Entretenimento
Apresentações de dança inspiradas em Michael Jackson lota auditório do Teatro Sesc

Foram necessárias duas apresentações para atender o público que lotou o auditório do teatro Sesc de Palmas nas duas exibições, nesta sexta-feira, 15. A cada atração, a plateia aplaudia calorosamente os alunos da rede municipal de educação de Palmas, que integram a Cia. Juvenil de Dança de Palmas. Eles apresentaram o espetáculo de fim de ano com coreografias de danças urbanas e criativas, além de balé e jazz, todas inspiradas em um dos maiores artistas da música popular internacional, Michael Jackson.
Cerca de 170 bailarinos e bailarinas subiram ao palco e proporcionaram uma noite de encanto aos familiares e convidados. Foram apresentadas 16 coreografias. As coreógrafas da Cia Juvenil de Dança, junto com os alunos, exploraram, recriaram e reimaginaram a genialidade do artista homenageado.
O secretário municipal da Educação de Palmas, professor Fábio Chaves, levou toda a sua família para prestigiar o espetáculo e disse que ficou “encantado” com o que assistiu. “Tive a oportunidade de testemunhar alguns ensaios e o que vi aqui superou minhas expectativas. Realmente exige muito trabalho e muita disciplina, e vocês não decepcionaram, acredito que todos aqui nesta plateia, que imagino ser formada na maioria por familiares, amigos, pais, mães, estão muito orgulhosos do que assistiram e eu quero dizer que as preciosidades de vocês – nossos alunos -, são realmente o motivo de tudo”, declarou o gestor.
Fábio Chaves elogiou o professor de dança Fernando Faleiro e as estagiárias da Cia. Juvenil e destacou que “o trabalho desenvolvido com essas crianças e adolescentes é um trabalho de muito amor, de muito carinho, de muita sensibilidade e de muita responsabilidade. Como o professor Fernando falou, nós estamos num ambiente educacional. A educação, através do incentivo à cultura e à arte, é algo que a Semed propõe pois faz parte das características dessa geração”, pontuou.
A mãe da Maria Sophia, que estuda o 5º ano na Escola Municipal Monteiro Lobato, situada na Arse 102 (1006 Sul), a zootecnista Débora Santos Costa, disse que a expectativa da filha, antes de se apresentar era grande, porém a felicidade de fazer parte do espetáculo de dança era maior. “A Maria Sophia está muito contente e feliz. Esse espetáculo foi o dia mais esperado por ela, acredito que o dia mais feliz que ela está vivendo esse ano. Passaram o ano ensaiando e se apresentando em eventos escolares e dando o melhor para poder chegar nessa apresentação e fazer bonito. Estamos muito orgulhosos de nossa filha”, declarou.
Para a aluna Maísa Cristiane – 8º ano da Escola Municipal Luiz Gonzaga, situada na Arno 61 (503 Norte), a apresentação foi uma experiência nova. “Dançar para muitas pessoas foi maravilhoso, eu nunca vou esquecer desse dia, vai estar sempre no coração. A gente sair da nossa escola, nosso conforto para vir para outro lugar, dançar com outras pessoas que a gente não conhece é muito gratificante”, destacou.
Na avaliação do professor Fernando Faleiro foi um desafio gratificante realizar o espetáculo de dança com o tema do Michael Jackson. “Trabalhamos aqui com turmas do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e são alunos maravilhosos que me enchem de orgulho, tanto os alunos quanto as estagiárias da Cia. Para mim, o melhor de tudo é ver essas crianças felizes no palco, e eu acho que hoje a gente acertou”, concluiu.
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Companhia A Barraca promove Oficina de Atuação para Cinema pelo projeto Para Elas– Núcleo Experimental de Formação

A Companhia A Barraca realiza, nesta segunda-feira, 09 de junho, no Colégio Elisângela, em Palmas, a Oficina de Atuação para Cinema, dentro da programação do projeto Para Elas – Núcleo Experimental de Formação da Companhia A Barraca. A atividade será ministrada pelas atrizes Magna Carneiro e Cleuda Milhomem, com foco nas especificidades da interpretação cinematográfica.
Voltada para pessoas com ou sem experiência interessadas, preferencialmente mulheres e acima dos 16 anos, em mergulhar no universo da atuação para as telas, a oficina aborda as diferenças fundamentais entre a linguagem do teatro e do cinema. Durante a formação, os participantes irão explorar técnicas voltadas à construção de personagem, expressividade diante da câmera, e participarão de exercícios práticos com roteiros curtos, gravando cenas e recebendo feedbacks em tempo real.
“É uma oportunidade de entender que, no cinema, o olhar, o silêncio e o gesto mínimo também têm potência dramática. Nossa proposta é ajudar cada participante a adaptar sua entrega à sensibilidade da câmera, sem perder a verdade cênica”, explica Magna Carneiro, atriz e cofundadora da Companhia.
Segundo Cleuda Milhomem, a oficina também propõe um mergulho afetivo e político na atuação. “A câmera capta tudo. Por isso, mais do que técnicas, buscamos despertar uma escuta sensível em cada intérprete. Nossa intenção é criar um espaço de experimentação segura, onde todos possam errar, tentar de novo e descobrir suas potências expressivas”, destaca.
A atividade integra o núcleo de formação continuada da Companhia A Barraca, com foco no protagonismo feminino nas artes, e retoma no Tocantins uma experiência já realizada com grande êxito em novembro de 2024, quando a mesma oficina foi apresentada no 4º Festival de Cine de Mujeres Y Diversidades (Festmyd), em Valparaíso, no Chile. Na ocasião, a oficina atraiu um público diverso e majoritariamente feminino, consolidando-se como uma proposta de intercâmbio artístico e fortalecimento das vozes femininas no cinema.
Para Elas
A oficina faz parte do projeto “Para Elas – Núcleo Experimental de Formação da Companhia A Barraca”, uma iniciativa voltada à capacitação gratuita de mulheres (cis e trans) nas áreas de cultura e produção artística. A proposta oferece uma formação intensa entre abril e junho, que inclui atividades como estágio em Produção Executiva e Gestão de Projetos Culturais, oficinas de improviso e jogos teatrais, dinâmicas de dramaturgia e expressão corporal, além de uma Mostra do Núcleo Experimental, além de certificação com carga horária de 50 horas.
De acordo com a diretora-geral e proponente do projeto, Sheyla Virginio, o objetivo é ampliar a participação feminina no setor cultural: “Nosso objetivo é proporcionar ferramentas e conhecimentos essenciais para que mulheres possam atuar com mais autonomia e protagonismo. O ‘Para Elas’ não é apenas uma formação técnica, mas também um espaço de troca, crescimento e construção coletiva”. A presidente da Companhia A Barraca, Cinthia Abreu, reforça o papel transformador da iniciativa: “Acreditamos na arte como caminho de empoderamento. Cada oficina é também uma oportunidade de fortalecer redes, ampliar horizontes e formar novas líderes culturais em nosso estado”.
Projeto
O projeto é patrocinado pelo edital Projetos Culturais Palmas, da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), com apoio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e patrocínio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (MinC).
Sobre a Companhia A Barraca
Com mais de 20 anos de história, a Companhia A Barraca é um coletivo artístico formado essencialmente por mulheres, atuando em diversas frentes da cultura, como teatro, audiovisual, produção cultural, educação e direitos humanos.
SERVIÇO
O quê: Oficina de Atuação para Cinema
Quando: Segunda-feira, 09 de junho
Onde: Colégio Elisângela, em Palmas
Horário: 18 horas
Realização: Companhia A Barraca
Projeto: Para Elas – Núcleo Experimental de Formação
Ministrantes: Magna Carneiro e Cleuda Milhomem
Mais informações: Instagram oficial: @abarracacia
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Entre luzes, gestos e silêncios: exposição fotográfica transforma o teatro universitário em poesia visual

O que fica depois que o pano cai? Para a fotógrafa e professora Ronalda Pinto, o teatro não termina com o último aplauso. Ele sobrevive no instante congelado da imagem, na curva de um gesto, no brilho de um olhar capturado em cena. É essa permanência do efêmero que ela compartilha com o público na exposição “Sala Aberta em foco: fotografias de cena”, que será inaugurada no próximo 5 de junho, no Bloco Hôôxwa – Complexo Laboratorial de Teatro, no câmpus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
A mostra reúne imagens poéticas de cenas teatrais criadas por estudantes do Curso de Licenciatura em Teatro da UFT entre os anos de 2021 e 2024. O objetivo é valorizar os processos artísticos em formação por meio do olhar sensível da fotografia de cena. A exposição ficará aberta à visitação por quatro semanas e contará com visitas guiadas para estudantes da Educação Básica, mediadas pela própria artista. O projeto também contempla medidas de acessibilidade, como interpretação em Libras na abertura, etiquetas em braille e textos adaptados para leitores de tela.
Com curadoria de Ricardo Malveira, professor do curso de Licenciatura em Teatro da universidade, a exposição convida o público a adentrar o universo do teatro universitário por meio de registros que capturam movimentos, expressões e composições cênicas em momentos únicos. “As fotografias escolhidas revelam mais do que cenas de espetáculos. Elas testemunham processos criativos, encontros humanos e camadas de sentido que emergem quando a arte do teatro encontra a arte da imagem”, afirma Malveira. “Foi um processo de curadoria delicado, com o compromisso de respeitar o olhar da Ronalda e, ao mesmo tempo, compor uma narrativa visual que dialogue com o espectador, com a cena teatral e a singularidade dos registros fotográficos da artista.”
Perfil
Egressa do próprio curso de Teatro da UFT, Ronalda iniciou sua atuação como fotógrafa em 2021, por meio de uma oficina no Sesc Tocantins com a fotógrafa Flaviana OX. Desde então, vem documentando diversas apresentações cênicas acadêmicas. “A fotografia me permite reviver a intensidade das cenas que presencio e, ao mesmo tempo, homenagear os artistas em formação que fazem do palco um lugar de descoberta. Cada imagem desta exposição guarda um instante de entrega e potência”, relata Ronalda.
Ela complementa ainda que “Sala Aberta em foco” é um mergulho na memória do teatro universitário tocantinense. “É uma homenagem à efemeridade da cena e uma celebração da presença. Um convite a olhar o teatro com novos olhos — por meio da lente que transforma o instante em permanência”, conclui a fotógrafa.
Projeto
O projeto é uma iniciativa da fotógrafa Ronalda Pinto com patrocínio de edital de Artes Visuais, da Lei Aldir Blanc (PNAB), via Secretaria Estadual da Cultura (Secult) e Ministério da Cultura (MinC).
Serviço:
Exposição “Sala Aberta em foco: fotografias de cena”
📷 Fotografias de Ronalda Pinto
🎨 Curadoria: Ricardo Malveira
📅 Abertura: 5 de junho de 2025
📍 Local: Bloco Hôôxwa – Complexo Laboratorial de Teatro, UFT – Câmpus de Palmas
🕒 Visitação gratuita por quatro semanas
🎓 Visitas guiadas para estudantes da Educação Básica (datas a confirmar)
Realização: Projeto contemplado pelo Primeiro Fomento às Artes Visuais
Apoio: Curso de Licenciatura em Teatro da UFT | Fundação Cultural de Palmas
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Exposição “Cerâmica do Tocantins: Tradição e Contemporaneidade” celebra a cultura material e artística do estado no Espaço Cultural em Palmas

A iniciativa faz parte do projeto “Cerâmica do Tocantins: Tradição e Contemporaneidade”, realizado pelo Pote de Ouro Arts com apoio do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet Norte. A proposta busca valorizar a tradição cerâmica do estado, reunindo obras de 10 artistas e artesãos de diversas regiões tocantinenses, destacando a diversidade de técnicas, estilos e narrativas que unem o rústico ao refinado, o passado ao presente.
Para a produtora executiva do projeto, Daniella Aires, a exposição é muito mais do que um espaço de contemplação. “A cerâmica é mais do que arte; é uma manifestação viva da nossa identidade cultural. Este projeto nos permite preservar e valorizar as técnicas herdadas dos povos indígenas, enquanto celebramos o potencial de inovação dos nossos artistas atuais”, afirma.
O artesão e palestrante Wanderley Batista, um dos artistas que assina obras na exposição e que participou das atividades formativas do projeto, também destaca o papel transformador da iniciativa: “Este projeto cria um elo essencial entre a história e a contemporaneidade, mostrando que o patrimônio cultural pode e deve ser dinâmico”, reforça. Wanderley também ressalta a importância do projeto para fortalecer a identidade regional: “A cerâmica não é apenas um elemento do passado, mas também um instrumento poderoso para refletir a identidade brasileira e tocantinense no presente e inspirar o futuro”.
Resultado de um amplo programa de formação
A exposição é o culminar de um processo que envolveu diversas ações de formação e capacitação, realizadas ao longo de 2025 em sete cidades do Tocantins. O projeto promoveu oficinas práticas, palestras e encontros que reuniram artesãos, artistas, estudantes e comunidades locais, fomentando a troca de experiências entre mestres da tradição e novas gerações.
Para Daniella Aires, essas ações foram fundamentais: “As atividades buscam estimular o aprendizado e promover a troca de saberes entre artistas, artesãos e a população, criando pontes entre diferentes gerações e contextos culturais”.
Além do impacto cultural, o projeto também visa fomentar a economia criativa e promover a inclusão social, fortalecendo a cadeia produtiva do artesanato e incentivando práticas sustentáveis. “Ao conectar tradições locais com o mercado contemporâneo, o projeto também incentiva uma produção responsável e sustentável”, acrescenta Wanderley Batista.
Curadoria
O curador da Mostra, Ronan Gonçalves, afirma que a cerâmica contemporânea transcende sua função utilitária e emerge como linguagem artística potente, capaz de refletir as tensões, os gestos e os afetos do nosso tempo. “Ao manipular a terra, o artista ceramista dialoga com uma tradição ancestral ao mesmo tempo em que a desafia, expandindo os limites formais, simbólicos e expressivos da matéria. Longe de se restringir à repetição de técnicas herdadas, a cerâmica contemporânea incorpora processos experimentais, mistura materiais, resignifica símbolos e se apropria de discursos contemporâneos — identidade, território, memória, gênero, corpo e natureza. O barro, moldado, queimado e transformado, carrega vestígios do tempo, do gesto humano e da paisagem de onde veio.”
Sobre o Pote de Ouro Arts
Sediado no distrito de Taquaruçu, em Palmas (TO), o Pote de Ouro Arts tem como missão valorizar e promover a cultura tocantinense, especialmente a arte da cerâmica, resgatando técnicas ancestrais e explorando novas formas de expressão artística. Além disso, oferece experiências turísticas imersivas que conectam visitantes às tradições e histórias locais.
FICHA TÉCNICA
Coordenação geral: Daniella Aires Borges
Curadoria da exposição: Ronan Gonçalves – ROGO
Palestrante: Wanderley Batista
Artistas expositores e instrutores de oficinas: Wanderley Batista, Renato da Silva Moura, Maria Elza de Oliveira, Emerson Leitão, Antônio das Neves – Tauru
Artistas expositores: Maria do Carmo – Carminha, Odete de Arraias, Lora de Pindorama, Seu Bené
Instrutor de oficina: Kleber Almeida
Assessoria de imprensa: Cinthia Abreu e Shelsea Lima
Fotografia: Emerson Silva
Assessoria de mídias: Fabiana Barbosa
Assessoria contábil e administrativa: Carla Lisboa
Serviço:
06 a 30 de junho de 2025
8h às 20h
Galeria NILA – Espaço Cultural José Gomes Sobrinho – Palmas (TO)
Entrada gratuita
Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal e Pote de Ouro Arts
Parceria: Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Correios, Caixa Econômica Federal
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