Economia
BRK vai reciclar todo óleo utilizado no preparo dos alimentos no Festival Gastronômico de Taquaruçu

A 16ª edição do Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT) começa nesta quarta-feira, no feriado de 7 de setembro. Nesta edição, a BRK, responsável por cuidar da água e do esgoto em Palmas e em outras 47 cidades do Tocantins, em parceria com a Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMA), vai recolher todo óleo utilizado no preparo dos alimentos pela primeira vez. A população também poderá participar e fazer o descarte do óleo usado.
A coleta será realizada em um espaço especial, construído pela BRK para impulsionar as pessoas a pensarem sobre como pequenas ações dentro do dia a dia podem transformar todo o ecossistema, envolvendo a comunidade e o meio ambiente. Para cada garrafa de óleo usado recebida no local, a BRK irá distribuir um sabão produzido a partir do óleo reciclado.
A reciclagem do óleo é muito importante. O descarte de maneira incorreta, diretamente em pias, tanques e vasos sanitários causa prejuízos. “O óleo consegue se solidificar nas tubulações, formando blocos que obstruem a passagem do esgoto e causam prejuízos aos imóveis, ao meio ambiente e ao sistema de esgoto”, explica o gerente de operações da BRK, Dalton Bracarense.
Todo óleo coletado no festival será doado para cooperativas já mapeadas, que reutilizam o óleo na produção de sabão. O reaproveitamento pode se transformar em fonte de renda para diversas famílias da capital.
A participação no festival gastronômico reforça o propósito da BRK de transformar a vida das pessoas levando o saneamento muito além do básico. Com a presença no evento, a empresa demonstra o compromisso com o meio ambiente, na medida em que todo o óleo será destinado de forma correta. Além disso, a concessionária contribui para o desenvolvimento econômico da região, apoiando a produção e venda de sabão por artesãs e sendo parceira do evento.
“Estamos muito empolgados e felizes por participar do Festival Gastronômico, além da reciclagem do óleo, no Espaço BRK serão realizadas atividades de educação ambiental com crianças, onde elas poderão aprender sobre a preservação da natureza brincando. Também teremos um ambiente para as pessoas que queiram saber mais sobre a atuação da BRK”, comenta Dalton.
A Estratégia ESG (sigla em inglês para as diretrizes Ambiental, Social e Governança) da BRK está estruturada com foco na construção de um modelo de negócio resiliente. Por meio de projetos sociais e da presença em espaços como o FGT, a concessionária consegue levar educação ambiental para mais pessoas, isso contribui diretamente para a proteção da natureza e dos recursos hídricos.
Sobre a BRK
A BRK é uma das maiores empresas privadas de saneamento básico no Brasil, presente em 13 estados, beneficiando 16 milhões de pessoas. São 125 cidades que já contam os serviços da companhia, que é a plataforma de saneamento da Brookfield, empresa canadense que está no país desde 1899. Além da diversificação geográfica, a BRK conta com um amplo portfólio de concessões. Isso oferece à BRK uma visão sobre as necessidades de investimentos e os desafios que cada região do país enfrenta para ampliar a oferta de serviços de água e esgoto.
Para a companhia, o saneamento básico é a chave para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e tem grande potencial de impacto positivo em áreas como a saúde e a educação. Por isso, a BRK e seus acionistas estão comprometidos com um modelo de gestão ESG (da sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança), incorporando esta estratégia à tomada de decisões da companhia e à prestação de serviços. A empresa tem também um compromisso com a Diversidade e a Inclusão, sendo signatária do Pacto Global da ONU e dos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU (WEP’s).
Sebrae
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Faet e Senar
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
Eleição FAET 2026 terá chapa única “Aliança pelo Agro”, liderada por Paulo Carneiro. Diretoria será responsável pelo mandato de 2026 a 2029.

A eleição FAET 2026 já tem sua configuração definida: uma única chapa foi registrada para concorrer à diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), com votação marcada para o dia 3 de outubro. A “Aliança pelo Agro”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Paulo Carneiro, foi oficialmente registrada nesta segunda-feira, 14 de julho, na sede da FAET, em Palmas.
Segundo o presidente, a composição da chapa única reforça o alinhamento e o compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário no Tocantins. “Essa composição representa a confirmação da unidade deste grupo em benefício do produtor rural tocantinense e também a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer cada vez mais a entidade, que é a representação maior do agro do nosso estado”, afirmou Carneiro.
Registro da chapa na eleição FAET 2026
Durante o ato de registro da chapa “Aliança pelo Agro”, foram entregues à Comissão Eleitoral a ficha de qualificação e todos os documentos exigidos dos membros da nova diretoria e do Conselho Fiscal. A documentação foi protocolada de forma presencial e cumpre todos os requisitos estatutários.
A diretoria eleita será responsável pela gestão da FAET entre os anos de 2026 a 2029, conduzindo ações voltadas ao fortalecimento do setor agropecuário, qualificação de produtores e defesa institucional.
Composição da chapa única na eleição FAET 2026
Diretoria – Titulares
- Presidente: Paulo Carneiro
- 1º Vice-presidente: Frederico Sodré dos Santos
- 2º Vice-presidente: José Eduardo Guimarães Mota
- 1º Secretário: Vanderlei Silva
- 2º Secretário: Francisco Carlos Assi Tozzatti
- 1º Tesoureiro: Eurípedes Martins Costa
- 2º Tesoureiro: Darcy Dário Drews
Diretoria – Suplentes
- Simone da Silva Sandri Rocha
- Paulo Vieira Labre
- Jhonatha Araújo Silva
- Fabrício Henrique Ribeiro Cândido
- Flávia Caroline Germendorff
Conselho Fiscal – Titulares
- Jackson Souza Lima
- Valdemar Batista Nepomuceno
- Ozenira Caldeira Marques
- Cleiton Marinho de Brito
- Marcos Antônio Feitoza da Costa
Conselho Fiscal – Suplentes
- Raimundo Nonato Pessoa da Silva
- Mércio Viana de Oliveira
- Edilson Gabino de Sousa
- Saulo Soares
- Gilvânia Barros Camarço
Continuidade da liderança na eleição FAET 2026
Paulo Carneiro já lidera a FAET e segue como o principal nome do setor no estado. Sua recondução à presidência demonstra apoio maciço dos sindicatos rurais, cooperativas e produtores, refletindo uma gestão marcada por estabilidade, investimento em capacitação e representatividade nacional junto à CNA.
Além disso, a permanência de Carneiro fortalece o diálogo com instituições federais, estaduais e o sistema S, como o SENAR, parceiro direto nas ações educativas voltadas ao produtor rural.
Impacto da eleição FAET 2026 no agro tocantinense
A FAET é um dos pilares do agronegócio tocantinense. Sua diretoria atua diretamente na formulação de políticas públicas, defesa de pautas como crédito rural, infraestrutura, regularização fundiária e inovação tecnológica no campo.
A eleição FAET 2026, mesmo com chapa única, é decisiva para o futuro da federação e representa um novo ciclo de trabalho.
Saiba mais
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
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