Economia
CCR pode vender 17 aeroportos no Brasil, incluindo o de Palmas
A CCR estuda vender sua participação em 17 aeroportos brasileiros, incluindo o Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas (TO). A negociação faz parte de uma reestruturação da empresa, que pretende focar em rodovias e mobilidade urbana. Bancos como BTG Pactual e Goldman Sachs estão envolvidos na transação, que pode atrair novos investidores para o setor aeroportuário.

CCR avalia venda de participação em 17 aeroportos brasileiros
A concessão de diversos aeroportos no Brasil pode passar por uma grande mudança em breve. A CCR, uma das principais empresas de infraestrutura do país, está estudando a venda de sua participação em 17 aeroportos brasileiros, além de outros três localizados no exterior. A decisão faz parte de uma reestruturação interna da companhia, que pretende concentrar seus investimentos em mobilidade urbana e rodovias.
A lista de aeroportos sob gestão da CCR inclui terminais estratégicos como o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), e o Afonso Pena, em Curitiba (PR). Além deles, a companhia administra os seguintes aeroportos no Brasil:
• Bacacheri, Curitiba (PR)
• Bagé (RS)
• Foz do Iguaçu (PR)
• Goiânia (GO)
• Imperatriz (MA)
• Joinville (SC)
• Londrina (PR)
• Navegantes (SC)
• Palmas (TO)
• Pampulha, Belo Horizonte (MG)
• Pelotas (RS)
• Petrolina (PE)
• São Luís (MA)
• Teresina (PI)
• Uruguaiana (RS)
A CCR também possui concessões internacionais nos aeroportos de Curaçao (Caribe), San José (Costa Rica) e Quito (Equador), totalizando 20 aeroportos sob sua gestão, que movimentam aproximadamente 43 milhões de passageiros por ano.
Reestruturação e venda dos ativos
A venda dos aeroportos faz parte de uma estratégia da CCR para simplificar seu portfólio, priorizando investimentos em rodovias e transportes urbanos, como trens e metrôs. O grupo já está em negociação com bancos e instituições financeiras, incluindo BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú Unibanco e Lazard, para viabilizar a transação.
A expectativa é que a venda ocorra de forma integral e já há pelo menos seis empresas interessadas na aquisição. Em alguns casos, como no Aeroporto de Confins, a CCR divide a administração com a Zurich Airports, da Suíça, o que pode influenciar o processo de venda. Em outros, os aeroportos fazem parte de blocos de concessão, como é o caso do grupo que reúne Goiânia, Palmas, São Luís, Imperatriz, Petrolina e Teresina.
Impactos e posicionamento do governo
Até o momento, nem a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) nem o governo federal se manifestaram oficialmente sobre a possível venda dos ativos. No entanto, especialistas do setor acreditam que não haverá entraves regulatórios, desde que a nova operadora mantenha os pagamentos da outorga e cumpra as obrigações contratuais de investimento e manutenção nos aeroportos.
Caso a venda seja concretizada sem a necessidade de um novo leilão, o processo funcionaria como uma “passagem de ponto”, sem impactos diretos para os passageiros e usuários dos terminais.
A movimentação da CCR sinaliza uma mudança no cenário das concessões aeroportuárias no Brasil, o que pode abrir caminho para novos investidores no setor. Nos próximos meses, o mercado deve acompanhar de perto os desdobramentos dessa negociação, que pode alterar significativamente a administração de importantes aeroportos brasileiros.
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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