Educação
Altas temperaturas no Tocantins exigem cuidado redobrado; Veja dicas
Núcleo de Meteorologia da Unitins explica que calorão é comum para o tocantinense nesta época do ano e médica da Unitins dá cinco dicas para ser menos impactado pelo calor

Dos meses que compreendem o período de estiagem na região central do Brasil, setembro é o mais quente e seco, segundo o Núcleo Estadual de Meteorologia e Recursos Hídricos (Nemet/RH) da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins). Diante do calor excessivo, é preciso redobrar os cuidados com a saúde e entender como as altas temperaturas podem ser prejudiciais para o ser humano. Com a ajuda da médica e coordenadora do curso de Medicina/Câmpus Augustinópolis, Hellen Dayanny Pinheiro, elencamos algumas dicas para amenizar os efeitos da onda de calor.
Antes de tudo, é importante entender o que dizem os especialistas sobre as altas temperaturas projetadas para esta semana. O meteorologista da Unitins, doutor José Luís Cabral, esclarece que o sistema que atua durante todo o período de estiagem está se prolongando.
“Nesses últimos dias criou-se um grande bloqueio atmosférico que impede a entrada da umidade na nossa região, mas nada fora do normal. O mesmo sistema que atua durante todo o nosso período de estiagem está se prolongando. Depois, nós temos a atuação do fenômeno meteorológico El Niño, que pode trazer perturbações para o nosso período chuvoso. Por último, a umidade relativa do ar está em níveis críticos, principalmente nas horas mais quentes do dia. Associando tudo isso, temos o tempo quente e seco. Esse mesmo cenário climatológico, que poderia passar desapercebido aqui, será responsável pelas altas temperaturas históricas que devemos ver nesta semana nos outros estados do Brasil”, concluiu Cabral.
Para além disso, o pesquisador também alerta para os títulos sensacionalistas e as notícias ‘caça-cliques’. “Tudo o que está acontecendo agora, dentro da Climatologia, já é esperado [para o Estado do Tocantins]. Por vezes, uma informação que passaria desapercebida aqui na nossa região acaba causando um certo burburinho. Para o tocantinense, tudo o que está acontecendo agora pode ser considerado normal. Setembro é quente e nem sempre tem chuvas. Isso é muito comum, muito recorrente na nossa região”, explicou.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Tocantins, a maior temperatura já registrada foi identificada em Palmas no dia 25 de outubro de 2017, quando os termômetros marcaram 43º. No mesmo dia, em diversos outros municípios do Estado, o Inmet registrou temperaturas acima dos 40º.
Como o calor afeta o corpo humano?
Para explicar de que modo o calor excessivo pode ser prejudicial para o corpo humano, conversamos com a coordenadora do curso de Medicina da Unitins – Câmpus Augustinópolis, a médica Hellen Dayanny Pinheiro. “À medida que o corpo fica mais quente, os vasos sanguíneos se dilatam, o que ocasiona uma redução da pressão arterial e o aumento da atividade cardíaca de forma compensatória”, explicou.
O próprio corpo tem o seu mecanismo de defesa. “Em um primeiro momento, esse quadro pode causar sintomas leves como irritação na pele ou pés inchados. O corpo reage ao aumento da temperatura elevando o fluxo sanguíneo para a pele. Isso, por sua vez, ‘transfere’ o calor de dentro do organismo para a superfície, gerando uma produção acelerada de suor, que evapora e diminui a temperatura do corpo”, completa.
Segundo a médica, a transpiração excessiva leva à perda de líquidos e sais minerais, de modo que todos esses fatores, combinados com a redução da pressão arterial, podem levar à exaustão pelo calor. Os sintomas dessa exaustão podem ser: tontura, náusea, desmaio, confusão mental, câimbras, dor de cabeça e cansaço.
Esse calor excessivo pode ser ainda mais prejudicial para pessoas que possuem comorbidades, como doenças neurológicas, cardiovasculares, pulmonares, renais e diabetes, além de idosos, lactentes, profissionais que trabalham expostos ao sol, como agricultores, trabalhadores da construção civil, limpeza urbana e outros.
E como amenizar o calor e proteger a própria saúde?
A médica elencou cinco dicas com base nas orientações da Sociedade Brasileira de Dermatologia:
1 – Utilização do filtro solar, chapéu, óculos de sol e roupas de algodão nas atividades ao ar livre;
2 – Evitar a exposição solar entre 10h e 16h;
3 – Aumentar a ingestão de líquidos (água, suco de frutas e água de coco);
4 – Aplicar diariamente um bom hidratante, o que ajuda a manter a quantidade adequada de água na pele;
5 – Evitar a prática de atividades físicas nos horários com temperaturas mais elevadas.
Educação
Projeto Bela Escola reúne grafiteiras e estudantes para transformar escolas com arte
Projeto Bela Escola leva murais criados por mulheres às regiões norte e sul de Palmas, com protagonismo de alunas do ensino médio

Financiado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, por meio do Ministério da Cultura e Governo Federal, o projeto pode ser acompanhado pelo Instagram: @belaescola_.
A diretora da Escola Estadual Vale do Sol, Kátia Macedo, conta que os murais trouxeram um novo clima à escola. “Vai ser um impacto quando os alunos chegarem e verem a escola assim. Quando a gente falou do projeto, muitos não tinham noção da magnitude. São imagens maravilhosas, indígenas, figuras da cultura tocantinense, e tudo com muito respeito ao espaço escolar”, afirmou. Ela também celebrou o envolvimento das meninas no projeto: “As alunas que participaram do concurso agora têm uma chance real de expandir seus talentos. Elas viram que têm habilidade, e isso puxa outras. Vão se tornar multiplicadoras.”
Para Angélica Ribeiro, de 16 anos, estudante do segundo ano do ensino médio e uma das autoras dos desenhos escolhidos, a experiência foi marcante. “Eu saltei quando soube que meu desenho tinha sido escolhido! Foi a primeira vez que participei de uma pintura assim, e ainda com grafite, que era algo muito distante da minha realidade. Eu quero cursar Artes Visuais, e isso foi uma oportunidade enorme”, conta. “Me senti muito confortável com a equipe, principalmente por ser toda formada por mulheres. A temática do Cerrado me inspirou, e acho que combinou muito com a escola.”
No Colégio Estadual Criança Esperança, a professora Michele Marques dos Santos, que também é coordenadora da área de Linguagens, destacou a importância de projetos como esse em uma escola bilíngue e inclusiva. “Já tivemos experiências com grafite antes, mas essa é ainda mais especial porque as alunas participam de tudo, desde o desenho até a pintura. Isso estimula a criatividade, o senso de pertencimento e ainda deixa a escola mais bonita e acolhedora.”
O projeto também garante acessibilidade para estudantes com deficiência: há intérprete de Libras nas apresentações, acompanhamento para alunas com deficiência durante as oficinas e recursos como audiodescrição e resumo em braile dos murais, acessíveis via QR Code nas escolas.
“É muito bom ver arte com essa qualidade e esse respeito dentro do espaço escolar. Toda escola merecia ter algo assim”, reforça a diretora Kátia.
Meio Ambiente
Semarh e Sindjor promovem oficina de jornalismo climático e cobertura ambiental no Tocantins

Com o tema “Jornalista bem informado, informa melhor!”, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh) em parceria com o Sindicato dos Jornalistas (Sindjor) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente (PPGCIAMB) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), promovem no dia 05 de junho, às 18h30, no Auditório da Semarh, na Praça dos Girassóis, a Oficina de Jornalismo Climático e Cobertura Ambiental. A iniciativa tem como objetivo capacitar jornalistas, acadêmicos e comunicadores para uma cobertura mais precisa e inspiradora sobre temas ambientais complexos, como mudanças climáticas, o Programa Jurisdicional REDD+, educação ambiental e unidades de conservação, incentivando a promoção de ações positivas para o clima.
A atividade inclui fundamentos teóricos e debates oferecendo aos participantes ferramentas para relatar de maneira ética e eficaz as transformações ambientais e seus impactos sociais e econômicos. Também na oficina serão exemplificados os mecanismos de cadastro e cobertura da Conferência das Partes (COP30) que acontece em Belém – PA em novembro próximo. Ao final, haverá certificação emitida pelo Sinjor em parceria com o Ciamb/UFT, reconhecendo a importância de uma comunicação qualificada e comprometida com a sustentabilidade.
Educação
Universidade da Maturidade inaugura primeiro polo internacional em Portugal nesta terça-feira, 20
Comitiva da Universidade da Maturidade, polo de Campo Grande, embarcou para Portugal na sexta-feira, 16, para participar da aula inaugural

A Universidade da Maturidade (UMA), tecnologia social da Universidade Federal do Tocantins (UFT), inaugura nesta terça-feira, 20, seu primeiro polo internacional, localizado em Soure, no Distrito de Coimbra, Portugal. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Associação Nacional de Gerontologia Social (Anges) e contará com a presença da coordenadora da UMA, Dra. Neila Osório, e uma comitiva de 26 integrantes brasileiros, entre professores, pesquisadores e acadêmicos.
O polo da UMA em Portugal já conta com mais de 100 acadêmicos matriculados e oferecerá atividades três vezes por semana, conduzidas por um psicólogo, um educador físico e um gerontólogo, além de aulas, neste primeiro momento, virtuais, com professores que atuam nos polos do Brasil.
A coordenadora da UMA, Dra. Neila Osório, destaca a importância de um polo no continente europeu. “É uma felicidade para todos nós e um sentimento de orgulho em saber que uma tecnologia social brasileira, tocantinense, está sendo implantada na Europa. Eu, enquanto professora, pesquisadora e entusiasta do envelhecimento humano, acredito que este polo servirá de exemplo para outros países europeus e, logo, teremos mais polos. Com esta parceria, a UMA reafirma seu compromisso com a troca de experiências, o intercâmbio cultural e o fortalecimento de suas iniciativas internacionais”.
Além das atividades regulares, o polo de Soure terá um hub criativo para fomentar as potencialidades dos participantes. Atividades como costura e carpintaria serão incentivadas. O projeto também propõe a criação de espaços intergeracionais para preservar tradições e promover encontros entre gerações.
O coordenador do polo da UMA na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Djanires Neto, fala da importância do momento. “Participar do grupo de professores e acadêmicos para prestigiar essa expansão da UMA é motivo de alegria e emoção. Estamos dando um grande passo rumo a novas descobertas e troca de experiências entre as realidades sul-mato-grossenses, tocantinenses e portuguesas”.
Congresso Internacional
A comitiva brasileira também participará do VIII Congresso Internacional sobre Envelhecimento – AGEINCONGRESS 2025, promovido pela Associação Nacional de Gerontologia Social (Anges), a ser realizado entre os dias 19 e 25 de maio.
Durante o congresso, a coordenadora Neila Osório e os pesquisadores Djanires Neto, Eduardo Ribeiro Sera e Wesquisley Vidal de Santana irão proferir a palestra UMA – Universidade da Maturidade da Amazônia e do Pantanal. Confira a programação completa do evento no link: https://2025.ageingcongress.
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