Governo do Tocantins
Ações com foco na aprendizagem e desenvolvimento socioemocional dos estudantes marcam 1º ano do PROFE

Atuação colaborativa entre Estado e municípios visa elevar a qualidade do ensino nas escolas públicas de todo o território tocantinense
O Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE) completa, neste mês de abril, seu primeiro ano de execução. Com investimentos em recursos financeiros, pedagógicos e de gestão, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), tem buscado elevar a qualidade do ensino nas escolas públicas estaduais e municipais de todo o Tocantins. Para evidenciar os relevantes resultados do Profe, a Seduc produziu uma série de matérias que serão publicadas ao longo da semana.
O PROFE é o programa macro do Governo do Tocantins, executado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em oito eixos: aprendizagem; infraestrutura; educação inclusiva; educação tecnológica e inovadora; formação dos profissionais da educação; desporto e cultura; Profe nos municípios; valorização dos profissionais da educação. Pela magnitude e o sucesso alcançados, o Profe foi transformado em Lei, em agosto de 2023.
“Neste primeiro ano de execução do Profe temos reunido esforços para garantir as condições necessárias à formação integral dos estudantes de todo o território tocantinense, no que se refere ao campo pedagógico, mas também no desenvolvimento socioemocional. Nestes quase 400 dias do PROFE temos percebido claramente os impactos positivos de todo os investimentos na infraestrutura física e na modernização das escolas, na formação e valorização dos servidores e em cada um dos eixos do programa”, assegurou o titular da Seduc, professor Fábio Vaz.
Alfabetiza mais
Uma das iniciativas do eixo aprendizagem é do programa Alfabetiza Mais Tocantins: Compromisso Tocantinense Criança Alfabetizada. Lançado em 2024, a iniciativa tem o desafio de alfabetizar todas as crianças das escolas públicas do Tocantins, até o final do 2º ano do Ensino Fundamental. A meta é atender 78 mil estudantes dos 139 municípios.
Estão sendo investidos R$ 8 milhões em estratégias como a produção e distribuição de material didático para professores e estudantes, formação continuada para os profissionais, concessão de bolsas para articuladores e formadores, além de premiação das boas práticas voltadas para a alfabetização.
Saeto
Com a finalidade de constituir indicadores e diagnósticos que subsidiem a implementação de políticas públicas voltadas à qualidade educacional nas redes estadual e municipal de ensino, o Governo do Tocantins instituiu o Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Tocantins (Saeto).
Além das avaliações de Língua Portuguesa e Matemática, o Saeto disponibiliza, às escolas estaduais e municipais, o acesso à Plataforma de Avaliação e Monitoramento da Educação do Tocantins, que apresenta um panorama completo dos resultados do Saeto, possibilitando acesso a uma série de recursos e ferramentas que favorecem o planejamento de ações pedagógicas e ações efetivas com foco no sucesso da aprendizagem.
Os resultados do Saeto também compõem os critérios que os municípios precisam cumprir para receber os recursos do ICMS Educacional. Dos 10% elegíveis, o eixo Aprendizagem, avaliado por meio do Saeto, representa 2,5% e se destaca como o quesito de maior peso na composição do Índice Educacional (IEduc) do município.
Ideb Mais 2030
Outra importante frente do PROFE, no eixo aprendizagem, é o IDEB+2030. A iniciativa define metas estratégicas a serem alcançadas a longo prazo, com foco na melhoria dos índices educacionais nos ensino fundamental e ensino médio.
Para o ensino fundamental – anos iniciais e finais, a meta é levar o Tocantins, até 2026, a ser o primeiro da região norte e pontuar entre os dez primeiros do Brasil. Já no ensino médio, o objetivo é chegar ao primeiro lugar na Região Norte e se configurar entre os cinco primeiros no País, até 2030.
A iniciativa inclui ainda bonificação anual para os profissionais da Educação como forma de incentivo ao engajamento nas ações pedagógicas e de gestão voltadas para a elevação da qualidade do ensino público do Tocantins.
Desenvolvimento socioemocional
Tão relevante para a formação integral dos estudantes, quanto os componentes curriculares, as ações com foco no desenvolvimento socioemocional foram reforçadas com ampliação das equipes multiprofissionais.
A rede de atendimento multiprofissional na rede estadual do Tocantins é a maior do País. Nas 502 unidades escolares são cerca de 970 servidores entre psicólogos, orientadores educacionais e assistentes sociais.
Bem como o cuidado dispensado aos educandos da rede estadual, as competências socioemocionais nas redes municipais também são apoiadas pelo PROFE por meio da Escola de Emoções. O programa prevê capacitação para os servidores, distribuição de recursos didáticos personalizados e adaptados ao nível de aprendizados. Os kits contemplam estudantes das escolas estaduais e municipais do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio, com material específico para os professores e às famílias dos estudantes.
“Queremos acolher os estudantes e capacitá-los para enfrentarem os desafios cotidianos com base no entendimento de que as competências socioemocionais devem ser trabalhadas intencionalmente no contexto escolar e interligadas às competências cognitivo-acadêmicas delineadas na proposta curricular do Estado. O êxito desse trabalho tem impactado positivamente na qualidade de vida e consequentemente na aprendizagem dos nossos estudantes”, reforça a Superintendente de Políticas Educacionais da Seduc, Márcia Brasileiro.
Educação territorial
Considerando a educação com uma visão territorial, o Governo do Estado, com o Profe evidencia a expansão dos benefícios para as redes municipais. A presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/TO), Luíza Brasileiro, ratifica os impactos da parceria formalizada por meio de regime de colaboração entre o Governo do Estado e os municípios.
“Os municípios têm se beneficiado muito com esse apoio do Governo do Estado. Todas as ferramentas do Alfabetiza Mais e do Saeto, os kits e as formações do Escola de Emoções, a parceria na Busca Ativa, e tantas outras ações têm sido implementadas pelas gestões municipais no sentido de fortalecer a educação pública desde a sua base, ponderando que antes do aluno chegar ao ensino médio da rede estadual ele é formado na base pelas escolas municipais”, enfatiza.
Presente PROFE
Também com a meta de incentivar a continuidade da jornada escolar e evitar a evasão entre os estudantes da rede estadual, o Governo do Estado criou a bolsa permanência ‘Presente, PROFE’ que pagará, em 2024, R$ 1.900, a mais de 6.800 estudantes do 9º ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio em Regime de Tempo Integral.
Neste ano, o Governo do Estado dobrou o valor do investimento do ‘Presente, PROFE’, criado em 2023, destinando cerca de R$ 10 milhões para as bolsas de 2024. Os estudantes receberão nove parcelas de R$ 100 e, ao final do ano letivo, mais um repasse no valor de R$ 1 mil, mediante o cumprimento das condicionantes previstas pelo programa.
O secretário da Educação reforça que todos esses resultados demonstram “o início de uma política efetiva de ações pedagógicas, de gestão, com foco na aprendizagem, no monitoramento e no apoio às escolas estaduais e municipais para elevar a educação do Tocantins a outro patamar”, assegurou Fábio Vaz.
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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