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Atriz tocantinense Yara Virgínio é selecionada para estudar cinema em conservatório internacional

A jovem atriz Yara Virgínio, de 20 anos, natural de Palmas (TO), celebra um marco importante em sua trajetória artística: foi selecionada para estudar no Conservatório Internacional das Artes, onde já está imersa desde janeiro em uma intensa formação voltada ao cinema e à interpretação para o audiovisual.
Estudante de Artes Cênicas e apaixonada por contar histórias desde a infância, Yara foi aceita no curso de formação profissional oferecido pelo renomado Conservatório Internacional das Artes, no projeto intitulado “Meu Primeiro Longa”, realizado em São Paulo (SP). A formação tem duração de oito meses e culmina e terá, no mês de fevereiro de 2026, a gravação de um longa-metragem com elenco formado pelos próprios estudantes.
No conservatório, Yara participa de uma programação abrangente que inclui aulas de Autoaprimoramento, Técnica Meisner, Voz da Personagem, Corpo da Personagem, Linha do Tempo da Personagem, Lista de Elaboração, Imaginação Criativa, além de técnicas consagradas como Stanislavski, Chekhov, Adler e Feldenkrais, dentre outras. O curso ainda contempla workshops internacionais com o Stella Adler Studio of Acting e o Conservatório de Los Angeles.
“A cada aula me descubro mais como artista e como ser humano. A formação é profunda e desafiadora. Trabalhar aspectos como a construção da personagem a partir do corpo e da voz, por exemplo, tem me transformado não só como atriz, mas como pessoa também”, conta Yara.
Filha de atriz (Sheyla Virginio – Companhia A Barraca) e criada nos bastidores da cena artística de Palmas, Yara construiu sua formação participando de oficinas, grupos de teatro e dança. Mas, segundo ela, o sonho sempre foi maior: “Desde pequena sonho em ser atriz de cinema. Estar neste curso é a concretização de um passo muito importante nessa jornada. Sei que sair do Tocantins para São Paulo, para estudar com profissionais do mais alto nível, é uma oportunidade rara e preciosa.”
Devolutiva
Com apoio do edital de Bolsas Culturais, da Lei Aldir Blanc, via Secretaria Estadual da Cultura e Ministério da Cultura, Yara desenvolve o projeto “Pesquisa e Intercâmbio de Interpretação para o Audiovisual”, que prevê, ao final da formação, o retorno à sua cidade natal para realizar uma oficina gratuita para jovens atores e atrizes de Palmas. A proposta é compartilhar as técnicas e aprendizados adquiridos, contribuindo para o fortalecimento da cena audiovisual local.
“Palmas é parte de quem eu sou. Sempre acreditei que o talento pode florescer em qualquer lugar, e quero que outros jovens aqui também tenham a chance de se profissionalizar e acreditar nos próprios sonhos. Quero plantar uma semente de inspiração e de possibilidades”, afirma a atriz.
O curso tem previsão de conclusão em setembro de 2025 e, no ano que vem, haverá gravação do longa-metragem com participação dos alunos. Já em outubro, Yara dará início à oficina gratuita de 20 horas para uma turma de 10 participantes, cumprindo a contrapartida social de seu projeto.
Perfil
É atriz e dançarina. Sua carreira iniciou aos 8 anos quando fez sua primeira peça teatral “O Brasil é Todo Índio”, época que também acompanhava os bastidores de produções artísticas locais, na equipe de produção. Cursou Teatro na Universidade Federal do Tocantins, onde não concluiu a formação, pois decidiu se mudar para São Paulo para estudar atuação metódica no Conservatório Internacional das Artes, onde está hoje. Integrou o Núcleo Experimental de Formação da Companhia A Barraca, onde foi selecionada para caravana no Festival Internacional de Cinema no Chile, bem como acompanhou desde criança a equipe de produção da diretoria da Companhia. Participou de cursos de atuação com Nival Correia, Welligton Fagner, André Matos e improvisação com Sean Cowhig do Conservatório Stella Adler Art of Acting Studio em Los Angeles.
Ficha técnica do projeto:
- Proponente e administradora: Yara Virgínio
- Produção executiva e redes sociais: Sheyla Virgínio
- Consultoria do projeto e Assessoria de imprensa: Cinthia Abreu
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Projeto “Livros e Histórias na Praça” leva leitura e encantamento para praças de Palmas

Nos próximos dias, sempre às 17 horas, a literatura vai ocupar os espaços públicos de Palmas com o projeto “Livros e Histórias na Praça”, que promove o acesso à leitura literária e à tradição da narrativa oral em encontros gratuitos e abertos à comunidade.
A programação conta com atividades voltadas para crianças, jovens e famílias, incluindo uma minibiblioteca itinerante com títulos de literatura infantil, contação de histórias e distribuição de livros.
Programação – Palmas/TO
Todas as apresentações acontecem às 17h:
- 6/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 7/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 8/9 – Pracinha da Vila União 405 Norte
- 9/9 – Praça Urbanizada 110 Norte
- 10/9 – Pracinha Jardim Aureny 3
- 11/9 – Praça Urbanizada 904 Sul
- 12/9 – Praça Pública do Setor Santo Amaro
- 13/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 14/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 15/9 – Praça da 404 Norte
- 16/9 – Praça Urbanizada 904 Sul
- 17/9 – Parque Cesamar
- 18/9 – Praça urbanizada 110 norte
- 19/9 – Praça Pública do Setor Santo Amaro
- 20/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 21/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 22/9 – Praça urbanizada da 504 norte
- 23/9 – Praça Jardim Aureny 3
- 24/9 – Pracinha da Vila União 405 Norte
- 25/9 – Praça Urbanizada 904 Sul
- 26/9 – Parque Cesamar
- 27/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 28/9 – Parque dos Povos Indígenas
- 30/9 – Praça urbanizada 110 norte
- 1/10 – Pracinha Jardim Aureny 3
- 2/10 – Praça Pública do Setor Santo Amaro
- 3/10 – Praça urbanizada da 504 norte
- 4/10 – Parque dos Povos Indígenas
- 5/10 – Parque dos Povos Indígenas
Serviço
- Projeto: Livros e Histórias na Praça
- Data: 6 de setembro a 5 de outubro de 2025
- Horário: 17h
- Locais: Praças e Parques de Palmas (confira programação acima)
- Classificação indicativa: Livre
- Entrada: Gratuita
Patrocínio
Projeto realizado através do Edital Programa Rouanet Norte e conta com o patrocínio do Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal e Correios.
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“Memórias, Ritmos e Melodias da Melhor Idade” encanta idosos em Palmas com música, dança e emoção

Na última quinta-feira (04), o Parque Municipal da Pessoa Idosa, em Palmas, se transformou em palco de emoções, lembranças e muita música. O espetáculo “Memórias, Ritmos e Melodias da Melhor Idade”, conduzido pelo artista Mello Júnior e sua banda, reuniu idosos participantes das oficinas de canto, dança e expressão corporal para uma noite inesquecível, marcada pelo romantismo dos boleros e pela celebração da vida.
A plateia se emocionou com cada música apresentada, entre clássicos como La Barca, As Rosas Não Falam, O Mundo é um Moinho e Naquela Mesa. Cada canção era recebida com aplausos calorosos, risadas e lágrimas discretas que refletiam memórias resgatadas pelas melodias. “Eu só me lembrei dos meus tempos de menina, que a gente dançava coladinho e tudo era repleto de romantismo”, disse Geni Ruiz.
O projeto, realizado ao longo de quatro semanas, nasceu da inspiração de Mello Júnior em sua convivência com o pai, hoje com 95 anos, apaixonado por boleros. A experiência pessoal se transformou em uma ação cultural que ofereceu oficinas gratuitas a cerca de 100 idosos de Palmas, promovendo aprendizado artístico, convívio social e bem-estar emocional.
“Meu pai sempre se emocionou ouvindo essas canções. Percebi que a música tem o poder de reacender memórias e renovar alegrias. Esse brilho nos olhos, que vi nele tantas vezes, eu quis multiplicar para outros idosos. Hoje, ver este palco cheio de vida e histórias me mostra que conseguimos muito mais do que um show: criamos encontros, afetos e novas memórias.” – declarou Mello Júnior, diretor do projeto.
Alunos
Entre os protagonistas da noite, a aposentada Ana Maria Leite não conteve a alegria ao pisar no palco: “Nem lembro mais há quantos anos não cantava e dançava. Esse projeto me devolveu confiança e me mostrou que ainda posso aprender coisas novas. Hoje eu me senti viva e reconhecida.”
Já a senhora Venecy destacou o quanto a música resgatou lembranças da juventude: “Eu ouvia as músicas e me lembrava do tempo em que dançava com minha esposa nas festas. Foram momentos únicos. Hoje, senti como se ela estivesse aqui comigo, dançando outra vez.”
O espetáculo foi também motivo de orgulho para a equipe do Parque Municipal da Pessoa Idosa, que sediou as oficinas e a apresentação final. Para a coordenadora do espaço, Ilma Jardim, o evento reforça o papel da cultura como instrumento de inclusão e saúde. “Receber este projeto foi um privilégio. O parque já é um espaço de convivência e cuidado, e a música trouxe ainda mais vitalidade. Vimos idosos descobrindo talentos, fazendo amizades e, acima de tudo, acreditando que envelhecer pode ser bonito, criativo e cheio de significado.”
A noite terminou com todos os participantes cantando em coro a música Não se Vá, sob a supervisão dos artistas Mello Júnior e Fran Santos, em um momento de pura emoção que arrancou aplausos de pé da plateia.
Projeto
Ao longo do mês de agosto, cerca de 100 idosos participaram das oficinas de expressão corporal, canto coral e dança, conduzidas pelos artistas Trindade, Mello Júnior e Francilda Santos. As atividades possibilitaram aprendizado artístico e momentos de convivência, socialização e estímulo físico e emocional, preparando os participantes para integrar o espetáculo final.
A realização é da empresa Mello Júnior Arte & Voz com produção executiva de Fran Santos. O patrocínio é do edital de Música da Lei Aldir Blanc (PNAB), via Secretaria Estadual da Cultura e Ministério da Cultura. Há ainda o apoio do Parque Municipal da Pessoa Idosa, mantido pela Prefeitura de Palmas.
Ficha Técnica:
- Direção e Administração: Mello Júnior
- Produção Executiva: Fran Santos
- Oficineiros: Mello Júnior (música), Felipe Trindade (expressão corporal) e Francilda Santos (coreografias)
- Monitores de Acessibilidade: Luan Crispim e Paulo César
- Assessoria de Imprensa: Cinthia Abreu
- Realização: Mello Júnior Arte & Voz
- Patrocínio: Edital de Música – Lei Aldir Blanc (PNAB), via Secretaria Estadual da Cultura e Ministério da Cultura
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Cenaberta Produções inicia gravações de “Sobre Dora e Dores”, drama rodado no Tocantins

O sertão nortista dos anos 70 e 80 volta à vida em imagens e sons sob o olhar da Cenaberta Produções, que deu início às gravações do longa-metragem “Sobre Dora e Dores”, dirigido e roteirizado por Kaká Nogueira e Bell Gama. Baseado na obra da escritora Lita Maria, o filme promete mergulhar o público em uma história de afeto, resistência e transmissão de saberes no coração do Brasil.
O longa é protagonizado pela consagrada atriz Marcélia Cartaxo (Dona Cota), uma das atrizes mais respeitadas do cinema nacional, reconhecida internacionalmente ao conquistar o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim por A Hora da Estrela (1986) e homenageada com o Troféu Oscarito no Festival de Gramado.
O drama narra a trajetória de Dona Cota, benzedeira e carpideira que, já na velhice, adota a pequena órfã Dora e, a partir desse encontro, passa a enfrentar as dores da perda e da vida no sertão com coragem e sabedoria. Entre rituais, rezas e despedidas, nasce uma relação que vai além do sangue: um elo tecido por amor, amizade e confiança.
Cinema enraizado no sertão
As filmagens acontecem integralmente no Tocantins, nas cidades de Marianópolis, Caseara e Pium, revelando paisagens e modos de vida que carregam a identidade cultural do Cerrado. A trilha sonora, composta especialmente para o filme, nasce da pesquisa sobre a musicalidade regional, incorporando sons e ambiências que transportam o espectador para a atmosfera sertaneja.
Para os diretores e roteiristas, “Sobre Dora e Dores” vai além de uma narrativa histórica: é também um retrato afetivo das mulheres que sustentaram comunidades inteiras em tempos de dor. “Esse filme nasce do desejo de dar voz às mulheres que, silenciosamente, foram esteio de suas famílias e comunidades. Carpideiras, parteiras, benzedeiras… figuras que, muitas vezes, eram a última fronteira entre a vida e a morte. Queremos revelar esse Brasil profundo com poesia e humanidade”, afirma Bell Gama.
Para Kaká Nogueira, rodar essa história no Tocantins é mais do que uma escolha estética. “É uma afirmação de pertencimento. O sertão nortista guarda memórias que precisam ser contadas, e o cinema é um instrumento potente para preservá-las e compartilhá-las com o mundo”, complementa ele.
Da literatura à tela
Com duração de 90 minutos e classificação indicativa de 14 anos, “Sobre Dora e Dores” já nasce como uma das produções mais aguardadas do calendário audiovisual tocantinense. Ao reunir literatura, memória e cinema, o filme promete emocionar o público e projetar a cultura do sertão para além das fronteiras regionais.
A força do roteiro vem da recriação da obra de Lita Maria, que se emociona ao ver sua obra ganhar corpo nas telas. “Escrevi pensando nas mulheres que conheci e admirei, nas mulheres que povoaram os “causos” que ouvi na infância, que enfrentaram perdas inimagináveis, mas seguiram transmitindo amor e saberes. Ver minha obra transformada em cinema é como abrir as páginas e vê-las respirarem diante dos meus olhos. É um sonho que se torna realidade”, declara a escritora.
Projeto
O projeto é uma iniciativa da Cenaberta Produções, patrocinada por edital de Audiovisual da Lei Paulo Gustavo (LPG), via Secretaria Estadual da Cultura (Secult) e Ministério da Cultura (MinC). O projeto conta ainda com apoio institucional da Prefeitura de Marianópolis e da Prefeitura de Pium. As gravações se iniciaram no dia 23 de agosto e seguem até 31 de setembro.
FICHA TÉCNICA PRINCIPAL
Produtora/Distribuidora: Cenaberta Produções
Filme: Sobre Dora e Dores
Baseado na Obra Original de: Lita Maria
Roteiro e Direção: Kaká Nogueira E Bell Gama
Produção Executiva: Kaká Nogueira
Ass. de Prod. Executiva: Reverson Cardoso E Aberto Nascimento
Coordenação de Produção: Cyntia Miranda
Assistente de Produção: Amanda Nobre e Patrícia Alcântara
Platô: Caio Brettas
Ass. de Platô: Romildo Monteiro
1º Ass. de Direção: Luísa Campos
2º Ass. de Direção: Pedro Macedo
3º Ass. de Direção: Ana Friedlander
Direção de Fotografia/Câmera: Ernesto Duarte
1º Ass. de Câmera: André Rodrigues
2º Ass. de Câmera: Ricardo Coimbra
Logger: Victória Nolasco, Dafb
Making Of: Jeferson Nazaré
Fotografia Still: Daniel Leão
Continuísta: Gabriela Maia
Eletricista / Maquinista: Robson Justino E Didi Persempre
Direção de Arte: Thiago Omena e Érika Mariano
Cenografia: Erdilez Paiva, Ruan Paiva, Angre e Vampiro
Produção de Arte/Contrarregra: Leandro Supertramp
Caracterização: Fernanda Leal
Ass. de Caracterização: Patricia Alves
Figurino e Adereços: Bia Rivato e Clarisse Gomes
Ass. Figurino e Adereços: Eduarda Lacerda
Ass. de Produção: Cristiane Lacerda
Técnico de Som Direto: Chico Bororo
Microfonista: Diogo Fernandes
Produção de Elenco: Ana Friedlander
Ass. de Prod. Elenco/Figuração: Juliano Gomes
Preparação de Elenco: Eduardo Milewicz
Elenco Protagonista: Marcélia Cartaxo; Dominique Bueno; Thiozer Nunes
Elenco Coadjuvante: Buda Lira; Bell Gama; Giovanna Máximo; Simone Rebeque; Carlos Francisco;
Elenco de Apoio: Cleuda Milhomem; Thiago Omena;
Assessoria de Imprensa: Cinthia Abreu
Montagem/Edição: Daniel Weber
Sonoplastia/Trilha: Fábio Geriz
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