Mundo em Movimento
Ywyzar Tentehar acampa em Brasília em maior manifesto indígena do país
Parte do povo Tentehar, ela ficará até o dia 12 de abril no ATL (Acampamento Terra Livre), reivindicando os direitos dos territórios indígenas.
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Atriz de Vale Tudo, Ywyzar Tentehar participa do Acampamento Terra Livre em Brasília
Entre os participantes, está a atriz Ywyzar Tentehar, de 21 anos, conhecida por sua atuação no remake da novela “Vale Tudo” (TV Globo). Mesmo com a agenda intensa de gravações, a artista não abriu mão de estar presente no acampamento, movimento que acompanha desde a infância.
A força ancestral da luta indígena
“Esse acampamento acontece todos os anos para reivindicarmos nossos direitos, lutarmos pelas nossas causas, discutirmos sobre cultura, saúde e educação indígena, e também sobre a demarcação de terras, que até mesmo as já demarcadas correm risco de invasão”, explica a atriz, que cresceu participando do ATL ao lado de sua comunidade.
Para Ywyzar, o encontro é mais do que um protesto — é um legado transmitido de geração em geração. “Esse ato vem dos nossos ancestrais, que vinham lutar por nós. Brasília é o lugar onde tudo acontece, onde as leis são validadas. Esse movimento é uma forma de resistência e também uma herança ancestral”, afirmou.
A pintura corporal como símbolo de luta e identidade
Com o corpo pintado para o ato, Ywyzar compartilha o significado da arte tradicional: “No meu povo, usamos pinturas nos ritos e festas de passagem, feitas com jenipapo ou urucum. Dependendo da região do corpo, o desenho tem significados diferentes. No ATL, a pintura é um símbolo de proteção, de luta e de identificação do nosso povo”.
A trajetória artística de Ywyzar Tentehar
Indígena do povo Tentehar, também conhecido como Guajajara, Ywyzar tem a arte presente em sua vida desde a infância. Aos 21 anos, vive um momento de ascensão na carreira, participando de grandes produções nacionais. Além de “Vale Tudo”, ela integra o elenco do longa “Rio de Sangue”, ao lado de Giovanna Antonelli; da novela “Guerreiros do Sol”, com Alice Carvalho; e será uma das protagonistas de “Tarã”, ao lado de Xuxa e Angélica.
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Governo do Brasil
Lula inaugura a nova Ponte de Xambioá no Araguaia
Presidente Lula inaugura a Ponte de Xambioá, obra estratégica que liga Tocantins e Pará e impulsiona o desenvolvimento logístico do Norte. A cerimônia está marcada para a próxima terça-feira, 18.
Xambioá (TO) se prepara para viver um dos momentos mais aguardados das últimas décadas: a inauguração oficial da Ponte de Xambioá, marcada para a próxima terça-feira, 18, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A grandiosa estrutura de 1.724 metros, erguida sobre o rio Araguaia, liga definitivamente os municípios de Xambioá, no Tocantins, e São Geraldo do Araguaia, no Pará. A obra representa um marco para a infraestrutura nacional e para o desenvolvimento da região Norte, integrando um corredor logístico essencial para o escoamento de grãos.
Considerada uma das obras mais importantes do país no segmento de transportes, a Ponte de Xambioá recebeu investimento superior a R$ 230 milhões, valor que inclui a construção da ponte e dos acessos viários. A etapa final, responsável por conectar a estrutura de forma segura à malha rodoviária, foi concluída em 2025 após aporte de mais R$ 28,6 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com isso, a ligação física entre Tocantins e Pará está completamente viabilizada.

Ponte de Xambioá, ligação estratégica entre Tocantins e Pará
A entrega da ponte traz profundas transformações para a logística nacional. Ela consolida um trecho estratégico do corredor da BR-155, principal rota utilizada para o escoamento da produção agrícola do Matopiba — região formada por partes de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, reconhecida como uma das fronteiras agrícolas mais dinâmicas do Brasil. A estrutura substitui de maneira definitiva o antigo sistema de balsas, reduzindo custos, tempo de viagem e riscos enfrentados pelos transportadores.
Mais do que travessia: um eixo de desenvolvimento regional
Além da travessia sobre o Araguaia, o projeto da Ponte de Xambioá inclui intervenções urbanas fundamentais para o município, como ruas marginais e um contorno viário projetado para melhorar o fluxo de veículos pesados. A obra reduz significativamente o tráfego de caminhões dentro da área urbana de Xambioá, oferecendo mais segurança para os moradores e maior organização no trânsito da cidade.
Esses investimentos ampliam a capacidade de circulação e criam condições para um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável da região. O novo contorno viário também prepara o município para receber novos empreendimentos e para acompanhar o crescimento natural da economia local, impulsionada por sua localização estratégica.
Para especialistas e para o setor produtivo, a ponte representa a abertura de um ciclo de oportunidades. A substituição das balsas por uma ligação rodoviária permanente corrige um gargalo histórico enfrentado por motoristas e produtores rurais, que dependiam de um sistema lento e frequentemente sujeito a interrupções por fatores climáticos.
Redução de custos logísticos e mais competitividade
A inauguração da Ponte de Xambioá promete impactar diretamente o custo do frete e a eficiência logística da região Norte e de todo o corredor do Matopiba. A ligação permanente diminui filas, elimina a necessidade de espera pela travessia fluvial e reduz significativamente o tempo de deslocamento entre Tocantins, Pará e os portos localizados mais ao norte do país.
Para o presidente do Sindicato Rural de Xambioá, José Ricardo Almeida, o impacto econômico será expressivo. “Com a ponte, eliminamos um gargalo histórico. A redução no tempo de viagem e a garantia de um fluxo contínuo devem diminuir substancialmente o custo do frete para escoar a produção rumo aos portos do Norte e Nordeste”, destaca.
Além dos ganhos no escoamento agrícola, a ponte estimula a circulação de pessoas, fortalece o comércio regional, facilita o acesso a serviços e amplia a integração entre comunidades antes separadas pelo rio. A obra também fortalece o eixo de ligação entre as regiões Norte e Centro-Oeste, ampliando a competitividade econômica de todo o entorno.
Marco histórico para Tocantins e Pará
Há décadas esperada pela população, a entrega da Ponte de Xambioá simboliza o fechamento de um ciclo de demandas antigas das comunidades locais, gestores públicos e empresários. A obra traz respostas concretas para problemas que afetavam o desenvolvimento do Vale do Araguaia, representando uma conquista para toda a região.
A integração permanente entre Tocantins e Pará reforça o papel estratégico do Araguaia na economia nacional e fortalece o potencial da BR-155 como um dos principais corredores logísticos do país. A presença do presidente Lula na inauguração destaca a relevância do empreendimento e marca um momento de celebração para os moradores da região.
Com infraestrutura moderna, fluxos mais rápidos e maior segurança, a ponte inaugura uma nova etapa para Xambioá e para todo o Matopiba, preparando a região para crescer com mais força, competitividade e conectividade.
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Conteúdo Religioso
Leão XIV completa 6 meses: paz, unidade e missão
Seis meses do pontificado de Leão XIV destacam paz, unidade, caridade e acolhida aos migrantes, com uma Igreja que constrói pontes.
Igreja ponte de comunhão
Na missa que inaugurou o pontificado, em 18 de maio de 2025, Leão XIV propôs uma Igreja unida e missionária, capaz de construir pontes e abrir diálogo. Em tempos de discórdia e preconceito, o anúncio da fé não se separa do testemunho da caridade. A missão não depende de acordos mundanos. É obra de Deus que age através de vínculos vivos na comunidade cristã.
Desaparecer para que Cristo permaneça
Na primeira celebração com os cardeais, o Papa recordou um compromisso para todos os que exercem autoridade na Igreja: fazer-se pequeno para que Cristo seja conhecido. Amor e unidade são, para ele, dimensões confiadas por Jesus a Pedro. Tal tarefa nasce da experiência pessoal do perdão de Deus e se converte em serviço humilde e total.
Evangelização: Deus em ação
Para Leão XIV, a evangelização não é marketing religioso. É Deus que toma a iniciativa e transforma corações. A unidade na diversidade não apaga carismas. Ela os integra. A salvação não se impõe por poder. Acontece quando nos comprometemos com o sofrimento do próximo com a compaixão do Evangelho, deixando que a fé molde escolhas e estilos de vida.
Testemunhar a paz
O Papa convoca a um estilo de vida não violento. Rejeita o fascínio pelos armamentos e pede audácia para desarmar. O desarmamento começa no coração. Sem paz interior, não haverá paz social. Por isso, insiste em decisões políticas que promovam diálogo, proteção de civis e investimento em vida, como educação e saúde, em vez de corrida bélica.
Amor aos pobres
Na primeira exortação apostólica, de 9 de outubro, Leão XIV afirma que o encontro com quem sofre não é opcional. É lugar teológico do encontro com o Senhor da história. Denuncia estruturas que perpetuam exclusão e lembra que justiça é critério de autenticidade do culto. A Igreja que serve aos últimos testemunha o Deus que se fez próximo.
Migrantes, nossos irmãos
O Papa chama a superar indiferença e estigmas. Políticas que instrumentalizam pessoas em situação de migração ferem a dignidade humana. O cristianismo reconhece em cada rosto um irmão e pede comunidades abertas, com proteção, integração e oportunidades reais. Nenhum ser humano é descartável.
Fontes e aprofundamento
Discursos, homilias e documentos podem ser consultados no portal oficial da Santa Sé:
Vatican.va.
O site reúne textos integrais, agendas e mensagens do pontificado, úteis para pesquisadores, agentes pastorais e jornalistas.
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Governo do Brasil
COP30 Belém: Portugal investe e Lula faz apelo global
COP30 Belém: Portugal anuncia investimento e Lula convoca líderes mundiais a agir pela Amazônia e pela transição climática.
O governo brasileiro, sob o comando do presidente Lula, prometeu contribuir com US$ 1 bilhão, enquanto a Indonésia já havia se comprometido com valor idêntico. O aporte português foi recebido como sinal de engajamento europeu na luta climática.
Portugal reforça compromisso ambiental
O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, confirmou durante a abertura da COP30 um aporte de € 1 milhão ao Tropical Forests Forever Facility (TFFF) — fundo internacional voltado à conservação de florestas tropicais.
Montenegro declarou que “Portugal ficará como um país fundador” do mecanismo e que o governo português pretende “participar desde o início de uma iniciativa concreta de preservação florestal, alinhada ao desenvolvimento sustentável e à justiça climática”. A iniciativa posiciona Portugal como um dos primeiros países europeus a assumir compromisso financeiro direto com o TFFF, reforçando os laços entre conservação, financiamento climático e cooperação internacional.
O investimento foi recebido positivamente pelo Brasil e pela comunidade internacional como um sinal de que o continente europeu passa a dar passos mais visíveis na agenda de financiamento para florestas tropicais.
Lula exalta papel da Amazônia e critica inércia global
Ao abrir a sessão plenária, Lula classificou a COP30 como “a COP da verdade” e cobrou que os países “levem a sério os alertas da ciência”. Citando que 2024 foi o primeiro ano com a temperatura média global acima de 1,5°C, o presidente referiu o relatório do PNUMA, segundo o qual o planeta ruma a 2,5°C até 2100, e o Mapa do Caminho Baku-Belém, que projeta mais de 250 mil mortes por ano e queda de até 30% do PIB global se a inação persistir.
Ele também apontou dois descompassos a superar — a distância entre diplomacia e vida real e o descompasso entre geopolítica e urgência climática — e defendeu acelerar a transição energética e proteger a natureza como as formas mais efetivas de conter o aquecimento.
Apelo por justiça climática e união global
No momento mais simbólico de seu discurso de abertura da Cúpula dos Líderes da COP30, Lula evocou a crença dos povos indígenas Yanomami — de que “cabe aos seres humanos sustentar o céu, para que ele não caia sobre a Terra” — para ilustrar a responsabilidade coletiva diante da crise climática.
Ele reforçou que “temos que abraçar um novo modelo de desenvolvimento mais justo, resiliente e de baixo carbono” e declarou: “Espero que esta Cúpula contribua para empurrar o céu para cima e ampliar nossa visão para além do que enxergamos hoje”.
O presidente ainda destacou que a justiça climática está diretamente ligada ao combate à fome, à pobreza e às desigualdades sociais, e chamou atenção para o papel das comunidades tradicionais e povos indígenas na defesa da floresta.
COP30 Belém como marco histórico
Ao sediar pela primeira vez uma conferência global sobre o clima no coração da Amazônia, o Brasil marca um momento inédito na trajetória das COP30. Desde a realização da primeira reunião das Partes da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) em Berlim, em 1995, esta conferência já passou por dezenas de edições — mas nenhuma havia sido realizada em uma região tão diretamente conectada ao principal sumidouro de carbono do planeta.
A escolha de Belém, no Pará, não se trata apenas de uma mudança geográfica: é simbólica. Conforme destaca a plataforma oficial de divulgação da COP30, a cidade “oferece ao mundo uma plataforma única para discutir soluções climáticas, ancoradas no coração da Amazônia”.
Analistas apontam que o evento pode representar um ponto de virada, não apenas para revisar compromissos, mas para mudar o modo como florestas tropicais, justiça climática e agenda de desenvolvimento são tratados globalmente. Americas Quarterly+1
Por que Belém e por que agora
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A cidade de Belém e a região amazônica simbolizam múltiplos desafios ambientais e sociais: desmatamento, perda de biodiversidade, vulnerabilidade de comunidades tradicionais, bem como riqueza natural incomparável. Americas Quarterly+1
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A preparação para a COP30 inclui investimentos em infraestrutura urbana, mobilidade e governança local, reforçando que o evento busca também gerar legado para o território anfitrião — e não apenas um palco para discursos.
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A realização da COP30 no Brasil ocorre num momento em que a própria UNFCCC exige aceleração: relatórios recentes apontam que embora progressos existam, não estão no ritmo necessário para alcançar os objetivos do Acordo de Paris.
O esperado legado
Com a COP30 em Belém, espera-se que se avancem compromissos mais firmes em três frentes principais:
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Financiamento climático — fundos para adaptação, mitigação e participação de países vulneráveis.
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Transição energética — acelerar a saída dos combustíveis fósseis e adotar fontes renováveis com justiça social.
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Metas de descarbonização e florestas tropicais — valorizar florestas como ativos no combate à mudança do clima, integrando povos indígenas e comunidades tradicionais nas decisões.
Em Belém, ciência, política e espiritualidade se cruzam: a Amazônia, com sua diversidade e complexidade, oferece um palco onde o discurso de proteção ambiental se vincula diretamente à vida das pessoas e das comunidades que convivem com ela. Este contexto torna a COP30 não apenas mais um encontro diplomático, mas um marco histórico — uma convocação global para agir com urgência, responsabilidade e equidade.
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