Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A chata ataca novamente, desta vez o alvo são as festas juninas
Por Munyque Fernandes

Lá vai eu mexer no que tá quieto, mas que me deixa inquieta! Esta pessoa que vos fala não quer ficar sendo negativa, pessimista, chata, até porque não sou assim. Só que é preciso falar o óbvio que não tem sido dito. Quando foi que as minhas amadas festas juninas viraram palco para ansiedade e perfeccionismo?
No meu tempo (ah como é vivida!), a época de dançar quadrilha era a melhor do universo. A gente “perdia” aula para simplesmente rir um dos outros enquanto o professor de educação física tentava passar os mesmos passos de sempre guiados pela gritaria:“Olha a cobra! É mentira! Olha a chuva! Já passou! A ponte quebrou!”.
Eram ensaios totalmente improvisados na quadra da escola, onde ninguém pensava em perfeição, coreografia milimetricamente alinhada ou figurino impecável. O que importava era a festa, a alegria, o momento.
Mas os tempos mudaram. E as festas juninas nas escolas também. Hoje, a espontaneidade foi substituída por um roteiro quase profissional. Tudo precisa ser bonito, coordenado, fotogênico, ou melhor, “instagramável”. O cenário precisa render boas fotos, asroupas devem estar impecáveis e os passos da dança precisam estar memorizados. Crianças, professores e pais vivem sob uma pressão silenciosa de entregar uma festa que agrade não apenas quem está presente, mas também quem vai ver depois pelas redes sociais.
É claro que evolução é natural. É positivo valorizar nossas tradições com capricho e organização. Mas será que, nessa busca por perfeição estética, não estamos perdendo algo essencial? A leveza, o improviso, a graça das falhas, que fazem parte de qualquer infância? Será que as crianças ainda estão se divertindo ou apenas aprendendo, desde cedo, que tudo o que fazem precisa render uma boa imagem?

“Ah, desculpa se fui grossa! É que sou de Áries”. Arianos, é brincadeira! Vocês são uns amores, até tenho amigos que são. Quem me conhece sabe! Esta fama de bravo nem combina com os nascidos entre 21 de março e 20 de abril. Os signos até explicam algumas atitudes, mas não justificam falta de educação, egoísmo e desrespeito. Tem coisa que não é sobre astrologia, é sobre caráter mesmo.
Ser leal, assumir os próprios erros, ter bom senso e autorresponsabilidade não têm nada a ver com o zodíaco. Tem a ver com quem a gente escolhe ser. Antes de colocar a culpa no mapa astral, vale a pena se perguntar: será que é Marte em retrógrado ou sou eu que preciso evoluir?
A astrologia ajuda a entender traços da nossa personalidade, formas de sentir e reagir. Mas uma coisa é se entender melhor para crescer como pessoa, outra completamente diferente é usar o signo como desculpa para não assumir responsabilidade.
Tem gente confundindo mapa astral com atestado de má conduta. Você sumiu sem dar notícias? Não é Vênus em gêmeos, é falta de consideração. Mentiu ou enganou alguém? Isso não é culpa da lua em peixes, é uma escolha sua.
Astros influenciam, mas quem decide é você. Ser honesto, respeitar os outros, pedir desculpas, reconhecer os próprios erros são questão de caráter. E caráter não depende do dia que você nasceu.
Culpar o signo é fácil. Difícil é encarar o espelho, porque no fim das contas não importa se você é de aquário, capricórnio, touro, sagitário ou escorpião como eu, o que te define não é o horóscopo, é o seu coração.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
MAIOR FATURAMENTO DA HISTÓRIA: leilão da Terra Prometida de Henrique e Juliano e do Nelore Paranã ultrapassa R$ 130 milhões
Por Munyque Fernades

O leilão da fazenda Terra Prometida realizado pelos cantores Henrique e Juliano em parceria com a Agropecuária Nelore Paranã alcançou um novo patamar: R$ 130 milhões em volume financeiro, consolidando-se como um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro.

leilão da Terra Prometida de Henrique e Juliano
Durante três dias de remate, centenas de criadores e investidores acompanharam um evento emocionante, marcado pela alta qualidade genética dos animais, ambiente familiar e homenagens no Dia do Trabalhador Rural, comemorado com a presença dos anfitriões entre os tratadores e colaboradores da fazenda, em Porto Nacional.

leilão da Terra Prometida de Henrique e Juliano
Sucesso nos palcos e nas pistas, a dupla e seus convidados também já deram início à quinta edição de 2026 com a venda de 50% da renomada matriz Ravenna da ANP por 30 parcelas de R$ 40 mil.
A cobertura completa você acompanha no programa Expedição Rural com Júlio Prado, que irá ao ar no Canal Rural, neste sábado, às 8h e no Canal do Criador, domingo, às 7h30. Não perca!
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A dor da indiferença
A dor da fibromialgia vai além do corpo — é solidão, descaso e exaustão. Um grito silencioso por empatia.
Por Munyque Fernandes.

Normalmente publico meus textos nesta coluna às segundas, porém desta vez quis me antecipar devido a urgência de expor o que vivi. Quando eu achava que a minha dor era maior, me deparei com uma dor gigante. Não se trata de uma competição, mas de empatia e compaixão pelo que o outro sente.
A minha amiga flamenguista, Pollyanna Alves, tem fibromialgia, uma doença que não tem cura, que esmaga os músculos, iradia pelos ossos e provoca uma dor intensa e cruel no corpo. Na mente, fica a sensação horrível de tristeza e ao mesmo tempo solidão, solidão de imaginar que ninguém se preocupa com a dor de quem sofre com esta doença. Uma dor que massacra os dias sem perspectiva de melhora, a dor da falta de implantação na prática de políticas públicas que possam ajudar a amenizar tamanho sofrimento.
Percebi na despedida do trabalho, que ela estava mais triste do que o normal. Com poucos minutos de conversa constatei o quanto é difícil sorrir quando o corpo dói, como ela mesma disse “do fio de cabelo até a ponta do pé”. É difícil você ser feliz sabendo que pelo resto da sua vida este será o seu diagnóstico, sem tratamento, sem cura ou esperança.
O que mais me doeu foi ouvir “não aguento mais existir”, algo tão impactante e sofrido de saber sem ter o que fazer, sem poder ajudar além das palavras de conforto. E eu que imaginava que estava tendo dias ruins desabei a chorar no carro imaginando o que Deus pensava de mim por achar que coisas pequenas valem o meu sofrimento? Enquanto isso, uma pessoa ao lado, que eu gosto e admiro está passando por uma dor real sufocante e solitária, aprisionada no próprio corpo e refém da conscientização sobre esta doença debilitante
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