Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal impulsiona turismo sustentável.
Laurez Moreira apresenta projeto inédito que valoriza povos indígenas e fortalece o etnoturismo no Tocantins
Durante o encontro, ficou definida a criação de um grupo de trabalho intersetorial que visitará a região para dialogar com líderes indígenas Iny (Karajá e Javaé) e Avá-Canoeiro. O objetivo é apresentar as diretrizes do projeto, ouvir as comunidades e garantir sua anuência antes da implantação.
Laurez Moreira destaca importância do Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal
O governador Laurez Moreira ressaltou que o Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal será um marco de integração entre cultura, turismo e sustentabilidade.
“Temos aqui a maior ilha fluvial do mundo, com um potencial turístico extraordinário. Nosso projeto prevê um espaço no coração da Ilha do Bananal, onde os povos indígenas poderão mostrar sua culinária, artesanato e tradições. Tenho certeza de que este será um dos grandes atrativos turísticos do planeta”, afirmou o governador.
Laurez reforçou ainda que o projeto trará benefícios econômicos e sociais ao Tocantins, com geração de renda e valorização das comunidades locais.
Etnoturismo e valorização cultural no Tocantins
A secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narubia Werreria, destacou o potencial transformador do Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal.
“Este é um projeto inédito que colocará o Tocantins no mapa mundial do etnoturismo, gerando renda, sustentabilidade e valorizando a cultura dos povos indígenas. O turismo de base comunitária e a agrofloresta caminharão juntos, fortalecendo nossas raízes e promovendo a proteção ambiental”, ressaltou Narubia.
Eixos estratégicos do projeto
O projeto é conduzido pela Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), em parceria com a Secretaria do Turismo (Setur), com apoio da Semarh, da Secult, do Naturatins e da Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI).
O Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal está estruturado em cinco eixos principais:
1. Etnoturismo e Cultura Viva: fortalece a identidade cultural, promovendo intercâmbios e turismo sustentável.
2. Educação e Formação Tecnológica: capacita as comunidades indígenas em empreendedorismo, gestão e sustentabilidade.
3. Saúde, Bem-Estar e Segurança Sanitária: assegura infraestrutura sanitária e qualidade de vida, em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS).
4. Agrofloresta e Cooperativismo Produtivo: estimula cadeias produtivas baseadas em sistemas agroflorestais e cooperativas locais.
5. Infraestrutura e Logística Sustentável: garante acesso seguro e estrutura verde para atividades turísticas e produtivas.
Desenvolvimento sustentável e protagonismo indígena
De acordo com o Governo do Tocantins, o projeto será executado de forma participativa, com protagonismo das comunidades locais e atenção às tradições culturais da região.
O Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal busca se consolidar como um símbolo de convivência harmoniosa entre economia, natureza e saberes ancestrais, reafirmando o Tocantins como referência em turismo sustentável e valorização dos povos originários.

Governador Laurez Moreira apresenta o projeto do Centro de Etnocultura da Ilha do Bananal. Foto: Divulgação/Governo do Tocantins.
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