Turismo
Centro Histórico de Porto Nacional: Preservando a Memória Arquitetônica

O centro histórico de Porto Nacional é um verdadeiro tesouro arquitetônico que remonta aos tempos coloniais. Tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional – Iphan, em 2008, esse conjunto de edificações preservadas é um importante patrimônio cultural do país. Com cerca de 250 edifícios, conjuntos de ruas, largos e praças, incluindo a emblemática Avenida Beira Rio e o entorno da Catedral Nossa Senhora das Mercês, essa área tombada representa uma parte significativa da história da cidade.
Ao caminhar pelas ruas do centro histórico, é possível admirar a beleza e a grandiosidade das construções, que foram preservadas ao longo dos anos. Destacam-se as edificações construídas pelos freis dominicanos, como a imponente Catedral das Mercês, símbolo religioso e arquitetônico de Porto Nacional. Além disso, é possível encontrar espaços públicos e residências que refletem a riqueza e o estilo da época.
A área tombada engloba não apenas as construções, mas também parte da zona central da cidade, incluindo o sítio natural e a malha urbana, abrangendo desde a fundação do município até a década de 1960. Nesse trecho, estão concentrados os edifícios mais singulares e representativos do centro histórico, que contam a história e a evolução da cidade ao longo dos anos.
O centro histórico de Porto Nacional guarda remanescentes valiosos do período da mineração do ouro, que teve seu auge no século XVIII e se estendeu até meados do século XX. É possível encontrar exemplares da arquitetura característica desse período, representando a riqueza e o poder econômico que a atividade mineradora trouxe para a região. Essas construções são verdadeiros testemunhos da história e da cultura local, despertando o interesse de moradores e visitantes.
Preservar o centro histórico é uma responsabilidade compartilhada entre a população, o poder público e os órgãos de preservação do patrimônio. É fundamental garantir a conservação dessas edificações, bem como promover a conscientização sobre a importância da preservação da memória arquitetônica e cultural da cidade.
A presença do centro histórico em Porto Nacional é um atrativo turístico e uma fonte de orgulho para os moradores. As construções preservadas permitem que as gerações atuais e futuras possam conhecer e valorizar a história do município, compreendendo sua trajetória e sua identidade cultural.
Porto Nacional, com seu centro histórico tombado, é um convite para uma viagem ao passado, onde é possível apreciar a arquitetura de época, mergulhar na história local e se encantar com a beleza dos casarões preservados. É um lugar que preserva a memória e que representa um legado cultural que deve ser cuidado e valorizado por todos.
Gastronomia
Ateliê Pop Queens abre inscrições para oficinas gratuitas de biscoito em Palmas
Projeto valoriza o cerrado tocantinense e a cultura negra por meio da arte acessível

O Coletivo Pop Queens está com inscrições abertas para as oficinas gratuitas do projeto Ateliê Pop Queens, uma iniciativa que une arte, identidade e cultura popular tocantinense. Liderado pelas artesãs Layanne Martins Aires e Julia Maria Guedes, duas mulheres negras comprometidas com o fortalecimento da cultura local, o projeto será realizado neste semestre em Palmas, com aulas presenciais e vagas limitadas.
Com apoio da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, e operacionalizado pela Secretaria da Cultura do Tocantins, o projeto oferece ensino de técnicas de modelagem em biscoito com um toque especial: os participantes irão desenvolver uma capivara no estilo funko pop, unindo o imaginário do cerrado ao universo da cultura pop.
Ao todo, serão oferecidas 80 vagas, divididas em turmas de 6 a 8 pessoas. Cada turma participará de duas aulas de 4 horas de duração, em dados a serem informados após o encerramento das inscrições. O curso é aberto ao público em geral e não há restrição de idade, crianças menores de 14 anos devem estar acompanhadas por um responsável.
Os escritórios têm como objetivo democratizar o acesso à arte, fortalecer o sentimento de pertencimento e incentivar a criatividade de forma lúdica e representativa, promovendo a valorização da cultura do Tocantins e suas expressões populares.
As inscrições já estão disponíveis por meio de um formulário online. Após o preenchimento, os participantes selecionados serão contatados via WhatsApp com detalhes sobre local e cronograma.
Inscreva-se aqui:
https://docs.google.com/forms/ d/e/ 1FAIpQLSdmbCMlWKQ6fDqLzB2qKSZC ZHrw5vMP_sSS0_2_zGyd_EEfQA/ viewform?usp=header
Instagram do ateliê https://www.instagram.com/ popqueenss/
Contatos para agendamento de entrevistas: Julia Maria 6399246-1365 / Layanne Martins 6398431-3741

Um barco desliza lentamente por um cenário deslumbrante. À beira do Lago de Palmas, o público contempla o pôr do sol ao som do saxofonista Bruno Barreto, regendo melodias suaves enquanto a luz dourada do entardecer pinta o céu.
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A experiência, ao mesmo tempo sensorial e estética, une música, natureza e uma atmosfera de contemplação, criando o que muitos chamam de verdadeira “sunset vibe”. Tudo isso acontece diante de um dos mais belos pores do sol do Brasil, à margem da Prainha do Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.
Essa magia faz parte da nova temporada do projeto Som das Águas, que acontece todas as quintas-feiras dos meses de julho e agosto, a partir das 17h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade, reunindo estudantes, professores, servidores, turistas e moradores da capital.
Segundo o professor da UFT Francisco Pereira de Sousa, o Som das Águas, mais do que uma atividade cultural, também carrega uma importante missão educativa:
“O projeto promove uma mensagem de educação ambiental, com ações de conscientização sobre o uso responsável dos espaços naturais e a preservação da fauna e da flora locais.”
Dicas para aproveitar a experiência
Para curtir sua tarde de encantamento e reflexão com mais conforto, leve:
hapéu ou boné; óculos escuros; repelente; garrafa de água; canga ou esteira para sentar na areia.
Reflexão
Embora encantador, o evento ainda carece de estrutura para se consolidar como um produto turístico de referência. Boa música e um pôr do sol magnífico são atrativos naturais — mas é preciso planejamento, investimento e promoção estratégica.
Algumas medidas simples podem fazer a diferença: instalação de banheiros ecológicos e bebedouros; sinalização turística e orientações ambientais no local; barracas padronizadas com comida regional leve, bebidas e artesanato; espaço com estrutura mínima de apoio ao público, como bancos e som ambiente.
Com esses ajustes, o Som das Águas pode se firmar como uma das experiências culturais mais marcantes da capital tocantinense — unindo arte, bem-estar e consciência ambiental.
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Turismo
Descobertas ao redor: o valor de viver o que está ao alcance dos olhos
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Era o último fim de semana de junho quando encarei, pela primeira vez, o desafio de andar num quadriciclo em meio à natureza exuberante de Socorro (SP). A aventura aconteceu sob os cuidados da equipe do Parque Aui Mauê, que oferece experiências de ecoturismo com segurança, acolhimento e muita adrenalina. Tudo muito novo, empolgante, encantador. E, acima de tudo, revelador.
Entre uma curva e outra, pedras, poeira e cenários maravilhosos, fui tomada por um pensamento quase incômodo: por que só agora? Há anos tenho acesso a um quadriciclo na fazenda de uma pessoa próxima. Nunca dei muita atenção. Sempre havia algo mais urgente, ou mais cômodo, ou simplesmente deixava para depois. Era como se aquilo, por estar tão próximo, perdesse o brilho do inédito.
A experiência, proporcionada aos participantes da reunião do Conselho Nacional da Abrajet e do V Fórum de Turismo da Abrajet São Paulo, me fez pensar sobre o que significa, de fato, aprender e viver. Aprendemos muito ouvindo – com os conselhos dos mais velhos, os ensinamentos dos professores, as histórias dos amigos. Também aprendemos pela leitura – mergulhando nas experiências dos outros, ampliando nosso repertório. Mas existe uma terceira via, a mais marcante de todas: aprender pela vivência. Sentir, experimentar, arriscar, errar e acertar. E, muitas vezes, isso está ao nosso redor, só esperando um olhar mais atento, uma vontade de sair da rotina.
Socorro me socorreu, proporcionou-me essa redescoberta. O passeio promovido pela equipe do Parque Aui Mauê não foi apenas uma diversão de fim de semana, mas um lembrete de que há beleza e aprendizado em coisas simples e próximas. Não é preciso cruzar fronteiras para viver o novo – às vezes, basta atravessar o portão da fazenda, aceitar um convite antigo, dizer “sim” a algo que estava ali o tempo todo.
A gente vive correndo atrás de grandes aventuras, esquecendo que algumas delas estão logo ali, no quintal da vida. Talvez valha a pena parar um pouco, olhar em volta e perguntar: o que estou deixando de viver por achar que já conheço?
Uma outra pergunta, agora direcionada aos paulistas, em especial aos socorrenses, vocês conhecem e aproveitam as coisas boas, acolhida, comida e passeios maravilhosos que o Socorro oferece? Detalhe: Socorre está a apenas 120 km da capital São Paulo.
Ah, a propósito, façam fotos. Eu fiquem tão empolgada que só fiz fotos dos companheiros de passeio, nenhuma minha.
Tudo sobre as vivências que o Parque Aui Mauê oferecer, entre elas o passeio de quadriciclo e detalhes de como chegar ou marcar sua atividade com antecedência, você pode encontrar clicando aqui. (https://auimaue.com.br/)
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