Economia
Censo 2022 conta quase 1,3 milhão de tocantinenses, cerca de 80% da população estimada

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 6, o quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 5 de dezembro, foram contadas 1.284.204 pessoas, em 429.579 domicílios no Tocantins. Do total recenseado, 49,9% eram homens e 50,1% eram mulheres. Conforme os dados, já foram contados 19.042 indígenas (que representam 1,28% da população recenseada no estado) e 11.607 quilombolas (0,96%).
O total recenseado até o momento corresponde a cerca de 80% da população estimada do estado. A maior parte dos questionários (427.188) foi respondida de forma presencial no Tocantins, sendo que 627 domicílios optaram por responder pela internet e 1.764 pelo telefone. Cerca de 1,81% dos domicílios tocantinenses se recusaram a responder o Censo. Porém, o Instituto espera reduzir esse percentual até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.
Em relação ao tipo de questionário aplicado no domicílio, 80,6% dos domicílios tocantinenses responderam ao questionário básico, que tem 26 perguntas e 19,4% ao ampliado, que tem 77 perguntas. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 5 minutos para o questionário básico e de 14 minutos para o questionário ampliado.
Aglomerados subnormais
O IBGE está divulgando, pela primeira vez, o total de população recenseada em aglomerados subnormais, definidos como as “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”. Até a manhã do dia 5 de dezembro, eram 31.042 pessoas no Tocantins vivendo nesses locais, cerca de 2,4% da população recenseada até o momento.
Segurança
O IBGE ressalta que os recenseadores estão sempre uniformizados com o colete, boné do Censo, crachá de identificação e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). Além disso, é possível confirmar a identidade pelo site Respondendo ao IBGE, pelo crachá do entrevistador que possui um QR code que leva à área de identificação no site, ou pelo telefone 0800 721 8181. No Tocantins, também é possível fazer essa verificação pelo 190. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.
Disque-Censo
Os estados mais próximos a concluir a coleta poderão contar também com o Disque-Censo, serviço de ligação gratuita com atendimento das 8 horas às 21h30. Por enquanto, o serviço está disponível apenas nos estados do Sergipe e Piauí. Quem não recebeu a visita dos recenseadores poderá acionar o órgão, pelo número 137, para requerer participar da pesquisa. Quando recebida a ligação, o IBGE verificará a condição de recenseamento dessas pessoas e será agendada a entrevista para aplicação do questionário.
Cenário nacional
No país, já foram contadas 168.018.345 pessoas, em 59.192.875 domicílios. Destas, 29,43% estavam na região Nordeste, 39,54% no Sudeste, 14,76% no Sul, 8,79% no Norte e 7,44% no Centro-Oeste. Até o momento, 48,4% da população recenseada eram homens e 51,6% eram mulheres. Esse total corresponde a 78,73% da população estimada do Brasil. De acordo com o balanço, 12.337.295 de pessoas estão vivendo em aglomerados subnormais no país. Além disso, 1.489.003 indígenas e 1.208.702 quilombolas já foram recenseados.
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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