Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Bebê Reborn: a materialização do vazio existencial
Na era do afeto silenciado, buscamos sentido em bonecas reborn e likes, tentando preencher o vazio com simulações. Só o amor verdadeiro cura.
Por Munyque Fernandes

A cultura atual é de silenciar o afeto enquanto o excesso grita aos quatro ventos. Estamos saturados de estímulos, conexões artificiais e distrações, mas expressamos um vazio abissal. A exemplo temos o fenômeno dos bebês reborn: bonecas bem realistas tratadas como filhos por adultos que, em muitos casos, não estão brincando, estão buscando sentido para a própria existência .
“Reborn” significa “renascido”. E é isso que muitos tentam desesperadamente: renascer para uma vida que faça mais sentido, menos sofrida, que preencha os vazios deixados pela ausência de amor e de paz. No entanto, quando o renascimento é simulado em bonecas, algo mais profundo está sendo revelado: o adoecimento emocional em massa das famílias.
Homens e mulheres encontram nos bebês reborn não apenas um passatempo, e sim, uma válvula de escape para realidades pesadas, caóticas e solitárias. Eles se intitulam “pais” de boneca, como se o material sintético tivesse mais valor do que os filhos de carne e osso. Tudo isso para fugir da angústia de relacionamentos reais que machucaram, da frustração dos sonhos que não se realizaram e de uma sociedade que valoriza o ter, sem se preocupar em ensinar o ser.
Todo mundo quer ser amado, valorizado, aceito. E quando esse desejo não se concretiza em relações humanas saudáveis ou/e na espiritualidade, buscamos substitutos numa espécie de maquiagem para camuflar a face da dor.
Enquanto nossa essência quer conexão, identidade e propósito, a aparência oferece simulacros: bonecas no lugar de filhos, likes para disfarçar a falta de amigos e aplicativos de relacionamento como fuga para solidão. Fantasias que vestimos para mascarar nossa completa incapacidade de nos entregar de corpo e alma à realidade.
É preciso coragem para encarar o vazio e reencontrar a identidade. Se necessário seja uma “pessoa” reborn, que no sentido mais poderoso da palavra é ser transformada por dentro, nascer de novo e não se perder com as ilusões, porque só o amor que é verdadeiro, que não se compra, nem se fabrica é capaz de preencher o vazio até transbordar.

Agosto chegou trazendo um lembrete: faltam apenas quatro meses para o ano acabar. Para alguns, isso gera frustração, para outros traz esperança. A verdade é que esse tempo pode ser exatamente o que precisamos para dar novos passos.
Em quatro meses ainda cabem muitos encontros, muitos planos, muitas conquistas. É tempo de colocar em prática aquela ideia que ficou para depois, de ajustar a rota, de celebrar pequenas vitórias e até de escrever novos começos. Ainda é possível conquistar o que se propôs no dia 31 de dezembro de 2024. Daquela lista de desejos, quais ficaram apenas no papel? Quantos já são motivos de agradecimento a Deus?
Não é porque o calendário está mais curto nesta reta final do ano, que os sonhos também precisam ser. Às vezes, grandes mudanças nascem de pequenas decisões diárias.
O ano ainda não terminou e você ainda tem 120 dias para fazer valer a pena. O tempo está correndo sem que as 24h sejam as mesmas para todos. E a boa notícia é exatamente esta: podemos aproveitar de forma diferente cada segundo de vida
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
A vida não é um morango do amor, mas pode ser doce
Por Munyque Fernandes

A gente cresce acreditando em finais felizes. Nos filmes, nas novelas, onde tudo dá certo no fim e o amor sempre vence. Aí vem a vida real e em nada se parece com os contos de fadas.
Porque a verdade é essa: a vida não é um morango do amor. Não é perfeita ao ponto de viralizar e mobilizar um país inteiro atrás do seu sabor, que antes predominava com a “sem graça” maçã.
A vida também tem gosto cansaço, de boleto vencido, de saudade, de escolhas difíceis e mais um monte de coisa que a gente precisa dar conta. E mesmo assim ela pode ser doce.
Pode ser doce num café coado com calma. Num abraço que chega antes das palavras. Na gelatina prontinha na geladeira. No cachorro que faz festa quando você volta. No cheiro bom de amaciante nas roupas. No sorriso do filho. Pode ser doce quando alguém pergunta “tudo bem?” e realmente quer saber.
Pode ser doce quando a gente para de esperar por grandes milagres e começa a valorizar os pequenos. Porque o que adoça a vida nem sempre vem do jeito que a gente imagina. Às vezes é meio azedo, amargo e até indigesto, mas ainda assim faz parte da “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Comunicação Transformadora por Munyque Fernandes
Você sabe a cor predileta de quem você ama?
Por Munyque Fernandes

Pode parecer uma pergunta simples, até ingênua. Mas ela carrega uma profundidade que muitas vezes passa despercebida na correria: você sabe a cor preferida de quem você ama? Da sua mãe, do seu filho, do seu marido, da sua esposa, do seu melhor amigo?
Saber a cor favorita de alguém é mais do que conhecer um detalhe aleatório. É um sinal de atenção, de escuta, de presença. Em tempos em que a comunicação se resume a mensagens, áudios acelerados, emojis e memes, conhecer aquilo que alegra o coração do outro é um ato de cuidado e de intimidade.
Quantas vezes nos declaramos com palavras, mas deixamos de praticar a escuta amorosa? Quantas vezes dizemos “eu te amo”, mas não sabemos que aquela pessoa adora o azul, porque lembra o céu ou o amarelo, porque traz alegria e vitalidade?
A comunicação transformadora começa exatamente aí: na disposição de olhar de verdade. Amar é prestar atenção. É perceber os silêncios, os gestos e os gostos. É lembrar da cor preferida quando for escolher uma flor, uma blusa ou um cartão. É demonstrar que, mesmo com o mundo nos puxando para o urgente, você ainda escolhe preservar o essencial.
Talvez hoje seja um bom dia para fazer essa pergunta para quem está ao seu lado. E mais do que isso: guardar a resposta com carinho. A vida não mora só em obras grandiosas, ela se manifesta nos detalhes, porque não há nada mais corajoso que viver de verdade.
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