Saúde e Bem Estar
Brasil discute novas regras para cirurgia bariátrica

As regras para indicação da cirurgia bariátrica e metabólica deverão mudar no Brasil, a partir de 2023. As novas diretrizes – já em discussão no Conselho Federal de Medicina (CFM) – irão ampliar os critérios de indicação do procedimento para pacientes com IMC (Índice de Massa Corporal ) a partir de 35 kg/m², sem a presença de qualquer doença.
A cirurgia metabólica também poderá ser indicada para pacientes com diabetes fora do controle e IMC maior que 30.
As novas diretrizes foram publicadas, na última semana, pela Federação Internacional para a Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO), que representa 72 associações e sociedades nacionais em todo o mundo e pela Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica. Hoje, as cirurgias bariátricas podem ser feitas em pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 35, com diabetes tipo 2 sem controle há mais de dois anos, pacientes com IMC acima de 35 – desde que tenham outras doenças associadas ao excesso de peso como hipertensão, apneia do sono, esteatose hepática (gordura no fígado) e outras. Já para pacientes sem outras doenças, é preciso ter IMC acima de 40.
“O Consenso sobre Cirurgia Bariátrica de 1991 foi fundamental, mas após 30 anos e centenas de estudos publicados de alta qualidade, incluindo ensaios clínicos randomizados, não reflete mais as melhores práticas, especialmente com a evolução das tecnologias e avanço da obesidade”, afirma Fábio Viegas, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
Após o aval do CFM, os novos parâmetros ainda precisam ser debatidos, posteriormente, pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os órgãos devem avaliar se eles serão incorporados ao SUS e aos planos de saúde.
Congresso Brasileiro vai debater o tema
A ampliação da indicação para a cirurgia bariátrica e temas como a cirurgia em extremos de idade (idosos e adolescente), cirurgia no SUS, cirurgia robótica, saúde física, saúde mental, saúde alimentar, entre outros temas serão debatidos nos dias 27, 28 e 29 de outubro, em Salvador.
O XXII Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica reunirá cerca de 2.5 mil profissionais que atuam no tratamento da obesidade, entre cirurgiões e equipes multidisciplinares (nutricionistas, professores de educação física, fisioterapeutas, psicólogos e psiquiatras). Os participantes irão debater os assuntos mais atuais para o tratamento dos pacientes que sofrem com a obesidade e doenças associadas.
Ao todo serão mais de 220 aulas, 273 palestrantes, sendo 13 internacionais, 5 cursos e 3 simpósios satélites que acontecerão no Centro de Convenções de Salvador, das 8h às 18h.
Obesidade no Brasil e na Bahia
Os dados mais recentes apontam que cerca de 88,1% da população terá sobrepeso ou obesidade até 2060. Já os gastos, diretos e indiretos com as doenças associadas à obesidade, são estimados em US $218 bilhões. Um novo estudo, publicado na revista científica BMJ Global Health, avaliou os impactos econômicos do excesso de peso em 161 países.
A estimativa dos pesquisadores é de que esse montante representará 4,66% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2060, o 48º maior percentual entre os países analisados. De acordo com o estudo, em 2019 a prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil era de 53,8% da população e gerava impacto econômico de US$ 37,1 bilhões (cerca de R$190 bilhões).
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica já sente os impactos desta tendência de aumento da obesidade, especialmente depois da pandemia. “Estamos comprovando nos consultórios que grande parte dos pacientes com histórico de excesso de peso e doenças associadas à obesidade, apresentaram uma piora do seu quadro clínico após a pandemia”, afirmou o presidente da SBCBM, Fabio Viegas.
Outro estudo recente, o Diet & Health Under Covid-19, que entrevistou 22 mil pessoas de 30 países, em 2021, identificou que foram os brasileiros os que mais ganharam peso durante a pandemia de COVID-19. Aqui, cerca de 52% dos entrevistados declararam ter engordado. A média global é de apenas 31%.
Ainda segundo a pesquisa, os brasileiros ganharam, em média, cerca de 6,5 quilos neste período.
Número de Cirurgias bariátricas
Paralelamente ao aumento da obesidade, durante a pandemia, houve uma queda no número de cirurgias bariátricas no Brasil, devido a suspensão dos procedimentos. Com isso, muitos estados tiveram suas filas de espera ampliadas.
Nos últimos cinco anos foram realizadas 311.850 mil cirurgias bariátricas pelos planos de saúde e pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Destas 252.929 cirurgias, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), foram realizadas através dos planos e 14.850 foram feitas de forma particular.
Deste total, 44.093 procedimentos foram realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), sendo apenas 115 procedimentos realizados na Bahia neste mesmo período, conforme dados do DATASUS.
No entanto, o estado baiano tem uma peculiaridade em relação aos demais: conta com serviços diferenciados de cirurgia bariátrica, sendo um pela rede estadual e outro pela rede municipal.
Um dos precursores da cirurgia bariátrica na Bahia, o cirurgião Marcos Leão Vilas Bôas, alerta para o fato que a cirurgia por videolaparoscopia, incorporada apenas no ano passado pela rede pública, representa um grande avanço para a população. “Desde 1999 realizamos a cirurgia por vídeo, enquanto no sistema público era feita de forma aberta. A incorporação desta tecnologia para o paciente do SUS é fundamental, tendo em vista a sua rápida recuperação e menores índices de complicaçãoes”, reforça Marcos Leão.
O Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (CEDEBA) é uma Unidade de Referência Estadual do SUS, que há 24 anos atua no tratamento da obesidade na Bahia.
De acordo com a líder do núcleo de obesidade do CEDEBA, Teresa Arruti, houve uma evolução muito grande no atendimento ao paciente, ao mesmo tempo que também se constata uma maior procura. “Cada caso é avaliado por uma equipe multidisciplinar individualmente e o paciente passa por avaliações. Antes de ser encaminhado para a cirurgia, o paciente precisa estar apto clinicamente e psicologicamente para esta mudança”, explica. Ela conta ainda que alguns pacientes são liberados e encaminhados de forma mais rápida que outros para cirurgia, por terem uma adesão melhor à mudança de hábitos e estilo de vida e se encontram em condições psicológicas satisfatórias para reduzir o risco de complicações pós operatórias.
Segundo dados do CEDEBA, em 2006 haviam 328 pacientes inscritos no Programa e apenas 3 foram operados. Em 2007 o número de inscritos saltou para 651 e seis foram operados. Atualmente o programa conta com 4 mil matriculados e 750 encontram-se em pós-operatório. O Centro também promove a busca ativa dos pacientes que fizeram a cirurgia mas que abandonaram o retorno com a equipe multidisciplinar.
Fila para bariátrica na Bahia
Segundo resposta oficial da Secretaria Estadual da Saúde de Salvador, atualmente o Hospital Universitário Professor Edgard Santos, sob gestão do estado, é o único habilitado para realização de cirurgias bariátricas pelo Ministério da Saúde. Neste serviço foram realizadas 45 cirurgias bariátricas entre os anos de 2018 e 2021, sendo seis em 2018; 13 cirurgias em 2019; nove cirurgias em 2020 e 17 procedimentos em 2021.
No entanto, a gestão municipal de Salvador está financiando com recursos próprios a realização de cirurgias bariátricas no Hospital Municipal de Salvador, que informa ter executado, entre dezembro de 2020 e agosto de 2022, 352 cirurgias bariátricas.
Ambas as secretarias de saúde, do estado e do município informaram que não possuem registro formal da fila de pacientes que aguardam a cirurgia bariátrica. “Não existe fila de espera para cirurgia bariátrica, visto que no núcleo de obesidade do CEDEBA os pacientes são liberados e encaminhados para a cirurgia bariátrica à medida que são avaliados e preparados pela equipe multidisciplinar do núcleo de obesidade”, informa o documento.
Tratamento cirúrgico da obesidade
As doenças relacionadas à obesidade são responsáveis por mais de 4,7 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano, metade das quais ocorrem entre pessoas com menos de 70 anos de idade.
Atualmente, a gordura no fígado causada pela obesidade é a principal causa de cirrose e outras lesões no órgão. Estima-se que 25% da população adulta com excesso de peso apresente algum nível da doença, que se agrava conforme o Índice de Massa Corporal (IMC) aumenta. Não existe tratamento para a redução da gordura no fígado e a única maneira de controlar a doença e evitar a evolução para cirrose, ou até mesmo câncer de fígado, é perder peso e melhorar dieta.“A obesidade, além da sobrecarga do peso, traz outros problemas de saúde como a hipertensão, o diabetes, problemas cardiovasculares e pode até aumentar o risco de alguns tipos de câncer se não houver um controle adequado. Entre estes tratamentos está a cirurgia bariátrica, considerado o método mais eficaz até o momento para controle da obesidade em seus níveis mais graves”, explica Fábio Viegas.
Serviço
XXII Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Data: 27 a 29 de outubro de 2022
Local: Centro de Convenções Salvador (Av. Octávio Mangabeira, 5.490 – Boca do Rio, Salvador – BA)
Saúde e Bem Estar
Dia do Teste do Pezinho: entenda como exame precoce pode salvar vidas

No próximo dia 6 de junho, o Brasil celebra o Dia Nacional do Teste do Pezinho, exame fundamental para identificar precocemente doenças raras e genéticas e que, pela lei, é um direito dos recém-nascidos. Realizado, preferencialmente, entre o 3º e 5º dia de vida do bebê, o teste é um dos principais instrumentos de prevenção à saúde infantil, permitindo intervenções que podem evitar sequelas irreversíveis ou até mesmo salvar vidas.
Trata-se de um exame de triagem neonatal obrigatório por lei desde 1992, que coleta gotas de sangue do calcanhar do bebê para análise laboratorial. A técnica, pouco invasiva, é capaz de detectar desde distúrbios metabólicos até imunodeficiências.
“O Teste do Pezinho é importante para assegurar o diagnóstico precoce de diversas doenças, inclusive raras, que têm um período assintomático significativo. Se descoberta precocemente, o tratamento iniciado pode mudar a trajetória de vida da criança”, afirma a médica geneticista e consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, Rosenelle Benício.
Entre as doenças raras que podem ser detectadas pelo exame estão a fenilcetonúria, que causa acúmulo de substâncias tóxicas no cérebro, e a fibrose cística, uma condição genética que provoca o acúmulo de muco nos pulmões e no sistema digestivo. Segundo o Ministério da Saúde (MS), 13 milhões de brasileiros vivem com doenças raras, sendo a maioria diagnosticada tardiamente, por volta dos 5 anos.
Variações
Na rede pública, o Teste do Pezinho detecta sete doenças, como a já citada fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia falciforme e a deficiência de biotinidase, que afetam o metabolismo, a produção de hormônios e a saúde do sangue. A Lei 14.154/2021, que estabelece uma lista mínima de doenças a serem rastreadas, ampliou o exame para 50 doenças, incluindo alterações genéticas no sistema imunológico e no funcionamento celular. No entanto, essa ampliação está sendo implementada de forma escalonada e ainda não está plenamente disponível em todo o país.
Enquanto isso, na rede privada, mais de 100 condições, como deficiências imunológicas, erros inatos do metabolismo e doenças neuromusculares, podem ser identificadas. A quantidade de condições identificáveis depende da versão escolhida pelo cliente, que pode ir do mais básico (12 doenças) até a opção completa (mais de uma centena de doenças).
Uma das condições verificáveis no Teste do Pezinho Completo é a surdez congênita, que é adquirida durante a gestação. O exame também pode rastrear a infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a tirosinemia (falta de enzima para metabolizar o aminoácido tirosina), que pode resultar em deficiência intelectual.
“Outro aspecto relevante desses testes é que, como identifica uma série de doenças genéticas, o diagnóstico através da triagem neonatal também possibilita o aconselhamento genético das famílias, quando os parentes são instruídos sobre enfermidades que podem ser transmitidas, contribuindo para o planejamento familiar e cuidados de saúde”, afirma a médica.
Atenção à saúde
Além do Teste do Pezinho, é fundamental que as crianças mantenham uma rotina regular de consultas com o pediatra nos primeiros anos de vida. Acompanhamentos frequentes permitem identificar alterações no desenvolvimento, orientar sobre alimentação e vacinação, além de reforçar a importância de exames preventivos. Outro exemplo é o Teste da Bochechinha, disponível apenas na rede privada.
“Com uma coleta simples de saliva, ele analisa o DNA do bebê e ajuda a identificar predisposições genéticas a doenças raras. Assim como o Teste do Pezinho, o objetivo é antecipar diagnósticos e iniciar tratamentos precoces. O exame representa mais uma ferramenta de cuidado no início da vida e reforça a importância da triagem neonatal ampliada”, comenta a médica.
Sobre o Sabin
Com 40 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades. O Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. O grupo também está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
Saúde e Bem Estar
Referência no atendimento oncológico e pioneiro em cirurgia robótica, Hospital Santa Thereza completa sete anos no Tocantins
Unidade integrada à Rede Medical consolida posição como referência em oncologia e cirurgia robótica, com investimentos contínuos em tecnologia e qualidade assistencial

Com 4.819 consultas oncológicas, 2.483 sessões de quimioterapia (aumento de 21% em relação ao ano anterior), 93 cirurgias robóticas realizadas desde a inauguração do primeiro Centro de Cirurgia Robótica do Tocantins, 126 cirurgias de urgência e 3.279 cirurgias eletivas apenas em 2024, o Hospital Santa Thereza completa oito anos de atividade nesta sexta-feira, 16. O período é marcado por uma série de mudanças e transformações que ampliaram a capacidade técnica da unidade e consolidaram seu papel no atendimento de alta complexidade no Tocantins.
Integrado à Rede Medical, o hospital passou por significativa modernização, com destaque para a implantação do primeiro serviço de cirurgia robótica do estado e a criação de um centro oncológico que é referência regional.
“O Santa Thereza representa exatamente o que acreditamos na Rede Medical: combinar tecnologia de ponta com atendimento humanizado para entregar os melhores resultados em saúde”, afirma o médico urologista Guilherme Coutinho, CEO da Rede Medical. “Nos últimos anos, investimos fortemente para trazer ao Tocantins o mesmo padrão de excelência dos grandes centros médicos do país, e os números comprovam que estamos no caminho certo”.
Entre os principais marcos da unidade está a conquista do selo “UTI Eficiente”, concedido pela EPIMED Solutions em parceria com a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), que atestou a qualidade dos cuidados intensivos prestados. O hospital foi o primeiro no estado a receber esta certificação, fruto de investimentos em protocolos clínicos e capacitação profissional.
Na área tecnológica, o Santa Thereza se destacou pela implantação da plataforma robótica, que permite cirurgias menos invasivas com maior precisão. “A robótica representa um salto qualitativo para a medicina tocantinense”, explica Coutinho. “Pacientes que antes precisavam se deslocar para outros estados agora têm acesso a procedimentos de última geração aqui mesmo, com toda a estrutura e segurança que o Santa Thereza oferece”.
O serviço de oncologia também merece destaque. A unidade conta hoje com profissionais especializados e equipamentos de diagnóstico e tratamento que reforçam a excelência do hospital.
Para o futuro, a direção do hospital prevê a expansão de serviços e novas parcerias estratégicas voltadas à inovação e tecnologia. “Estamos trabalhando para trazer ao Tocantins melhorias que realmente fazem diferença na vida dos pacientes”, adianta o CEO da Rede Medical.
“A integração do Hospital Santa Thereza à Rede Medical representou um marco importante para a saúde do Tocantins. Com essa união, a população passou a ter acesso ao que há de mais moderno e eficiente na medicina praticada no Brasil. Houve investimentos significativos em tecnologia, estrutura e processos, elevando o padrão de qualidade do atendimento prestado. Além disso, a troca de conhecimento entre as unidades da Rede Medical trouxe avanços na gestão hospitalar, segurança do paciente e experiência do cliente, consolidando o Santa Thereza como referência em saúde no estado. O Santa Thereza seguirá sendo protagonista na evolução da saúde privada na região”, finaliza Guilherme.
Rede Medical
A Rede Medical é referência em saúde de alta complexidade na região Norte, com foco em tecnologia, atendimento humanizado e excelência assistencial. Fundada em 2013, a instituição integra desde 2020 o grupo Kora Saúde, um dos maiores do país. Com infraestrutura moderna, UTI adulto e neonatal, centro cirúrgico completo e pronto-socorro 24h, a Rede se destaca pela segurança, inovação e qualidade no cuidado com o paciente.
Kora Saúde
Um dos maiores grupos hospitalares do país, a Kora Saúde possui 17 hospitais espalhados pelo Brasil e está presente no Espírito Santo (Hospital Meridional nas regiões de Cariacica, Vitória, Serra, Praia da Costa, em Vila Velha, e São Mateus, além do Hospital São Francisco em Cariacica e o Hospital São Luiz em Vila Velha), Ceará (Hospital Gastroclínica, Hospital São Mateus e Grupo OTO, todos em Fortaleza), Tocantins (Medical das cidades de Palmas, e Santa Thereza), Mato Grosso (Hospital São Mateus em Cuiabá), Goiás (Instituto de Neurologia de Goiânia e Encore) e Distrito Federal (Hospital Anchieta e Hospital São Francisco). O grupo possui mais de 2 mil leitos no país e 11 mil colaboradores. A Kora Saúde oferece um sistema de gestão inovador, parque tecnológico de ponta e alta qualidade hospitalar, com o compromisso de praticar medicina de excelência a um valor justo em todas as localidades onde está presente.
Saúde e Bem Estar
Sabin desenvolve novo teste para detecção de alterações do gene DPYD
Exame auxilia médicos a avaliar risco de toxicidade do tratamento quimioterápico para vários tipos de câncer.

O setor de biologia molecular do Sabin Diagnóstico e Saúde, terceiro maior player da medicina diagnóstica do país, desenvolveu um novo teste para detecção de alterações no gene DPYD, que influenciam diretamente na eficácia de tratamentos quimioterápicos para vários tipos de câncer. Além de permitir controle total sobre o procedimento, o novo teste é mais econômico e mais rápido em relação ao que vinha sendo utilizado.
A quimioterapia combate o câncer ao impedir que as células doentes se multipliquem. Alguns dos medicamentos como o 5-Fluorouracil (5-FU), muito usado contra tumores de mama e de intestino, bloqueiam o DNA das células cancerígenas. Nesse processo, o gene DPYD tem um papel fundamental, pois contém as instruções para produzir uma enzima de mesmo nome, que ajuda o organismo a processar o quimioterápico.
Cerca de 80% da dose do medicamento 5-FU é degradada por essa enzima, permitindo que o tratamento seja eficaz e seguro. Porém, algumas pessoas possuem alterações genéticas que reduzem ou impedem a atividade da DPYD. Isso significa que o medicamento não é metabolizado corretamente, podendo se acumular no organismo e causar efeitos colaterais graves.
Pacientes com essas alterações genéticas têm um risco maior de toxicidade ao usar o 5-FU e outros medicamentos relacionados. “O teste auxilia o médico a tomar a melhor decisão e reduzir os riscos do tratamento para o paciente”, explica a farmacêutica e pesquisadora Andressa Folha Vieira.
Juntamente com o biólogo Fabián Hurtado, Andressa trabalhou no desenvolvimento do novo exame. Ambos integram o setor de biologia molecular do Sabin, coordenado pela bioquímica Lara Velasco. “Poucos laboratórios oferecem este teste, que vem ganhando cada vez mais espaço no protocolo de tratamento de vários cânceres”, afirma Lara.
Grupo Sabin
Com 40 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades. O Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas, o grupo está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
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