Cultura
“Atômico”: entre o caos e a arte, Chico Chokolate lança videoclipe dirigido por Nival Correia
O videoclipe ‘Atômico’, dirigido por Nival Correia e interpretado por Chico Chokolate, transforma o amor em metáfora de destruição e renascimento com estética poética e intensa.
- Share
- Tweet /home/storage/5/e0/5b/portaljaciarabar1/public_html/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 72
https://portaljaciarabarros.com.br/wp-content/uploads/2025/10/IMG_4183-1000x600.webp&description=“Atômico”: entre o caos e a arte, Chico Chokolate lança videoclipe dirigido por Nival Correia', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Fixar esta postagem">
Palmas (TO) — Explosões de sentimentos, ruínas, fogo e poesia. Assim nasce o videoclipe “Atômico”, uma narrativa audiovisual que transforma o amor em metáfora de destruição e renascimento. Dirigido por Nival Correia e interpretado pelo cantor e compositor Chico Chokolate, o projeto mergulha nas profundezas de uma tragédia romântica moderna, onde a arte surge como resistência diante do caos.
Amor, destruição e renascimento
Inspirada em uma das canções mais intensas de Chico — escrita há 30 anos pelo poeta e jornalista Ronaldo Teixeira —, “Atômico” é uma ode à dualidade humana. A música, concebida em meio à dor amorosa, carrega o peso simbólico das explosões de Hiroshima e Nagasaki, traduzindo o amor como força devastadora, mas também regeneradora. No clipe, essa energia se manifesta em uma estética visceral: fumaça, sucata, fogo e corpo se misturam para dar forma àquilo que é ao mesmo tempo destruição e criação.
“É um trabalho sobre ruínas, mas também sobre recomeços. Os cenários e elementos não foram escolhidos pela beleza, mas pela carga simbólica — são lugares e imagens que já viram o desgaste do tempo, mas ainda carregam vida. Exatamente como o amor.” — Nival Correia, diretor
Arte como resistência
Durante dois dias intensos de gravação, a equipe da Spatium Audiovisual transformou fragmentos de ferro e memória em matéria poética. Cada plano foi pensado como uma pintura em movimento, com fotografia intensa e uso expressivo de luz, sombra e cor. O resultado é uma experiência visual que alterna o calor e a frieza, a explosão e o silêncio, em perfeita sintonia com a emoção da canção.
Chico Chokolate, artista com mais de 45 anos de trajetória, interpreta com força e vulnerabilidade a dor e o renascimento de quem ama. Reconhecido por unir o popular e o poético, ele vive um momento de reinvenção artística, revisitando uma obra que marcou sua carreira sob uma nova perspectiva. “Essa música fala sobre destruição, mas também sobre esperança. É sobre se permitir sentir e se reconstruir — como artista, como pessoa e como sociedade”, afirma o cantor.
Um olhar sobre o que sobrevive
O videoclipe foi contemplado pelo Edital nº 25/2024 – Projetos Culturais da Região Sul (Lei Aldir Blanc) e representa mais que uma produção audiovisual: é uma reflexão sobre a condição humana e a capacidade da arte de transformar dor em beleza. Entre as brasas do amor e as ruínas do tempo, “Atômico” propõe um olhar sobre o que sobrevive quando tudo parece ter sido destruído.
O elenco reúne Sara Gomes (Leoa do Norte), Monaliza Rabêllo, Felipe Trindade e Mel Terra, que dão corpo e emoção à trama de amores intensos, perdas e renascimentos. A equipe técnica, formada majoritariamente por profissionais tocantinenses, assina um trabalho marcado pela expressividade e pela entrega criativa.
Ficha Técnica – Videoclipe “Atômico”
- Direção: Nival Correia
- Produção Executiva: Maria Clara
- Direção de Produção: Raquel Silva
- Assistente de Produção Executiva: Maria Laura
- Still: Wilson Bello
- Direção de Arte: Érika Mariano
- Assistência de Arte e Produção de Objetos: Dora Maria
- Figurino e Assistência de Arte: Lais Paz
- Caracterização e Maquiagem: Isabela Bernardes
- Produção de Fogos: James Gomes
- Aderecista: Arthur Lunar
- Fotografia: Ernesto (Diretor de Fotografia), Breno Vargas (Gaffer), André Rodrigues (1º Assistente e Operador de Câmera)
- Elenco: Chico Chokolate, Sara Gomes, Monaliza Rabêllo, Felipe Trindade e Mel Terra
- Produção: Spatium Audiovisual
- Fotos: Wilson Bello e Raquel Silva / Divulgação
Lançamento e expectativa
Atualmente em fase de pós-produção, “Atômico” tem lançamento previsto para as próximas semanas nas plataformas digitais. A obra promete ser um marco na videografia musical tocantinense, unindo cinema, performance e poesia visual em uma narrativa que fala sobre amor, caos e renascimento.
“Atômico é sobre resistência. É o caos que vira arte. É o amor que queima, mas ilumina.” — Nival Correia
Mais notícias de Cultura
Cultura
Vozes Silenciadas estreia no Tribunal de Justiça do Tocantins
Vozes Silenciadas estreia no Tribunal de Justiça do Tocantins com Meire Maria Monteiro e Grupo Vozes de Ébano
Memória, justiça e representatividade
O espetáculo é uma realização do Poder Judiciário do Tocantins, da Comissão de Gestão da Memória e da Esmat. A proposta é valorizar a memória histórica e promover debates sobre justiça social e igualdade racial. Vozes Silenciadas transforma o palco em espaço de reflexão sobre o passado e o presente das mulheres negras brasileiras.
A história real de Paula
Interpretada por Meire Maria Monteiro e pelo Grupo Vozes de Ébano, Paula foi uma mulher escravizada que, em 1858, conquistou sua liberdade na Justiça, trinta anos antes da Lei Áurea. Seu processo tramitou na antiga Comarca de São João da Palma, atual Paranã, e hoje integra os arquivos históricos do Judiciário tocantinense.
A arte negra em cena
O espetáculo une música ao vivo, performance e depoimentos poéticos. Canções como O Canto das Três Raças, Zumbi e A Carne criam atmosfera de resistência e memória. Um dos momentos mais marcantes é quando Paula afirma, em cena, que não aceita ser vista como resto da história, mas como raiz e voz, reafirmando seu protagonismo.
Reflexão e futuro
Idealizado pela desembargadora Ângela Issa Haonat, o projeto convida o público a refletir sobre as “Paulas” de hoje, mulheres negras que seguem enfrentando desigualdades estruturais. Ao ocupar o TJTO, o espetáculo reforça o papel do Judiciário na preservação de memórias e no compromisso com a igualdade racial.
Serviço
Espetáculo: Vozes Silenciadas
Data: Segunda-feira, 17 de novembro
Horário: 19h
Local: Auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins
Entrada: Franca
Classificação: Livre
Ficha técnica
Idealização: Desembargadora Ângela Issa Haonat
Pesquisa: Cynthia Aires e Whebert Araújo
Dramaturgia: Cinthia Abreu e Fran Santos
Direção geral: Whebert Araújo e Valdeir Santana
Atriz: Meire Maria Monteiro
Grupo Vozes de Ébano: Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa
Direção musical: Mello Júnior
Banda: Japa, Cleyton Silva e Renato Rezende
Realização: TJTO, Comissão de Gestão da Memória e Esmat
Mais notícias
Cultura
Tocantins em Concerto encerra turnê nacional em Porto Velho
Tocantins em Concerto encerra turnê nacional em Porto Velho, reunindo mais de mil pessoas e levando o som do Cerrado às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O som do Cerrado ecoa pelo Brasil
Sob a direção artística do maestro Bruno Barreto, o espetáculo lotou o teatro e coroou uma jornada de música, intercâmbio e emoção que percorreu cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando mais de mil pessoas beneficiadas diretamente nas apresentações presenciais. Entre as canções que ecoaram no teatro, composições de Juraildes da Cruz, Lucimar, Dorivã e Braguinha Barroso ganharam novos contornos com arranjos sinfônicos executados pela orquestra formada por músicos residentes no Tocantins.
O público vibrou, cantou e se emocionou com o espetáculo que fez da música uma ponte entre biomas, sotaques e identidades culturais, fortalecendo o diálogo entre o Cerrado e a Amazônia.
Vozes que emocionam
O músico e compositor Bado, um dos grandes nomes da música regional e convidado especial da apresentação em Porto Velho, celebrou o encontro entre artistas e povos do Norte do país. “Participar do Tocantins em Concerto foi uma experiência de profunda emoção. É um projeto que resgata nossas raízes, mas também aponta para o futuro, mostrando como a música popular e a orquestral podem dialogar de maneira harmoniosa e grandiosa. Senti uma energia linda do público, um reconhecimento da força da nossa arte regional”, afirmou.
O maestro Marcelo Yamasaki, da Orquestra Villa-Lobos, também destacou a importância da iniciativa como espaço de valorização da música brasileira. “O Tocantins em Concerto é um projeto de altíssimo nível artístico e simbólico. Ele representa uma vitória da música que nasce do chão do Brasil, das tradições e das comunidades que moldam a nossa identidade. Ver músicos do Tocantins cruzando o país e levando esse som para o Norte e o Nordeste é algo inspirador”, destacou.
Circulação nacional
Desde a estreia em Palmas (TO), no início de outubro, o Tocantins em Concerto percorreu uma rota cultural que incluiu Araguaína (TO), Goiânia (GO), Maceió (AL), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), promovendo não apenas concertos gratuitos, mas também oficinas educativas e masterclasses com músicos e estudantes locais.
O balanço final registra mais de 1 mil pessoas alcançadas diretamente nas apresentações e centenas de participantes nas atividades formativas, reafirmando o compromisso do projeto com a democratização da cultura e o fortalecimento da identidade musical tocantinense.
Do Tocantins para o Brasil
O maestro Bruno Barreto, diretor artístico do projeto, destacou que o Tocantins em Concerto cumpriu sua missão de levar o som do Cerrado para diferentes cantos do país, celebrando a diversidade cultural e democratizando o acesso à arte. “Encerramos essa turnê com o coração cheio. Em cada cidade, encontramos públicos curiosos, emocionados e receptivos à proposta de unir o popular ao erudito. Isso é democratizar a cultura: criar pontes entre lugares, histórias e sensibilidades”, afirmou.
Ele também ressaltou o impacto social da iniciativa: “Mais do que concertos, promovemos encontros — entre o Cerrado e a Amazônia, entre tradição e inovação, entre artistas e plateias. O Tocantins em Concerto mostrou que a nossa música tem força, tem alma e merece estar nos grandes palcos do Brasil.”
Sobre o projeto
Realizado pela Associação Viva Música, o Tocantins em Concerto foi patrocinado pela Petrobras, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, via Ministério da Cultura. Selecionado na maior chamada pública da história da Petrobras — o edital Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos —, o projeto foi o único do Tocantins contemplado na categoria Produção e Circulação.
Durante toda a turnê, o concerto reafirmou o compromisso com a acessibilidade, garantindo interpretação em Libras e ações voltadas a crianças e jovens com deficiência, além de incentivar a formação musical e o intercâmbio artístico em todas as cidades visitadas.
Mais notícias de Cultura
<!– JSON-LD e
Cultura
Exposição do Povo Krahô encanta público na COP30
Mostra de Emerson Silva sobre o Povo Krahô celebra a cultura indígena do Tocantins e emociona o público durante a COP30, em Belém.Exposição do Povo Krahô encanta público durante a COP30 em Belém
O evento ocorre de 10 a 21 de novembro e reúne chefes de Estado, ministros, diplomatas, cientistas, ativistas e representantes de mais de 190 países.
Arte tocantinense na COP30
Além das discussões globais sobre o clima, a COP30 também é palco de manifestações culturais que celebram a diversidade amazônica.
Entre elas, está a Exposição do Povo Krahô, em cartaz no Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso, selecionada pelo Sesc Pará dentro do projeto Sesc Amazônia das Artes 2025.
Segundo Emerson Silva, a decisão de manter a mostra em Belém durante a COP30 partiu do Sesc Pará, como forma de ampliar o acesso do público internacional à arte tocantinense.
“É uma honra ter um trabalho que poderá ser visto por pessoas do mundo inteiro durante a COP30. A cultura indígena é essencial nos debates sobre o meio ambiente e o clima”, destacou o artista.
Histórias e saberes do Povo Krahô
A Exposição do Povo Krahô retrata a cosmologia, o cotidiano e os rituais da etnia por meio de fotografias, documentário e livro bilíngue.
O projeto foi viabilizado com recursos próprios e apoio da Secretaria de Cultura do Tocantins, via Lei Paulo Gustavo, além de incentivo do Projeto Sesc Cultura ConVida.
A mostra já foi exibida em Palmas, São Luís e Teresina, ampliando o alcance da cultura tocantinense e promovendo o diálogo entre arte, ancestralidade e sustentabilidade.
Trajetória do artista
Com mais de 23 anos de carreira, o fotojornalista Emerson Silva é um dos principais nomes da fotografia tocantinense.
Ele já participou de exposições nacionais e internacionais, como Women That Make a Difference, na sede da ONU em Genebra, e o Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Atualmente, Emerson integra a Associação de Arte Ninho Cultural e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/IFTO), além de colaborar com o WWF Brasil e o MAM-SP.
A cultura indígena como pilar da sustentabilidade
Para Emerson, expor a arte do Povo Krahô durante a COP30 é uma forma de reforçar a importância dos povos originários na preservação ambiental.
“A voz indígena sempre foi central na defesa do planeta. Ao conhecer a cultura Krahô, entendemos o valor da convivência respeitosa com a natureza”, afirmou.
Mais notícias
-
Social5 dias atrásFernanda França celebra a vida
-
Social5 dias atrásAniversário de Evanuelly Nesello reúne amigos no Villa Festa
-
Social5 dias atrásMárcia Mascarenhas celebra a vida com alegria e estilo
-
Cultura5 dias atrásTocantins em Concerto encerra turnê nacional em Porto Velho
-
Governo do Tocantins3 dias atrásDetran Tocantins realiza ações na Semana do Ciclista
