Gastronomia
Coca-Cola Brasil e Abrasel anunciam capacitação em sustentabilidade para pequenos varejistas
Programa Tempero Sustentável promove a importância do ESG no dia a dia dos empreendedores; será a primeira vez após pandemia que a Abrasel realiza ação nacional de educação sobre esse tema
Para inspirar e apoiar o crescimento de pequenas empresas do varejo alimentício, a Coca-Cola Brasil apresentou ao mercado o seu hub para capacitação dos microempreendedores: o “Coca-Cola dá um gás no seu negócio”. A companhia inicia uma nova etapa da plataforma com o Tempero Sustentável – programa de capacitação gratuita e online em ESG (Environmental, Social and Governance, ou em português, Meio Ambiente, Social e Governança), feito em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Sebrae e disponível para o público a partir desta terça-feira (25). O curso está disponível em uma nova página da plataforma chamada ‘Seu Negócio Sustentável’.
Estrelados pelo ator Hugo Bonemer, os vídeos apresentam para um público ainda não tão familiarizado com o tema o que essa sigla (ESG) representa, traduzindo os conceitos de forma didática e aproximando-os ao dia a dia dos bares e restaurantes como um importante diferencial competitivo e um compromisso desses negócios. Entre as ações a serem incorporadas – que, inclusive, podem ajudá-los a reduzir custos e melhorar sua reputação – estão muitas dicas relacionadas a gestão de resíduos, controle do desperdício de água e energia, compra de alimentos de origem responsável e transparência nas relações com funcionários, clientes e fornecedores.
“Nosso objetivo no ‘Coca-Cola dá um gás no seu negócio’ é munir os empreendedores com informações que são pertinentes ao seu negócio, e por isso este conteúdo não poderia faltar. O ESG pode e deve ser aplicado para todos os tamanhos de empresas e o Tempero Sustentável ajuda aproximar o tema do pequeno varejo alimentício. São pequenas mudanças e práticas que podem trazer muitos benefícios tanto ambientais quanto financeiros. Prover este conhecimento para esse público reforça o compromisso da companhia em refrescar o mundo e fazer a diferença”, afirma Katielle Haffner, Head de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil.
Esta é a primeira vez, após a pandemia, que a organização realiza uma capacitação sobre essa temática para apoiar os empresários em uma retomada econômica de forma sustentável. Os vídeos estarão disponíveis neste link e todos os participantes que concluírem o curso receberão um certificado assinado em nome da companhia e da Abrasel.
Outros dois nomes de peso fazem participação especial no curso, contando sobre como a sustentabilidade influenciou suas jornadas profissionais e pessoais – a embaixadora da plataforma “Coca-Cola dá um gás no seu negócio” e chef pernambucana Dona Carmem Virgínia, campeã do prêmio Potências e proprietária do restaurante Altar Cozinha Ancestral; e, em breve, será publicada a participação da diretora presidente da Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e estudante de Direito, Aline Sousa.
A pesquisa Pulso do Pequeno Negócio, realizada pelo Sebrae em parceria com o IBGE, mostra que, no setor de alimentação, somente 36% dos empreendimentos usam matéria-prima ou material reciclável em seu processo produtivo; 10% captam água da chuva ou reutilizam água; e 6% usam energia solar – ações que, quando incorporadas, podem diminuir consideravelmente as despesas e os impactos negativos no meio ambiente. Os consumidores, em contrapartida, se mostram cada vez mais conectados com as ações sustentáveis das empresas. Um exemplo disso é o resultado de um estudo realizado pelo Ipec, que aponta que 72% dos clientes desejam receber os pedidos de delivery sem plástico descartável, sendo que 15% afirmam já ter deixado de pedir em um restaurante por se sentir incomodados pela quantidade de plástico utilizado nas embalagens.
Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), essa iniciativa ajuda os bares e restaurantes a enxergarem a economia circular como uma oportunidade de ser mais eficientes e atender a essas demandas dos consumidores. “Os cursos foram desenvolvidos para apoiar de maneira efetiva quem empreende ou trabalha no setor, não só na compreensão dos conceitos, mas na aplicação prática dos mesmos”, avalia o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.
Sobre a Coca-Cola Bandeirantes
A Coca-Cola Bandeirantes é uma empresa do segmento de bebidas do Grupo José Alves que atua nos estados de Goiás e Tocantins há mais de 35 anos. Fundada em 1987, emprega mais de 2.700 colaboradores diretos e 5.000 indiretos. A empresa possui um centro produtor situado no município de Trindade, em Goiás, com nove centros de distribuição nas cidades de Palmas, Gurupi, Itumbiara, Uruaçu, Anápolis, Dianópolis, Rialma, Porangatu, Morrinhos e três Crossdocking nas cidades de São Luís de Montes Belos, Rio Verde e Aparecida de Goiânia. Atende diretamente 228 cidades e mais de 32 mil pontos de vendas.
Produz, distribui e vende de forma exclusiva em sua área de atendimento, os refrigerantes da Coca-Cola Brasil, além do suco Del Valle Frut. Distribui e vende de forma exclusiva para sua área de atendimento, as cervejas da Heineken Brasil, as Cervejas do Grupo Cervejeiro Hijos de Rivera com a marca Estrella Galícia, os sucos, chás, energéticos, isotônicos, hidrotônicos e Bebidas a base de Soja (Ades) da Coca-Cola Brasil e as águas minerais da Crystal Acqua Lia. Realiza também a distribuição das marcas Monster Company, com o energético Monster e a bebida de alta performance Reign e Grupo Campari, que tem em seu portfólio aperitivos como Campari e Aperol, a cachaça Sagatiba, o conhaque Dreher, o Whisky Old Eight, a Vodka Skyy e outras bebidas destiladas.
Como a sustentabilidade é um compromisso da empresa, ela investe fortemente em projetos socioambientais, como o Projeto Coletivo Online, capacitação de jovens das classes C, D e E para o mercado de trabalho, Programa Reciclar pelo Brasil/Logística Reversa, no apoio às cooperativas de reciclagem com o incentivo a reciclagem de embalagens PET. A previsão para 2030 é que 100% das embalagens colocadas no mercado sejam recolhidas (logística reversa), além de aumentar a eficiência do consumo de recursos naturais: água e energia, reduzir a emissão de carbono, promover o desenvolvimento de embalagens sustentáveis e suportar a expansão e continuidade do negócio.