 19 metros de largura, vão livre de 154 metros, duas faixas de rolamento, acostamentos, passeios para pedestres e dispositivos de segurança, garantindo maior durabilidade, funcionalidade e capacidade para atender o fluxo intenso de veículos e cargas.
A reconstrução ocorre exatamente um ano após o desabamento da ponte anterior, registrado em 22 de dezembro de 2024, episódio que provocou impactos profundos na economia local, exigindo rotas alternativas, travessias por balsas e aumento do tempo de deslocamento para trabalhadores, caminhoneiros e comerciantes.
Relatos da população evidenciam impacto social da obra
Moradores de Aguiarnópolis e Estreito relataram as dificuldades enfrentadas durante o período de interdição, especialmente no acesso ao trabalho, aos serviços de saúde e ao comércio. Caminhoneiros destacaram o aumento dos custos logísticos e o tempo adicional de viagem, enquanto trabalhadores que cruzavam diariamente o rio precisaram, em muitos casos, mudar temporariamente de cidade.
Com a entrega da nova ponte JK, a expectativa da população é de retomada da normalidade, fortalecimento do comércio local e geração de novas oportunidades econômicas, além da valorização imobiliária e da melhoria na qualidade de vida da região.
Ações emergenciais garantiram suporte à população
Desde o desabamento da estrutura anterior, o Governo do Tocantins adotou uma série de medidas emergenciais para reduzir os impactos à população. Entre as ações, destacaram-se o reforço da segurança pública, a manutenção intensificada das rodovias estaduais utilizadas como rotas alternativas e a disponibilização de travessias gratuitas para passageiros.
Também foram implementadas ações na área social e econômica, com liberação de linhas de crédito emergenciais para comerciantes, antecipação de benefícios sociais e investimentos na saúde de municípios diretamente afetados pela interrupção da ponte.
As medidas envolveram atuação integrada de órgãos como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Ageto, Ruraltins, Setas e Agência de Fomento, garantindo apoio contínuo à população durante todo o período de reconstrução.
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A reconstrução ocorre exatamente um ano após o desabamento da ponte anterior, registrado em 22 de dezembro de 2024, episódio que provocou impactos profundos na economia local, exigindo rotas alternativas, travessias por balsas e aumento do tempo de deslocamento para trabalhadores, caminhoneiros e comerciantes.
