Entretenimento
Colorida e alegre, a folia em Taquaruçu deixa pra trás dois anos de jejum causado pela pandemia

Com alegria contagiante, muito colorido e no ritmo dos tambores, os foliões voltaram às ruas de Taquaruçu na tarde deste sábado, 18, e deixaram para trás o jejum de dois anos imposto pelo distanciamento social da pandemia da covid-19. Neste primeiro dia de Carnaval, o charmoso distrito de Palmas reuniu famílias, amigos, crianças, jovens, adultos e idosos no cortejo dos blocos carnavalescos locais, no circuito decorado pela Prefeitura de Palmas. Animado pelo pulsar dos tambores, o cortejo chegou na Praça Joaquim Maracaípe no início da noite e foi sucedido pelas eletrizantes apresentações de Sabrina Fittipaldi, Fernando Max e banda, e Badinho Araújo e banda. A programação prossegue neste domingo, 19. Veja agenda de shows ao final desta matéria.
A animada primeira noite de Carnaval de Taquaruçu começou ainda de dia. No calor escaldante das três horas da tarde, os pontos de cultura começaram a receber os foliões. No Canto das Artes, o esquenta ficou por conta do batuque ritmado dos Tambores do Tocantins, bloco Batucanto e da Trup-Açu. No circo Os Kaco, palhaços, malabares e o grupo Socapino animaram a comunidade, com destaque para um concurso infantil de fantasia. No ponto de cultura da Casa do Artesão, a folia puxada pelo bloco Underground, o mesmo ocorreu com o bloco do Chambari da Madrugada no PodoiPub.
Expectativa
Sentada em uma cadeira na porta de sua casa e adornada por um colorido colar de Carnaval, dona Joaquina Tavares de Almeida, 88 anos, mostrou no olhar e no balançar de seus braços a satisfação de ver passar o animado cortejo. Moradora de Taquaruçu desde 1955, ela disse que a bonita e colorida festa e a batida dos tambores fizeram ela recordar de sua terra natal: Mearim no Maranhão.
Com os filhos Luiz, 3 anos, e Conrado, 1 ano, fantasiados de dinossauros, o casal de advogados Eduarda Ibiapina, 35, e Bruno Barreto, 45, e a avó materna das crianças, a também advogada Tereza Ibiapina, prestigiaram o Canto das Artes. Na opinião deles, a retomada do Carnaval é um momento importante para a cultura de Taquaruçu e uma excelente oportunidade para a socialização dos filhos, uma vez que eles ficaram confinados em casa durante a pandemia. Idealizadora do espaço, Betânia Luz, disse que sua expectativa após dois anos parados era imensa e que estava muito alegre, pois o Carnaval é alegria, é terapia.
Para a servidora pública municipal Elaine Cleto, 44 anos, e seu esposo, o professor universitário Marcelo Souza, 47 anos, participar do Carnaval em Taquaruçu simbolizava que a espera acabou. Segundo eles, o evento é importante demais e carregado de significados culturais e sociais.
Apoio
No Circo Os Kaco, a produtora cultural e gestora do espaço, Marcela Pultrini, 37 anos, destacou que após dois anos parados por causa da pandemia, o apoio da Prefeitura de Palmas ao Carnaval de Taquaruçu fez o evento ganhar outra proporção, além da geração de empregos e a movimentação da economia local. Erval Bemuayal, 43 anos, coordenador da Casa do Artesão, concorda com Marcela sobre a importância do investimento que a Prefeitura de Palmas fez neste ano em Taquaruçu. “A cultura agradece”, afirmou.
Programação domingo, 19
• Grupo Socapino (20h)
• Paraíba da Sanfona e Banda (21h30)
• Banda TabokaGrande (22h30)
• Magoo e Banda Urtiga (23h30)
• Banda Capim do Cerrado (meia-noite)
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Batuque do Barro fortalece tradição popular no Tocantins
Projeto Batuque do Barro fortalece tradição popular no Tocantins com cerâmica artesanal, musicalidade afro-brasileira e ações culturais acessíveis

A cultura popular do Tocantins continua viva e pulsante com as novas temporadas de apresentação do projeto Batuque do Barro, contemplado pelo edital de subsídio da Lei Aldir Blanc, promovido pela Secretaria Estadual de Cultura e pelo Ministério da Cultura. No dia 6 de junho, o grupo participou da programação da Aldeia Jiquitaia, realizada no Centro de Atividades do Sesc Sul, no Aureny III, levando ao público uma apresentação repleta de ancestralidade, musicalidade e arte popular.
Batuque do Barro fortalece tradição popular no Tocantins ao unir a tradição da cerâmica artesanal com manifestações rítmicas afro-brasileiras. Idealizado pelo ceramista e artista popular Wanderley Batista de Carvalho, o projeto promove oficinas culturais, aulas de musicalização, fabricação de instrumentos cerâmicos, aulas de Libras e performance de palco. O objetivo é democratizar o acesso à cultura e valorizar as raízes afro-brasileiras presentes na identidade tocantinense.
Para Wanderley Batista, cada apresentação é um reencontro com a ancestralidade e uma oportunidade de reconexão com o público. “Cada vez que o tambor toca e o barro ganha forma, a gente resgata uma parte da nossa história. É emocionante ver crianças e jovens se reconhecendo nessa cultura e levando ela adiante”, afirma o artesão. Essa sensibilidade é o fio condutor do projeto, que enxerga na arte popular um caminho para o pertencimento e valorização cultural.
A produtora do projeto, Daniella Aires, destaca que a continuidade das temporadas é resultado direto do impacto positivo gerado nas comunidades. “O Batuque do Barro fortalece tradição popular no Tocantins e vai além de oficinas. É um movimento de afirmação cultural, de acessibilidade e de inclusão. As apresentações têm sido recebidas com muito carinho, e isso mostra a importância de democratizar o acesso à cultura”, reforça.
Além das apresentações artísticas, o projeto realiza ações formativas que contemplam escolas públicas e espaços comunitários, criando ambientes de aprendizado e troca entre gerações. Crianças aprendem a modelar o barro, a tocar instrumentos cerâmicos e a compreender a importância da cultura afro-brasileira para a história do Tocantins.
A continuidade do projeto é garantida por meio do apoio da Lei Aldir Blanc, que tem promovido diversas ações culturais em todos os estados brasileiros. No Tocantins, a Secretaria Estadual de Cultura tem incentivado propostas como o Batuque do Barro por reconhecer o poder transformador da arte na vida das pessoas.
Com cada oficina, cada batida de tambor e cada peça moldada, o Batuque do Barro fortalece tradição popular no Tocantins e firma seu papel como símbolo de resistência, ancestralidade e transformação social por meio da cultura popular.
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Espetáculo O Mágico de Oz encerra ciclo do Profoart
Com casa cheia, espetáculo O Mágico de Oz marca encerramento do Profoart em Araguaína e celebra novos talentos das artes cênicas do Tocantins.

Na última semana, o público tocantinense foi transportado para um universo encantado com o espetáculo cênico-musical “O Mágico de Oz”, que marcou o encerramento do Programa de Formação Artística (Profoart) em Araguaína. A iniciativa é promovida pela Federação Tocantinense de Artes Cênicas (Fetac), em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura.
Com direção de Wagner Bárbara e coordenação geral de George Henrique, a montagem lotou o espaço com ingressos esgotados e consagrou o talento de jovens artistas formados pelo núcleo cênico do programa. A apresentação recontou a clássica jornada de Dorothy na Terra de Oz, com uma linguagem contemporânea, trilha sonora vibrante e forte apelo visual.
Formação e magia em cena
A escolha de “O Mágico de Oz” foi simbólica, segundo o diretor Wagner Bárbara. “É uma história sobre autodescoberta, coragem e amizade — exatamente o que esses artistas viveram ao longo do Profoart. Foi um desafio traduzir essa grandiosidade em cena com um grupo em formação, mas o talento e a entrega de todos fizeram essa mágica acontecer”, afirmou.
O espetáculo é uma adaptação do texto do dramaturgo mineiro José Luiz Filho, inspirado na obra original de L. Frank Baum. A montagem utilizou músicas de roda e brincadeiras populares como base estética e dramatúrgica.
Profoart transforma vidas
Para o coordenador do programa, George Henrique, a apresentação final é um reflexo do processo de escuta, aprendizagem e empoderamento vivido pelos alunos. “Mais do que uma mostra final, este espetáculo é resultado de um intenso processo de aprendizado, escuta e colaboração. Ver esses artistas em cena, muitos deles em seu primeiro contato com o palco, é perceber que a formação artística transforma vidas”, destacou.
O presidente da Fetac, Kaká Nogueira, comemorou o encerramento da etapa formativa. “O Profoart é uma semente de transformação social e artística. Encerrar essa jornada com um espetáculo tão potente é a maior prova de que investir em formação é essencial para fortalecer a cultura no Tocantins”, disse.
Formação gratuita e inclusiva
Ao longo dos últimos meses, o Profoart ofereceu oficinas gratuitas de teatro, voz, expressão corporal e produção cênica, alcançando dezenas de jovens e adultos em busca de profissionalização artística. “A culminância com o espetáculo reafirma o compromisso da Fetac com a democratização do acesso à arte e com a valorização dos artistas tocantinenses”, reforçou Kaká.
Ficha Técnica – Espetáculo O Mágico de Oz
- Texto: José Luiz Filho (livre adaptação de L. Frank Baum)
- Encenação: José Luiz Filho e Wagner Bárbara
- Direção: Wagner Bárbara
- Figurinos e adereços: Wagner Bárbara
- Maquiagem: Eduardo Sales, Amélie Figueiredo e Wagner Bárbara
- Coordenação Geral: George Henrique
- Elenco: Álvaro Fernandes, Lilian Rocha, Osmanito Torres, Amélie Figueiredo, Monalisa Alves, Eduardo Sales, Dhowanna Lima, Gleyce Mara Andrade, Maria Vitória Nogueira, Ítalo Amaral, Livia Pires, Sara Martins, Eliane de Jesus, Ana Vitória Chaves, Lara Lourenção e Mateus Cambiaghi
- Coordenação do Profoart: Bell Gama
- Coordenação Cênica: Lucas Justino
- Presidente da Fetac: Kaká Nogueira
- Ascom: Cinthia Abreu
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Filmes com celular transformam o cinema brasileiro
Produções com celular ganham força no cinema brasileiro e valorizam histórias locais, como no documentário sobre Taquaruçu feito por moradores.

Esse avanço democratiza o audiovisual e ganha expressão no documentário que resgata a memória de Taquaruçu pelas vozes dos próprios moradores
“A possibilidade de filmar com o celular democratizou o audiovisual. Hoje, quem vive a história também pode contá-la com sua própria visão. Isso fortalece a identidade local e abre espaço para novos talentos que antes não teriam acesso a equipamentos ou grandes produções”, afirma Júnior Brandão.
O documentário também destaca a memória oral, os anciãos e os eventos históricos que moldaram Taquaruçu. Brandão, que já assinou o minidocumentário “Taquaruçu: capital por um dia”, utiliza o celular não apenas como ferramenta técnica, mas como veículo de inclusão e escuta ativa.
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