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Academia Palmense de Letras elege nova Diretoria Executiva

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Orion Milhomem, Múcio Breckenfeld, Francisquinha Laranjeira e Luciana Aglantzakis compõem a nova diretoria da APL, que realizará a solenidade de posse aberta ao público no início de fevereiro de 2025

A Academia Palmense de Letras (APL) elegeu a chapa “APL Participativa” para liderar a instituição durante o triênio 2025/2027. O grupo, formado pelo escritor Orion Milhomem (presidente), Múcio Breckenfeld (vice-presidente), Francisquinha Laranjeira (tesoureira) e Luciana Aglantzakis (secretária), foi escolhido por unanimidade pelos acadêmicos em eleição realizada virtualmente.

A diretoria tomou posse formalmente no dia 12 de dezembro e, posteriormente, organizará uma solenidade aberta ao público, prevista para o início de fevereiro de 2025, com data e local ainda a serem definidos. O evento marcará o início de um ciclo de ações e projetos voltados ao fortalecimento da literatura no Tocantins.

O processo eleitoral, realizado no último dia 9, foi tradicionalmente marcado pelo consenso entre os membros e registrou 22 votos, que representaram a totalidade dos acadêmicos participantes. Todo o pleito foi conduzido pela Comissão Eleitoral, composta pelos acadêmicos Dídimo Heleno Póvoa Aires, Luís Otávio de Queiroz Fraz e Márcio Gonçalves Moreira.

Segundo o secretário da Cultura Tião Pinheiro, a eleição da nova diretoria da Academia Palmense de Letras e iniciativas como o I Seminário do Livro, Leitura e Escrita do Tocantins reforçam o compromisso do Governo do Estado em promover a universalização da cultura literária na região: “As academias têm papéis importantes no fomento e fortalecimento de nossa cultura e essa renovação da diretoria executiva da Academia Palmense de Letras (APL) comandada pelo escritor Orion Milhomem enseja novos tempos para a nossa literatura. O Governo do Tocantins, através da Secretaria da Cultura, parabeniza a nova cúpula diretiva da APL e se coloca à disposição para juntarmos forças nessa missão de devolver o protagonismo aos nossos fazedores de cultura”.

De acordo com Orion Milhomem, a prioridade é ampliar a visibilidade da APL, aproximar a produção literária palmense do público, com ações como a inclusão de obras dos acadêmicos em escolas e bibliotecas públicas e sua exigência em vestibulares das universidades locais. “Queremos trazer para perto da academia os escritores palmenses, além de estimular os jovens escritores. Precisamos fortalecer a nossa identidade cultural e mostrar que temos qualidade em nossa produção literária. A literatura é capaz de promover o ser humano e a APL tem esse compromisso”, disse o presidente.

A diretoria também planeja realizar concursos e saraus literários, palestras em escolas e incentivar jovens escritores a participarem das atividades culturais da academia.

Conheça os eleitos

Orion Milhomem Ribeiro é poeta, escritor e palestrante. É formado em Direito e pós-graduado em Direito Público. É autor dos livros Essência Poética (Editora Diplomata, 2007), Em Ritmo de Amor & Poesia (Editora Dialética, 2022) e No Embalo do Coração (Editora Dialética, 2024). Tem participação nas antologias poéticas Sarau Brasil 2016 e 2017 (Concurso Nacional Novos Poetas). Venceu o 1º Concurso de Poesias e Contos Dalva Lucas Kertesz, com o poema “Teus Olhos”. É membro da APL, cadeira 25, cujo patrono é Olavo Bilac. Já foi presidente do Diretório Central dos Estudantes da Unitins, Oficial de Justiça, Secretário de Juventude e Esportes da capital e Vereador na Câmara Municipal de Palmas. Atualmente é Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Tocantins.

Múcio José Breckenfeld Fernandes é médico, filósofo, advogado, poeta e escritor. É vice-presidente da Academia Tocantinense de Letras e fundador e idealizador da Academia Palmense de Letras. Escreveu Folhas de um vento espalhado, Caleidoscópio de Emoções, Poesia Peregrina e o Teatro de Múcio Breckenfeld, volume I. É membro efetivo da cadeira nº 01 da APL. Foi o primeiro presidente da APL (triênio 2002-2005).

Francisquinha Laranjeira Carvalho é historiadora, mestre, pós-graduada em gestão de cidades e especialista em Conservação de Patrimônio Histórico e Cultural da América Latina. Escreveu as obras históricas: Fronteiras e Conquistas pelo Araguaia -século XIX; Nas Águas do Araguaia – a hibridez e a navegação pelo Araguaia; Taquaruçu. É autora de vários artigos, dentre eles: Rio Araguaia: o caminho dos sertões. Cientista cultural e apreciadora das artes e das práticas culturais. É membro efetivo da cadeira n⁰ 7 da APL. Foi presidente da entidade (triênio 2019-2022), sendo autora do projeto Terça Literária, que promoveu apresentações teatrais das obras dos escritores da APL.

Luciana Costa Aglantzakis é poetisa e escritora. É formada em direito, em comunicação social e também graduada em letras e português. Possui diversas pós-graduações em direito, além de mestrado em Ciências Jurídicas pela Universidade de Lisboa. Atualmente, é juíza estadual do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins. É membro efetivo da cadeira nº 08 da APL.

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