Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A chata ataca novamente, desta vez o alvo são as festas juninas
Por Munyque Fernandes

Lá vai eu mexer no que tá quieto, mas que me deixa inquieta! Esta pessoa que vos fala não quer ficar sendo negativa, pessimista, chata, até porque não sou assim. Só que é preciso falar o óbvio que não tem sido dito. Quando foi que as minhas amadas festas juninas viraram palco para ansiedade e perfeccionismo?
No meu tempo (ah como é vivida!), a época de dançar quadrilha era a melhor do universo. A gente “perdia” aula para simplesmente rir um dos outros enquanto o professor de educação física tentava passar os mesmos passos de sempre guiados pela gritaria:“Olha a cobra! É mentira! Olha a chuva! Já passou! A ponte quebrou!”.
Eram ensaios totalmente improvisados na quadra da escola, onde ninguém pensava em perfeição, coreografia milimetricamente alinhada ou figurino impecável. O que importava era a festa, a alegria, o momento.
Mas os tempos mudaram. E as festas juninas nas escolas também. Hoje, a espontaneidade foi substituída por um roteiro quase profissional. Tudo precisa ser bonito, coordenado, fotogênico, ou melhor, “instagramável”. O cenário precisa render boas fotos, asroupas devem estar impecáveis e os passos da dança precisam estar memorizados. Crianças, professores e pais vivem sob uma pressão silenciosa de entregar uma festa que agrade não apenas quem está presente, mas também quem vai ver depois pelas redes sociais.
É claro que evolução é natural. É positivo valorizar nossas tradições com capricho e organização. Mas será que, nessa busca por perfeição estética, não estamos perdendo algo essencial? A leveza, o improviso, a graça das falhas, que fazem parte de qualquer infância? Será que as crianças ainda estão se divertindo ou apenas aprendendo, desde cedo, que tudo o que fazem precisa render uma boa imagem?

Agosto chegou trazendo um lembrete: faltam apenas quatro meses para o ano acabar. Para alguns, isso gera frustração, para outros traz esperança. A verdade é que esse tempo pode ser exatamente o que precisamos para dar novos passos.
Em quatro meses ainda cabem muitos encontros, muitos planos, muitas conquistas. É tempo de colocar em prática aquela ideia que ficou para depois, de ajustar a rota, de celebrar pequenas vitórias e até de escrever novos começos. Ainda é possível conquistar o que se propôs no dia 31 de dezembro de 2024. Daquela lista de desejos, quais ficaram apenas no papel? Quantos já são motivos de agradecimento a Deus?
Não é porque o calendário está mais curto nesta reta final do ano, que os sonhos também precisam ser. Às vezes, grandes mudanças nascem de pequenas decisões diárias.
O ano ainda não terminou e você ainda tem 120 dias para fazer valer a pena. O tempo está correndo sem que as 24h sejam as mesmas para todos. E a boa notícia é exatamente esta: podemos aproveitar de forma diferente cada segundo de vida
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A vida não é um morango do amor, mas pode ser doce
Por Munyque Fernandes

A gente cresce acreditando em finais felizes. Nos filmes, nas novelas, onde tudo dá certo no fim e o amor sempre vence. Aí vem a vida real e em nada se parece com os contos de fadas.
Porque a verdade é essa: a vida não é um morango do amor. Não é perfeita ao ponto de viralizar e mobilizar um país inteiro atrás do seu sabor, que antes predominava com a “sem graça” maçã.
A vida também tem gosto cansaço, de boleto vencido, de saudade, de escolhas difíceis e mais um monte de coisa que a gente precisa dar conta. E mesmo assim ela pode ser doce.
Pode ser doce num café coado com calma. Num abraço que chega antes das palavras. Na gelatina prontinha na geladeira. No cachorro que faz festa quando você volta. No cheiro bom de amaciante nas roupas. No sorriso do filho. Pode ser doce quando alguém pergunta “tudo bem?” e realmente quer saber.
Pode ser doce quando a gente para de esperar por grandes milagres e começa a valorizar os pequenos. Porque o que adoça a vida nem sempre vem do jeito que a gente imagina. Às vezes é meio azedo, amargo e até indigesto, mas ainda assim faz parte da “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Você sabe a cor predileta de quem você ama?
Por Munyque Fernandes

Pode parecer uma pergunta simples, até ingênua. Mas ela carrega uma profundidade que muitas vezes passa despercebida na correria: você sabe a cor preferida de quem você ama? Da sua mãe, do seu filho, do seu marido, da sua esposa, do seu melhor amigo?
Saber a cor favorita de alguém é mais do que conhecer um detalhe aleatório. É um sinal de atenção, de escuta, de presença. Em tempos em que a comunicação se resume a mensagens, áudios acelerados, emojis e memes, conhecer aquilo que alegra o coração do outro é um ato de cuidado e de intimidade.
Quantas vezes nos declaramos com palavras, mas deixamos de praticar a escuta amorosa? Quantas vezes dizemos “eu te amo”, mas não sabemos que aquela pessoa adora o azul, porque lembra o céu ou o amarelo, porque traz alegria e vitalidade?
A comunicação transformadora começa exatamente aí: na disposição de olhar de verdade. Amar é prestar atenção. É perceber os silêncios, os gestos e os gostos. É lembrar da cor preferida quando for escolher uma flor, uma blusa ou um cartão. É demonstrar que, mesmo com o mundo nos puxando para o urgente, você ainda escolhe preservar o essencial.
Talvez hoje seja um bom dia para fazer essa pergunta para quem está ao seu lado. E mais do que isso: guardar a resposta com carinho. A vida não mora só em obras grandiosas, ela se manifesta nos detalhes, porque não há nada mais corajoso que viver de verdade.
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