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Anitta se inspira em Cabocla Jurema para o seu Carnaval em Recife

Homenageando entidade, cantora se apresenta com figurino confeccionado por mulheres indígenas do povo Guajajara
O Carnaval da Anitta segue a todo vapor! Neste sábado, 18, ela se apresenta em Recife, na festa Carvalheira na Ladeira. Ainda seguindo o tema “Guerreiras”, a cantora homenageia hoje a Cabocla Jurema — entidade espiritual cultuada na umbanda. A ideia veio dela própria, que enxergou no figurino uma forma de homenagear a religiosidade afro-brasileira, que faz parte da sua espiritualidade.
“Esse look em homenagem à Jurema me enche de orgulho, porque a história dela fala muito sobre força. Sempre sonhei em homenageá-la de alguma forma. Fazer isso no Carnaval é muito especial para mim!”, comemora Anitta. Outros grandes nomes da música, como Maria Bethânia e Zeca Pagodinho, já se dedicaram a exaltar a entidade, que é conhecida como a Rainha das Matas de Oxóssi.
Clara Lima, a estilista e stylist da cantora que assina o projeto, conta que idealizar o look foi um grande desafio, pois representar essa figura sem cometer algum tipo de desrespeito com a cultura índigena e religiosa, que foi um pedido da artista, seria uma tarefa delicada. “Como o meu objetivo não era criar uma roupa literalmente indígena, me inspirei nas cores da Cabocla Jurema na umbanda. A partir delas, desenhei um look feito com missangas”, explica a estilista.
Clara recorreu à especialista em línguas indígenas sul-americanas, Ana Suelly Cabral, que também é professora do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas da Universidade de Brasília. A acadêmica colocou a estilista em contato com sua ex-aluna e artesã Marina Guajajara, da Aldeia Lagoa Quieta, no Maranhão. A partir disso, Clara começou a se reunir, de maneira online, com a indigena e com sua mãe e pajé da aldeia, Cintia Guajajara.
Ao conversar com a Cintia, foi sugerido por ela adicionar uma padronagem típica da Festa do Mel, celebração que dura cerca de um mês, período em que os membros da aldeia anfitriã e das que participam da festa saem à cata do mel, que é armazenado no lugar em que é feito, depois, o cerimonial.
“Foi uma visita transformadora. Fui recebida com todo o acolhimento do mundo de uma maneira especial, tivemos uma conexão forte e aprendi sobre a cultura guajajara. Para mim, essa roupa é deslumbrante por ter sido desenvolvida por excelentes artesãs, e tive uma experiência riquíssima na qual fiz amigos que vou levar para o resto da minha vida. A Aldeia Lagoa Quieta é um povoado totalmente matriarcal, puro e amoroso, composto majoritariamente por mulheres guerreiras e crianças”, lembra a estilista.
A participação da professora Ana Suelly Cabral foi imprescindível para o projeto, sendo ela uma acadêmica e guardiã de línguas indígenas do Brasil, e serviu como guia de Clara para que o look fosse de fato uma homenagem ao trabalho das artesãs, que levaram cerca de dois meses e meio para concluir a confecção. A estilista passou uma semana na aldeia para ajudar a finalizar o projeto junto a elas.
Créditos: Victor Libório (@quimeravermelha) e Nadine Cunha (@nadinecunhaa)
Ficha Técnica
Direção criativa: Clara Lima (@_claralima) com colaboração de
Cintia Guajajara (@guajajaracintia)
Look por: artesãs da Aldeia Lagoa Quieta Marina Guajajara (@marinaguajajara) e
Iratu Elisa (@4892elisa)
Assistente de estilo: Giovanna Naomi (@giovxnnan)
Segunda Assistente: Liz Ortiz (@pixiesliz)
Ilustração: Victor Libório (@quimeravermelha) e Nadine Cunha (@nadinecunhaa)
Agradecimento especial: Professora Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (@sucacabral)
Artesanato indígena Tentehar (Guajajara): Ma’irTamakyxa (@mairtentehar)
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Rir, sonhar e cuidar: “Meu Cerrado, Cerradinho” estreia celebrando a magia do bioma tocantinense
Entre música, palhaçaria e histórias encantadas, espetáculo infantil leva ao palco a força da imaginação e a urgência da preservação ambiental, nos dias 18 e 19 de setembro, no Teatro Sesc Palmas

Entre árvores retorcidas, bichos curiosos e personagens improváveis, nasce um convite ao riso, à poesia e à consciência ambiental: o espetáculo “Meu Cerrado, Cerradinho” estreia em Palmas trazendo ao público infantil (e aos adultos que voltam a ser crianças) uma viagem lúdica pelo coração do bioma, onde o riso é essencial.
Misturando teatro, música ao vivo, contação de histórias e palhaçaria, a montagem convida crianças, famílias e educadores a embarcarem nas aventuras de Matusquela, Guará e Cenoira – três figuras improváveis que encontram, na natureza, um elo de amizade e aprendizado.
O espetáculo estreia na próxima quinta e sexta-feira, dias 18 e 19 de setembro, às 19h30, no Teatro Sesc Palmas, com ingressos a preços populares no Sympla. Com cenários e figurinos criados a partir de elementos reciclados, “Meu Cerrado, Cerradinho” reforça também a dimensão sustentável da montagem. A música ao vivo embala as cenas, criando atmosferas que transportam o público para dentro do Cerrado.
O diretor Gabriel Deeaz ressalta o caráter transformador da arte quando voltada ao público infantil. “O Cerrado é parte da nossa identidade e, ao mesmo tempo, um bioma ameaçado. Trazer esse tema para o teatro é uma forma de tocar corações de todas as idades. O riso, a música e a poesia abrem espaço para que a mensagem da preservação entre de forma natural. Nossa intenção não é apenas entreter, mas plantar sementes de cuidado e de pertencimento, e o riso é uma dessas sementes. Quando uma criança olha para o palco e se vê naquela paisagem, estamos formando cidadãos conscientes do seu papel no mundo.”
Elenco
Para os intérpretes, o processo foi também uma redescoberta da relação com o bioma. Talmo Lacerda, que dá vida à personagem Cenoira, destaca a força do olhar infantil. “As crianças têm uma sensibilidade única para perceber a beleza e também a fragilidade da natureza. Estar no palco falando sobre o Cerrado é, para mim, um ato de afeto e de resistência. A Cenoira é pura poesia e acredito que vai emocionar tanto os pequenos quanto os adultos que já esqueceram de brincar.”
Gustavo Henrique, que interpreta Guará, sublinha o humor como linguagem universal. “A palhaçaria nos ensina a rir de nós mesmos e a enxergar nossas fragilidades. O Guará é divertido, atrapalhado, mas ao mesmo tempo cheio de sabedoria. O público vai rir, se encantar e, sem perceber, refletir sobre como podemos cuidar melhor do Cerrado e da vida que pulsa nele.”
Já Carol Pacheco, no papel de Matusquella, fala da importância de aproximar arte e cotidiano. “Esse espetáculo fala sobre aquilo que está bem diante dos nossos olhos. Quantas vezes passamos por uma árvore torta, por um bichinho, e não prestamos atenção? O teatro nos lembra que a natureza é parte de nós. Interpretar o Matusquela tem sido uma oportunidade de reconectar meu olhar com as pequenas maravilhas do Cerrado.”
A trilha sonora do espetáculo é toda executada com músicas ao vivo.
Preparação
A preparação do elenco contou com a direção de movimento da Drª Cida Almeida, referência nacional em artes cênicas, que conduziu um intenso processo de exploração da palhaçaria. “A Arte de Palhaçar é um território de liberdade, que permite à pessoa artista revelar fragilidades e potências humanas. Nesse contexto, o espetáculo amplia a conexão com o público infantil e provoca riso, encantamento e reflexão de forma profunda.”
Serviço
Estreia do espetáculo infantil “Meu Cerrado, Cerradinho”
- Local: Teatro Sesc Palmas
- Datas: 18 e 19 de setembro
- Horário: 19h30
- Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia para estudantes, professores, comerciários e doadores de 1 kg de alimento não perecível)
- Classificação: Livre
Ficha Técnica
Direção – Gabriel Deeaz
Produção – Gustavo Henrique e Talmo Lacerda
Dramaturgia – Manu Castelo Branco
Preparação de Elenco – Cida Almeida
Atores – Carol Pacheco, Talmo Lacerda, Gustavo Henrique Músicos – Veridiana Barreto e Gabriel Deeaz
Figurinista – Talmo Lacerda e Alitânia Amaral
Cenógrafa – Fernanda Moreira
Design Gráfico – Talmo Lacerda
Maquiador – Carol Pacheco
Técnico de Som – Kjay Mix
Técnico de Luz – Charles Nunes
Intérprete de Libras – Sálua Romano
Assessoria de Comunicação – Cinthia Abreu
Assessoria Jurídica – Natanry Bastos
Roadie – André Henrique
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Ator e diretor Justino Vettore participa de Encontro Nacional de Políticas Públicas para o Teatro em Fortaleza

O ator e diretor Justino Vettore, do Grupo Um Ponto Dois, membro da Federação Tocantinense de Artes Cênicas (Fetac), representou o estado do Tocantins no “Encontro Nacional de Políticas Públicas para o Teatro”, realizado entre os dias 9 e 12 de setembro, em Fortaleza (CE). O evento, uma iniciativa da Fundação Nacional de Artes (Funarte) em parceria com a Secretaria Estadual da Cultura do Ceará (Secult-CE) e a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), reuniu artistas, gestores e representantes de entidades de todo o país para debater e construir propostas para o setor.
Realizado no Teatro Antonieta Noronha e no Porto Iracema das Artes, o Encontro contou com uma intensa programação de plenárias, grupos de trabalho temáticos e reuniões. As discussões abrangeram um amplo espectro de temas cruciais para a área, incluindo a criação de programas de fomento contínuos, a diversificação de mecanismos de financiamento, a consolidação de espaços de participação social e o fortalecimento da dimensão pública do teatro brasileiro.
Para o diretor, a participação da Fetac no evento foi fundamental para inserir o Tocantins no debate nacional e defender as especificidades da região. “Representar a Federação Tocantinense de Artes Cênicas neste fórum nacional foi uma oportunidade ímpar para levar as vozes e anseios dos nossos artistas e grupos. As políticas discutidas aqui, desde o fomento até a valorização dos espaços cênicos, são essenciais para consolidar uma cena teatral forte e democrática em todo o país, e o Tocantins precisa ser parte ativa dessa construção”, afirmou Justino.
O presidente da Fetac, Kaká Nogueira, destacou a importância estratégica da participação no Encontro. “Ter o nosso representante neste diálogo nacional é um passo fundamental para alinhar as políticas culturais do Tocantins às diretrizes nacionais e garantir que nossa região seja contemplada nos editais e programas de fomento. Este é um momento histórico para as artes cênicas tocantinenses, e a Fetac segue comprometida em ampliar cada vez mais nossa representatividade e acesso às políticas públicas”, declarou.
O evento culminou com a elaboração de um documento final, sintetizando as propostas e diretrizes debatidas pelos participantes, que foi entregue formalmente à Presidenta da Funarte, Maria Marighella, e às secretárias de cultura presentes, Luísa Cela (Estado) e Helena Barbosa (Município).
Sobre o Encontro:
O Encontro Nacional de Políticas Públicas para o Teatro foi realizado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte, em parceria com a Secretaria Estadual da Cultura do Ceará e a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza, com coordenação metodológica e de produção da Andante – Gestão de Cultura.
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Katia Rocha prestigiou a Casa Cor Brasília 2025

A talentosa Katia Rocha marcou presença em Brasília, participando da Casa Cor Brasília 2025, no elegante Espaço Breton by Marcia Montenegro. Entre tendências de decoração e design, Katia conferiu de perto inspirações que vão encantar todos os apaixonados por estilo e sofisticação!
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